Não há dúvida
de que, no Rio, o futebol nasceu com o Fluminense. O rol de glórias para o
clube, que o “velho esporte bretão” proporcionou, foi e será imenso. Por esta
razão, a mancha de passar de campeão à segunda divisão terá seu fim em um
futuro próximo. O Fluminense já superou fases adversas, o mesmo ocorrerá com
essa.
O Fluminense
Football Club tornou-se maior que o jogo que está atrelado ao nome. O clube
tomou dimensões olímpicas. A parte social já o diferenciava quando foi fundado.
A Taça Olímpica, ganha em 1949, foi o reconhecimento pelo exemplo de
organização. Foi honraria concedida a um clube vitorioso nos esportes, e
atuante nos setores artísticos, cívicos e sociais.
Arnaldo
Guinle, patrono do Fluminense no primeiro período de presidência, construiu o
estádio das Laranjeiras. Nele o Brasil obteve sua primeira conquista
futebolística internacional: o campeonato sul-americano de 1919. Guinle
construiu a sede social, a piscina, as quadras de tênis e o standard de tiro.
Um atleta tricolor ganhou, para o Brasil, a primeira medalha de ouro em uma olimpíada.
No segundo período na presidência, Guinle expandiu o quadro social para mais de
7.500 associados.
O Iate Clube
do Rio de Janeiro foi fundado, na sede de Álvaro Chaves. Deixou de ser um “departamento”
para práticas náuticas do Fluminense.
Necessitando
de grandes somas para executar o programa de construção e aparelhamento
esportivo, Arnaldo Guinle abriu mão do “departamento”. Guinle julgou ser
impossível continuar as construções na sede do clube e ainda buscar fundos para
os esportes náuticos. Atitude de um gestor, sem qualquer vocação para
aventuras.
O papel do
esporte é causar dissensões no seio da sociedade e, particularmente, nos sócios
e torcedores dos clubes brasileiros. O esporte tem função política. O futebol
tem função social. As vitórias não ocorrem apenas ao derrotar os adversários. As vitórias se manifestam no cotidiano contra
discriminações social e racial. Também contra o assédio moral.
A política
popularesca chegou ao Fluminense com o sócio-futebol. Não houve expansão do
quadro social, como daqueles sócios que Guinle trouxe para viver a sede. O dia
a dia do clube. Contudo, nas próximas eleições, o sócio-futebol participará com
peso significativo no resultado final do pleito.
A política
do “é dando que se recebe”, para se tornar presidente, criou o grupo dos “filhos
do Peter”. Foi o que se viu nas eleições. Na recondução para um segundo
mandato. Aliás, os “filhos do Peter” devem se convencer de que eles passarão. O
Fluminense ficará para a eternidade. Eles foram gerados nessa gestão. O
Fluminense veio antes do nada.
Getulio, um
dos presidentes de honra do Fluminense, deixou carta testamento. Políticos
renunciam. Presidentes do Fluminense já renunciaram. As razões, os historiadores
podem explicar. Aliás, a história não se repete. Mas, estudá-la para saber o
porquê dos fatos acontecidos ajuda a compreendê-la. Peter Siemsen já entrou
para história. Levou o clube de campeão à segunda divisão. Sugiro que serenamente
dê o primeiro passo de real abraço ao Fluminense. Renuncie a presidência do
clube.
O
Fluminense, suas cores, sua marca, têm seu valor de mercado. Todavia, os
verdadeiros tricolores não estão humilhados. Com a presidência de Peter
Siemsen, estamos todos desrespeitados.
Protasio
Castro
Prezado Eduardo Coelho, prezados Tricolores,
ResponderExcluirinicialmente, sem tergiversações, o rebaixamento deve ser tratado como um fato catastrófico! Diante dessa catástrofe, o que resta ao clube é se reinventar. Sim, mas essa reinvenção não deve encobrir a magnitude da catástrofe! Fomos rebaixado, e fomos rebaixados com o "mecenato" perdulário da UNIMED - ou seja, num contexto frontalmente diferente do final da década de 90. Não destinarei o comentário para arrolar a abundância de despautérios no futebol, em 2013, e nem para rechaçar ou questionar o que a gestão Peter e sua base de sustentação chamam "Novo Fluminense". A questão é: com um mínimo de ombridade, nesse exato momento que escrevo, toda a gestão Peter deveria RENUNCIAR o cargo. Concomitantemente, a oposição deve se reerguer no clube, com a consciência de que os tempos são outros: sem trabalho de base, com utilização maciça das ferramentas virtuais, e com presença no clube e nas arquibancadas, não será possível estabelecer correlação de força para a mudança - não basta apenas três ou quatro nomes de peso, sem um trabalho de base: e isso não apenas do ponto de vista eleitoral, mas do ponto de vista da retomada de uma cultura participativa dentro do clube. É lamentável, por exemplo, que não haja nenhuma iniciativa de protesto (sem violência, obviamente) para o pronunciamento que o presidente da gestão que rebaixou o Flu está organizando, Parece que está agendado para amanhã, certo?
FORA TODA A GESTÃO PETER! POR UMA EFETIVA REINVENÇÃO DO FLUMINENSE!
SAUDAÇÕES TRICOLORES, desculpando-me por possíveis erros de português, por conta da pressa.
A farsa acabou, Os nomes foram divulgados. Não há mais escapatória.
ResponderExcluirOs farsantes serão responsabilizados, de um jeito ou de outro. Sejam eles acólitos do mecenas caga-goma, sejam eles partidários do Peter Pigarro.
Providências serão tomadas.
O inferno agora é verde, branco e grená.
Prezado Eduardo, ainda não me recuperei do trauma.
ResponderExcluirMas digo, que a segunda divisão venha com cara de segunda chance, para concretizar tudo o que antes não deu...
Que seja o recomeço.
Peço sua reflexão para que seja possível criar uma oposição firme com nomes fortes e que façam frente aos recém eleitos trapalhões.
Do amigo Ricardo Garcez
Prezado Felipe Brito,
ResponderExcluirSua capacidade intelectual, seus pertinentes e brilhantes argumentos são imprescindíveis ao nosso amado Fluminense.
O “Novo Fluminense” nunca existiu! Foi apenas um efeito alucinógeno de uma euforia coletiva. Algo bem típico dos regimes totalitários. O totalitarismo nunca residiu na aristocrática sede de Álvaro Chaves. E nós temos um compromisso de honra com a inigualável história do Fluminense: o maior patrimônio de nosso Clube.
Quem sabe faz a hora não espera acontecer!
Seguiremos no caminho...
Saudações tricolores,
Eduardo Coelho
Prezado Fábio Ribeiro,
ResponderExcluirVocê tem toda razão...
A farsa acabou. Não há mais escapatória.
Saudações Tricolores,
Eduardo Coelho
Prezado Ricardo Garcez,
ResponderExcluirO trauma está sendo violento. O Fluminense somos todos nós. Mas alguns se esqueceram disso. As humilhações também são de todos nós. E elas não serão esquecidas...
Como bem disse o companheiro Fábio Ribeiro, os farsantes serão responsabilizados.
As reflexões serão feitas. E sempre com firmeza. Passo a passo.
Saudações Tricolores,
Eduardo Coelho