quinta-feira, 9 de julho de 2009

Futebol e Cinema

Nesta terça-feira, dia 7 de julho, o "CIDADÃO FLUMINENSE" esteve na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), quando foi realizado o terceiro debate da série "Futebol-Arte". O tema era "Futebol e Cinema". O evento foi promovido pela ABI, junto com o Grupo de Literatura e Memória do Futebol (Memofut), o Laboratório de História do Esporte e Lazer da UFRJ, o canal SporTV e as editoras Livrosdefutebol.com e Apicuri.

O jornalista José Rezende ("tricolor" e assíduo frequentador do Flu-memória e da Biblioteca do Fluminense) Coordenador do Centro Histórico-Esportivo da ABI, deu início ao encontro com a projeção do filme "Garrincha, alegria do povo", de 1963, de Joaquim Pedro de Andrade. Na mesa estavam, o cineasta José Carlos Asbeg ("1958: o ano em que o mundo descobriu o Brasil"), o professor Victor Andrade de Melo (Coordenador do Laboratório de História do Esporte e Lazer, da UFRJ), com a mediação do jornalista Guilherme Roseguini, do SporTV.

O professor Victor Melo, lembrou que a parceria futebol-cinema produziu bons filmes:
- Esses filmes não conseguiram grande sucesso de bilheteria. Porém, o pesquisador, aquele que quer ver o futebol no cinema para interpretar o Brasil - já que o registro cinematográfico fica para a história - acredito que esta interação tenha dado um resultado positivo.

Victor destacou ainda que, durante certo período o futebol, por ser um esporte popular, foi colocado de lado por cineastas, jornalistas e acadêmicos:
- Na imprensa, o futebol foi inicialmente tratado como futilidade. Nas universidades, era inconcebível que um historiador ou um sociólogo se debruçasse sobre o futebol para entender melhor a sociedade. Mas isto vem mudando com o tempo.

José Carlos Asbeg disse que não obteve êxito comercial com seu filme sobre a conquista da Copa do Mundo de 1958. Reconheceu que encontrou dificuldades durante o processo de comercialização do filme. Mas considera que o período em que fez o filme, foram os melhores anos de sua vida. Considera também os jogadores da conquista de 1958, os "grandes heróis nacionais". Asbeg observou também que, as chanchadas eram populares. Já o Cinema Novo era reflexivo e afastou o público do cinema, pois era muito hermético. Mas considera que o cinema ainda pode trabalhar muito sobre o futebol.

Ao final do debate, alguns livros sobre o tema foram sorteados. No próximo encontro, no mês de agosto, o tema será "Futebol e Rádio". E um dos convidados será o jornalista Luiz Mendes. E aproveitamos o evento para distribuirmos a nossa "Carta Manifesto" sobre a questão da "Farra dos Ingressos", que foi muito bem aceita por todos, inclusive pelos "não tricolores".

Saudações Tricolores

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