quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Procurador registra queixa na Polícia Federal

Foi publicada uma importante matéria sobre o Fluminense no site Globoesporte.com, nesta segunda-feira, dia 20/08. A matéria é intitulada: “AMEAÇADO POR TORCEDORES DO FLU, PROCURADOR REGISTRA QUEIXA NA POLÍCIA FEFERAL”. Agostinho Nascimento Netto lamenta desabafo de Peter Siemsen e nega ter qualquer relação com o Flamengo, suposto favorecido pela procuradoria. Veja abaixo os principais aspectos da matéria:


Primeiro, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional repudiou por meio
de nota, a forma como o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, se dirigiu ao órgão no último sábado. Agora, foi a vez de o Procurador Regional, Agostinho Nascimento Netto, advogado público investido de competência para cobrar judicialmente a dívida ativa tributária, se pronunciar. Ameaçado por torcedores tricolores, o procurador registrou queixa na superintendência da Polícia Federal e se mostrou perplexo com o rumo tomado pelas negociações com a diretoria tricolor:

 – Era algo para ser tratado no âmbito de advogados, contadores, mas
foi levado para um campo o qual tenho a sensação de que não foi a melhor opção. A certeza disso é que as pessoas estão sendo ameaçadas – disse ao GLOBOESPORTE.COM o procurador.

O Fluminense tenta acordo com a Procuradoria para quitar a sua dívida.
Porém, não teve suas propostas aceitas e se sente asfixiado financeiramente. O Clube teve penhorada a premiação do título do Brasileiro de 2012, cotas de TV e o dinheiro referente às vendas de Wellington Nem e Thiago Neves.

Em seu discurso, Peter Siemsen deu a entender que houve benevolência por parte da Procuradoria com o Flamengo e rigor excessivo em relação ao Tricolor. Em março, o clube rubro-negro conseguiu parcelar sua dívida, algo que o Flu tenta, mas não consegue. O procurador negou que seja torcedor do Flamengo e que tenha qualquer participação no dia a dia do clube da Gávea.

– Não tenho relação com nenhum clube. Nunca fui sócio do Flamengo e não acompanho futebol. A última vez que fui sócio de algum clube eu era menino e fazia aula de natação – disse Agostinho Netto.

Nas redes sociais, o procurador teve seu nome, telefone e endereço de casa e do trabalho divulgados por torcedores do Fluminense. Passou a receber ameaças, que chegaram também a seus familiares. O fato o levou a procurar a Polícia Federal.

– Já passei por todo tipo de situação, mas nessa o que realmente me preocupa é que a questão foi levada para o campo pessoal. As pessoas estão fazendo ameaças a colegas, familiares. O que fiz foi procurar a Polícia Federal. Fui à superintendência do Rio de Janeiro e já fizemos o registro. Serão abertos diversos inquéritos. Muitas ligações já foram identificadas, já que as pessoas deixam seus números.

Agostinho Netto ainda lamentou a postura do presidente do Fluminense. Na visão do procurador, havia diálogo entre as partes e o dirigente se precipitou ao dar o depoimento emocionado à Rádio Globo, o que inflamou os torcedores tricolores.

– Não entendo de futebol, mas um dirigente do mais alto gabarito, um advogado renomado, dar uma entrevista com aquele conteúdo... qualquer pessoa avalia aquilo como algo que acendeu a pólvora. Acho muito grave, preocupante e lamento. As discussões nunca pararam, tenho dúvidas se foi um bom caminho nesse aspecto.           


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