domingo, 13 de janeiro de 2013

O "ETERNO ÍDOLO PINHEIRO" - 81 ANOS

Estava assistindo o jogo do Fluminense com o Velo Clube pela Copa São Paulo de juniores e me vieram boas lembranças. Eu me lembrava de quão significativa foi à antiga Taça São Paulo, que atualmente é conhecida como ‘Copinha’ e que concentra as atenções dos futebolistas do nosso país neste período de férias do nosso futebol profissional.
Assistindo um jogo da ‘Copinha’ não tem como algum tricolor não se lembrar do nosso “ETERNO PINHEIRO”. João Batista Carlos Pinheiro, além de ter sido o segundo jogador que mais vestiu a camisa tricolor em toda a história de 110 anos do Fluminense, foi o grande responsável pela formação de inúmeros craques que fizeram parte da história tricolor.
Vários craques ajudaram o Fluminense a conquistar os títulos da Taça São Paulo (atual Copinha) em 1971, 1973 e 1977, além dos campeonatos cariocas de 1970, 1975 e 1976. E todos estes títulos, foram conquistados com “PINHEIRO” no comando do time de juvenis (atual juniores). E diversos outros títulos no futebol profissional.
Vários destes craques deram seu depoimento ao jornalista tricolor Valterson Botelho sobre “PINHEIRO”. Abaixo alguns destes depoimentos:
RUBENS GALAXE: “Um homem que transmitia confiança. Participava pelo lado disciplinar. Ele contribuía para a formação do homem. Esse treinador que eu tive chama-se Pinheiro, João Batista Carlos Pinheiro. Quem passou por ele jamais poderia deixar de mencioná-lo”.
EDINHO: “O melhor técnico, sem dúvida nenhuma foi o Pinheiro. Pinheiro era um treinador que ficou muito tempo no Fluminense. Todos esses jogadores que o Fluminense teve, das categorias de base, que o Fluminense revelou, todos passaram pela mão do Pinheiro, com certeza”.
TADEU:Pinheiro foi o melhor treinador que passou no Fluminense. Não só pra mim, mas pra muitos jogadores que ele lançou. Muitos jogadores do Fluminense: Pintinho, Kléber, Edinho, Erivélton. Muitos jogadores que o Fluminense teve, ele teve condições de aproveitar esses jogadores”.
DELEY:Pinheiro marcou uma época muito importante na minha vida. E de muitos outros”.
ROBERTINHO: “O Pinheiro foi muito importante na minha vida e de todos nós. Edevaldo, Rubens, Edinho, Kléber, Pintinho, etc. Me chamou e me puxou com 15 anos para ser titular do juniores com Paulo Goulart, Gildásio, Adilson, Dufraier, etc. Eram todos jogadores de 19, 20 anos. E eu tinha 15 anos. E eu consegui ser titular desse time. E pra mim foi um prazer muito grande ter sido formado, educado, para o futebol dentro do Fluminense”.
PAULO GOULART: “Acabei vindo para o Fluminense sem muita pretensão. Porque eu achava que: ‘No Fluminense eu não vou ter condições de ficar’. Eu achava. E acabou que o meu primeiro treino agradou bastante ao Pinheiro. Um grande amigo que já se foi e que ajudou muito na minha carreira”.  
EDEVALDO: “Seu Pinheiro pediu a minha contratação por intermédio do irmão dele. No primeiro teste que eu fiz o Seu Pinheiro gostou e fiquei como titular. Me deu a chance pra que eu fosse uma pessoa conhecida, não só dentro do Fluminense e até fora do Brasil. O Seu Pinheiro era uma pessoa muito caprichosa. Muito coerente. Era muito chato, que ficava sempre em cima. Ele nos orientava da melhor maneira possível. Uma pessoa que me ensinou muito. Aprendi bastante. Eu não cruzava. Eu passava a bola. Isso realmente quem me ensinou foi ele”.   
MÁRIO: “Pinheiro sem dúvida é um treinador que marcou a maioria dos jogadores campeões de 1980. O Fluminense acreditava muito na base naquela época. O Pinheiro na formação, na cobrança. Ele não só cobrava do jogador de futebol. Ele cobrava do atleta, a responsabilidade, a disciplina”.
ABEL: “Você lembra bem do nosso querido Pinheiro. Eu cheguei aqui (no Flu) e ele formando os times. E eu falei: ‘Eu não sou atacante, não’. Já começou a bronca ali. Pinheiro disse: ‘O cara encheu o meu saco que ia trazer um tremendo atacante pra cá. Você é o quê?’ Abel disse: ‘O senhor vai ver’. Mas foi bom. Foi bom porque tive sorte de escolher uma posição que ele era um grande mestre. Com uma semana de treino e experiência, ele já me levou para um amistoso em Volta Redonda. E depois ele foi me ensinando as artimanhas, os macetes. A maneira de cortar caminho na zaga. Foi meu grande mestre”.    
ARTURZINHO: “Pinheiro, nas categorias de base nós fomos bicampeões cariocas, campeões da Taça Belo Horizonte, campeões em Nice (França). Ajudou a me formar, não só como profissional, mas como homem. Por isso agradeço muito a este grande tricolor”.

Neste dia 13 de janeiro de 2013, João Batista Carlos Pinheiro completaria “81 ANOS”. O nosso inesquecível “PINHEIRO” nasceu em 1932 e infelizmente, faleceu em 30 de agosto de 2011.
A missa de sétimo dia do “PINHEIRO” foi realizada na Igreja de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado. Na ocasião, um dos familiares de “PINHEIRO” veio ao meu encontro quando terminou a missa. E o que me foi dito, é que o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, ergueria um busto do “PINHEIRO” na sede do Fluminense, em janeiro de 2012, quando se completariam os “80 ANOS DO PINHEIRO”.
Quando chegou o dia 13 de janeiro de 2012, telefonei para este parente do nosso “ETERNO PINHEIRO” para saber das novidades sobre o busto do “PINHEIRO”, quando seria a inauguração, se ocorreria naquele dia, essas coisas. O que me foi dito, é que o busto seria feito para celebrar os “60 ANOS DA COPA RIO”. Passou o mês de agosto de 2012, quando ocorreu a conquista tricolor, e nada. Eu lancei em setembro de 2012, o livro “1952 FLUMINENSE CAMPEÃO DO MUNDO”, e por enquanto nada.
Hoje, é o dia 13 de janeiro de 2013, data dos “81 ANOS DO ETERNO PINHEIRO”. E continuamos aguardando o busto do “PINHEIRO”.
Mas fica aqui registrada a lembrança do Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” em homenagem ao nosso querido e “ETERNO PINHEIRO” pela passagem de seus “81 ANOS”. “PINHEIRO” tinha bom coração. Um coração tricolor. “PINHEIRO” merecia e merecerá sempre, todo o nosso respeito e consideração.

Assista uma interessante matéria da TV CULTURA sobre PINHEIRO

Assista a matéria feita por VALTERSON BOTELHO com PINHEIRO

Ouça a canção “QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE” de Nelson Cavaquinho na voz inigualável do cantor Nelson Gonçalves. Serve para reflexão





3 comentários:

  1. Valeu Eduardo.
    O Professor Pinheiro e outros tantos ídolos tricolores jamais poderão ser esquecidos. Meus agradecimentos tricolores.
    Valterson Botelho

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  2. Prezado Valterson,

    Não é preciso agradecer. É o nosso dever reconhecer as coisas. Fazemos o nosso trabalho de coração. Os grandes ídolos do Fluminense, do tempo em que o futebol era apenas um ESPORTE, jamais serão esquecidos por nós. Como dizia Nelson Cavaquinho, “daremos as flores em vida, o carinho e a mão amiga” para todos eles.

    Enquanto estivermos vivos, jamais deixaremos nossos grandes ídolos serem esquecidos. Afinal, eles sim, é que construíram a inigualável história do poderoso FLUMINENSE FOOTBALL CLUB.


    Saudações Tricolores,

    Eduardo Coelho

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  3. O agradecimento, fazemos nós Torcedores às pessoas que como Você, Eduardo, e o Valterson, demonstram a real importância de alguns ídolos na vida de outros grandes ídolos, e consequentemente na história do Fluminense. As declarações nos fazem refletir e afirmar a correção do Nelson Cavaquinho : "POR ISSO É QUE EU PENSO ASSIM, SE ALGUÉM QUISER FAZER POR MIM, QUE FAÇA AGORA"
    ST
    POR AMOR AO FLUMINENSE
    Claudio Bruno

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