quarta-feira, 17 de abril de 2013

ALDIR BLANC: RESPOSTA AO TEMPO - VIDA E LETRAS

Capa do livro



Eduardo Coelho argumenta com Aldir Blanc

Estive na quarta-feira, dia 10 de abril, na Livraria Argumento, no Leblon, para o lançamento do livro “ALDIR BLANC: RESPOSTA AO TEMPO – VIDA E LETRAS” do jornalista Luiz Fernando Vianna. Mas na verdade eu queria prestigiar e rever o grande compositor brasileiro ALDIR BLANC.
Em Aldir Blanc: Resposta ao tempo, Luiz Fernando Vianna conta a história de um dos maiores letristas da MPB, reunindo cerca de 450 composições de Aldir. Suas parcerias com nomes como João Bosco, Ivan Lins, Guinga e Moacir Luz, entre outros, foram sucesso na voz de alguns dos maiores intérpretes brasileiros, como Elis Regina e Danilo Caymmi. O livro ainda revela documentos e fotos que ajudam a retratar a vida pessoal e profissional de Aldir Blanc. Autor de romances e contos, colaborou no diário "O Pasquim" e fez grandes parcerias para escrever alguns dos maiores sucessos da Música Popular Brasileira, como "O bêbado e a equilibrista", "Corsário", "Dois pra lá, dois pra cá" e muitas outras.   

Tenho profunda admiração, carinho e respeito por Aldir Blanc. Considero-o um dos grandes nomes da cultura brasileira, não apenas por sua obra esplêndida e magistral. Mas por sua personalidade, coerência, e seu jeito espontâneo, genuinamente carioca. Aldir Blanc é uma figura indispensável. Aldir Blanc é super autêntico. Que maravilha! Se existe alguém que mereceria de minha parte receber a alcunha de “ídolo”, essa pessoa chama-se Aldir Blanc. Mas conhecendo a sua maneira de pensar (e a minha também), será melhor chamá-lo de “companheiro”.
Não. Aldir Blanc não é tricolor (que pena!). Afinal, ninguém é perfeito. Nem ele, nem eu e nem qualquer leitor deste texto. Mas isto pouco importa, pois o assunto principal aqui é outro. O assunto aqui é Aldir Blanc. E o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” é múltiplo, diverso, livre e democrático.
Mas como o assunto aqui é Aldir Blanc, vale lembrar que seu avô português Antônio Aguiar era torcedor do Fluminense. Ele era a presença masculina mais afetuosa de Aldir. E que o criou. Já na infância Aldir era um leitor voraz. O avô Antônio lhe dava, semanalmente, gibis de todos os tipos. Depois passou para livrinhos de bolso vendidos em bancas de jornal. Depois sua avó Noêmia lhe deu todo o Monteiro Lobato e romances de capa de espada. E a biblioteca do Aldir foi só aumentando e hoje tem 15 mil livros.




Eduardo Coelho e Aldir Blanc





Um dos grandes orgulhos que tenho na minha vida foi ter participado ativa e intensamente durante anos de um movimento social, “AGENDA SOCIAL RIO”, que era fruto de uma idealização do grande sociólogo Herbert de Sousa, o “Betinho”, o “irmão do Henfil”. Um movimento integrado por pessoas profundamente idealistas que se indignavam com a “cidade partida”, construída em face do abandono das populações mais pobres.
Em 1998, o Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), criado pelo Betinho, o “irmão do Henfil”, desenvolveu na região da Grande Tijuca algumas de suas ideias. E eram muitas. Mas basicamente, construir uma sociedade que não fosse partida, mais justa, solidária e democrática em amplos sentidos.
Buscávamos tirar as belas palavras do discurso e os bons pensamentos do campo das ideias. E partíamos efetivamente para o plano da “AÇÃO”. Basicamente, nosso movimento militante buscaria a “integração entre as comunidades” da Grande Tijuca. Comunidades do asfalto (os chamados ‘bairros’) e as comunidades dos morros (as chamadas ‘favelas’).
Pelas condições históricas e culturais da cidade do Rio de Janeiro, não existiria região mais adequada para isso. Seria uma forma de construirmos um processo democrático diante de nossas diferenças culturais e econômicas. A região da Grande Tijuca (Tijuca, Grajaú, Maracanã, Vila Isabel, Praça da Bandeira, Andaraí, Alto da Boa Vista) reunia as condições propícias para esta prática, por concentrar bairros de uma sólida e tradicional classe média, envoltos por morros que abrigam algumas das mais antigas favelas da cidade. Favelas estas que apresentavam núcleos históricos de resistência da cultura negra: as escolas de samba. Mas também eram favelas com altos índices de violência.



O carinho de Aldir Blanc com Eduardo Coelho


Diante deste quadro, em 2001, fundamos a RÁDIO GRANDE TIJUCA (COMUNITÁRIA) que se tornaria um grande pólo de articulação social, principalmente, entre as comunidades dos morros da Grande Tijuca. Em 2006, expandindo a necessidade de me comunicar e intensificar as articulações na comunidade, criei o jornal (tablóide) PLANETA TIJUCA.
Planeta Tijuca era o nome de um dos programas que eu apresentava na rádio. Um programa ambientalista e comunitário. E o jornal que criei passava a levar o nome do programa. Em quase todos os exemplares do jornal, era apresentada uma entrevista especial. E dentre os nossos entrevistados especiais, o grande compositor e escritor Aldir Blanc esteve entre eles.
Aldir Blanc é um brasileiro tão especial que, Dorival Caymmi lhe chamava de “ourives do palavreado”. Por isso, uma aproximação com Aldir Blanc era fundamental para o nosso trabalho, para o nosso movimento e para a nossa existência.
Resolvi compartilhar com os leitores do Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” a entrevista que fiz com Aldir Blanc. Foi uma grande honra realizar esta entrevista. A entrevista é do ano de 2006. Portanto, ela deve ser contextualizada em seu tempo. Mas vale muito a pena ser lida. Nesta época da entrevista, por exemplo, Eurico Miranda ainda presidia o Vasco da Gama. O senador Antonio Carlos Magalhães (o “Toninho Malvadeza”) ainda estava vivo. O Ministro da Cultura era Gilberto Gil. A eleição que reelegeu Luis Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil ainda não tinha ocorrido. Rosinha Garotinho era a governadora do estado do Rio de Janeiro.
Em 2009, Aldir Blanc publicou seu livro (em parceria com José Reinaldo Marques), “A Cruz do Bacalhau”, pela Ediouro, sobre o seu clube do coração. Na época da entrevista o livro ainda era um projeto. Vale destacar um trecho de sua dedicatória no livro, após dedicar ao seu pai e um amigo: “E para todas as torcidas que viram as faixas de cabeça pra baixo e ficam de costas, em protesto para as baixarias dos cartolas.”  

 A ENTREVISTA COM ALDIR BLANC, O “OURIVES DO PALAVREADO”:

EDUARDO COELHO: Você é médico psiquiatra. Como foi essa sua experiência profissional? Como ocorreu a decisão de abandonar a medicina?
ALDIR BLANC: Bom, eu me formei em medicina por acaso. Eu vinha voltando de terminar o científico no (Colégio) São José e o meu pai, que é uma pessoa que está viva, bebe comigo, e eu respeito muito, me disse: “Você sempre tira dez em biologia. Por que você não estuda medicina?” E eu falei: “É.” (risos). Aquele “É”, meio perdidão, porque eu estava afim de ser é músico mesmo. Mas aí eu quis. Cismei de dar o diploma na mão do ‘velho’, né. Fiz o vestibular, cursei os seis. No quinto ano eu pensei em largar. Mas fui chamado por um amigo pra fazer psiquiatria no Engenho de Dentro. Me apaixonei, porque as condições eram inacreditáveis, no mínimo. Pra você ter uma ideia, a gente tinha quarenta leitos para cento e vinte pacientes seminus e sem remédio. Então, esse trabalho social, isso me fascinou. Eu me formei e ainda tive alguns anos de consultório. Mas aí eu comecei a ter sérias preocupações, que “eu vou acabar prejudicando alguém”. Porque a minha cabeça funcionava, “música, música, música”, o tempo todo. E vai ter uma hora que eu vou deixar alguém no prejuízo. Assim, como mal comparando, eu não sei dirigir. Eu comecei a beber muito cedo e jamais quis machucar ou atropelar alguém. Então, eu não sei dirigir. É uma experiência por aí.

EDUARDO COELHO: Em 1974, você foi um dos fundadores da SOMBRÁS (Sociedade Musical Brasileira), entidade destinada a defender compositores de direitos autorais. Fale um pouco sobre este momento. E como você vê atualmente a questão dos direitos autorais em nosso país?
ALDIR BLANC: A SOMBRÁS foi um momento de raro brilhantismo na história do direito autoral e na história dos compositores brasileiros. Ela começa quando o Vítor Martins, que na época nem letrava, se não me engano o Ivan (Lins) letrava. A Sueli Costa nos procura com documentos regulares da SICAM (Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais), pra que a gente, que era filiado a essa entidade, pedir uma prestação de contas, que é um direito universal. É um direito muito simples, universalmente reconhecido. E assim que a gente faz o pedido de prestação de contas, todo mundo é expulso. Provando claramente o caráter ditatorial da sociedade, que no fundo não se diferenciava das outras. Então a gente forma a SOMBRÁS com intensa adesão dos compositores, mesmo de outras entidades, pra que a gente pudesse ter um órgão independente que defendesse o compositor que fosse expulso, mau tratado, tivesse reclamações, etc e tal. Esse movimento SOMBRÁS, culmina na fundação da AMAR (Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes), que é a única entidade de direito autoral dirigida e regida por compositores. É um momento do qual todo compositor brasileiro deve se orgulhar. Agora quanto à situação atual é absolutamente a mesma. Tivemos muitos ministros progressistas. Celso Furtado, etc, agora o Gilberto Gil. Mas o que ocorre é sempre a mesma desculpa. Se isso não virar matéria de lei e for aprovado pelo Congresso, não se pode fazer nada. E no Congresso não se aprova nada, porque quem manda lá é o ‘lobby’ das rádios evangélicas. Então, não há a menor perspectiva de mudança.

EDUARDO COELHO: Sua biblioteca com 15 mil livros possui boa fama. Você se refere aos seus livros como ‘meus amigos’. Como é a sua relação com os livros?
ALDIR BLANC: Eu comecei desde cedo quando um avô que me criou –um avô português – que eu amava muito, me dava gibis e livros de bolso. Eu ainda tenho alguns. E depois eu comecei com Monteiro Lobato. Depois eu passei para o capa e espada. Depois para Sherlock Holmes e para o Charlie Chan. E fui vindo, e fui vindo e fui vindo. E hoje são 15 mil livros. E eu tenho uma relação de total dependência em relação a eles. Eu não sei viver sem eles. Houve uma vez um incêndio aqui. Para você ter uma ideia há uns dois anos pegou fogo no terceiro andar (Aldir mora no quarto andar). E quando eu senti que os livros estavam ameaçados antes dos bombeiros chegarem, eu pensei que fosse morrer. E eu acho ler, melhor que tranquilizante, entendeu? Eu já acordo lendo. Eu durmo quando o livro cai no chão. Eu leio o dia inteiro. A minha relação com o livro, por incrível que pareça é a do ponto de vista diário, cotidiano, muito mais intensa do que a relação com música.

EDUARDO COELHO: Você é um homem de esquerda. E a sua música “O bêbado e a equilibrista” é conhecida como um “Hino da Anistia”. Que análise você faz sobre as perspectivas da esquerda no mundo e no Brasil?
ALDIR BLANC: Bom, primeiramente eu quero dizer que há uns ‘mauricinhos’ aí, que dizem que essas categorias acabaram. Que isso está ultrapassado. E no entanto, eu vejo a direita cada vez tomando mais conta do mundo. Eu sou um homem de esquerda. Continuo sendo um homem de esquerda e tenho um profundo orgulho de declarar isso publicamente. No Brasil, sofri um rude golpe, a partir do momento em que apareceram os “mensalões” e essa corrupção enorme e tudo isso. Mas mesmo assim não perdi a crença que é possível que a gente possa mudar o cenário brasileiro. E no mundo acho que há uma nova consciência. Vários profetas, pirados, os “Fukuyamas” da vida. Esses idiotas todos preveram que a esquerda estava completamente derrotada. E no entanto, ela vai ganhando governo após governo, governo após governo. É muito interessante isso. É claro que a mídia no Brasil, totalmente de direita, sabota estas informações. Mas o fato é que a esquerda tem no mundo, conforme você me perguntou, tem uma nova face, mais programática, mais clara, menos ‘stalinóide’, menos repressiva. Isso é muito interessante e muito importante para a humanidade.

EDUARDO COELHO: Você compôs a música “Lua sobre sangue” e que fala sobre o Salgueiro. É uma declaração de amor?
ALDIR BLANC: É uma declaração de amor. Essa é a minha escola. Embora, por incrível que pareça eu tenha nascido no Estácio, tenha ido com cinco anos pra Rua dos Artistas, em Vila Isabel, e ficado até os onze. Voltado para o Estácio, eu com uns dezoito anos fui morar no Largo da Segunda-Feira com um primo. E ele me levou lá em cima na velha quadra “Calça Larga” do Salgueiro. E eu me apaixonei completamente. O Salgueiro é a minha escola, não há política, mumunha, confusão, que tire o Salgueiro do meu coração. Entendeu? Eu separo essas coisas. Eu por exemplo, sou Salgueiro como sou Bafo da Onça. E vou ser até morrer.

EDUARDO COELHO: Você é um vascaíno apaixonado. E em seu próximo livro falará sobre o Vasco da Gama. Qual será a abordagem adotada e como você observa a atual diretoria do Vasco?
ALDIR BLANC: A abordagem adotada será profundamente crítica em relação à atual diretoria, mas ao contrário de algumas notícias que vazaram que renderam algumas ofensas no meu computador. E no de uma filha, o que me irrita ainda mais, uns idiotas. A abordagem é muito clara: o Vasco é um clube glorioso. A epígrafe do livro diz tudo. Ela é do Luiz Fernando Veríssimo que é Botafogo no Rio e é Internacional no Rio Grande do Sul. E que diz: “O Vasco é o Vasco com todas as suas glórias, inclusive com Aldir Blanc, independentemente do Eurico Miranda.” Essa é a abordagem no meu livro. Esse tirano, os vascaínos precisam compreender que nós não podemos conceder nas próximas eleições, imunidade parlamentar a ele. E se for possível, dentro daquela mumunha, daquela mutreta, que é aquela eleição, onde um opositor sai com a cara quebrada e ele ainda ironiza. Nós teremos que derrotá-lo lá também. Para que o Vasco melhore e para que Januário volte a poder ter “São” na frente, porque por enquanto não tem nenhum santo lá.

EDUARDO COELHO: Recentemente, você se envolveu numa polêmica com o senador baiano Antonio Carlos Magalhães. Faça um comentário a respeito.
ALDIR BLANC: O senador Antonio Carlos Magalhães que é uma velha raposa, um dos responsáveis pelo atraso da Bahia. Um homem que não preciso comentar sua história política, porque ela é por demais conhecida. Suas falsificações que vão até o ponto de alterar painel e não sei o que. Fez um comentário ridículo sobre o Lula, dizendo... Embora, eu não esteja propenso a votar no Lula. Eu vou votar no Vladimir, com certeza, com consciência. Mas, não sei em quem eu vou votar pra presidente ou se vou anular. Mas ele fez o comentário dizendo que o Lula estava diretamente ligado ao aumento da criminalidade em São Paulo. Isso é de um ridículo atroz. É um comentário político estúpido. De um aproveitador, como ele sempre foi. Eu publiquei isso no JB (Jornal do Brasil), ele mandou uma carta pra lá, chamada “repúdio”, e me chamou de canalha. E eu quis publicar outra matéria que o jornal não permitiu, dizendo que era política do jornal não aceitar tréplicas. Então, eu botei na internet e acabei conseguindo ainda mais leitores, onde o senador passa uma estranha pomada pra coceira no saco, porque ele confundiu “peido público” com “pelo púbico”. (risos).

EDUARDO COELHO: Sua obra trata do cotidiano do Rio de Janeiro. Cotidiano este que sempre foi marcado pelo bom humor. Como você observa esse cotidiano hoje com o agravamento da violência na cidade?
ALDIR BLANC: Eu observo isso como uma espécie de política de resistência. A famosa frase consagrada pelo Pasquim: “Só dói quando eu rio”. A gente resiste, apesar da bala perdida. Se você levantar um papel que eu tenho ali, depois eu vou te mostrar (ele refere-se a uma parte de casa). Balas perdidas aqui, que entraram pelas janelas, eu já tenho duas. Caíram nos pés dos brinquedos dos meus netos, aqui. Sei lá o que quê tá rolando. Mas toda hora morre gente. É um morticínio gratuito, inútil, injustificado. Por que? Porque o estado do Rio de Janeiro ficou muito tempo nas mãos de “Bumbum Garoto” e “Rosinha Gigoga”. Foi a pior administração que o estado podia ter. Eleitoreiros, falsos, mudando de partido toda hora, segundo sua conveniência. E o que é mais triste, sendo apoiado s por legendas históricas como o PSB (Partido Socialista Brasileiro), que pra mim perdeu toda a credibilidade. E depois tendo a mão levantada por uma das reservas morais do país, que é o Pedro Simon, que também jamais merecerá um comentário elogioso meu a partir desse momento. Agora, o Rio resiste. Apesar de tudo, o Rio resiste. Em cada buteco, o Rio resiste.

EDUARDO COELHO: Qual o significado da Tijuca na sua vida?
ALDIR BLANC: Eu vivi no que hoje se considera Grande Tijuca, a minha vida inteira. Porque hoje se você considerar que a Grande Tijuca engloba desde o metrô do Estácio até a subida do Alto da Boa Vista, foi onde eu vivi. Eu nasci no Estácio. Fui para o Largo da Segunda-Feira. Fui pra Avenida Maracanã. E vim pra Muda onde estou à quase trinta anos. A Tijuca é a minha vida. A Tijuca é profundamente bairrista. Ela é profundamente retrógrada. Ela às vezes é profundamente escrota. Mas como diria o cara que ficou na árvore antes de ser levado para o hospício: “Não me levem pra outro hospício, não. Porque eu quero ir pra um na Tijuca.” (risos).                   



Abaixo, três apresentações fantásticas da inigualável ELIS REGINA cantando composições da mente genial de ALDIR BLANC

Elis Regina – Corsário http://www.youtube.com/watch?v=gV3nkSjOZZw

Elis Regina – O mestre-sala dos mares

Elis Regina – O Bêbado e a Equilibrista

A vibrante e emocionante interpretação de ALDIR BLANC para “CHICA DA SILVA”, belíssimo samba do “ACADÊMICOS DO SALGUEIRO” – 1963



2 comentários:

  1. Boa noite!
    Sugiro que faças uma entrevista com o grande
    Chico Buarque de Hollanda!
    ST.

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  2. Prezado Fabrício,

    Boa noite!

    É um grande prazer contar com a sua participação neste espaço livre e democrático. Sua sugestão está aceita. Eu gosto muito do grande Chico Buarque de Hollanda. Admiro muito a sua obra. E me identifico muito com tudo que o Chico produziu. Ele tem uma importância vital para a cultura brasileira. Também filho de quem é só podia sair boa coisa.

    Gosto tanto de Chico Buarque de Hollanda que, em 1998, ingressei as fileiras da minha querida Estação Primeira de Mangueira, para defender a “verde e rosa”, e honrar o nome do ‘Julinho da Adelaide’. E fomos campeões! Campeões depois de 11 anos de jejum. Foi um delírio total na quadra! A Mangueira não vencia desde 1987, quando homenageou Carlos Drummond de Andrade e teve a participação do salgueirense Aldir Blanc na Comissão de Frente.

    Tanto o Chico quanto o Aldir são dois gênios. Dois grandes compositores da MPB. Dois grandes cariocas da gema. No entanto, como você deve ter lido no texto, resolvi publicar a entrevista aqui no Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”, pois ela faz parte de outra experiência que tive a oportunidade de viver: o jornal “PLANETA TIJUCA”. Um jornal sobre assuntos comunitários envolvendo a região da Grande Tijuca. E o Aldir Blanc mora e é muito querido na Tijuca. Uma experiência que de certa forma se complementa aqui no Blog.

    Aldir Blanc não só mora na Tijuca como é um carioca exemplar em ação e comportamento. É frequentador assíduo dos blocos carnavalescos Simpatia é quase Amor (nome de sua autoria) e Nem Muda Nem Sai de Cima (que é um dos padrinhos e já foi enredo).

    Mas você tem toda razão. Confesso que dei mole. Uma das pessoas que esteve presente ao lançamento do livro sobre o Aldir Blanc foi à ex-ministra da Cultura, Anna de Hollanda. Tive o prazer de cumprimentá-la. Ela é irmã do Chico Buarque. Eu deveria pegar com ela os contatos do Chico. Agora, fica pra próxima.


    Abs,

    Eduardo Coelho



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