Salgueiro
Meu torrão
amado
Onde eu
nasci
E fui criado
Quando eu
morrer
Levarei
comigo
Dentro do
meu coração
Salgueiro
querido
Salgueiro
Berço do
samba e do amor
Salgueiro
Tua beleza
me inspirou
Salgueiro no
samba
É uma
tradição
Salgueiro
Mora no meu
coração
Torrão Amado (hino do Salgueiro)
Autores:
Buguinho e Iraci Mendes dos Reis
SALGUEIRO –
TORRÃO AMADO
Como
esquecer a ‘doce loucura’ da festa na Praça Saens Peña, na nossa querida Tijuca, pelo
bicampeonato do carnaval carioca de 1975? JAMAIS!!! E tudo aquilo começou com Fernando Pamplona.
Simplesmente maravilhoso.
Fernando Pamplona
teve sua passagem pelo Fluminense quando jovem. Antes do final da segunda
guerra mundial, em 1945. O próprio Fernando Pamplona descreveu sua epopeia tricolor:
“Do basquete
do Olímpico, passando pelo Botafogo, fui dar com os costados no Fluminense e
comecei a treinar sob o comando do China. O Gonçalves, técnico do atletismo,
olhou meus cambitos compridos e me levou para treinar corrida com barreira.
Tudo ótimo, pois os treinos pela manhã eram feitos paralelamente aos exercícios
das ótimas meninas da Escola de Educação Física que se exercitavam no
Fluminense. Mas minhas primas Celeste e Aurorinha chegaram e me convenceram a
fazer vestibular para Escola Nacional de Belas Artes da Universidade do Brasil.
Com meu primo Confúcio voltando da FEB primeiro-tenente, meu irmão formando-se
aspirante na Academia Militar e a família cheia de militares exemplares, eu
deveria ser milico também. Foi quase um Deus nos acuda: “Você prefere ser mariquinha e vagabundo”, foi largando uma tia.
Pensei, senti e preferi! Adeus basquete, atletismo, Escola Militar, sinuca e
outros bichos, fui mesmo ser artista e vagabundo. Que bom!”
Perdemos um atleta...
Mas o Brasil
ganhou um gênio!
O grande
brasileiro e carioca Fernando Pamplona.
OBRIGADO POR
TUDO PAMPLONA!!!
VOCÊ NOS DEU
A MELHOR AULA DE HISTÓRIA DO BRASIL.
PAMPLONA A TIJUCA TE
AMA...
PAMPLONA O RIO TE
AMA...
PAMPLONA O BRASIL TE
AMA!!!
O homem que criou a estética dos desfiles. Ele definiu o caminho que o carnaval trilharia. Os demais só acrescentaram novidades. Ele fez a revolução.
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