terça-feira, 16 de julho de 2013

O consórcio fez o Fluminense de bobo???

Saiu uma interessante matéria sobre o Fluminense no Blog do Mário Magalhães. O jornalista Mário Magalhães nasceu no Rio de Janeiro, em 1964. Formou-se em jornalismo na UFRJ. Trabalhou nos jornais “Folha de São Paulo”, “O Estado de São Paulo”, “O Globo” e “Tribuna da Imprensa”. Recebeu mais de 20 prêmios. É autor da biografia “Marighela – o guerrilheiro que incendiou o mundo”.

A matéria sobre o Fluminense foi publicada no dia 15/07 e é intitulada: “ACORDO SECRETO ENTRE MARACANÃ E FLAMENGO SUGERE QUE CONSÓRCIO FEZ O FLUMINENSE DE BOBO”. Veja abaixo a matéria na íntegra e tire as suas conclusões:




Na sexta-feira, eu publiquei aqui o post “Torcida do Flamengo, que bancou o Maracanã, fará papel de trouxa se o clube for barrado”.

Logo soubemos, no blog do Rodrigo Mattos, que o rubro-negro e o consórcio Maracanã fecharam um acordo para o uso do estádio até o final do ano. O time volta ao Maraca no dia 28, no clássico contra o Botafogo.

Estranhamente, os termos do contrato foram mantidos em sigilo.

O colunista Renato Maurício Prado divulgou que o Flamengo terá direito a compartilhar toda a renda com o consórcio encabeçado pela Odebrecht: 50% para cada um.

O colega Mauro Cezar Pereira condenou o segredo sobre o contrato, em um artigo certeiro. “A ‘Nação’ merece uma boa explicação”, cobrou.

Como já havia sido anunciado com pompa, o Fluminense acertou um compromisso de 35 anos com os gestores do Maracanã. A agremiação terá direito à renda de 43 mil cadeiras atrás dos gols. Mais baratos, esses bilhetes correspondem a menos da metade da renda.

Ou seja, o Flu aceitou valores abaixo dos arrancados pelo Fla. O mais curioso é que a longevidade do acordo exigiria condições melhores, assim funciona o mercado. Ocorreu o contrário.

As cláusulas confidenciais podem conter determinações nefastas ao Flamengo, por isso permanecem escondidas.

Mas também podem garantir vantagens ainda maiores, na comparação com o Fluminense.

É um escândalo um concessionário do Estado não revelar os termos da exploração do bem público.

Trata-se de direito do torcedor do Flamengo saber o que decidiram. Se o clube não tiver direito à arrecadação com certos assentos, os rubro-negros podem preferir lugares que beneficiem os cofres de sua equipe.

De tudo o que se sabe até agora, parece que quem se deu mesmo mal foi o Fluminense, topando o que o consórcio propôs.

O Flamengo bateu pé, aparentando ter se dado melhor.

Assim que se jogar luz no contrato nebuloso, será possível saber com certeza quem levou a pior.




Um comentário:

  1. Deixa eu entender :
    O Fluminense ficou com os ingressos de menor valor (atrás do gol) e não terá participação alguma no que o consórcio ganhará com a venda dos camarotes e dos assentos mai caros. Além disso, não verá um tostão da renda dos bares, restaurantes, estacionamento, publicidade estática etc. E ainda se o sócio-torcedor quiser comprar, com desconto, ingressos fora das áreas mais baratas (aquelas que pertencem ao clube, atrás do gol), caberá ao Fluminense pagar a diferença ao consórcio. Já dizia o saudoso Barão de Itararé, NEGOCIATA é todo bom negócio para o qual nós não fomos convidados, avante Peter e seus assecalas!

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