Homenagem - Saens Peña 100 anos
Boa praça e sempre
atencioso com todos da comunidade tijucana, Nelson Augusto Eiras Aguiar é
casado com a Isabel. Nelson é pai do Thiago, da Joana e do Armando. E irmão do
ex-vereador do Rio de Janeiro, Chico Aguiar. Nelson tem uma vasta experiência
como gestor público na área da Tijuca. Nosso Blog traz aos leitores uma
descontraída entrevista com o Nelson.
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Você
recebeu a Medalha Zenóbio da Costa, em 17 de dezembro de 2014. É a principal
condecoração oferecida pela Guarda Municipal a personalidades que prestaram
serviços relevantes para a instituição. Isso é o reconhecimento do trabalho?
NELSON AGUIAR – Eu acredito que sim. Foi um
reconhecimento e um motivo de orgulho. Toda medalha é um orgulho. E é difícil de conquistar. São muitos anos.
Nós pegamos quase o princípio da Guarda Municipal. E esse trabalho vem
acontecendo desde 1997, quando a gente vem fazendo essa parceria. E é um
trabalho fundamental. A Guarda faz a parte de guardiã dos bens municipais, da
rua, nas praças. É bacana estar sendo condecorado. Isso foi importante.
Homenagem da Associação dos Moradores das Adjacências da Praça da Medalha Milagrosa
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Você
escreveu o livro “Tijuca de rua em rua”, junto com a historiadora Lili Rose.
Como foi esse trabalho e relate sua relação afetiva com a Tijuca.
NELSON AGUIAR – Esse trabalho foi assim, a Lili
sentou onde você está e falou: “Vamos fazer um folder da Tijuca?” E eu disse:
“Não Lili. Vamos fazer um livro da Tijuca”. E começamos a conversar e a coisa
foi andando. E a Lili é incansável, trabalhou muito. Eu tinha muitos dados. Fui
passando as informações para ela. E ela na dedicação. Um dia ela ligou, acho
que faltavam umas 40 ruas pra acabar. São em torno de 300. E ela: “Que rua é
Mirabeau Santo Uchoa?” Eu falei: “Uchoa, deve ser parente do Drº Uchoa da
Universidade Estácio de Sá”. Aí, ela ligou pra ele. E ele chamou a gente lá.
Ele ficou animado com o projeto. Deu uma sala pra gente e três estagiários.
Abriu a Editora Rio que era da Estácio. E aí, o livro saiu. Então, isso aí
ficou importante, porque eu sou nascido aqui no Hospital Evangélico. Então, eu
tenho um carinho pelo bairro, onde educo os meus filhos. Meus pais me criaram
aqui. Estudei no Colégio São José. Os meus amigos estão aqui. Então me sinto em
casa. E quando vim para a Prefeitura, o Prefeito Conde, a quem eu presto as
minhas homenagens, recém falecido, deixou um legado. Me ensinou muita coisa. De
como devemos cuidar do passeio, da calçada, do espaço da pessoa. O que é você
andar na rua. Então, eu peguei muito disso. O Conde foi um grande professor
para mim. E agradeço a ele. Mando um beijo para onde ele estiver. Ele está certamente
num grande lugar. Ele merece. E minha história com o bairro vem por aí. E aí
com o livro, você vê aqui na sala fotos. E sempre vem historiador conversar. É
bacana sabermos do bairro.
A história da Tijuca em fotos
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Entre
1997 e 1998, você foi Administrador Regional da Tijuca. Nos dois anos seguintes
foi Subprefeito da Tijuca. Quais as especificidades básicas destes cargos?
NELSON AGUIAR – O Administrador Regional já foi um
cargo muito forte. Quando ele foi criado tinha verbas, fazia obras, tinha
participação. Tinha que prestar contas na Câmara Municipal. E é um cargo que
você vai policiar os órgãos. Se a fiscalização está trabalhando bem, se a
Guarda, a Comlurb. É um trabalho de responsabilidade. Isso com o tempo foi
caindo um pouco. Foram criadas outras secretarias. Tudo foi crescendo. E no
governo do ex-prefeito César Maia criou-se as subprefeituras. A subprefeitura é
um cargo mais forte. Você tem uma ligação mais diária, de momento, toda hora
está junto com o prefeito. Então, o Administrador hoje, passou a ser um suporte
da Subprefeitura. A Subprefeitura da Tijuca tem duas Administrações: a da
Tijuca e de Vila Isabel. É bom, o nosso prefeito Eduardo Paes até incentiva
isso de estarmos um trabalhando com o outro. Só não pode ter encrenca política,
senão acaba atrapalhando um pouco. Mas eu me dou muito bem com o Márcio Ribeiro
que é o subprefeito. Tento ajudar passando a experiência que eu tenho. Temos
conversado todo dia. Temos lá os nossos momentos com o prefeito Eduardo Paes
com as nossas atribuições. Que elas são mais parecidas. Projetos, essas coisas
maiores, as maiores obras, ela pega o caminho da Subprefeitura para ser implantada
nos bairros.
Homenagem do Club Municipal ao Nelson Aguiar
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Em 2001 e
2002, você atuou como Agente de Desenvolvimento Local do Governo do Estado do
Rio de Janeiro de Vila Isabel (Maracanã, Vila Isabel, Andaraí e Grajaú), cargo
que exerceu na área da Tijuca após 2003. Como foi essa experiência?
NELSON AGUIAR – Eu fui convidado pelo Conde,
quando ele foi secretário do Governo do Estado. Aí, ele me convidou e eu
aceitei. Ia ganhar experiência. Achava que seria importante para o meu
currículo. O Governo do Estado é sempre uma máquina mais pesada. Eu acostumado
com a prefeitura. A prefeitura é mais rápida nas coisas, mais leve. E a gente
foi conhecer o outro lado. Várias atividades que são realizadas pelo Governo do
Estado. Foi uma experiência muito boa. Procurei juntar com aquilo que já tinha
aprendido como Administrador Regional – que esse é um cargo de administração –
e passei a fazer o mesmo trabalho que eu fazia como administrador da Prefeitura,
a fazer com os órgãos do Estado. Que é a integração com a comunidade. Chegar
próximo. Poder aproximar. E os órgãos do Governo do Estado, você tem a CEDAE, o
Meio Ambiente, a Polícia Civil, a Polícia Militar. Tem várias coisas que você
tem muito trabalho pra fazer. O que não falta é trabalho. Adaptei isso ao
Governo do Estado. Foi uma experiência bacana. Mas prefiro ficar na
Administração Regional na Prefeitura. Depois do governo do Estado, em 2006,
passei um tempo na Câmara Municipal, no Gabinete do Luiz Humberto (ex-vereador),
que me convidou. Também trabalhei no escritório político do deputado estadual Chiquinho
da Mangueira. Depois eu vim pra prefeitura na Casa Civil. Há quatro anos atrás eu
estava na Casa Civil trabalhando com o Secretário Pedro Paulo. Aí, eles me
convidaram pra voltar para Região Administrativa.
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Como é a
relação do Administrador Regional da Tijuca com o Prefeito Eduardo Paes?
Estabelece reuniões periódicas? O Prefeito Eduardo Paes é realmente muito
exigente com sua equipe de trabalho?
NELSON AGUIAR – Ele é exigente e trabalha muito. A
carga horária do Prefeito Eduardo Paes é difícil de acompanhar. Poucos
conseguem acompanhá-lo (risos). Temos uma integração. Existe uma reunião mensal
que é feita com os subprefeitos e secretários para avaliação. E tem reuniões
periódicas dos trabalhos que estamos realizando e que o prefeito vem pedindo a
nossa ajuda. Para cumprirmos as determinações. As implantações dos projetos. Tem
bastante coisa. Mas o Prefeito Eduardo Paes está sempre junto. E tem hora que a
gente tem problema que não consegue resolver e tem que falar pra ele.
A Tijuca e o Flu sempre presentes na vida de Nelson Aguiar
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Que tipo de
articulação com a comunidade a Administração Regional da Tijuca estabelece
atualmente?
NELSON AGUIAR – Temos que estar próximos de todas as
comunidades de todas as classes sociais. Então você tem que andar muito na rua.
Você andar nas ruas é uma coisa importante. Você ir às praças. Você ir às
comunidades. Falar com os líderes. Eu faço isso todos os dias. Eu procuro ir a
Praça Saens Peña que é o coração da Tijuca. Eu hoje já dei minha volta na Saens
Peña. Dou em horários diferentes. Às vezes dou de manhã, à tarde, de noite, de
madrugada. E é bom por esses anos todos trabalhando na Tijuca. Cumprimentamos
muita gente. Falamos com muita gente. Você tem que ouvir, tem que estar próximo
e tem que dar facilidade. A Prefeitura, a Casa Civil, hoje, dá uma premiação ao
funcionário no meio do ano, que pode chegar a dois salários, pelo desempenho
dos atendimentos. O Prefeito Eduardo Paes tem priorizado muito a excelência no
atendimento à comunidade. Isso você faz presente estando lá e conversando. Eu
vou três vezes por semana vou à Praça da Bandeira, ando, converso com todo
mundo, entro, pergunto. Isso aí, você tem que provocar. Você chegar aqui,
sentar e ficar esperando as pessoas, não é isso que o Prefeito Eduardo Paes
quer. E não é isso que faz um bom administrador.
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Observamos
que a Administração Regional da Tijuca tem um trabalho destacado na área
cultural. Em linhas gerais, cite as realizações da administração na área.
NELSON AGUIAR – Caramba, é muita coisa que a gente já
fez em questão de cultura. Eu gosto muito de festa. E sempre que tem festa, eu
procuro fazer alguma coisa. Nos aniversários da Saens Peña, sempre procuramos
trazer uma orquestra. Fizemos uma homenagem ao maestro Severino Araújo da
Orquestra Tabajara. Fizemos uma homenagem com o irmão dele que tem a Orquestra
Tupi. Aí, você vê os casais dançando e vai relembrando os anos dourados da
Tijuca. A Prefeitura tem o Teatro Ziembinski, o Centro de Dança Coreográfica,
em parceria ao prédio do Extra, a Casa da Música da (Rua) Garibaldi, que tem
muita coisa minha ali. Aquilo foi um projeto que o Chico Alencar tombou, o meu
irmão Chico Aguiar pediu ao Prefeito Conde pra comprar a casa. Quem comprou a
casa fui eu. Eu que fui lá receber a casa da família. Eu acompanhei aquela obra
toda, a restauração, o trabalho. Você aprende muito. Eu estava vendo um
festival de harpas. Teve uma exposição Império da Tijuca. Lá tem aulas. O
Centro Coreográfico tem bailarinos que vem pra cá se especializar, dão cursos.
O Teatro Ziembinski sempre fazendo a parte dos artistas. Tudo isso é muito
importante. A Tijuca era maior que a Cinelândia. Nós tínhamos mais cinema na
Praça Saens Peña que na Cinelândia. O cinema hoje já não tem mais aquele
glamour que tinha antigamente. Você marcava com a menina pra levá-la ao cinema.
Me lembro que eu ia com meu pai no cinema, comer pizza ali na Bella Itália, que
nem existe mais. Então, são coisas assim que, foram se modernizando. E a Tijuca
conseguiu ter essas três aparelhagens que eu acho bacana, que é um teatro, um
centro coreográfico, um centro de música. (Chico teve três mandatos de
vereador).
Nelson Aguiar em sua mesa de trabalho na sede da VIII R. A.
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Algumas
pessoas brincavam dizendo que você era mais simpático que o seu irmão. E quem
tinha que ser vereador era você e não ele.
NELSON AGUIAR – É. Não (risos). Já ouvi isso. Essa
brincadeira rola aí. Às vezes até eu brinco com ele. Mas o político eleito tem
um desgaste, né. Ele é muito cobrado depois. Acho que o Chico teve uma
participação grande. Fez um trabalho bonito aqui no bairro. Fez o jornal dele “O
Tijucão”. Com isso ele foi se aproximando. Se engajou na política, conseguiu
ser vereador sem essas fortunas que hoje são comuns. Uma campanha bem suada. Me
lembro do meu pai e minha mãe ajudando. E aí ele seguiu a carreira dele. Mas de
vez em quando sente saudade de voltar: “Acho que eu vou voltar. Dar jeito nisso
aí”. Mas vamos lá. É maneiro! (risos).
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – O Rio de
janeiro sediará os Jogos Olímpicos de 2016. De que maneira a Administração
Regional da Tijuca estará articulada com o planejamento da organização.
Imaginamos que pela proximidade do Maracanã e do Alto da Boa Vista será uma
região bem procurada.
NELSON AGUIAR – Bem procurada. Não temos a região
do Maracanã. Ela pertence à outra Região Administrativa. Mas temos o metrô da
São Francisco Xavier, que é um acesso muito usado para o Complexo do Maracanã.
Você indo direto pela São Francisco Xavier chegará lá no Maracanã. E já é um
trabalho que iremos fazer. Sempre tem uma ajuda aqui e outra ali. Temos as
nossas fronteiras para cuidar, mas não temos fronteiras. Então, pode ser que
tenhamos que ajudar na Lagoa, por exemplo. Isso o Prefeito Eduardo Paes
determina a estamos aí pra cooperar e estarmos juntos com ele.
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – O que a
Prefeitura do Rio vem planejando para deixar como legado esportivo para os
cariocas após a realização dos Jogos Olímpicos?
NELSON AGUIAR – São todas essas obras que estão
sendo feitas da parte esportiva. Eu acho que o grande legado que recebemos
aqui, são as obras de combate as enchentes na Praça da Bandeira. Isso foi uma
obra corajosa que vinha sendo empurrada com a barriga por anos. Obra embaixo da
terra ninguém gosta de fazer, porque ela não aparece muito. Mas três vezes por
semana estou na Praça da Bandeira, que era um bairro esquecido. Numa das
reuniões com o próprio prefeito Eduardo Paes, me lembro que recebemos um grupo
de comerciantes, moradores, reclamando muito das enchentes. E eu fui o último a
sair da sala. O prefeito me puxou e disse: “Eu preciso que você cuide do
pessoal lá. Me ajuda lá, porque nós faremos essa obra!” E hoje vemos uma parte
da obra que são vários reservatórios. Mas vemos o quanto aquilo foi importante.
O quanto a Praça da Bandeira está bonita.
E o quanto estamos trabalhando agora com isso. E a gente vem trabalhando
no entorno da Praça da Bandeira. E a prefeitura estava preparada, conseguiu
essa verba do Governo Federal. Então isso é um legado que vem da Copa, das
Olimpíadas. E as ciclovias, o prefeito também tem investido bastante para as
pessoas circularem. Principalmente, as obras de construção que estão sendo
feitas. Dos aparelhos que receberão os ginastas. A programação é que as pessoas
continuem utilizando. E nós formando os atletas aí. Nós já vemos o Brasil em 3º
lugar no Pan-Americano. Ficamos felizes em ver os nossos atletas. Vamos sonhar
para ficarmos em primeiro em breve.
Objetos fundamentais na mesa de trabalho de Nelson Aguiar
Blog
CIDADÃO FLUMINENSE – Você é um desportista? Qual a sua relação com os esportes?
NELSON AGUIAR – Eu comecei com cinco, seis anos
nadando aqui no Tijuca Tênis Clube. Com 12 anos me apresentaram a uma prancha
de surf. Aí, eu comecei a pegar onda. Gostei mais do que nadar. Nadar tem toda
aquela disciplina. Não que um atleta como o Gabriel Medina pra ser campeão
mundial tem que ter muita disciplina e treinar tanto quanto um nadador. É o
esporte que até hoje eu me identifico, gosto. Vejo sempre. Sempre sou convidado
pra participar da Etapa do Mundial. Então eu vou lá pra fazer um social com a
galera. Aí, vemos lá os “dinossauros”, que ainda tem gente mais antiga dos que
eu (risos). Então, vou encontrar os meus amigos. O São José é um colégio que
você fazia tudo: basquete, vôlei, vôlei de praia, futebol. Tudo na praia eu
fiz: velejei, frescobol, vôlei, futebol. Tinha uma pelada, na época, que não
existe mais: “surfistas contra paraíbas”. Não discriminando os nordestinos, mas
a gente chamava de paraíba o cara da obra, o peão de obra. E aquelas construções
na Barra, cheia de prédios. Chegávamos no final do dia e tinha uma pelada no
Quebra-Mar. E eu ficava no gol, porque aquelas canelas era muito duras (risos).
Mas o esporte é uma coisa fundamental. Eu sempre incentivei meus filhos. Tenho
um que foi campeão estadual de Futebol de Mesa. Agora é Sub-14. Lá no
Fluminense. No primeiro ano, ele foi vice-campeão. E no segundo foi campeão. A
final foi lá no Fluminense, com mais sabor ainda. Se bem que ele é atleta do
América (risos). Mas o América todo mundo gosta.
Blog
CIDADÃO FLUMINENSE – Qual o seu clube do coração?
NELSON AGUIAR – Flusão. Fluminense.
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Conte a sua relação afetiva com o Fluminense.
NELSON AGUIAR – Lá em casa era uma miscelânea. Porque o meu pai era Fluminense. Mas ele passou a freqüentar o América. Foi jogar basquete pelo América. Acabou virando América. Mas o Fluminense passou a ser o segundo time do meu pai. Ele acabou sendo diretor social do América três vezes. Era um americano. A minha mãe era Vasco, por causa dos meus avós portugueses. Mas o meu irmão, o Chico, era Fluminense. Ele é mais velho. O Armando era Flamengo. Mas o Chico era mais próximo. Porque o Armando é mais velho ainda e tinha uma distância maior. Eu podia ser Botafogo, que só faltava botafoguense (risos). Mas aí eu fui na onda do Chico. O Chico me levava no Maracanã. Ele é oito anos mais velho que eu. Me lembro que eu fui ao Fla-Flu, final no Maracanã, que o Fluminense fez 2 a 0. E a torcida do Fluminense vibrando, todo mundo cantando, alegre, feliz da vida. Aí, o Flamengo me empata o jogo. E a torcida do Fluminense calou, né. Aquele empate do Flamengo, 2 a 2. Depois o Fluminense fez 4 a 2. Então foi assim um jogo que marcou. Isso foi em 1973, com Manfrini.
Nelson
participou da fundação do Lions Fluminense na época do saudoso ex-presidente Manoel
Schwartz. Schwartz chegou a votar em seu irmão Chico Aguiar.
Nelson Aguiar segura com orgulho a bandeira do Flu
Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Mencione um
grande ídolo e uma conquista inesquecível.
NELSON AGUIAR – Essa de 1973 foi uma conquista
inesquecível! Vibrei também com o gol do Antonio Carlos no Volta Redonda. Aos
48 do segundo tempo. Me lembro que o Tuta era o nosso centroavante. Mas esse 4
a 2 do Fluminense, ainda mais no Flamengo. Manfrini foi um grande ídolo. Mas eu
gostava de um time. Um time do Fluminense que me marcou, não sei se conseguirei
escalar ele todo, mas era Félix, Oliveira, Galhardo, Denílson, Assis, Marco
Antonio, Samarone, Cafuringa, Flávio e Lula. O filho do Cafuringa está sempre
por aí com a gente. O Fluminense me deu vários ídolos, mas eu gostava muito do
Félix. Porque eu fui goleiro no São José. Então, o Félix na Copa de 70. Mas
naquele jogo com a Inglaterra, ele agarrou até pensamento. E as pessoas não
confiavam muito no Félix. Mas o Fluminense teve vários ídolos. O próprio
Rivellino que fazia aqueles lançamentos para o Gil. Era fantástico ver a Máquina!
Você falou do melhor jogo, mas o pior jogo foi o Fluminense perder nos pênaltis
com aquela invasão do Corinthians no Maracanã. Foi muito triste. Depois foi a
Libertadores. Eu não estava lá pra ver com a LDU. Mas o sentimento ali
ficou. E ver um time que era bom. Lembro
do Washington, um guerreiro. E a gente não conseguiu. Jogamos bem. Mas fomos
parar lá naquela altitude. Perdeu o jogo lá, com uma diferença muito grande. E
o jogo aqui... Mas foi por pouco. Mas o meu ídolo é o Félix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO PELO COMENTÁRIO! SE QUISER PARTICIPAR DE NOSSOS EVENTOS, SORTEIOS E BOLETINS, BASTA ENVIAR UM EMAIL PARA A CONTA CIDADAOFLU@GMAIL.COM