sexta-feira, 15 de junho de 2012

O carrão importado que não importa

Quando a semana está um pouco sem assunto, a imprensa tenta ser criativa e arruma um tema para ter o que falar. É compreensível. Ela está no seu dever de ofício. Mas aí aparecem logo uns tentando se aproveitar.
Parte do noticiário do Fluminense durante a semana foi o centroavante Fred. Não por seus belos gols. Não por suas grandes atuações. Mas por questões pessoais. E que não nos dizem respeito.  
Não nos interessa saber qual é a marca do automóvel do jogador. Isso é um assunto dele e das pessoas de sua intimidade. Mas o que é interessante refletirmos neste aspecto é que determinadas questões pessoais do artilheiro, quando são do seu interesse, podem se tornar públicas. Como no caso do automóvel que comprou e foi com ele treinar nas Laranjeiras. Já outras não. Como no caso da matéria que divulgou onde ele teria saído na noite carioca e quantas ‘biritas’ teria bebido.
Se o automóvel é da marca A ou B. Se é barato ou caro. Se o automóvel é popular ou importado. Nada disso nos interessa. Mas tudo bem. O Show é esse. E isso faz parte dele. Tem gente que gosta deste tipo de ‘assunto’. Então, que batam palmas ‘as focas de circo’.
Independente de estarmos no momento da “Rio + 20”, seria mais interessante se o Fred chegasse nas Laranjeiras em cima de uma bicicleta. Neste caso, poderíamos pensar: “Que legal, um jogador de futebol que pensa em reduzir a emissão de gases tóxicos no planeta”. Assim, ele fugiria do estereótipo do “carrão importado e cordão de prata no pescoço”. Mas não deu. Fica pra próxima.
Aí, o Fred aproveitou a semana para falar de sua identificação com o Fluminense. Mas não entendo um jogador que ‘se diz’ identificado com o Fluminense e não comemora seus gols contra o Cruzeiro Esporte Clube. E o que é pior, além de não comemorar os seus gols, afastou os seus companheiros (com cara de poucos amigos) que queriam lhe abraçar pelo feito. Que identificação é essa com o Fluminense, de alguém que já declarou publicamente, por diversas vezes, ser “TORCEDOR DO CRUZEIRO”???
Não entendo alguém que se diz identificado com o Fluminense e xinga de marginal uma grande liderança da torcida tricolor. E aí? Teremos retratação pública??? E quando será??? Ou pensa que o assunto vai cair no esquecimento???
Enquanto isso, na mesma semana, “o velho BOCA JUNIORS de guerra” bateu a LaU por 2 x 0. Enquanto isso, nós tricolores nos contentamos com as notícias do “carrão importado” do Fred e sua identificação com o Fluminense.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

PETER DESISTIU DO SÓCIO FUTEBOL???

CONSELHEIRO PC CUMPRINDO SEU DEVER ESTATUTÁRIO 16

Como muitos sabem, não todos, eu sou a favor da inclusão no Estatuto do FLUMINENSE da Categoria de “Sócio Futebol”. Inclusive fiz questão de expressar, publicamente na tribuna do Conselho Deliberativo, o meu apoio e admiração pela estrutura do projeto. Acho que foi, senão a melhor, uma das melhores ideias já apresentadas para o futuro do nosso Tricolor.
Claro que eu tenho algumas considerações a acrescentar, mas isto será (ou seria) feito no momento oportuno. Pelos acontecimentos, já não tenho mais a certeza se poderei apoiar e muito menos opinar sobre essa revolucionária mudança do nosso clube. Tudo porque se for verdade o que me informaram hoje, pode ser que o meu sonho de ver o FLUMINENSE com mais sócios que o Barcelona da Espanha ou o Porto de Portugal esteja morto antes mesmo de nascer. Chegou-me aos ouvidos que o Presidente Peter Siemsen teria dito a importantes figuras da diretoria, que este alvoroço e mobilização em torno desta campanha foram puro entusiasmo juvenil dos integrantes da Flusócio.
Eu me recuso a acreditar que nosso mandatário desanimou daquela que seria a sua grandiosa obra prima, seu gol de placa. Recuso-me a acreditar também que um projeto deste vulto tenha sido tomado por impulso de afogadilho ou improviso precipitado.
É imperioso que o Presidente se dirija aos Conselheiros, sócios e tricolores em geral e diga se realmente procede essa história de que foi induzido ao erro por sua corrente política, ou tudo não passaria de mais um disse-me-disse no clube. Aguardo ansioso que ele desminta o sepultamento do que seria a redenção do meu amado TRICOLOR DAS LARANJEIRAS.


Artigo  5  Inciso  IX  da constituição brasileira: “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação independente de censura e licença”.
PAULO CESAR FERREIRA SOARES



   

quarta-feira, 6 de junho de 2012

As três falácias do presidente

Meus amigos,

Após a entrevista do Peter, no site do Sidney Rezende – SRZD – dia 17/05, se não tomarmos o devido cuidado, estaremos à beira do caos.
Não sei se alguns dos membros “espertos” da Flusócio (vide seu blog) que se aproveitam de um presidente tutelado ou se é um presidente irresponsável que se utiliza de garotos inconsequentes e imaturos. O fato é que estão todos empenhados, através de um discurso populista e maldoso, a induzir a torcida do Fluminense a pensar que a situação escabrosa por que passa o Clube deve-se aos seus sócios e conselheiros antigos. E mais ainda, tentam, através de um golpe em que se deprecia o valor do título de sócio, dar direito de voto aos que venham a se beneficiar dessa depreciação.
O Presidente atual, omisso e distante, que nunca frequentou o Clube e que pouco tem feito no sentido de reduzir sua dívida catastrófica – vide os salários absurdos que adota em sua gestão – vem a público afirmar que a torcida deva fazer parte da administração do clube “que tanto ama”.
São palavras do presidente.
“Esse projeto tem que ser um caminho sem volta. O conselho deliberativo tem obrigação de aprovar essa proposta. É imprescindível. Nosso desafio será colocar 50 mil sócios nesta categoria. Não tenho a menor dúvida que com isso não vendermos nossas promessas para pagar nossas dívidas. É nosso sonho. Eu sou um torcedor na presidência e queremos democratizar o clube o tornando ainda maior”.
Peter ainda convocou os torcedores que são sócios do clube a fazerem pressão para que o projeto seja aprovado no Conselho, alegando sermos os responsáveis pela dívida.
“Façam pressão por isso. Vamos ficar em cima de cada conselheiro, porque se isso não for aprovado vamos ter que repensar o Fluminense. Aqueles que estiveram na construção da dívida de 400 milhões não podem inviabilizar uma proposta fundamental para a oxigenação financeira do clube”.
É muita irresponsabilidade, cujas consequências são imprevisíveis. É uma atitude fascista. Jogar os torcedores contra sócios antigos, só na mente doentia de alguém. Hitler aplaudiria este comportamento. Incitar a torcida contra os associados e conselheiros infringe o Item IV do artigo 118 e é passível de penalidade.
Procurem saber, na história do Fluminense, quem, de alguma forma, contribuiu para essa dívida.
O Sócio Futebol, a ser criado, poder votar transcorrido um ano de contribuição é um verdadeiro absurdo. Como pode um sócio com mínima participação financeira, uma vez que lhe é dispensada a joia da admissão e cujas mensalidades correspondem a 1/3 ou ¼ do valor normal, almejar ter o direito, em tão pouco tempo, de interferir na gestão desse clube. Assim, então, com apenas R$ 360,00 ou R$ 480,00 um indivíduo compraria o direito de gerir uma instituição secular como o Fluminense. Tal proposta tem que ser veementemente rechaçada pelo Conselho.
A Direção, reduzindo o valor do título do clube, age de maneira similar ao dono de empresa que manipula o valor das ações com intuito de obter vantagens. Isso é um crime que na Bolsa de valores dá cadeia. Pois é isso que o presidente está propondo. Além do mais, várias falácias fazem parte desse discurso:
1ª. Falácia: O ‘projeto serviria para amortizar a dívida’. Como amortizar uma dívida de R$ 400.000.000,00 se a verba decorrente dos sócios futebol seria, não havendo nenhuma inadimplência, em torno de R$ 2.000.000,00 (cobrados 40,00 de cada um dos 50.000)? Quantos anos seriam necessários para amortizar essa dívida se toda aquela verba fosse destinada para tal? Se a dívida parasse de crescer ou não sofresse correção monetária (o que é absolutamente impossível), levar-se-ia 16,6 anos.
2ª. Falácia: O ‘Internacional adotou esse projeto’. Mentira! O Internacional não tem sócio futebol. Entrem no site do Internacional e vejam seus estatutos. Tem é sócio patrimonial que é muito diferente.
3ª. Falácia: O ‘sócio futebol somente poderia frequentar o bar temático (qual?) e as arquibancadas’. 50.000 sócios que dificilmente o clube acomodaria, certamente elegeriam quem eles quisessem e certamente seriam eles que comporiam o Conselho Deliberativo. Ou não? Será que eles podem votar, mas não poderão se votados? Quem garante? E, sendo eles, apenas sócios futebol, se nem podem frequentar as demais dependências do clube, como designariam os vice-presidentes de Esportes Olímpicos e o vice-presidente Social? Meus amigos, uma vez ocupado o Conselho eles serão onipotentes e onipresentes. Sem essa de poderem frequentar apenas a arquibancada e o famoso inexistente bar temático.
A nós, sócios antigos, somente nos restará entregarmos as chaves e irmos embora.
Alguns sócios que contribuem com R$ 120,00 por mês, já levantaram a hipótese de migrar de sócio contribuinte para sócio futebol. Essa diretoria vem trabalhando no sentido de cercear cada vez mais as disponibilidades de seus associados. Onde está o salão de jogos sociais? Onde, a biblioteca? Onde, a sala de leitura? Onde, o restaurante? Onde, a banda larga? Onde, o projeto dos espaços? Já que o Fluminense cada vez mais oferece tão pouco porque não pagar menos? Acho que muitos pensarão da mesma maneira.
A desvalorização do título de sócio é a única coisa que esse projeto insano poderá proporcionar.
Numa situação política favorável seria até conveniente uma mudança dos estatutos que permitisse a criação de outras categorias especiais de sócios que pudessem até ter o direito de votar, mas transcorridos no mínimo 5 anos.               
Na situação caótica porque passa o clube qualquer mudança nos estatutos é uma afronta e um perigo. Não podemos agora, em hipótese alguma, deixar que os estatutos do clube sejam modificados.
Espero que no final a lógica prevaleça. Conto, inclusive, com os amigos mais lúcidos da Flusócio.
Quero deixar claro que ao criticar a Direção como tenho feito, enumerando todos os seus erros, falo, como sempre falei, única e exclusivamente em meu nome.

Saudações Tricolores,
Paulo Cesar de Carvalho Studart
Sócio Proprietário e Conselheiro  
        

Massa de Manobra Tricolor

O conselheiro Paulo Cesar Ferreira Soares, o “PC”, divulgou seu boletim nº 14. E destacamos algumas partes com sérias reflexões sobre o nosso Fluminense. Abaixo algumas delas:

Massa de Manobra
Massa de Manobra se refere ao conceito de violência simbólica, onde a sociedade é conduzida por uma ideologia dominante, se anulando enquanto ser histórico e protagonista.
Traduzindo, massa de manobra é um grupo de pessoas que são motivadas por uma opinião ou ideologia pré-formada por um grupo político, mídia, ou de outra forma, para fazer passeatas ou movimentos para defenderem a ideologia sob a qual estão influenciadas. É como se fosse um gado que os vaqueiros conduzem para onde querem.

E o conselheiro PC continuava com sua explicação sobre a massa de manobra no Fluminense:

Isso é a mesma massa de manobra, pessoas que não sabem a que vieram e nem sabem para onde vão. Só sabem que vão ao sabor dos conselhos dos dirigentes dos movimentos e ideologias dos quais participam ou seguem.
Ou seja, massa de manobra é o grupo de novos candidatos a sócios do Fluminense que certos espertalhões, travestidos de salvadores da Pátria (do clube), estão tentando formar com “promessas” vantajosas. Espertalhões estes que invadiram o clube, hoje recebendo altos salários e que estão tentando tomar o poder a qualquer custo. Muitos dos membros da base aliada, que participaram da campanha do atual presidente, hoje estão empregados no clube recebendo benefícios que dão inveja a muitos executivos de grandes multinacionais.
Como as eleições para presidente do Fluminense acontecerão em novembro de 2013, o atual presidente já está colocando sua tropa de choque nas ruas (nas arquibancadas) com o nítido objetivo de trazer novos eleitores para o quadro social. O argumento fajuto de aumento no número de associados visando aumento nas receitas do clube não satisfaz. Todos nós sabemos que o problema do Fluminense nunca foi receita e, sim, despesas. Tudo que entra sai e de forma descontrolada. Empréstimos em bancos, Adidas, Unimed, feitos pelo atual presidente já estão fora de controle. Antecipações de receitas de televisão (2013) já foram gastas e não se sabe onde. Grande parte da dívida atual (R$ 430.000.000,00) se deve a este que hoje dirige o Fluminense, que quando vice presidente jurídico, por omissão, falta de tempo e dedicação (disse em plenário que tinha família e que não poderia viver para o Fluminense) contribuiu com esse número. Quando o atual presidente assumiu o clube em dezembro de 2010 encontrou uma dívida de R$ 360.000.000,00. Em dezembro de 2011, um ano depois de assumir, a dívida chegou a R$ 430.000.000,00.
Analistas da área prevêem uma dívida de mais de R$ 720.000.000,00 para o fim do mandato, em dezembro de 2013. E de quem será a culpa? Será ainda do Fischel, do Horcades?
Creditar esta dívida na conta dos que estão lá há mais tempos, é querer jogar o pobre torcedor inocente contra aqueles que ajudaram a escrever a história do Fluminense. Se hoje o Fluminense tem uma história, deve-se aos que chegaram lá primeiro.
Massa de manobra tricolor é isso. Pessoas de bem, porém inocente, sem conhecimento do que realmente é verdade, que não têm consciência dos problemas políticos, sociais e financeiros do clube e que se deixam levar por entusiasmo provocado por balelas de dias melhores. Pessoas de bem, que são subjugadas através de cabresto por um grupo dominante que, com nada menos do que interesses pessoais, almejam perpetuar-se no poder.
O que ocorre, está claro isso, é um movimento demagógico, de aliciamento rasteiro, na tentativa de dominar grupos de torcedores fanáticos usando, justamente, a paixão tricolor.
Não passa de um moimento sem legitimidade, já que não é motivado pela vontade de cada indivíduo dentro do grupo e, sim, pela manipulação de falsos líderes interessados em tomar de assalto o Poder Diretório do FLUMINENSE.
Em relação ao Brasil, o ex-presidente Collor de Mello era o símbolo da modernidade. Não é preciso lembrar, pois todos nós sabemos bem o que fez e qual foi o seu fim.
Em relação ao FLUMINENSE, também já vimos este filme. Quando “os homens de preto” assumiram o clube, fomos para na 3ª divisão do Campeonato Brasileiro.




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