sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Nelson Aguiar: administrador regional da Tijuca e tricolor

Homenagem - Saens Peña 100 anos



Boa praça e sempre atencioso com todos da comunidade tijucana, Nelson Augusto Eiras Aguiar é casado com a Isabel. Nelson é pai do Thiago, da Joana e do Armando. E irmão do ex-vereador do Rio de Janeiro, Chico Aguiar. Nelson tem uma vasta experiência como gestor público na área da Tijuca. Nosso Blog traz aos leitores uma descontraída entrevista com o Nelson.

Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Você recebeu a Medalha Zenóbio da Costa, em 17 de dezembro de 2014. É a principal condecoração oferecida pela Guarda Municipal a personalidades que prestaram serviços relevantes para a instituição. Isso é o reconhecimento do trabalho?

NELSON AGUIAR – Eu acredito que sim. Foi um reconhecimento e um motivo de orgulho. Toda medalha é um orgulho.  E é difícil de conquistar. São muitos anos. Nós pegamos quase o princípio da Guarda Municipal. E esse trabalho vem acontecendo desde 1997, quando a gente vem fazendo essa parceria. E é um trabalho fundamental. A Guarda faz a parte de guardiã dos bens municipais, da rua, nas praças. É bacana estar sendo condecorado. Isso foi importante. 





     Homenagem da Associação dos Moradores das Adjacências da Praça da Medalha Milagrosa 



Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Você escreveu o livro “Tijuca de rua em rua”, junto com a historiadora Lili Rose. Como foi esse trabalho e relate sua relação afetiva com a Tijuca.

NELSON AGUIAR – Esse trabalho foi assim, a Lili sentou onde você está e falou: “Vamos fazer um folder da Tijuca?” E eu disse: “Não Lili. Vamos fazer um livro da Tijuca”. E começamos a conversar e a coisa foi andando. E a Lili é incansável, trabalhou muito. Eu tinha muitos dados. Fui passando as informações para ela. E ela na dedicação. Um dia ela ligou, acho que faltavam umas 40 ruas pra acabar. São em torno de 300. E ela: “Que rua é Mirabeau Santo Uchoa?” Eu falei: “Uchoa, deve ser parente do Drº Uchoa da Universidade Estácio de Sá”. Aí, ela ligou pra ele. E ele chamou a gente lá. Ele ficou animado com o projeto. Deu uma sala pra gente e três estagiários. Abriu a Editora Rio que era da Estácio. E aí, o livro saiu. Então, isso aí ficou importante, porque eu sou nascido aqui no Hospital Evangélico. Então, eu tenho um carinho pelo bairro, onde educo os meus filhos. Meus pais me criaram aqui. Estudei no Colégio São José. Os meus amigos estão aqui. Então me sinto em casa. E quando vim para a Prefeitura, o Prefeito Conde, a quem eu presto as minhas homenagens, recém falecido, deixou um legado. Me ensinou muita coisa. De como devemos cuidar do passeio, da calçada, do espaço da pessoa. O que é você andar na rua. Então, eu peguei muito disso. O Conde foi um grande professor para mim. E agradeço a ele. Mando um beijo para onde ele estiver. Ele está certamente num grande lugar. Ele merece. E minha história com o bairro vem por aí. E aí com o livro, você vê aqui na sala fotos. E sempre vem historiador conversar. É bacana sabermos do bairro. 



A história da Tijuca em fotos


Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Entre 1997 e 1998, você foi Administrador Regional da Tijuca. Nos dois anos seguintes foi Subprefeito da Tijuca. Quais as especificidades básicas destes cargos?

NELSON AGUIAR – O Administrador Regional já foi um cargo muito forte. Quando ele foi criado tinha verbas, fazia obras, tinha participação. Tinha que prestar contas na Câmara Municipal. E é um cargo que você vai policiar os órgãos. Se a fiscalização está trabalhando bem, se a Guarda, a Comlurb. É um trabalho de responsabilidade. Isso com o tempo foi caindo um pouco. Foram criadas outras secretarias. Tudo foi crescendo. E no governo do ex-prefeito César Maia criou-se as subprefeituras. A subprefeitura é um cargo mais forte. Você tem uma ligação mais diária, de momento, toda hora está junto com o prefeito. Então, o Administrador hoje, passou a ser um suporte da Subprefeitura. A Subprefeitura da Tijuca tem duas Administrações: a da Tijuca e de Vila Isabel. É bom, o nosso prefeito Eduardo Paes até incentiva isso de estarmos um trabalhando com o outro. Só não pode ter encrenca política, senão acaba atrapalhando um pouco. Mas eu me dou muito bem com o Márcio Ribeiro que é o subprefeito. Tento ajudar passando a experiência que eu tenho. Temos conversado todo dia. Temos lá os nossos momentos com o prefeito Eduardo Paes com as nossas atribuições. Que elas são mais parecidas. Projetos, essas coisas maiores, as maiores obras, ela pega o caminho da Subprefeitura para ser implantada nos bairros.




Homenagem do Club Municipal ao Nelson Aguiar



Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Em 2001 e 2002, você atuou como Agente de Desenvolvimento Local do Governo do Estado do Rio de Janeiro de Vila Isabel (Maracanã, Vila Isabel, Andaraí e Grajaú), cargo que exerceu na área da Tijuca após 2003. Como foi essa experiência?

NELSON AGUIAR – Eu fui convidado pelo Conde, quando ele foi secretário do Governo do Estado. Aí, ele me convidou e eu aceitei. Ia ganhar experiência. Achava que seria importante para o meu currículo. O Governo do Estado é sempre uma máquina mais pesada. Eu acostumado com a prefeitura. A prefeitura é mais rápida nas coisas, mais leve. E a gente foi conhecer o outro lado. Várias atividades que são realizadas pelo Governo do Estado. Foi uma experiência muito boa. Procurei juntar com aquilo que já tinha aprendido como Administrador Regional – que esse é um cargo de administração – e passei a fazer o mesmo trabalho que eu fazia como administrador da Prefeitura, a fazer com os órgãos do Estado. Que é a integração com a comunidade. Chegar próximo. Poder aproximar. E os órgãos do Governo do Estado, você tem a CEDAE, o Meio Ambiente, a Polícia Civil, a Polícia Militar. Tem várias coisas que você tem muito trabalho pra fazer. O que não falta é trabalho. Adaptei isso ao Governo do Estado. Foi uma experiência bacana. Mas prefiro ficar na Administração Regional na Prefeitura. Depois do governo do Estado, em 2006, passei um tempo na Câmara Municipal, no Gabinete do Luiz Humberto (ex-vereador), que me convidou. Também trabalhei no escritório político do deputado estadual Chiquinho da Mangueira. Depois eu vim pra prefeitura na Casa Civil. Há quatro anos atrás eu estava na Casa Civil trabalhando com o Secretário Pedro Paulo. Aí, eles me convidaram pra voltar para Região Administrativa. 

Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Como é a relação do Administrador Regional da Tijuca com o Prefeito Eduardo Paes? Estabelece reuniões periódicas? O Prefeito Eduardo Paes é realmente muito exigente com sua equipe de trabalho?

NELSON AGUIAR – Ele é exigente e trabalha muito. A carga horária do Prefeito Eduardo Paes é difícil de acompanhar. Poucos conseguem acompanhá-lo (risos). Temos uma integração. Existe uma reunião mensal que é feita com os subprefeitos e secretários para avaliação. E tem reuniões periódicas dos trabalhos que estamos realizando e que o prefeito vem pedindo a nossa ajuda. Para cumprirmos as determinações. As implantações dos projetos. Tem bastante coisa. Mas o Prefeito Eduardo Paes está sempre junto. E tem hora que a gente tem problema que não consegue resolver e tem que falar pra ele.



A Tijuca e o Flu sempre presentes na vida de Nelson Aguiar



Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Que tipo de articulação com a comunidade a Administração Regional da Tijuca estabelece atualmente?

NELSON AGUIAR – Temos que estar próximos de todas as comunidades de todas as classes sociais. Então você tem que andar muito na rua. Você andar nas ruas é uma coisa importante. Você ir às praças. Você ir às comunidades. Falar com os líderes. Eu faço isso todos os dias. Eu procuro ir a Praça Saens Peña que é o coração da Tijuca. Eu hoje já dei minha volta na Saens Peña. Dou em horários diferentes. Às vezes dou de manhã, à tarde, de noite, de madrugada. E é bom por esses anos todos trabalhando na Tijuca. Cumprimentamos muita gente. Falamos com muita gente. Você tem que ouvir, tem que estar próximo e tem que dar facilidade. A Prefeitura, a Casa Civil, hoje, dá uma premiação ao funcionário no meio do ano, que pode chegar a dois salários, pelo desempenho dos atendimentos. O Prefeito Eduardo Paes tem priorizado muito a excelência no atendimento à comunidade. Isso você faz presente estando lá e conversando. Eu vou três vezes por semana vou à Praça da Bandeira, ando, converso com todo mundo, entro, pergunto. Isso aí, você tem que provocar. Você chegar aqui, sentar e ficar esperando as pessoas, não é isso que o Prefeito Eduardo Paes quer. E não é isso que faz um bom administrador.

Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Observamos que a Administração Regional da Tijuca tem um trabalho destacado na área cultural. Em linhas gerais, cite as realizações da administração na área.

NELSON AGUIAR – Caramba, é muita coisa que a gente já fez em questão de cultura. Eu gosto muito de festa. E sempre que tem festa, eu procuro fazer alguma coisa. Nos aniversários da Saens Peña, sempre procuramos trazer uma orquestra. Fizemos uma homenagem ao maestro Severino Araújo da Orquestra Tabajara. Fizemos uma homenagem com o irmão dele que tem a Orquestra Tupi. Aí, você vê os casais dançando e vai relembrando os anos dourados da Tijuca. A Prefeitura tem o Teatro Ziembinski, o Centro de Dança Coreográfica, em parceria ao prédio do Extra, a Casa da Música da (Rua) Garibaldi, que tem muita coisa minha ali. Aquilo foi um projeto que o Chico Alencar tombou, o meu irmão Chico Aguiar pediu ao Prefeito Conde pra comprar a casa. Quem comprou a casa fui eu. Eu que fui lá receber a casa da família. Eu acompanhei aquela obra toda, a restauração, o trabalho. Você aprende muito. Eu estava vendo um festival de harpas. Teve uma exposição Império da Tijuca. Lá tem aulas. O Centro Coreográfico tem bailarinos que vem pra cá se especializar, dão cursos. O Teatro Ziembinski sempre fazendo a parte dos artistas. Tudo isso é muito importante. A Tijuca era maior que a Cinelândia. Nós tínhamos mais cinema na Praça Saens Peña que na Cinelândia. O cinema hoje já não tem mais aquele glamour que tinha antigamente. Você marcava com a menina pra levá-la ao cinema. Me lembro que eu ia com meu pai no cinema, comer pizza ali na Bella Itália, que nem existe mais. Então, são coisas assim que, foram se modernizando. E a Tijuca conseguiu ter essas três aparelhagens que eu acho bacana, que é um teatro, um centro coreográfico, um centro de música. (Chico teve três mandatos de vereador).




Nelson Aguiar em sua mesa de trabalho na sede da VIII R. A.



Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Algumas pessoas brincavam dizendo que você era mais simpático que o seu irmão. E quem tinha que ser vereador era você e não ele.

NELSON AGUIAR – É. Não (risos). Já ouvi isso. Essa brincadeira rola aí. Às vezes até eu brinco com ele. Mas o político eleito tem um desgaste, né. Ele é muito cobrado depois. Acho que o Chico teve uma participação grande. Fez um trabalho bonito aqui no bairro. Fez o jornal dele “O Tijucão”. Com isso ele foi se aproximando. Se engajou na política, conseguiu ser vereador sem essas fortunas que hoje são comuns. Uma campanha bem suada. Me lembro do meu pai e minha mãe ajudando. E aí ele seguiu a carreira dele. Mas de vez em quando sente saudade de voltar: “Acho que eu vou voltar. Dar jeito nisso aí”. Mas vamos lá. É maneiro! (risos).      

Blog CIDADÃO FLUMINENSE – O Rio de janeiro sediará os Jogos Olímpicos de 2016. De que maneira a Administração Regional da Tijuca estará articulada com o planejamento da organização. Imaginamos que pela proximidade do Maracanã e do Alto da Boa Vista será uma região bem procurada.

NELSON AGUIAR – Bem procurada. Não temos a região do Maracanã. Ela pertence à outra Região Administrativa. Mas temos o metrô da São Francisco Xavier, que é um acesso muito usado para o Complexo do Maracanã. Você indo direto pela São Francisco Xavier chegará lá no Maracanã. E já é um trabalho que iremos fazer. Sempre tem uma ajuda aqui e outra ali. Temos as nossas fronteiras para cuidar, mas não temos fronteiras. Então, pode ser que tenhamos que ajudar na Lagoa, por exemplo. Isso o Prefeito Eduardo Paes determina a estamos aí pra cooperar e estarmos juntos com ele.

Blog CIDADÃO FLUMINENSE – O que a Prefeitura do Rio vem planejando para deixar como legado esportivo para os cariocas após a realização dos Jogos Olímpicos?

NELSON AGUIAR – São todas essas obras que estão sendo feitas da parte esportiva. Eu acho que o grande legado que recebemos aqui, são as obras de combate as enchentes na Praça da Bandeira. Isso foi uma obra corajosa que vinha sendo empurrada com a barriga por anos. Obra embaixo da terra ninguém gosta de fazer, porque ela não aparece muito. Mas três vezes por semana estou na Praça da Bandeira, que era um bairro esquecido. Numa das reuniões com o próprio prefeito Eduardo Paes, me lembro que recebemos um grupo de comerciantes, moradores, reclamando muito das enchentes. E eu fui o último a sair da sala. O prefeito me puxou e disse: “Eu preciso que você cuide do pessoal lá. Me ajuda lá, porque nós faremos essa obra!” E hoje vemos uma parte da obra que são vários reservatórios. Mas vemos o quanto aquilo foi importante. O quanto a Praça da Bandeira está bonita.  E o quanto estamos trabalhando agora com isso. E a gente vem trabalhando no entorno da Praça da Bandeira. E a prefeitura estava preparada, conseguiu essa verba do Governo Federal. Então isso é um legado que vem da Copa, das Olimpíadas. E as ciclovias, o prefeito também tem investido bastante para as pessoas circularem. Principalmente, as obras de construção que estão sendo feitas. Dos aparelhos que receberão os ginastas. A programação é que as pessoas continuem utilizando. E nós formando os atletas aí. Nós já vemos o Brasil em 3º lugar no Pan-Americano. Ficamos felizes em ver os nossos atletas. Vamos sonhar para ficarmos em primeiro em breve.



Objetos fundamentais na mesa de trabalho de Nelson Aguiar



Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Você é um desportista? Qual a sua relação com os esportes?

NELSON AGUIAR – Eu comecei com cinco, seis anos nadando aqui no Tijuca Tênis Clube. Com 12 anos me apresentaram a uma prancha de surf. Aí, eu comecei a pegar onda. Gostei mais do que nadar. Nadar tem toda aquela disciplina. Não que um atleta como o Gabriel Medina pra ser campeão mundial tem que ter muita disciplina e treinar tanto quanto um nadador. É o esporte que até hoje eu me identifico, gosto. Vejo sempre. Sempre sou convidado pra participar da Etapa do Mundial. Então eu vou lá pra fazer um social com a galera. Aí, vemos lá os “dinossauros”, que ainda tem gente mais antiga dos que eu (risos). Então, vou encontrar os meus amigos. O São José é um colégio que você fazia tudo: basquete, vôlei, vôlei de praia, futebol. Tudo na praia eu fiz: velejei, frescobol, vôlei, futebol. Tinha uma pelada, na época, que não existe mais: “surfistas contra paraíbas”. Não discriminando os nordestinos, mas a gente chamava de paraíba o cara da obra, o peão de obra. E aquelas construções na Barra, cheia de prédios. Chegávamos no final do dia e tinha uma pelada no Quebra-Mar. E eu ficava no gol, porque aquelas canelas era muito duras (risos). Mas o esporte é uma coisa fundamental. Eu sempre incentivei meus filhos. Tenho um que foi campeão estadual de Futebol de Mesa. Agora é Sub-14. Lá no Fluminense. No primeiro ano, ele foi vice-campeão. E no segundo foi campeão. A final foi lá no Fluminense, com mais sabor ainda. Se bem que ele é atleta do América (risos). Mas o América todo mundo gosta.

Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Qual o seu clube do coração?

NELSON AGUIAR – Flusão. Fluminense.

Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Conte a sua relação afetiva com o Fluminense.

NELSON AGUIAR – Lá em casa era uma miscelânea. Porque o meu pai era Fluminense. Mas ele passou a freqüentar o América. Foi jogar basquete pelo América. Acabou virando América. Mas o Fluminense passou a ser o segundo time do meu pai. Ele acabou sendo diretor social do América três vezes. Era um americano. A minha mãe era Vasco, por causa dos meus avós portugueses. Mas o meu irmão, o Chico, era Fluminense. Ele é mais velho. O Armando era Flamengo. Mas o Chico era mais próximo. Porque o Armando é mais velho ainda e tinha uma distância maior. Eu podia ser Botafogo, que só faltava botafoguense (risos). Mas aí eu fui na onda do Chico. O Chico me levava no Maracanã. Ele é oito anos mais velho que eu. Me lembro que eu fui ao Fla-Flu, final no Maracanã, que o Fluminense fez 2 a 0. E a torcida do Fluminense vibrando, todo mundo cantando, alegre, feliz da vida. Aí, o Flamengo me empata o jogo. E a torcida do Fluminense calou, né. Aquele empate do Flamengo, 2 a 2. Depois o Fluminense fez 4 a 2. Então foi assim um jogo que marcou. Isso foi em 1973, com Manfrini.

Nelson participou da fundação do Lions Fluminense na época do saudoso ex-presidente Manoel Schwartz. Schwartz chegou a votar em seu irmão Chico Aguiar.




Nelson Aguiar segura com orgulho a bandeira do Flu



Blog CIDADÃO FLUMINENSE – Mencione um grande ídolo e uma conquista inesquecível.

NELSON AGUIAR – Essa de 1973 foi uma conquista inesquecível! Vibrei também com o gol do Antonio Carlos no Volta Redonda. Aos 48 do segundo tempo. Me lembro que o Tuta era o nosso centroavante. Mas esse 4 a 2 do Fluminense, ainda mais no Flamengo. Manfrini foi um grande ídolo. Mas eu gostava de um time. Um time do Fluminense que me marcou, não sei se conseguirei escalar ele todo, mas era Félix, Oliveira, Galhardo, Denílson, Assis, Marco Antonio, Samarone, Cafuringa, Flávio e Lula. O filho do Cafuringa está sempre por aí com a gente. O Fluminense me deu vários ídolos, mas eu gostava muito do Félix. Porque eu fui goleiro no São José. Então, o Félix na Copa de 70. Mas naquele jogo com a Inglaterra, ele agarrou até pensamento. E as pessoas não confiavam muito no Félix. Mas o Fluminense teve vários ídolos. O próprio Rivellino que fazia aqueles lançamentos para o Gil. Era fantástico ver a Máquina! Você falou do melhor jogo, mas o pior jogo foi o Fluminense perder nos pênaltis com aquela invasão do Corinthians no Maracanã. Foi muito triste. Depois foi a Libertadores. Eu não estava lá pra ver com a LDU. Mas o sentimento ali ficou.  E ver um time que era bom. Lembro do Washington, um guerreiro. E a gente não conseguiu. Jogamos bem. Mas fomos parar lá naquela altitude. Perdeu o jogo lá, com uma diferença muito grande. E o jogo aqui... Mas foi por pouco. Mas o meu ídolo é o Félix.





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