quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O lançamento do livro de Sylvio Kelly





Um dia inesquecível! Não teve efeito especial. Teve história. Não teve exibição de vídeo. Teve realização. Não teve holofote. Tudo era às claras. Não teve discurso. Apenas Sylvio Kelly era a estrela do evento.

A fila no lançamento do livro de Sylvio Kelly


Foi assim que ocorreu no sábado, dia 21/02, o lançamento do livro "Vale das Laranjeiras - do sonho à realidade", de autoria do Grande Benemérito, Grande Benemérito Atleta e ex-presidente do Fluminense, Drº Sylvio Kelly dos Santos.

Argeu Affonso observa atentamente a explanação de Paulo Studart


Muitos amigos e tricolores em geral - de todas as idades -, foram levar seu carinho e prestigiar o Drº Sylvio Kelly dos Santos. Foram momentos de afeto, emoção e gratidão pela vida de Sylvio Kelly dedicada ao Fluminense. Os ex-presidentes do Fluminense, Fábio Egypto e Francisco Horta, o Grande Benemérito Argeu Affonso, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, estavam entre os presentes que prestigiaram o evento do início ao fim. O atual presidente do Flu, Peter Siemsen, marcou presença. Porém, ficou alguns poucos minutos, logo se retirando. Vale destacar aqui, a incansável e elogiável luta de Coaracy Nunes para que o Parque Aquático Julio Delamare não fosse demolido. Um gol de placa! O Rio de Janeiro e o Brasil agradecem. Valeu, Coaracy!

Um dos criadores do Flu Memória, o Benemérito Paulo Xavier, com o ex-presidente Fábio Egypto


Entre janeiro de 1981 e janeiro de 1984, Sylvio Kelly presidiu o Fluminense. Em sua gestão, o Fluminense foi campeão carioca de futebol de 1983, com o sensacional gol de Assis aos 45 minutos do segundo tempo. Sylvio Kelly teve a grandeza de não vender nenhum atleta do time campeão, que viria a ser campeão brasileiro de 1984 (já na gestão Manoel Schwartz) e tricampeão carioca em 1985

Sylvio Kelly autografando seu livro sobre Xerém


O livro conta a saga da construção do VALE DAS LARANJEIRAS, o Centro de Treinamento do Departamento de Futebol do Fluminense Football Club, situado em Xerém, distrito de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

O Grande Benemérito Argeu Affonso e os ex-presidentes do Flu, Francisco Horta e Fábio Egypto


"Vale das Laranjeiras - do sonho à realidade" abrange desde a idealização do empreendimento, em 1978, até a sua inauguração em 16 de dezembro de 1995, e tem por objetivo documentar as diversas etapas da sua construção abordando a indicação do terreno, a sua aquisição e as pessoas que colaboraram para que esse sonho se tornasse realidade. 

O fraterno cumprimento entre Sylvio Kelly e o Benemérito Carlos Henrique Ferreira

Ligia Kelly dos Santos e Octavio Sarmento

                        Eduardo Coelho e Fábio Egypto

                 O carinho de Francisco Horta com Sylvio Kelly

            O Benemérito Marcos Furtado aguarda o seu livro

            Francisco Horta e Fábio Egypto confraternizam-se 

Sylvio Kelly, sua esposa Ligia, Glorinha (Srª. Coaracy) e Coaracy Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos

                  O Benemérito Carapito prestigiou Sylvio Kelly 

                 A alegria de Eduardo Coelho e Francisco Horta

    Antonio Gonzalez aguarda atenciosamente o livro de Sylvio Kelly

                      Sylvio Kelly e o conselheiro Ademar Arrais

      Antonio César aguarda com alegria o livro de Sylvio Kelly

    Heitor D'Alincourt desfrutando da experiência de Sylvio Kelly

            Eduardo Coelho com seus dois livros de Sylvio Kelly

                           Sylvio Kelly com sua família 






segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A entrevista de Rubens Lopes

presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), Rubens Lopes, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Carlos Eduardo Mansur do jornal O Globo. É importante no sentido em que é esclarecedora, diante de certas versões que vinham sendo propagadas, sobre os bastidores do futebol de nosso Estado. Foi publicada neste domingo de carnaval, dia 15/02. Veja abaixo a entrevista na íntegra:


Qual o tamanho ideal do Estadual?

Rubens Lopes – Daqui a dois anos, estão previstos 12 clubes. O ideal, ninguém sabe. Ninguém tem dados, embasamento. O problema não é o número. Neste ano, diante da dissidência, número seria de menos. Se todos quisessem colocar para cima, daria certo. Houve predisposição para criar dificuldade. Mas, se minguar o número de participantes, reduz geração de empregos, surgimento de talentos. Em abril, enviamos documento aos clubes pedindo sugestões. Ninguém respondeu. Não pode é fazer malcriação: não me agrada, me jogo no chão, grito...


Por que a Ferj não fez o estudo?

Rubens Lopes – Fizemos. E mostrou o preço do ingresso como maior razão para a redução do público.


Onde está escrito que o Conselho Arbitral define preço dos ingressos?

Rubens Lopes – No estatuto e no regulamento geral de competições. E a aprovação foi unânime. Todos votaram. O que não pode é: se a decisão me favorece, é ótima; se é desfavorável, vou me insubordinar. Não adianta ir à rua fazer panelaço. Foram 11 semanas de Fórum aqui debatendo o campeonato. Os clubes não vieram. Quando o mesmo Conselho Arbitral equiparou as cotas de TV dos grandes, beneficiando o Fluminense, ele achou ótimo. A ideia, este ano, era um ingresso mais barato do que em 2014.


O senhor é crítico dos projetos de sócio-torcedor dos clubes. Houve argumentos de que se apropriam de receitas de outros clubes...

Rubens Lopes – Sim. Se a renda do jogo é dividida, não se pode tomar algumas atitudes sem autorização. Há prejuízo de terceiros. Ou então você subsidia o ingresso e paga por isso. No Campeonato Brasileiro, com renda do mandante, faz o que quiser. Outra questão: a lei fixa quem tem direito à meia-entrada. É preciso ver se o projeto não está contornando a lei.


“Estatuto e regulamento foram aprovados por unanimidade. Não adianta fazer panelaço”



Não é estranho o senhor levantar suspeitas sobre projetos de filiados?

Rubens Lopes – Não. O direito de um acaba onde começa o do outro.


O senhor se arrepende das ofensas ao presidente do Flamengo?

Rubens Lopes – Não fui desrespeitoso. O Flamengo publicou uma nota (dizia que a Federação “se apropria de bens de seus filiados” e de “cotas de TV”) com graves calúnias e ofensas... O que é mais grave: as calúnias e ofensas por escrito, para o mundo ver, ou aquelas que ele diz sofrido? Nem conheço a mãe dele. Como vou xingá-la? Se fosse como ele diz, até acho que teria sido uma reação modesta. O presidente do Flamengo ofendeu a todos. Isso ele não disse.


Por que a Ferj fica com 10% das rendas brutas e do contrato de TV? Clubes reclamam que não participam da negociação com a TV.

Rubens Lopes – Eles mentem. A Ferj é só anuente. Eles é que negociam com a TV. O dinheiro passa por aqui e em 48h está com os clubes. Alguns não recebem porque anteciparam, caso do Fluminense. Os percentuais são estatutários. Nove Federações praticam 10%. A Paulista tem outras fontes de renda e pratica 5%. Pegue o balanço dos clubes. As taxas da Ferj são 1% dos gastos deles.


Mas só clubes têm prejuízo no jogo.

Rubens Lopes – Nenhum deles perde. Prejuízo é quando a despesa é menor que a receita. Direito de TV, camarote, bar, estacionamento, isso é receita... Se dependesse só de bilheteria, nem o Rock in Rio aconteceria. No Maracanã, 50% das despesas são com o estádio. Não é a taxa da Federação que atrapalha. Colocamos a cota de TV no borderô para mostrar a realidade.


O que é feito com o dinheiro?

Rubens Lopes – Temos despesas de patrimônio, sede, pessoal, imposto, débitos passados e aplicamos no fomento do futebol. Subsidiamos torneios amadores, campeonatos de ligas municipais, damos premiação, troféu, material esportivo. Na Série C, não ganhamos. Subsidiamos.


Não era para haver estádios e campos melhores?

Rubens Lopes – Não dá para tudo. Por três meses de campeonato, tem clube pequeno que recebe R$ 2 milhões. Quanto a estádios melhores, concordo. Mas, se formos rígidos, dificilmente teríamos campeonato. Tem clubes que sequer têm estádios. O Fluminense não tem. Os estádios do Rio são antigos, sem concepção moderna. A Federação recuperou gramados. Mas os clubes não conseguem manter: por dificuldade de gestão e por não ter onde treinar.


Fla e Flu dizem não saber o destino de parte do contrato de TV.

Rubens Lopes – Claro que sabem. Eles mentem descaradamente. Devem ser filhos de Pinóquio. Alguns nem vêm aqui. Outros que vêm têm problema auditivo e neurológico. Do contrato da TV, tira-se premiação, e o restante vai 60% para os grandes e 40% para os demais. Todo mundo tem cópia do contrato.

O Maracanã se tornou inviável?

Rubens Lopes – Sim, para Estadual e até Brasileiro. Foi feito para sete partidas (Copa do Mundo) e não para competições estaduais e nacionais. O estádio foi feito para, no mínimo, 40 mil pessoas. Como se todo dia tivesse Copa do Mundo, Libertadores... No momento atual, dificilmente se atinge isso. É bonito, moderno, mas fora da realidade. Pergunta se estão satisfeitos com o contrato do Fluminense? Pela vontade deles, o Fluminense não jogaria lá. O estádio abre às quartas-feiras só para ter prejuízo. Eu não pagaria 50% da minha renda para jogar no estádio.


Clube e ligas amadoras votam na eleição e recebem ajuda da Ferja. O presidente da Federação só sai do poder quando quiser?

Rubens Lopes – Não. Só sai se eles quiserem. Não se mantém clube na rédea. 


Quanto tempo mais o senhor ficará na Federação?

Rubens Lopes – Acho que, quando acabar este mandato, acabei. Pretendo sair. Já fiz muito pelo futebol desse estado. Bastante. Pode vir outro.


Vai indicar um sucessor?

Rubens Lopes – os filiados vão escolher.


O senhor reconheceria uma liga?

Rubens Lopes – Isso não vai acontecer. E quem precisa reconhecer é a CBF. Isso não sai.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O busto do Waldo é uma iniciativa de Valterson Botelho


A quarta capa do livro do Waldo, escrito por Valterson Botelho e fotos do busto encomendado pelo autor do livro



Estava iniciando minhas leituras diárias no meu sacrossanto lar. E descobri que o IBGE divulgou a menor taxa de desemprego da história do país. Depois, li também que o poder de compra do salário mínimo é o maior nos últimos 50 anos. Muito bom! A classe trabalhadora agradece. No entanto, não observei vários órgãos de imprensa alardeando esse fatos por aí. Acontece. A mídia comete grandes equívocos ao deixar de relatar o que também é notícia. E também comete equívocos ao construir a notícia. 

Sobre cometer equívocos ao construir a notícia, é o que podemos observar na matéria do site UOL, intitulada "Veja como um 'espanhol' impede que Fred seja o maior artilheiro do Flu". Publicada neste dia 13/02, a matéria é assinada por Rodrigo Paradella.

É uma matéria que fala da impossibilidade de Fred ultrapassar Waldo, o maior artilheiro da história do Fluminense. Na matéria assinada por Rodrigo Paradella, em determinado momento do texto, comenta-se a criação de um busto em homenagem ao Waldo, o maior artilheiro do Fluminense. E o grande equívoco é citado: "Em 2012, o Tricolor confeccionou um busto do ídolo, guardado hoje na sala de troféus das Laranjeiras". Como dizia o saudoso Mário Vianna, com 'dois enes': "ERRRRRO!!!" 

Não foi o Tricolor, ou seja, o Fluminense F. C., quem confeccionou o busto em homenagem ao Waldo. A iniciativa da criação do busto do Waldo foi do jornalista e advogado Valterson Botelho, que tinha o maior artilheiro do Fluminense como seu ídolo na juventude. 

Imagino que, para fazer a matéria, Rodrigo Paradella não tenha tido a oportunidade de ler o excelente livro "Waldo - o artilheiro" de autoria de Valterson Botelho. No livro, o jornalista do site UOL teria inúmeras informações sobre Waldo. E observaria também na quarta capa do livro, 3 (TRÊS) fotos do busto do Waldo. Em uma das fotos, pode-se ler: "Jogou de 1954 a 1961, 403 partidas". Em outra foto está escrito: "Marcou 319 gols Waldo". 

Outro problema na citação de que "o Tricolor confeccionou um busto do ídolo" é que no mesmo parágrafo, ela é posterior a uma declaração de Dhaniel Cohen, um dos responsáveis pelo Flu Memória. Um dos departamentos do Fluminense F. C., o Flu Memória foi criado por Milton Mandelblatt, Antônio Pereira Leitão e Paulo Xavier. O Flu Memória contém todo o acervo histórico do Clube.         


               Capa do livro de autoria de Valterson Botelho



Somando-se no mesmo parágrafo, a correta declaração de Dhaniel Cohen, com a informação equivocada de Rodrigo Paradella, algum leitor desinformado ao ler o texto no site UOL, realmente, pode ficar com a ideia de que foi o Fluminense F. C., quem confeccionou o busto do Waldo. Quando não foi. O responsável pela confecção do busto foi Valterson Botelho. E devemos dar todo crédito para esta grande iniciativa do Valterson, que é digna dos maiores elogios.

Recordo-me muito bem, quando numa tarde de sábado de 2012, eu e o tricolor Antonio César, acompanhávamos Valterson Botelho até o bairro de Santa Teresa. Estávamos indo até a residência do escultor que tinha recebido a incumbência do Valterson de criar o busto do Waldo. O bairro de Santa Teresa, em décadas passadas, sempre foi um grande reduto da colônia italiana no Rio. E no Rio de Janeiro, "onde se dizia italianos, se dizia Fluminense". Um grande orgulho para qualquer "oriundi". A residência do escultor ficava exatamente na tradicional Travessa Fluminense. Como esquecer?

Para nossa enorme e agradável surpresa, o escultor morava ao lado da casa onde João Boueri tinha nascido e passado parte de sua vida. João Boueri foi um dos grandes dirigentes do futebol do Fluminense, conquistando inúmeros e importantíssimos títulos. Um ícone da história do futebol tricolor.

Sobre o busto do Waldo, é importante lembrar que, ele só está exposto na sala de troféus do Fluminense por alguma insistência do Valterson. Apenas pela insistência de Valterson. Pois, quando se diz, "um busto do ídolo, guardado hoje na sala de troféus das Laranjeiras", parece que o Fluminense se preocupou muito em preservar o busto. O fato é que, inicialmente, não tinham espaço para o busto. Se não fosse a insistência de Valterson para que o busto estivesse em exposição pública no Clube, provavelmente, ele ainda estaria em sua própria residência ou em Santa Teresa na casa do escultor.

É possível que algum dos leitores desse texto, já tenham escutado que uma vírgula pode mudar o sentido de uma frase. Quiça de um texto. E uma frase, muito mais ainda. Principalmente, quando possui alguma informação equivocada. A história do Fluminense e seu maior artilheiro, o Waldo, precisam de mais atenção e aprofundamento. Apenas isso.  

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vale das Laranjeiras, do sonho à realidade

            O primeiro livro de Sylvio Kelly publicado em 1972



É com grande orgulho que recebo uma alvissareira mensagem do prezado Argeu Affonso. Figura inigualável no convívio tricolor, o nosso querido Grande Benemérito é uma daquelas pessoas que nos enriquece a alma, em poder desfrutar de sua companhia e sabedoria. Na verdade, é um privilégio!

O comunicado é no intuito de avisarmos a todos os tricolores, da esquerda, da direita, do centro, da oposição, da situação, sócios, torcedores, ex-jogadores, patrocinadores, ex-patrocinadores. Ou seja, TODOS em geral, para prestigiarem um evento importantíssimo.

No sábado, dia 21 de fevereiro, a partir das 11 horas, no saguão da sede social do Fluminense, o ex-presidente SYLVIO KELLY DOS SANTOS (que também é Grande Benemérito Atleta e Grande Benemérito) estará distribuindo “gratuitamente” e autografando seu livro “VALE DAS LARANJEIRAS, DO SONHO À REALIDADE”. Na obra, Sylvio Kelly descreve como foi erguido o primeiro Centro de Treinamento de futebol do Rio de Janeiro, desde a concepção ao final do projeto.

O livro conta toda a história com grande documentação histórica. E com uma linguagem simples e compreensível. Como não podia deixar de ser, Sylvio Kelly faz justiça e nomeia seus grandes colaboradores na empreitada, como João Havelange e Antonio de Almeida Braga, o Braguinha, que arregimentaram vários empresários para colaborar no nascedouro de Xerém. Havelange e Braguinha sempre foram grandes amigos e companheiros de longas jornadas de Sylvio Kelly.

Particularmente, fico muito feliz com a notícia do lançamento do livro do Drº Sylvio Kelly. Há cerca de dois anos, estive com nosso ex-presidente para uma de nossas saudáveis conversas sobre o nosso grande e eterno Fluminense Football Club. E tomei conhecimento de sua iniciativa literária que terá um desfecho glorioso no próximo dia 21. Solicitei o seu auxílio e seu vasto conhecimento sobre esporte. Quis homenageá-lo e ser justo com a centenária história tricolor. Em um de meus trabalhos, dedico um capítulo especialmente para a história da criação de Xerém. Denomino-o, “Xerém: o futuro do Fluminense”. Em breve, pretendo lançar mais este trabalho literário. Por enquanto, o tema e o título ficam como surpresa. Aguardem!

Sylvio Kelly é um dos gigantescos nomes da história tricolor. Sylvio Kelly foi campeão carioca de natação em 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956 e 1957. Campeão brasileiro de natação em 1954, 1956 e 1958. Campeão sul-americano de natação em 1954, 1956 e 1958. Campeão mundial universitário de natação em 1955 e 1957. Campeão carioca de water pólo (pólo aquático) em 1953, 1954, 1955, 1956 e 1957. Secretário da Federação Metropolitana de Natação. Presidente da Confederação Brasileira de Desportos Universitários, de setembro de 1960 a janeiro de 1965, tendo organizado os Jogos Mundiais Universitários na cidade de Porto Alegre, em setembro de 1963. Membro do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Metropolitana de Remo. Medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1959 (Chicago), em Water-Polo. Participou dos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsinque) e de 1956 (Melbourne). Redator esportivo do jornal Correio da Manhã, de 1960 a 1964. Colaborador da seção esportiva do “Jornal do Brasil”, em 1964.

Sylvio Kelly é detentor de inúmeras glórias no esporte. E este não será o seu primeiro livro. Em 1972, Sylvio Kelly, com o talento que lhe é peculiar, lançou o livro “História dos Jogos Olímpicos”. Nesta obra ele nos descreve a origem dos Jogos Olímpicos, os Jogos Olímpicos na Antiguidade e os Jogos Olímpicos na Era Moderna. Faz um balanço de todos os Jogos, desde Atenas, em 1896, até o México, em 1968. E ainda mostra o Brasil nos Jogos Olímpicos e detalha toda a relação dos vencedores das medalhas olímpicas.

Para os fervorosos torcedores de futebol, Sylvio Kelly (além de ser o grande responsável pela criação de Xerém, que leva o seu nome oficialmente) foi o presidente do Fluminense na conquista do título de “CAMPEÃO CARIOCA DE 1983”, do inesquecível gol de Assis, aos 45 minutos do segundo tempo. Foi o presidente que recusou uma proposta milionária por Assis, no final de 83. E manteve no Clube todo o elenco campeão, possibilitando o caminho do Tri e do Brasileiro de 84. Por tudo isso, no próximo dia 21, todos os tricolores devem prestigiar o nosso vitorioso e querido DRº SYLVIO KELLY DOS SANTOS. Até lá!