segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Faltou sensibilidade e criatividade

Na última quinta-feira, dia 13/01, a presidenta do Brasil, DILMA ROUSSEFF, esteve no Fluminense, mesmo que tenha sido por pouquíssimos minutos. Ela desceu de helicóptero em direção ao Palácio Guanabara. E o site Poder Online publicou a seguinte matéria:


Dilma e Cabral: pose para fotos e sorrisos desajeitados em meio à tragédia

Após sobrevoar a Região Serrana do Rio de Janeiro, o helicóptero com a presidenta Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral teve que levar a comitiva direto ao Palácio da Guanabara.
Acabou obrigado a pousar no campo de futebol do Estádio do Fluminense, vizinho ao Palácio.
Não é que — descuidado com o clima de tragédia — o vice-presidente administrativo do clube, José Mohamed, entregou camisas do time às autoridades e insistiu numa pose para fotos?

Veja no Poder Online: http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/01/13/dilma-e-cabral-pose-para-fotos-e-sorrisos-desajeitados-em-meio-a-tragedia/

E também na sexta-feira à noite, num programa esportivo da TV ESPN Brasil, um dos apresentadores criticou muito o Fluminense por ter oferecido camisas para Dilma Rousseff e Sérgio Cabral. O apresentador dizia que não existia clima para tal fato, já que nossos governantes estavam voltando da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro que está vivendo um momento de tragédia em um cenário de guerra com mais de 600 mortos.

O site do Globoesporte.com, também deu atenção especial para a fisionomia de constrangimento do governador Sérgio Cabral que é vascaíno ‘super declarado’. Podiam pelo menos recomendar ao Sérgio Cabral para entregar a camisa para seu irmão Maurício que é tricolor.

No entanto existiam outras autoridades presentes que não foram agraciadas com nossa bela camisa. Estavam presentes as seguintes autoridades “excluídas” do direito de ganhar uma camisa tricolor: O senador Marcelo Crivella; o senador Lindberg Farias; o ministro da Defesa, Nelson Jobim; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o ministro da Secretaria das Relações Institucionais, o “Tricolor” LUIZ SÉRGIO.

Com toda certeza, se o ministro LUIZ SÉRGIO recebesse uma camisa do Fluminense ficaria mais feliz que o governador Sérgio Cabral. Pois, o ministro LUIZ SÉRGIO sempre que pode comparece aos jogos do Fluminense no Maracanã.

Seria mais elegante e menos constrangedor para o nosso Clube que, devido ao motivo pela qual estavam às autoridades ali presentes, que ao invés de tirarem fotografias com a presidenta e o governador fizessem outro tipo de ‘ação’ mais criativa e apropriada para o momento. Se ao invés de ofertarem camisas do Fluminense, poderiam ter providenciado um cartaz ou uma faixa onde pudesse ser lido algo do tipo: “O FLUMINENSE SE SOLIDARIZA COM A POPULAÇÃO DA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO. TORCEDOR TRICOLOR SEJA SOLIDÁRIO! TRAGA A SUA DOAÇÃO AQUI NAS LARANJEIRAS”.

E tranquilamente, este cartaz ou faixa, seria segurado com muito mais propriedade pela presidenta Dilma Rousseff e demais autoridades presentes para posarem para fotos. E seria muito mais pertinente com o sofrimento do povo fluminense da nossa Região Serrana. Talvez aí, o nosso Clube poderia até ser elogiado através da imprensa. Faltou sensibilidade e criatividade.


Saudações Tricolores

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