quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O filme Getúlio e o Palácio do Catete

       A cama onde Getúlio foi encontrado morto e seu pijama


O Museu da República está sediado em um prédio que foi construído para servir de residência para o Barão de Nova Friburgo, Antônio Clemente Pinto, comerciante e fazendeiro de café. A construção, iniciada em 1858, foi concluída nove anos depois. O suntuoso palácio serviu de residência para o Barão de Nova Friburgo e sua família, entre 1866 e 1890, e para os presidentes republicanos, entre 1897 e 1960. Durante 63 anos, o palácio foi a sede do Poder Executivo do Brasil.


                  O retrato de Getúlio no quarto do ex-presidente


O Palacete de Nova Friburgo foi um dos símbolos do poder econômico da elite cafeicultora brasileira do século XIX. A propriedade permaneceu na família até 1890, quando foi vendida à Companhia Grande Hotel Internacional que pretendia instalar ali um hotel de grande porte. Com a falência da empresa, um dos acionistas da companhia, o Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, adquiriu o palacete, anos depois o prédio foi hipotecado ao Banco do Brasil.



                      A arma e o projétil usados por Getúlio 


Com o surgimento da República, em 1897, o palacete tornou-se o símbolo da República brasileira ao servir de sede do Poder Executivo e palácio presidencial. logo sendo mais conhecido como Palácio do Catete. O palácio foi reinaugurado no dia 24 de fevereiro de 1897, data do aniversário da primeira Constitução da República. Em 1938, o Palácio do Catete e seus jardins foram tombados pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.




              A mancha de sangue, a perfuração e as iniciais GV 


Vários acontecimentos históricos aconteceram nas salas do palácio, tais como a morte e o velório do presidente Afonso Penna, em 1909; a assinatura da declaração de guerra a Alemanha, em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial; a visita e hospedagem do cardeal Pacelli, futuro papa Pio XII, em 1934; a declaração de guerra contra o Eixo, na Segunda Guerra Mundial, em 1942, dentre outros.



                           Mobiliário do quarto de Getúlio


No Palácio do Catete a entrada principal do museu é voltada para a rua do Catete. A escada principal conduz aos salões do segundo e terceiro pavimento. Onde se localiza um dos espaços, ainda hoje, mais procurados no museu, os aposentos do presidente Getúlio Vargas no terceiro andar, que ali cometeu suicídio com um tiro no coração, em 24 de agosto de 1954. No aposento ficam também expostos documentos, fotos, objetos pessoais de Getúlio Vargas e a bala e o revólver que o matou. Com a transferência da capital do Brasil para Brasília, o Museu da República foi inaugurado em 15 de novembro de 1960.



               Mobiliário e telefone do quarto de Getúlio


O Museu da República participa de seu tempo democratizando o acesso aos bens culturais preservados e também estimulando novas produções e criações culturais. Centro de pesquisa, documentação e dinamização cultural, o Museu da República compromete-se com o seu tempo. É um museu em movimento que se faz e refaz permanentemente. É um espaço de cidadania. Idosos e crianças até dez anos tem acesso gratuito na visitação ao interior do palácio. As quartas-feiras e domingos, a gratuidade é para todos.


                   Quadro de Getúlio com a Constituição de 1937


Ao definir-se como espaço de cidadania, o Museu da República tem investido na democratização do acesso aos bens culturais que preserva, começando pelo significado histórico do próprio palácio no qual está situado, seus jardins e entorno, promovendo um diálogo permanente com as novas manifestações culturais. Durante a realização do filme Getúlio, o Museu da República esteve fechado durante quarenta dias para a realização das filmagens. O esforço valeu a pena. O resultado não poderia ter sido melhor. O filme Getúlio é um drama brasileiro. Uma obra biográfica sobre o ex-presidente do Brasil, Getúlio Vargas.



      Leonel Brizola e João Goulart: herdeiros políticos de Getúlio


O filme percorre a intimidade dos últimos dezenove dias da vida de Getúlio, período em que a crise política cresce. Principalmente após o atentado ao jornalista Carlos Lacerda, principal opositor do presidente Vargas. Os opositores do presidente acusavam-no de envolvimento no episódio da rua Tonelero, que teve como vítima fatal o major da aeronáutica, Rubem Vaz.




               Salão de reuniões do Presidente e seus Ministros


O filme Getúlio teve seu lançamento em 1º de maio de 2014. O filme é dirigido por João Jardim. Estrelado por Tony Ramos, como Getúlio Vargas; Drica Moraes, como a filha do ex-presidente, Alzira Vargas; e Alexandre Borges, no papel do jornalista Carlos Lacerda. Ainda fazem parte do elenco, Adriano Garib, como General Zenóbio da Costa; Marcelo Médici, como Lutero Vargas; Thiago Justino, como Gregório Fortunato; Jackson Antunes, como o vice-presidente Café Filho; Michel Bercovitch, como Tancredo Neves; e Clarice Abujamra, como Darcy Vargas; dentre outros.



       Local no interior do palácio onde foi exibido o filme Getúlio


O filme Getúlio foi gravado entre junho e julho de 2013. Durante as filmagens, todo o elenco, a equipe de filmagem e produção, viveram a atmosfera dos "protestos de junho" que agitaram o Brasil no ano passado. Alguns protestos se realizaram bem próximos do Palácio do Catete.



                               Entrada do Palácio do Catete 



A locação do filme só poderia ser o Palácio do Catete. O lugar onde tudo de fato ocorreu não é o único próximo á realidade. A produção do filme ainda usou o mesmo revólver com que Getúlio se matou e a mesma cama onde caiu morto. O pijama é idêntico ao usado por Getúlio, exposto no museu do palácio.



            A produtora Carla Camurati e o diretor João Jardim


O filme Getúlio esteve em cartaz também no cinema do Museu da República. No dia 24 de agosto de 2014, data que se completavam "60 anos" do suicídio de Getúlio Vargas, foi realizada uma programação especial nos jardins do Palácio do Catete. O filme foi exibido gratuitamente com a presença do diretor João Jardim e da produtora Carla Camurati. Aproximadamente 200 pessoas prestigiaram a exibição do filme.     


     O ator Tony Ramos em cena do filme exibido em telão  


Antes da exibição, problemas técnicos causaram um atraso de cerca de uma hora na programação inicial. A produtora Carla Camurati chegou a perguntar para a plateia sobre a possibilidade do adiamento da exibição. No entanto, a grande maioria foi contrária ao adiamento. O diretor João Jardim - enquanto os problemas técnicos eram equacionados - discorreu ao público detalhes de toda a realização do filme.


                            Eduardo Coelho e João Jardim 

O público presente tinha a exata noção da importância de assistir a exibição do filme no cenário real onde ocorreram os fatos que marcaram a história do Brasil. Para o público a exibição do filme na exata data dos "60 anos" do suicídio, era um aspecto simbólico forte e de extrema significância. Um elemento que aumentava a dramaticidade e emoção de todos durante a exibição do filme. Ao término da exibição, muitos aplausos efusivos para o filme Getúlio e todos os envolvidos na sua realização.


domingo, 24 de agosto de 2014

O HOMEM MAIS PODEROSO DO PAÍS

                            Getúlio Vargas



Os integralistas tentaram derrubar Getúlio Vargas do poder. Em 11 de maio de 1938, ocorreu a tentativa de golpe. Os camisas-verdes de Plínio Salgado tentaram tomar o Palácio Guanabara, assassinar Getúlio e seus ministros.

Durante o conflito, até Getúlio pegou em armas. Os generais Eurico Gaspar Dutra e Góis Monteiro estavam entre os comandantes na tarefa de exterminar com a rebelião. Góis Monteiro permaneceu no Ministério da Guerra e Eurico Dutra seguiu para o campo do Fluminense, vizinho do Palácio Guanabara.

Cordeiro de Farias encontrava-se acantonado no campo do Fluminense com seus comandados, aguardando o momento de invadir o palácio. Uma passagem – que servia como entrada alternativa – entre o campo de futebol e o jardim do palácio foi de grande utilidade. Os ferozes combates duraram cerca de cinco horas. A luta foi sangrenta e ocorreram mortes de ambos os lados.

Após a derrota dos integralistas, um grupo de militares sugeriu que Getúlio Vargas desapropriasse o Fluminense Football Club. E que instalasse no local da sede de Álvaro Chaves uma Unidade Militar (Quartel), como estratégia de defesa que daria maior proteção à sede do governo. Getúlio se negou enfaticamente. Político habilidoso e com uma capacidade de visão inigualável, Getúlio disse aos militares: “Melhor não mexer com o tricampeão...”

Se Getúlio Dornelles Vargas não fosse um político perspicaz e não tivesse grande sensibilidade naquele momento, a história poderia ser completamente outra. O Fluminense deve muito ao presidente Getúlio Dornelles Vargas. Se não fosse Getúlio, talvez o Fluminense nem existisse mais. Ou talvez, teria se deslocado para outro endereço. Fato este, que já transformaria – e muito – o curso de sua história. Com toda justiça e merecimento, Getúlio Vargas em sua história de vida possui o título de “Presidente de Honra” do Fluminense Football Club.

Neste 24 de agosto de 2014, quando ocorre a passagem dos “60 ANOS” da morte de Getúlio, o Blog CIDADÃO FLUMINENSE presta uma homenagem ao presidente Vargas. Abaixo, veja na íntegra a Carta Testamento de Getúlio Vargas, encontrada logo após a sua morte em 24 de agosto de 1954:



“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenadas, novamente, se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam, não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo, e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais, revoltando-se contra o regime e garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra justiça da revisão do salário mínimo, se desencadearam os ódios. Quiz criar a liberdade nacional, na potencialização das nossas riquezas através da “Petrobrás”, e mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A “Eletrobrás” foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.

Assumi o governo, dentro da espiral inflacionária, que destruía os valores do trabalho. Os lucros das emprêsas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importavamos, existiam fraudes constatadas em mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Pensamos defender o seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro eu ofereço, em holocausto, a minha vida. Escolho êste meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta, por vós e por vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento, a fôrça para reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta.

Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão, e aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna.

Mas êsse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço de seu resgate.

Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora, ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente, dou o primeiro passo no caminho da Eternidade, e saio da vida para entrar na História”.

Getúlio Vargas   


Getúlio – Trailer Oficial

Getúlio – Trailer Oficial nº 2

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Samba Futebol Clube


O espetáculo Samba Futebol Clube entra em sua última semana no Teatro Carlos Gomes, que possui capacidade para um público de 760 pessoas. Um dos mais tradicionais do país, o Teatro Carlos Gomes destaca-se em estilo "art déco".  

Um dos grandes sucessos de público e crítica de 2014, Samba Futebol Clube recebeu 12 indicações aos prêmios Shell e Cesgranrio deste ano. O musical Samba Futebol Clube une duas intensas paixões brasileiras: a música e o futebol. Em Samba Futebol Clube, os oito atores se alternam entre o time dos jogadores e o time dos torcedores e cada ator encarna dois personagens: o ídolo e o fão torcedor. A partir deste jogo duplo são criadas as diversas situações dramáticas. Os atores formam também a banda do espetáculo, executando ao vivo todas as músicas.

Em 2010, após assistir ao espetáculo Oui, oui... A França é aqui, de Gustavo Gasparani, o jornalista João Pimentel lhe propôs fazer um musical que mostrasse a relação da música brasileira com o futebol. São duas manifestações genuinamente brasileiras e muito populares, que marcaram sua identidade no Brasil no mesmo período, o início do século XX. Isso instigou Gasparani, que pediu que Pimentel lhe trouxesse uma pesquisa sobre o tema, para ver o que poderia resultar em teatro. Em meio a uma grande diversidade de textos e músicas, Gasparani deslumbrou-se com a intensidade e beleza dos poemas e crônicas. Descobriu vários Brasis dentro dessas canções.  

Gasparani buscou uma dramaturgia mais leve e lúdica, que seguisse um poema, sem justificativas, sem razão, sem linearidade. Selecionou e distribuiu as músicas de forma que a canção conduzisse a história. Promoveu o encontro de Pixinguinha com Drummond, de Jackson do Pandeiro com Zé Lins do Rêgo, de Armando Nogueira com Gonzaguinha, do Skank e do Rappa com Ferreira Gular, entre outros. Gasparani recebeu o prêmio Shell de Melhor Autor em 2009 e Melhor Ator em 2013. Gustavo Gasparani dedica este espetáculo ao seu irmão João Carlos que é tricolor de coração! 




ROTEIRO MUSICAL 

1  Um a zero - Pixinguinha / Benedito Lacerda / Nelson Ângelo - 1919 / letra de 1994
2  Só se não for brasileiro nessa hora - Moraes Moreira / Luis Galvão - 1973
3  O que é, o que é - Moraes Moreira - 1977 
4  Praia e sol (Maracanã Futebol) - Bebeto / Adilson Silva - 1981 
5  Maracanã - Francis Hime / Paulo César Pinheiro - 1993 
6  Touradas em Madri - Braguinha / Alberto Ribeiro - 1938 
7  Sou tri-campeão - Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle - 1970 
8  Futebol para principiantes - Kleber Albuquerque - 2007 
9  Futebol na roça - Manezinho Araújo - 1941 
10 Futebol - Alvarenga / Ranchinho / Capitão Furtado - 1936 
11 Apelido dos jogadores - Raul Torres / Palmeira - 1944
12 Futebol cerveja e viola - Marcos / Paulo Gaúcho / Pedro Paulo - 2009
13 Na cadência do samba (Que bonito é) - Luis Bandeira - 1956
14 Marcha do Botafogo - Lamartine Babo - 1949 
15 Nega manhosa - Herivelto Martins - 1957 
16 Samba rubro negro - Wilson Batista / Jorge de Castro - 1955 
17 ... e o juiz errou - Wilson Batista / Jorge de Castro - 1955
18 Coisas do destino - Wilson Batista - 1943 
19 Gol Anulado - João Bosco / Aldir Blanc - 1976 
20 Marcha do Vasco - Lamartine Babo - 1949
21 Eu quero é ver gol - Marcelo Falcão / Xandão / Marcelo Lobato / Lauro Farias / Marcelo Yuka - 1996
22 Fio Maravilha - Jorge Benjor - 1972 
23 Hino Nacional - Francisco Manoel da Silva / Osório Duque Estrada - 1822 / letra 1909
24 Samba do ziriguidum - Jadir de Castro / Luis Bittencourt - 1962 
25 Reis da bola - Moraes Moreira / Galvão / Pepeu Gomes - 1974
26 Goleiro (eu vou lhe avisar) - Jorge Benjor - 1993 
27 Ponta de lança africano (Umbabaruma) - Jorge Benjor - 1976 
28 Pelé - Paulo Tatit / Zé Tatit - 1998 
29 Povo feliz (Voa canarinho) - Memeco / Nonô - 1982 
30 Dona Carola - Nelson Cavaquinho / Nourival Bahia / Walto Feitosa - 1963
31 Degraus da vida - Nelson Cavaquinho / César Brasil / Antônio Braga - 1950 
32 Balada Nº 7 (Mané Garrincha) - Alberto Luis - 1970 
33 E por falar no Rei Pelé - Gonzaguinha - 1975 
34 Pra frente Brasil - Miguel Gustavo - 1970 
35 Aqui é o país do futebol - Milton Nascimento / Fernando Brant - 1970 
36 Geraldinos e arquibaldos - Gonzaguinha - 1975 
37 Futebol alegria da cidade - Rappin' Hood - 2010
38 Cadê o penalty - Jorge Benjor - 1978
39 Replay - Roberto Correia / Jon Lemos - 1974 
40 É uma partida de futebol - Samuel Rosa / Nando Reis - 1996
41 Um a um - Edgar Ferreira - 1954
42 Camisa 12 - Jorge Benjor           


ROTEIRO DE TEXTOS

1  A História do Futebol (Roberto Assaf e Clovis Martins), em Campeonato Carioca - 96 anos de história / Ed. Irradiação Cultural 
2  Botafogo e Eu (Paulo Mendes Campos), em O Gol é Necessário / Ed. Civilização Brasileira
3  Fla x Flu (José Lins do Rêgo), em Flamengo é Puro Amor / Ed. José Olympio Editora
4  O Campeão da Espanhola (Nelson Rodrigues), em A Pátria em Chuteiras / Ed. Companhia das Letras
5  Copa 1974 (Paulo Mendes Campos), em O Gol é Necessário / Ed. Civilização Brasileira
6  Sofrer pelo Botafogo (Nelson Rodrigues), em A Pátria em Chuteiras / Ed. Companhia das Letras
7  O Torcedor (Carlos Drummond de Andrade), em De Conto em Conto / Ed. Ática
8  O Escrete de Loucos (Nelson Rodrigues), em A Pátria em Chuteiras / Ed. Companhia das Letras
9  Gol (Ferreira Gular)
10 Letras Louvando Pelé (Carlos Drummond de Andrade), em Quando é Dia de Futebol / Editora Record
11 Na Grande Área (Armando Nogueira), em Na Grande Área / Lance Editora
12 Ganhar, perder, viver (Carlos Drummond de Andrade), em Quando é Dia de Futebol / Editora Record


Roteiro e direção: Gustavo Gasparani

Elenco: Alan Rocha, Cristiano Gualda, Daniel Carneiro, Gabriel Manita, Jonas Hammar, Luiz Nicolau, Pedro Lima e Rodrigo Lima


SAMBA FUTEBOL CLUBE 

Teatro Carlos Gomes: Praça Tiradentes s/nº, Centro - 2224-3602 - Qui a Dom, às 19h30m. R$ 30 (balcão) e R$ 50 (plateia). 120 minutos. Não recomendado para menores de 10 de anos. Até 24 de agosto. 




Nelson Rodrigues Filho e Eduardo Coelho no Teatro Carlos Gomes 



Samba Futebol Clube - Teaser 
https://www.youtube.com/watch?v=FZxuk6f-N08

Making Of - Samba Futebol Clube 
https://www.youtube.com/watch?v=RT5tStzq6bY

Show de Bola - Samba Futebol Clube 
https://www.youtube.com/watch?v=AdSfOVvmZo4