terça-feira, 29 de outubro de 2013

"O FLU É PAU PURO, NOSSA MADEIRA É DELEY!!!"

Recentemente, troquei ideias com uma pessoa para tirar dúvidas sobre o Deley. Ela mostrava-se intrigada com o alarde sobre a declaração de voto do ex-presidente Horcades ao Deley. Procurei mostrar que isso não passava de uma tática desesperada e demonstrava que a candidatura do Deley já incomoda e muito. Isso é fato!!! No entanto, preferi explicar alguns detalhes.

Muitos não gostam de se lembrar, mas na eleição de 2010, “FÁBIO EGYPTO, ÂNGELO CHAVES e GIL CARNEIRO DE MENDONÇA APOIARAM E VOTARAM EM PETER SIEMSEN”. E nem por isso, observamos por aí qualquer tipo de campanha difamatória sobre este fato. Qualquer pessoa que conheça minimamente a história do Fluminense sabe que o desempenho futebolístico de nosso Clube no período da gestão dos três presidentes citados que “APOIARAM E VOTARAM EM PETER SIEMSEN”, foi lastimável. Ou seja, o Fluminense não ganhou absolutamente nada!

Como estamos falando de um clube de futebol, o desempenho esportivo é preponderante no cerne da questão. E neste quesito todo tricolor que goste de futebol, não tem o que se queixar dos resultados da gestão Horcades. Fico muito tranquilo para posicionar-me a este respeito, pois fui um crítico contumaz do ex-presidente. Prova disso, que, fui suspenso autoritariamente por seis meses do Fluminense. E não tive o prazer da companhia de nenhum ‘revolucionário de plantão’.

Analisando resultado esportivo no “FUTEBOL”, qualquer um ‘que se diga’ torcedor, não terá muito do que reclamar deste período. Afinal, em 2007, o Flu conquistou um título nacional que não ganhava há 23 anos. E em 2010, o Flu tornou-se campeão brasileiro, algo que não acontecia há 26 anos. E não vai aqui nenhum elogio ou defesa ao presidente deste período. Apenas justiça aos fatos.

Falar insistentemente em dívidas da gestão anterior, mais parece choro de criança que perdeu o seu brinquedo preferido. Ou ciúme de criança que teme a chegada de um novo irmão na família (ou será presidente?). “DÍVIDAS”, todos estes “PRESIDENTES” que “VOTARAM EM PETER SIEMSEN”, em 2010 – Fábio Egypto, Ângelo Chaves e Gil Carneiro de Mendonça –, deixaram para os seus sucessores. Como “o ex-presidente Horcades também recebeu dívidas do ex-presidente David Fischel, que contou com Peter Siemsen em sua administração”. Portanto, ficar demasiadamente repetindo um discurso único, parece coisa de gente despreparada e desesperada, por ter não ter aproveitado corretamente o prazo de três que lhe foi confiado. Ou seja, é “hora de mudar”.

Evidentemente, que todo cidadão quer que seu clube seja bem administrado. Porém, não são as contas saneadas que lotam estádios. E sim, os grandes times. Muito menos são balanços que se transformam em quadros para a posteridade. Estes são imortalizados com os times campeões. E também não pedimos autógrafos para os contadores. O motivo maior que nos arrebata de fervor pelo Fluminense e nos faz chorar nas grandes conquistas, são as grandes emoções que o futebol nos proporciona. E não a frieza dos números.

Declaração de voto qualquer um dá sobre o seu livre direito de escolha. E candidato nenhum, em qualquer lugar do planeta, em qualquer época, rejeita “VOTO”. Como Fábio Egypto, Ângelo Chaves e Gil Carneiro de Mendonça, fizeram em 2010, declarando seu apoio e voto em Peter Siemsen. E “PETER SIEMSEN NÃO RECUSOU ESSES VOTOS”. Apenas não propagandeou estes apoios. Por qual motivo? VERGONHA? ESTRATÉGIA? Estamos numa democracia e todos têm o direito de fazer sua opção (ou não?) e declarar o seu voto (caso queiram).

Qualquer tática de ‘demonização’ de quem quer que seja, é a efetivação de uma prática política fascista, manipuladora e infantil. Pois tenta desvirtuar o debate para questões menores como a simples ‘fulanização’, típica atitude de quem pretende escamotear promessas não cumpridas. E não deseja contribuir para que as pessoas tenham mais consciência política.

Usar de boa retórica para equiparar Deley ao Roberto Dinamitesimplesmente não dá. Este repetitivo e ‘frágil discurso’ de alguns “fervorosos partidários” de Peter Siemsen é subestimar a inteligência dos tricolores. É preciso argumentos mais consistentes para desqualificar o Deley como candidato. Que sejam dignos da capacidade intelectual dos tricolores. Não este.

Para os que acompanharam a vitoriosa carreira como atleta profissional do Deley, vale recordar, que para os padrões do nosso futebol, ele sempre foi um cara especial, diferente e com algumas posições questionadoras. Deley sempre demonstrou ser uma pessoa inteligente, com forte personalidade e bem articulado. Deley sempre que podia orientava seus companheiros em renovações de contrato. Era um líder nato! Percebia-se que ali, não existia um simples ‘boleirão’ como vários que existiam (e existem) por aí. Posteriormente, o Deley formou-se em Administração Esportiva pela UERJ.

Na condição de “fundador do Partido Verde”, em 1986, tive a oportunidade de conhecer o Deley pessoalmente em 2001. Estivemos juntos, em várias cidades do Brasil e do nosso estado do Rio de Janeiro. No PV, o Deley passou a ser respeitado por todos com suas colocações pertinentes e sempre equilibradas. Inclusive por lideranças como Gabeira e Sirkis.

Quando conheci o Deley, eu pertencia ao Diretório Nacional do PV. Tive a oportunidade de conhecer bem de perto seu exitoso trabalho realizado, em Volta Redonda, sua cidade natal. Em 2005, ainda no PV e não estando no Flu, cheguei a fazer um ‘projetinho’ para escrever um livro sobre a vida e a carreira do Deley. Não rolou (ainda). Mas a ideia nunca morreu. Seria uma forma de relatar a vida e a história do “ÚNICO JOGADOR DE FUTEBOL” que conquistou todos os títulos do Fluminense na década de 1980.

O Deley – como Secretário de Esportes e Lazer – desenvolveu inúmeros projetos “muito bem avaliados” por toda a população, não só de Volta Redonda, como de todo o Sul Fluminense. Observei pessoalmente esta aprovação, convivendo na região. Deley desenvolveu projetos visando uma melhor qualidade de vida para a ‘melhor idade’, para as crianças e os portadores de necessidades especiais. E ainda alguns ecológicos. Como ‘cereja do bolo’ de todo o trabalho do Deley como Gestor Esportivo foi à concepção e reformulação do “Estádio da Cidadania”.

Quando o Deley candidatou-se pela primeira vez para Deputado Federal pelo PV, obtendo 39 mil votos, ele já tinha um trabalho de qualidade como Gestor Público. Ao contrário do Roberto Dinamite, que merece todo o respeito, mas que não se preparou muito, antes ou depois da carreira de jogador de futebol. Dinamite antes de ser eleito parlamentar pela primeira vez, nunca realizou nenhum trabalho – fora do futebol – significativo. Dinamite desde que se candidatou pela primeira vez, baseou-se eleitoralmente em vínculos emocionais junto com a torcida do Vasco por ser ‘o maior ídolo’ do clube de São Januário. E só. O Deley não!

O Deley nunca focou suas campanhas eleitorais na torcida do Fluminense. O Deley nunca teve muitos votos na cidade do Rio de Janeiro na conquista de seus três mandatos (já estudei pessoalmente isso). Seu eleitorado está bem concentrado no Sul Fluminense. Portanto, o Deley não está precisando de holofote, muito menos de trampolim no Fluminense para eleger-se parlamentar (como alguns
ingênuos repetem por aí o ‘discurso furado’ de certo “BRUXO” que defende com fervor o seu ‘prato de comida’). Só para ilustrar, se compararmos o Deley ao Roberto Dinamite, nas três últimas eleições parlamentares de ambos, o Deley supera ‘o maior ídolo’ do Vasco em mais de 35 mil votos. Essa ‘pequena diferença’ elege muita gente em qualquer lugar do Brasil.

Acrescentando nas desesperadas comparações, pode-se citar também Patrícia Amorim, no Flamengo, para desconstruirmos esta tese ridícula. Patrícia Amorim como Roberto Dinamite, encontra-se na mesma situação. Ela também não realizou nenhum trabalho significativo antes de ser eleita parlamentar. Ou seja, Patrícia e Roberto, utilizaram-se eleitoralmente de fortes vínculos emocionais com os torcedores de seus clubes de futebol. Este não é o caso do Deley.

Mas é bom que o Deley já venha sendo atacado. Isso significa que o Deley está incomodando. E muito. Alguns tentam enganar usando certa sutileza com o velho papo furado de preservar o ídolo. Outros, teimam em utilizar o gigantesco salto para ‘cantar vitória’ antes do tempo. Apenas se esquecem que, “quem tem a obrigação de vencer as eleições do Fluminense é Peter Siemsen”. E de goleada! Como já arrotam alguns de seus apoiadores. Mas infelizmente, não será mais por “aclamação” como alguns bajuladores sonhavam.

No entanto, vale ressaltar que, esta eleição, poderá ser como um jogo de basquete: “decidida nos últimos segundos”. Ou quem sabe decidida por um Carrasco após uma jogada de talento aos 45 do segundo tempo. Para vivermos todas estas fortes emoções, cabe lembrarmos uma emblemática faixa da arquibancada de nossa torcida na década de 1980: “O FLU É PAU PURO, NOSSA MADEIRA É DELEY!!!”


3 comentários:

  1. Eu não ira participar desse pleito, pois PETER não me agrada e o Deley pelo fato de ser Dep. Federal e ter que ser obrigado a estar presente pelo menos 3 vezes por semana em Brasília tb não me entusiasma.
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    Mas só que o PETER está fazendo de tudo para eu comparecer no dia 23 de novembro no clube para votar no DELEY.
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    A gota d' água foi após o fla x flu, quando o PETER aparece no vestiário para dar uma entrevista dizendo que o fluminense jogou bem contra o flamengo e que o Wanderley está prestigiado, pronto , com Wanderley de treinador é 2 ª divisão na certa. O cara em mais de 80 dias no comando do time não conseguiu dar um padrão tático ao time e vai conseguir agora faltando 6 jogos para acabar o campeonato...??
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    E o pior, é que o nosso concorrente direto, o Vasco, estava adorando segurar a última vaga do Z4, mas só que eles trocaram de técnico e nós não. Vamos continuar a ver o nosso meio de campo com 3 cabeças de área que não dão velocidade nas jogadas e ainda temos que aturar o Anderson, zagueiro pra lá de medíocre que terá o seu contrato encerrado em dezembro deste ano e o Wanderley dá uma moral danada para ele e não dá nenhuma chance para o garoto Elivélton , muito estranho.
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    Como disse o eduardo coelho uma eleição ganha é medida através do bom resultado do time em campo e "SE" a eleição fosse amanhã a tão vitória fácil que a Flu- Sócio diz que vai ter não iria ser tão fácil assim.
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    no Dia 23 de novembro será a eleição e antes disso o flu jogará contra Corinthians (dia 10) , Náutico ( dia 14) e São Paulo (dia 17). digamos que o flu ganhe 1 ponto contra o Corinthians, 3 pontos do Náutico e 1 ponto do São Paulo somando 41 pontos faltando 3 jogos para acabar o campeonato. Se acontecer isso , o que é bem provável pelos últimas atuações do time através do comando do decadente Wanderley Luxemburgo a reeleição do PETER estará seriamente ameaçada. Com isso não posso deixar de votar no candidato que é oposição ao presidente que está querendo levar o nosso clube para uma 2ª divisão.

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  2. Prezado Professor Eduardo Coelho,

    Gostaria de saber das nominatas das chapas do próximo pleito para a eleição da próxima gestão do fluminense.

    Flávio Magalhães

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  3. Caro Eduardo!

    Com a pressa que tem me exigido estes dias de CAMPANHA, havia passado batido por este texto.

    Putz...

    Só consigo dizer o seguinte:

    HONESTO!

    CORRETO!

    BRILHANTE!

    IRRETOCÁVEL!

    HISTÓRICO!


    Parabéns!
    Saudações TETRACOLORES

    Antonio Gonzalez

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