Eu sou o
negro, pardo, pobre, tingindo de pluralidade as brancas classes do Ensino
Superior.
Eu sou a
esperança clara da Reforma Política.
Eu sou a primeira conversa, do primeiro contato, do Invisível Social com um médico.
Eu sou a comida na boca de um povo que, pela primeira vez na história, saiu da linha da fome, mas não saiu nos jornais.
Eu sou a assinatura na carteira de trabalho da empregada doméstica e dos milhões de trabalhadores formais.
Eu sou a mãe que recebe auxílio para alimentar o filho e garantir o mínimo de cidadania e humanidade.
Eu sou a inflação controlada e a economia firme durante um terremoto econômico mundial.
Eu sou a desigualdade atingindo os menores índices na história do Brasil.
Eu sou os cofres públicos revigorados depois de uma desenfreada e desastrosa abertura para o capital estrangeiro.
Eu sou a memória olhando de frente para o passado.
Eu sou a Justiça com poder e autonomia para punir e investigar qualquer corrupção independente da origem.
Eu sou o real como moeda forte e em proporção realista com o euro e o dólar.
Eu sou a inclusão de uma nova classe média que frequenta shoppings, compra carros, e exerce pela primeira vez o poder de escolha.
Eu sou o salário mínimo em nível recorde, garantindo a dignidade do trabalhador.
Eu sou o sono da primeira criança da família a dormir num quarto de verdade.
Eu sou o churrasco de domingo com os vizinhos, que agora também puderam financiar a sua casa e ter um lar.
Eu sou a viagem ao exterior do pesquisador sem fronteiras.
Eu sou o primeiro diploma da minha família, que nunca antes sequer tinha pisado numa universidade.
Eu sou o pré-sal e a perspectiva de um futuro ainda melhor pro nosso país.
Eu sou a cultura recebendo investimentos em toda a cadeia produtiva e sendo vista como bem simbólico e não só material.
Eu sou as estatais fortes, garantindo emprego e crescimento para o país.
Eu sou o jovem que pode optar por uma ampla oferta de formação técnica.
Eu sou o Estado presente e solidário.
Eu sou a travesti, funcionária pública, que pela primeira vez recebe seu ordenado sob seu nome no social.
Eu sou o pai e a mãe de família que puderam ter uma casa, através do maior programa habitacional do país.
Eu sou 13 por essas e por muitas outras razões.
Eu sou o meu voto!
O meu voto não é só pra mim.
O meu voto é para o Outro.
O meu voto é para Todos.
#EuSou13
Assista ao vídeo realizado de forma independente por artistas do Rio Grande do Sul
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