quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ofício com solicitação ao Peter




O Capitão Melquisedec Nascimento candidato à presidência do Fluminense, entregou na secretaria do Clube, hoje, terça-feira, dia 30/01, um ofício solicitando ao presidente Peter Siemsen uma lista com endereços e emails dos associados do Fluminense. Veja abaixo o ofício enviado pelo Capitão Melquisedec Nascimento:


AO ILMO SR. PETER SIEMSEN, PRESIDENTE DO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB
ASSUNTO: SOLICITAÇÃO – FAZ

Considerando que V. Sa. vem constantemente conclamando os sócios do Fluminense a participarem da vida política do clube.
Considerando que este Solicitante decidiu participar efetivamente da vida política do clube, fato que já se tornou público na imprensa, conforme noticiado no jornal Lance!, no portal NETFLU, no portal Caxias Digital, no portal O Tricolor e no Blog Cidadão Fluminense.
Considerando que estamos em um Regime Democrático, o que pressupõe igualdade de oportunidades para todos.
Considerando que V. Sa. tem acesso a todos os endereços e emails dos associados do Clube, vindo costumeiramente a utilizar dessas informações para enviar-lhes notícias de vossa gestão, o que desequilibra injustamente a iminente disputa eleitoral no Clube.
Considerando, finalmente, que pessoas ligadas a vossa gestão já estão utilizando camisas com propaganda de vossa candidatura a reeleição.
Solicito-vos que nos seja entregue, pessoalmente, na Secretaria do Clube, em um envelope lacrado, uma mídia contendo os endereços e emails de todos os associados do Clube para fins de remessa de informações de nossas propostas, igualando assim democraticamente as oportunidades.

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2013.

MELQUISEDEC NASCIMENTO
SÓCIO PROPRIETÁRIO   




domingo, 27 de janeiro de 2013

Entrevista com o Capitão Melquisedec candidato à presidência do Flu

Alguns ‘brilhantes’ analistas já profetizavam uma possível aclamação do atual “presidente de direito” em relação ao processo eleitoral tricolor que será realizado no próximo mês de novembro. Estes ‘brilhantes’ analistas precisarão urgentemente rever os seus conceitos e suas previsões. E quem determina isso é o Capitão Melquisedec Nascimento. Pois, com o anúncio de sua candidatura à presidência do Fluminense, surgiu o segundo candidato.
A candidatura à presidência do Fluminense do Capitão Melquisedec Nascimento foi anunciada na quinta-feira, dia 17/01. E o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” noticiou o anúncio da candidatura do Capitão Melquisedec Nascimento.
Na última segunda-feira, dia 21/01, de maneira muito gentil, o Capitão Melquisedec Nascimento concedeu uma sensacional e exclusiva entrevista para o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”. Foi uma animada e longa conversa sobre a política tricolor. Mas sem problemas. Para quem tem amor ao Fluminense e pensa que a política pode ser uma atividade nobre, gastarmos muito tempo com o Fluminense (ou falando sobre ele) nunca será um sofrimento. Muito pelo contrário. Será, sim, sempre um enorme prazer e uma grande honra.
Essa entrevista do Capitão Melquisedec Nascimento para o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” é uma primeira oportunidade para os tricolores conhecerem a pessoa que se predispõe a disputar a eleição presidencial do Fluminense, em 2013. O Capitão Melquisedec Nascimento tem 46 anos, nasceu e mora no município de Duque de Caxias. E trabalha no Quartel CRSP (Centro de Recrutamento e Seleção de Praças), que fica no bairro de Sulacap.









Capitão Melquisedec Nascimento, o Vice-Presidente Geral do Fluminense, Ricardo Pereira Martins, o ex-Vice-Presidente de Futebol, Totte Menezes e Ademar Arrais, Vice-Presidente de Planejamento Estratégico



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Você é o presidente da AMAE (Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas do Estado do Rio de Janeiro). Conte-nos sobre a AMAE, sua história e como funciona.
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: AMAE é uma entidade de classe que foi criada em 2003, cuja finalidade era lutar por melhorias para a classe policial militar. Nós tivemos vários conflitos com o Estado por estar lutando por benefícios para os policiais. Sendo o primeiro, quando eu solicitei a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados para apurar porque morria mais policiais no Estado do Rio de Janeiro do que em toda a Colômbia. Naquele período em que a Colômbia estava no altíssimo grau de violência. Isso nos trouxe muitos problemas, tanto que fomos até presos. Cheguei até, a ser chamado de ‘inimigo do Estado’. Simplesmente, porque eu pedi a abertura de uma CPI para apurar porque morria mais policiais no Estado (do Rio de Janeiro) do que num país, no caso a Colômbia. Então, desde o início da fundação da nossa associação, nós temos nos apresentado como, uma pessoa que não foge dos conflitos. Tudo aquilo que é ligado aos nossos interesses, nós lutamos, confrontamos, dentro do respeito, é claro. Nunca me dirigi ao Governador ou qualquer autoridade de forma desrespeitosa. Mas sempre exigi, lutei, por aquilo que eu julgo ser nosso direito. E tudo aquilo que a minha consciência diz que é certo. Isso eu defendo e luto arduamente.






O Primeiro Secretário da Mesa Diretora do Conselho Deliberativo do Fluminense, Oswaldo Peniche, Capitão Melquisedec Nascimento, Ademar Arrais e o Benemérito Paulo Xavier




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Quando e como surgiu a paixão pelo Fluminense?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Em 1979, eu tinha 13 anos. Foi uma época em que o Fluminense... Eu comecei a gostar do Fluminense quando ele estava muito mal, por incrível que pareça. Os mais antigos vão lembrar, de ‘Rubinho’, ‘Parraro’, ‘Griti’. Esses jogadores que chegaram no Fluminense. E o Fluminense sendo ridicularizado pelos flamenguistas naquela época. E eu garoto, adolescente, 13 anos. Eu me lembro que eu fui ao Maracanã, primeira vez, Fluminense e Cruzeiro, 0 a 0 o jogo. Eu me lembro que o ataque do Fluminense era Osni, Tulica e Zezé. E no segundo tempo, sempre o técnico colocava Osni, Robertinho e Zezé. Aí, no segundo tempo, o técnico pegava o Robertinho que veio das categorias de base, o tirava de centroavante e colocava na ponta-direita. E colocava o Tulica de centroavante. E o time melhorava. Então, foi nessa época aí que eu comecei a acompanhar futebol. E a época de primeira glória minha no futebol, foi o Fluminense de 1980: Paulo Goulart, Edevaldo, Tadeu, Edinho, Rubens, Deley, Gilberto e Mário, Robertinho, Cláudio Adão e Zezé. Inesquecível! Eu tinha 14 anos, foi o primeiro título. Até hoje eu tenho esse time gravado na minha mente, não esqueço mais.



Integrante do "Grande Flu", o Benemérito Paulo Xavier e o Capitão Melquisedec Nascimento




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Na eleição de 2010, você entrevistou os candidatos Julio Bueno e Peter Siemsen para o Blog “MILITAR LEGAL”. Conte-nos como foi esta experiência.
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Eu tinha acabado de me tornar sócio, em outubro de 2010. Como o meu Blog existe desde 2007, eu já havia entrevistado pessoas como o prefeito César Maia, do Rio, o prefeito Zito de Duque de Caxias, solicitei a entrevista dos dois. Como era comum eu mandar uma série de questões, de perguntas para cada candidato por email e aguardar a resposta. Mandei para o candidato Peter Siemsen, ele demorou bastante a responder. Ele e a assessoria dele demoraram. Umas duas semanas eu mandei para o Julio Bueno. Quando eu vi que não chegavam às respostas do Peter, eu mandei para o Julio Bueno. Imediatamente o Julio entrou em contato comigo e disse que ia responder. E respondeu. Tão logo, eu publiquei no Blog “MILITAR LEGAL” a entrevista ao Julio Bueno, a assessoria do Peter entrou em contato comigo e resolveu também responder. E eu as coloquei lá no Blog. E até hoje elas estão lá no Blog. O que me chamou a atenção foi o receio, o medo, do grupo do Peter em assumir uma postura diante dos sócios tricolores. Eles só agiram depois que o Julio Bueno publicou. Aquilo ali causou em mim uma impressão muito negativa. Eu percebi ali um receio demasiado deles. E eu sou de uma profissão que se você tiver medo, você nem se mexe, nem sai do lugar. O medo é algo que impede você de tomar certas decisões. Você tem que ser pró-ativo. Não pode ficar sempre com receio das consequências. Se não você não age, não faz nada. Você fica deixando as coisas acontecerem. E quando você está à frente, liderando um grupo, de forma alguma você pode ser reativo. Você tem que ser pró-ativo.





Onde está o nome da UNIMED??? "SABOTARAM" a UNIMED???




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Quais os motivos que levaram você querer ser candidato a presidente do Fluminense?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Em primeiro lugar que eu amo o Fluminense! Leio tudo o que eu posso do Fluminense. Procuro me dedicar ao Fluminense. E vi que eu poderia contribuir com o Clube. É um direito democrático de todos os sócios do Fluminense disputar as eleições. Participar da campanha política. Há todo momento a atual gestão convida as pessoas, chama as pessoas para participar da vida política. Participar da vida política significa também você se candidatar. Infelizmente, o Conselho Deliberativo ele é eleito indiretamente. Faz parte daquela chapa. Na minha opinião deveria ser uma eleição direta. Sei que tem a ver com uma reforma estatutária, mas seria mais democrático se as pessoas pudessem ser eleitas diretamente para o Conselho Deliberativo. Então, eu quero participar. Porque muitas vezes você faz o chamado só pra dizer que chamou. Quando na prática, você sequer, quer a participação das pessoas. Só que eu quero participar e não tenho medo, não tenho receio. Palavra chave pra mim é enfrentar o medo. Eu não fujo dos conflitos. Eu quero ser presidente do Fluminense! Porque eu gosto do Fluminense. Me sinto capaz de ajudar o nosso Clube que todos nós amamos.







Integrante do "Grande Flu", Capitão Melquisedec Nascimento e o Conselheiro Desirée Rogério




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Algumas pessoas ficaram surpresas com o surgimento de sua candidatura e a existência do grupo “GRANDE FLU”. Observando-se que o grupo “GRANDE FLU” é um grupo novo e não está entre os tradicionais grupos da política tricolor. Fale um pouco sobre o grupo “GRANDE FLU”.
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Quando nós lançamos o grupo "GRANDE FLU", logo em seguida ele saiu no jornal ‘MARCA’ falando sobre o que nós pensávamos. Aquilo me chamou a atenção porque foi uma repercussão inesperada. De repente, só em falar que existe o grupo, ele já saiu na imprensa esportiva. A finalidade do grupo "GRANDE FLU", ela é agregar. Eu não tinha ideia de como o Fluminense tinha tantos grupos. E na prática, diferentemente da política partidária, que para se candidatar você tem que estar ligado a um partido político, no Fluminense você não precisa ser obrigado a participar de um grupo político para ser candidato. Então, na prática os grupos políticos servem para te identificar dentro do Fluminense. Ao mesmo tempo, isso te trás problemas. Porque quando você diz que é da “Democracia Tricolor”, ou você é da “Flusócio”, você é do “GRANDE FLU”, ou de qualquer outro grupo, do “Ideal Tricolor”, inconscientemente já está afastando as pessoas de você. Porque você pertence a uma facção, um grupo. E a nossa ideia não é essa. A nossa ideia é agregar. Então, o grupo “GRANDE FLU” é só para identificar. Ele não é um grupo que vai tentar ser mais um e procurar o seu espaço. Não. A ideia é agregar. Tanto que a nossa visão para o “GRANDE FLU” é futura. É trazer pessoas novas para dentro do grupo. Eu não estou querendo pescar em aquário. Não me interessa pescar em aquário. Cada um tem o seu grupo, faz parte dele, está identificado com ele. Tem uma história com estes grupos, eu respeito, valorizo. E a nossa ideia é para o futuro. Para as pessoas poderem se ligar a um determinado grupo que não é essencial, mas é bom para te identificar dentro do Clube.








Capitão Melquisedec Nascimento junto com integrantes do grupo "Grande Flu"




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Você escreveu um artigo no Blog “MILITAR LEGAL” sobre as dívidas do “NOVO FLUMINENSE”. Como você analisa as dívidas do “NOVO FLUMINENSE”?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: A Revista Exame na sua edição de 26 de dezembro de 2012, diz que as finanças do Fluminense são uma ‘caixa preta’. Então, a partir do momento que a Revista Exame, uma conceituada revista, na área de economia, negócios e finanças, do Brasil. A melhor, a maior revista, comparando com a ‘The Economist’ na Inglaterra. Ela diz isso? Quem sou eu e que somos nós para dizer e falar de economia e finanças, dizer que as finanças do Clube estão equilibradas? Não sabemos nem o tamanho da dívida. Veja que coisa interessante, quando a atual gestão estava em disputa na campanha de 2010, eles citavam, chutavam vários números. ‘A dívida do Clube é tanto’. ‘É 300 milhões, 400 milhões, etc’. Quando eles assumem, eles mesmos dizem que não sabiam como era que a coisa estava. Quando chegaram é que foram tomar conhecimento. Então, se eu disser que a dívida do Fluminense hoje é de 300 milhões, 500 milhões, 1 bilhão é chute. Porque eu não tenho acesso a estas informações e ninguém tem. A própria Revista Exame disse que é uma ‘caixa preta’. E ademais, esta revista, a Exame, ela diz que a gestão do Fluminense não é profissional. E a todo momento você vê a atual gestão dizendo que é uma gestão profissional. E a Revista Exame diz que não é. Então veja que é uma questão de marketing. Agora para que não paire dúvida que a questão financeira do Clube não está boa, quem é sócio e recebe o boleto em casa, e de repente, mudou o banco. Passou a ser Lecca. Por que passou a ser Lecca? Porque o Fluminense precisou obter urgentemente um empréstimo para poder pagar os funcionários. Ora, se as finanças do Clube estivessem equilibradas como andam dizendo por aí, não precisavam pegar dinheiro emprestado a um banco pra poder pagar um mês de salário dos funcionários. Então, ficou claro aí, que não tem nada equilibrado. É pura conversa.





Capitão Melquisedec com  companheiros da área da saúde



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Como você vê o processo de internacionalização do Fluminense?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Ele ainda é muito pífio. Do jeito que está acontecendo agora. Está muito vagaroso. Nunca na história do Fluminense um presidente disputou três Libertadores e ainda seguidas. A gestão atual está disputando três Libertadores, seguidas. Tem uma oportunidade ímpar de divulgar o nome do Fluminense no mundo. Veja bem, quando o presidente Horcades disputou a final da Libertadores e Sul-Americana, milhões de pessoas no mundo viram a ‘marca Fluminense’. Que você chegando a decisão, aquela partida está sendo transmitida para centenas de países no mundo. As pessoas estão vendo a sua marca. Quando você tem duas Libertadores e sequer chega a uma final, você deixou de obter esses lucros, esses dividendos para o Fluminense. Deixou de ter. Então, quando você não tem sucesso na disputa das competições internacionais, você está abrindo mão de uma oportunidade ímpar. E ninguém nunca teve uma chance tripla como a atual gestão. 2011, a primeira Libertadores da atual gestão foi jogada fora porque nós dispensamos o Conca. Alguém vai dizer, ‘O Conca teve proposta irrecusável’. Irrecusável para o Conca, mas não para o Fluminense. Então se você prioriza a Instituição, você tem que pensar nela. O Fluminense abriu mão. Perdemos a primeira, a segunda, uma atrás da outra, com erros fantásticos que houve agora na passada, em que você botou o time do Fluminense titular pra jogar o Estadual e a Libertadores. E aí o Deco se machuca no jogo contra o Botafogo. Aí na quarta-feira não vai jogar com o Boca. E já estava sem o Fred. Quer dizer, foi uma total falta de planejamento para aquela competição. E agora, estão planejando. ‘Vamos dividir’. Nós vamos priorizar a Libertadores! Porém, na prática quem o Fluminense contratou? Para poder se fortalecer? Haja vista que, o Corinthians ganhou a Libertadores e o Mundial, se reforçou. O Atlético-MG se reforçou. O São Paulo se reforçou. O Fluminense contratou quem de peso para se reforçar? Ninguém! Então quer dizer que no processo de internacionalização a atual gestão está deixando muito a desejar.







Capitão Melquisedec Nascimento e companheiros da área da saúde




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Você tem defendido veementemente a ideia de que o Fluminense deve possuir o seu Estádio próprio. Como ocorrerá isso na sua avaliação?             
 CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Para você construir um estádio ou erguer qualquer projeto, a primeira coisa que você tem que ter é uma boa rede de relacionamentos, pessoas que vão te ajudar. Dentro e fora do Clube. Por exemplo, eu não acredito que num Conselho Deliberativo de 300, você não tenha ali pessoas capacitadas que possam ajudar na administração, na gestão do Fluminense. Você tem que buscar fora. Para mim isso é um absurdo. Você tem 300 pessoas, não tem gente ali capaz que te ajude nas diversas áreas de administração do Clube? Você precisa trazer gente de fora para poder fazer isso? Me fizeram uma pergunta uma vez, ‘como é que você vai poder ajudar tricolores sem aumentar despesa’? Simples. Você tem um Rodrigo, um Marcelo, e tem várias pessoas fazendo a mesma função. Interessante isso. Porque o tem o Marcelo Teixeira, tem o Rodrigo Caetano, tem o Sandro Lima, e pra mim na prática eles fazem a mesma coisa. E você paga três salários a três pessoas. Quando uma só poderia fazer tudo isso. Então, essa história de que está havendo uma contenção de gastos, isso é só um discurso. Porque na prática não está ocorrendo isso. Então, você tem diversas formas de agregar pessoas que vão te ajudar nos seus projetos. No caso da construção do estádio, nós vamos ter que obter terrenos. Se você não tem apoio, não tem contatos, não é ligado a pessoas, não tem uma influência política, não tem um contato político, fica tudo difícil mesmo. Você não tem com quem conversar, não tem pessoas para te ajudar. Enquanto que o Corinthians obteve até apoio. Tanto apoio financeiro que conseguiu os recursos do BNDES para a construção do Itaquerão. Porque toda hora o presidente, o Sanchez, estava com o presidente Lula. Quer dizer, é uma pessoa que se relacionava até com o mundo político. Isso faz falta até para o Fluminense também. Você tem que ter pessoas que tenham contatos. A boa política. A política de contatos, de relacionamentos. Isso é importante para o Clube. Você ficar isolado, isso não ajuda ninguém. Um bilhão de reais o Corinthians recebeu de empréstimo do BNDES.




"GRANDE FLU"




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Como você e o grupo “GRANDE FLU” se posicionaram e estão analisando o projeto Sócio-Futebol?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: A prioridade é sempre o Sócio. Sócio-Proprietário, Sócio-Contribuinte. Essa é a prioridade. São eles que sustentam o Clube, que estão ali ligados. A verdadeira história do Clube são os associados. Você tem o jogador de futebol, que hoje está beijando o escudo do Fluminense, depois está beijando outro escudo. Quando você não verá um torcedor e um sócio-proprietário ou contribuinte, fazendo isso. Não vai! Então, a prioridade tem que ser sempre essa. Surge essa oportunidade do Sócio-Torcedor, que nós apoiamos sim. Para trazê-los para o Fluminense. Só que nós temos observado que se não dermos as condições necessárias para eles ficarem, eles não ficarão como sócios. Agora houve um bom número de pessoas que se tornaram sócias pelo Sócio-Futebol porque o Fluminense ganhou o Brasileirão. Porém, se começar a haver algum tipo de desagrado por parte da torcida, eles deixam de pagar. Se torna sócio naquele impulso de que ganhou título. Agora será que vão continuar pagando? O que vai estimular este Sócio-Futebol a ficar ligado ao Fluminense? Ah, ‘pagar meia-entrada no estádio’. Mas tantas pessoas pagam meia-entrada porque são estudantes. Será que isso é suficiente? Outra, os maiores ganhos que nós temos de arrecadação, tanto no Brasil quanto fora, não é pelos ingressos nos estádios. Mas sim pela televisão. Você na Inglaterra, que é o grande exemplo que eu cito, cada vez mais a televisão está tomando conta. Você tem os estádios lotados. O Emirate Stadium, que é o estádio do Arsenal. Até o Arsenal que construiu o estádio com o apoio dessa instituição patrocinadora, eles estão tendo a diminuição de público nos estádios. Por que? Por causa da televisão. Você tem jogos ao vivo sendo transmitidos. E tem também as TVs on-line, transmitindo jogos ao vivo. Que você paga 14 reais por mês e ainda vê todos os jogos. Então quer dizer, você está numa atual situação em que o Sócio-Futebol para poder ficar e contribuir mensalmente, você tem que oferecer a eles, alguma coisa na área social. E nas Laranjeiras não há como. A verdade é essa. Não há como. O espaço é pequeno, você vai fazer um churrasco fica todo mundo um em cima do outro. Tem que escorrer pelos lados, que nem lugar tem, nem espaço tem. Então, o que nós pensamos? Em Xerém. Xerém para que possa ser também utilizado como área social, separada dali das divisões de base. Tem espaço sim, para você oferecer a área de lazer para o Sócio-Futebol. Para ele poder participar. Porque só os descontos que serão oferecidos a ele, vai ser muito pouco para poder fazer com que eles continuem pertencendo ao quadro de sócios do Fluminense. Por isso, que o Sócio-Futebol tem o nosso apoio, porém, sabendo que do jeito que está não vai vingar. Com o tempo, se continuar desta forma, vai esmorecer. Então para que nós possamos mantê-los conosco, a ideia é essa. Oferecer a eles um lugar, que eles tenham uma área social, um lazer. Que no caso seria em Xerém, não nas Laranjeiras, porque não dá, ali não cabe mais. Ali fica sendo para os proprietários e contribuintes.





Capitão Melquisedec Nascimento e companheiras da PM




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Caso você seja eleito, como será relação com a Unimed? Você irá insinuar que o Drº Celso Barros é um “SABOTADOR”? Você pensa em procurar o presidente da Unimed para conversar sobre a eleição de 2013?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Como cito, tenho paixão pela ‘Premier League’, gosto muito de assistir os jogos, de estudar o que acontece lá. Sabemos que a legislação é diferente, mas as leis são feitas pelos homens. E pelos homens elas são modificadas. Hoje, está assim. Lá na frente, certamente vai ser modificada. Não vai continuar do jeito que está. Depende só de pessoas dispostas que precisam lutar pela melhoria. Não podemos ter como ontem (domingo, dia 20/01), assistindo o Fluminense jogar no estádio de São Januário com um gramado daquele. Aquilo ali é um absurdo. O time tetracampeão brasileiro jogando num estádio com aquele gramado. Uma vergonha para o futebol do Rio de Janeiro. Então, você vê lá na Inglaterra, o Arsenal, no Emirates Stadium, tem lá uma empresa que patrocina e muito. Você tem no Manchester City, tem o Etihad Stadium. Você tem no Manchester United atualmente a AON, já vem a Chevrolet o ano que vem. Quer dizer, eles estão sempre ligados e muito ligados as empresas, aos patrocinadores. E a união, eles sempre procuram se aproximar mais ainda. Então no caso da Unimed, o Fluminense, na nossa gestão, nós vamos procurar nos aproximar mais ainda do nosso patrocinador. Procurar de todas as formas nos unir mais. E trabalhar mais em conjunto. Essa é a tendência atual! Não pensem que é através de ingressos. A televisão e os patrocinadores são hoje as duas pernas que farão os clubes caminharem. Se você não tiver um grande patrocinador ligado e não tiver a televisão, não vai conseguir caminhar. Essa é a nova realidade. Então consideramos um absurdo total, você querer proferir qualquer tipo de ataques contra o nosso patrocinador, que está conosco desde os primeiros momentos até hoje. Quando o certo, na nossa visão, é procurar se  aproximar mais. De forma alguma nós estaremos aqui atacando o nosso patrocinador. Pelo contrário, vamos procurar estreitar mais ainda essa parceria com a Unimed.





Descontração no churrasco do "Grande Flu" realizado no Fluminense




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Durante a campanha eleitoral de 2010, Peter Siemsen prometeu fazer uma auditoria e não fez. Enquanto isso, alguns sócios nos informam, que, existe gente próxima ao presidente, que firmou “contratos milionários” com o Clube, e que ameaçam outras pessoas em caso de revelação. Entre os ameaçados, existe gente da própria “situação”. Uma auditoria, séria, transparente e independente, revelaria os nomes dos que se beneficiam das combalidas finanças dos cofres tricolores. Você eleito presidente, fará uma auditoria transparente nas contas do Fluminense como Peter Siemsen não fez?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Essa foi mais uma das promessas de campanha não cumpridas. Auditoria, construção do CT, e vai por aí. Uma coisa é certa, como eu disse antes, nós não temos conhecimento das finanças. Vamos sim, fazer uma auditoria. E eu vou ser o primeiro a encaminhar um expediente para o Ministério Público, quando for constatada alguma irregularidade. Não tenha dúvida disso. Verificando a irregularidade na auditoria, encaminha logo para o Ministério Público e que cada um responda pelo que está fazendo. Cada um é responsável pelos seus atos juridicamente. Então, não há nenhuma dúvida. Caso seja verificado, constatado algum tipo de irregularidade, ilegalidade, vai responder. Nós vamos entregar ao Ministério Público, informá-los, e eles que respondam pelas suas irresponsabilidades. E quanto a ameaças, nós não temos medo de ameaças. Nós estamos numa profissão, que a gente está acostumado a enfrentar tudo que é perigo. Então, não vai ser uma pessoa, que vai chegar para mim e fazer uma ameaça, que vai me intimidar. Então, não estou preocupado com isso, não. Nem um pouco.





Eduardo Coelho e o Capitão Melquisedec Nascimento




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Durante a campanha de 2010, Peter Siemsen e seus correligionários prometeram muito profissionalismo para o Clube. Após a sua vitória, muitos sócios têm reclamado da contratação de inúmeros “amigos do presidente” para ocuparem diversos cargos recebendo “polpudos salários”. Segundo estes sócios, alguns contratados, sem a devida especialização para tal. O que você acha disso?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Nós, sendo eleitos, acabou a eleição. Eu vou convidar todos os grupos políticos do Fluminense para conversar conosco. Quem tiver como ajudar, vai participar. A nossa gestão não será uma gestão dos que são meus amigos. Não vai ser. Vai ser a gestão do Fluminense. Porque se eu fizer uma gestão só para os meus amigos, no segundo dia, já vai estar o restante todo como oposição a mim. Não vai ter nem como trabalhar. Então se eu viso fazer do Fluminense um Barcelona, um clube do nível do Barcelona. Que todo mundo, em várias partes do mundo saiba citar a escalação do Fluminense, como eu sei, como você, e qualquer outro sabe do Barcelona, então, nós temos que procurar a unidade dos grupos. Lógico, que tem que ter oposição. Não sou inocente aqui de imaginar de que todo mundo vai deixar de ser oposição e serem nossos apoiadores. Não entendemos e isso é até ruim. Porque você ter adversários, eles te deixam alerta. Você ter rivais, adversários, eles te deixam alerta. Para você enxergar as coisas erradas em você. Porque se você tiver só amigos... Às vezes os amigos ficam com receio de falar as coisas erradas que você está fazendo. Então você precisa ter alguns adversários que te alertam. Você ouve ele falar. Ele está prestando um favor quando ele te critica. Já é o momento de você, ‘pô, espera aí, será que não é isso mesmo que ele está dizendo?’ O próprio rei Salomão diz: “Na multidão dos conselhos, os projetos se edificam”. Lógico, que a última palavra vai ser minha, mas que eu vou ouvir os outros grupos. Vou ouvir todos. Não vou nunca encaminhar um projeto para o Conselho Deliberativo sem antes chamar todos os grupos e conversar. ‘Nós estamos tentando fazer isso, aquilo e aquilo outro. O que é que vocês acham disso? Vão apoiar?’ Vamos conversar antes. Nunca iremos impor nada. Porque se nós quisermos impor automaticamente haverá uma grande rejeição. E o tempo vai trabalhar contra nós. E o que nós não podemos desperdiçar é tempo.





Amigos do "Grande Flu" e o Capitão Melquisedec Nascimento




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Você acredita que o projeto Sócio-Futebol afasta Celso Barros de Peter Siemsen?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Do jeito que está sendo feito agora, sim. Porque as entrevistas que são dadas, as declarações que são dadas são sempre dizendo ‘precisamos ter autonomia’, ‘o Fluminense precisa ter autonomia’, numa indireta a Unimed. Isso obviamente. Você tem um patrocinador que está investindo, ajudando o Clube, e ouve a gestão dizer que precisa ter a autonomia dela. Que ânimo você vai ter? Que segurança você vai ter para investir mais ainda neste Clube? Quando você sabe que tem uma gestão que está procurando ficar independente de você? Nós, ao contrário. Nós vamos procurar nos aproximar mais ainda. O Sócio-Futebol do jeito que está agora, que está sendo apregoado, divulgado, ele afasta sim, o Fluminense, a atual gestão, da Unimed.




Capitão Melquisedec vestindo com orgulho a camisa tricolor




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Como você observa o constante ataque de Peter Siemsen ao ex-presidente Roberto Horcades pelo não pagamento de certas contas do Clube? Como você vê conselheiros do “NOVO FLUMINENSE” tentando cassar a benemerência do ex-presidente Roberto Horcades? Você eleito presidente do Fluminense estimulará conselheiros a pedirem a cassação da benemerência de ex-presidentes do Clube? Você acha que isso resolverá os problemas do Fluminense? Caso seja eleito você será um “presidente revanchista”?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: De forma alguma nós seremos revanchistas. Acho isso o maior absurdo tentar cassar, tentar jogar a culpa nos outros. A partir do momento que eu assumo a candidatura, já tenho que assumir o ativo e o passivo do Clube. Então, se eu sou candidato à presidência do Fluminense, já tenho que estar ciente das dívidas, ciente dos problemas que tem no Fluminense. E se eu sei que tem problemas o Fluminense, como é que vou chegar lá e ficar dizendo que o problema é culpa do passado? Isso significa transferir responsabilidades. No militarismo, a coisa mais absurda, mais vergonhosa que tem é você não assumir as tuas responsabilidades. Jogar a culpa em outros. Várias vezes eu errei e cheguei para os meus comandantes e falei, ‘errei’. Acabou. Eu falo que errei e errei. Acabou. E por incrível que pareça, toda vez que eu disse isso, nunca fui punido. Porque as pessoas estão tão acostumadas a ouvir os que erram jogarem a culpa em outros. Você já viu que no Brasil os políticos são todos inocentes. Só tem inocente. No Ministério Público só tem maluco lá. Na Justiça só tem maluco. Toda vez que denunciam as pessoas são todas inocentes. ‘Vou provar minha inocência’! Ninguém nunca assume nada, que errou. Isso é um problema cultural brasileiro. Só tem inocente. Só tem maluco no Ministério Público e na Justiça. Então, repito, todas as vezes que eu errei e assumi, nunca fui punido por causa disso. Me lembro de uma vez de um documento lá que chego. Tanto papel no meio eu deixei e guardei. Quando cheguei outro dia, estava em polvorosa o Quartel. Eu disse para o comandante que não vi o documento. Eu vou contar historinha pra ele? Não vi e acabou. Eu assumi a minha responsabilidade. Então a situação no Fluminense, que sei que tem esses passivos e esses problemas, eu não vou jogar a culpa em ninguém. É um absurdo chamar um presidente que ganhou um Estadual, em 2005, que ganhou uma Copa do Brasil, em 2007, que ganhou um Brasileirão, em 2010, que foi Vice de uma Libertadores, que foi Vice de uma Sul-Americana, de uma porcaria, de uma droga. Isso é um absurdo total! Como eu também seria idiota em dizer que o Peter é uma porcaria. O Peter não é uma porcaria! Ele ganhou já um Estadual e um Campeonato Brasileiro. Agora, se os torcedores e sócios do Fluminense, querem subir de patamar, então você tem que procurar coisas melhores. Você tem que procurar uma gestão melhor. Você tem que procurar pessoas que não tenham medo, que não fujam do conflito. E que procurem melhorar realmente, efetivamente, o Fluminense. E não ficar jogando a culpa nos outros. Nós não estamos aqui para ficar querendo cassar título de ex-presidente. Isso aí é um absurdo! Isso é um factóide! Eles sempre acusam de quando você critica, de ser um factóide, factóide é isso. Você querer cassar um título de ex-presidente. Para nós isso é um total absurdo! Não vamos procurar revanchismo nada. Queremos olhar para frente. Repito, quando nós assumirmos a presidência do Fluminense, vamos congregar. Trazer as pessoas para perto de nós. Porque sempre as pessoas têm para contribuir. Nós vamos fazer obras hercúleas, que é construir um CT e um estádio. E para isso, nós vamos precisar agregar e não afastar as pessoas de nós.





A visita dos advogados da OAB de Duque de Caxias ao Flu



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Vários sócios do Fluminense têm criticado a programação social do Clube. Estes sócios acham que a programação social tem sido demasiadamente feita para o público infantil, quando existem também sócios adolescentes, jovens, adultos e idosos. Caso seja eleito, como você desenvolverá o lado social do Clube?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Quando eu me tornei Sócio-Proprietário do Fluminense, fiz questão de ser Sócio-Proprietário. Como nós vamos resolver este tipo de problema? Vamos fazer pesquisas com os sócios. Vamos ouvir os sócios, valorizar, perguntar, ‘o que é que você acha?’ Vamos ouvir os sócios. Não vou impor de cima para baixo. ‘Vamos botar pagode’. Aí, noventa por cento não gostam de pagode. ‘Vamos botar música clássica’. Aí, noventa e quatro por cento não gostam de música clássica’. Então, vamos ouvi-los. O que mais interessa? O que é melhor? Então, vamos ouvi-lo. E para poder aumentar. Porque o Fluminense precisa ter uma maior oferta de opções, de programação social para os associados. Isso é óbvio. A prioridade do Fluminense são os sócios. Os sócios é que participavam efetivamente da vida do Clube. É ele que sofre. Recentemente, foi feita uma obra lá em que estava saindo um fedor terrível do banheiro. E criticaram muito dentro do Clube. Então, uma coisa mínima. Falando nisso, eu no quartel em que estou, sou o chefe de logística. O que é o chefe de logística? No Exército é chamado de S-4. Na PM é chamado de P-4. É o que cuida dessa parte. Fica procurando se uma torneira está quebrada, se precisa de outra. De consertar lâmpada. Então eu tenho uma mania de ficar observando essas coisas. Quando eu não observo alguém vem me dizer. Então, um presidente tem que saber o que está acontecendo dentro do Clube. De todos os pontos. ‘Ah, o banheiro foi mal feito e está fedendo?’ O presidente é o responsável! Ele não pode jogar a culpa no anterior. Ele foi alguma vez lá, fiscalizar pessoalmente como estava a obra? Ele foi lá? No meu quartel, eu dou uma volta para ver se os funcionários estão lá. Os terceirizados trabalhando. Se tem gente lá. Eu tenho que saber se estão vindo as verbas do Estado para fazer determinada obra. Eu tenho que fiscalizar. Tenho que saber. Então o presidente tem que participar, tem que saber dessas coisas. Não pode ter receio de andar no meio das pessoas. Não pode ter medo de andar no meio das pessoas. De cobrar das pessoas o andamento da obra. Você ficar toda hora jogando a responsabilidade nos outros. Isso não é conveniente. Isso é um total absurdo! O sócio será ouvido e ele é que vai nos dizer o que ele quer. E nós vamos procurar de todas as formas satisfazer as necessidades do associado. Porque a nossa prioridade é o sócio. É o sócio do Fluminense.

Capitão Melquisedec recebendo a Medalha Pedro Ernesto (maior comenda do Rio de Janeiro) com o Deputado Estadual Wagner Montes e a Deputada Federal Liliam Sá (na época vereadora do Rio)

 



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: O Fluminense tem uma longa tradição nos Esportes Olímpicos. Estamos próximos de sediar uma Olimpíada no Rio de Janeiro e alguns sócios reclamam de falta de dinamismo da atual gestão na condução dos Esportes Olímpicos. Alguns desses sócios acreditam que Peter Siemsen tem esvaziado este setor do Clube para não fortalecer politicamente o Vice-Presidente Geral, Ricardo Martins, oriundo deste segmento. Caso seja eleito, como será a sua postura em relação a este departamento importantíssimo do Clube?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: O Fluminense é Fluminense Football Club, tem o nome sim. A prioridade, sempre será o futebol, porque nós somos ‘football club’. Mas os Esportes Olímpicos, a maioria dos sócios, participam e estão ligados a esta área. Se não for a maioria, uma grande parte deles. Isso não pode ser relegado. Se eu sou presidente de um Clube tenho que procurar pelo menos satisfazer as necessidades e os anseios dos associados. Se tem uma parcela significativa do Clube que está preocupada hoje, como é que vou deixá-los de lado? Eu posso não gostar de forma alguma de determinado tipo de modalidade esportiva. Mas se tem uma porção de gente que gosta e eu sou presidente de uma entidade, tenho que satisfazê-los. Se eu sou prefeito de uma cidade e ‘não gosto de economia’. Eu vou deixar as finanças todas da prefeitura se arrebentar porque não gosto de economia? ‘Não gosto de saúde’. Então vou deixar a saúde entregue às traças? Não vou! A mesma coisa é o Clube. A atual gestão prioriza o futebol? Mas não pode deixar como estão os Esportes Olímpicos de lado. Você está deixando é na verdade os sócios, que são os donos do Clube. O Sócio tem que entender que ele é o dono do Clube! O Clube é dele! Quando alguém quebra um vitral, uma torneira e suja uma parede, é a nossa casa. Cada um é fiscal do Clube. Eu sou uma pessoa que estou sempre na internet. Eu tenho um Blog o “MILITAR LEGAL”. Tenho dois perfis no facebook: Melquisedec Nascimento 1 e Melquisdec Nascimento 2. Eu tenho uma conta no twitter: Melquiflu. Então as pessoas estão sempre falando comigo. Diferentemente da atual gestão. Um presidente que não fala com ninguém na internet há três anos. É o que eu falo, ele tem medo. Ele parece que tem medo de se relacionar com as pessoas Eu não! Eu falo. Eu sou candidato, mas não estou no Olimpo. Nem vou me considerar no Olimpo. Você vai me ver, eu gosto de andar com a camisa do Fluminense. Vou andar com a camisa do Fluminense! Não é porque eu sou candidato que vou ficar só de terno e gravata. Você vai me ver de terno e gravata. Vai me ver de blazer, que eu gosto. Mas eu gosto muito de andar com a camisa do Fluminense. Você vai me ver. Eu sou igual os outros. Eu sou igual aos outros torcedores. Sou igual aos outros sócios. Eu não vou ficar numa redoma, num Olimpo, separado, diferente do restante dos outros associados. Não. De forma alguma. Vamos procurar sempre o diálogo e o contato com as pessoas. Se tem uma grande quantidade de sócios que é ligada a esta atividade, nós vamos ouvi-los para que eles nos informem quais as necessidades para que possamos resolver. Porque o presidente é para resolver problemas. Se ele não quer resolver problemas, ele que fique em casa. Fica vendo o Fluminense jogar pela televisão ou no estádio. Se ele não quer enfrentar conflito, não se candidata a presidente do Fluminense.







Capitão Melquisedec Nascimento recebendo a Medalha Cidade de Duque de Caxias (maior comenda municipal) sendo entregue pela Vereadora Juliana Alves. Do lado direito, o Deputado Federal Alexandre Cardoso (atual Prefeito de Duque de Caxias) 




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Como você viu o ‘imbróglio’ Conca na gestão Peter Siemsen? Vale ressaltar que o ídolo Conca foi vendido na gestão Peter Siemsen e grande parte da torcida está temerosa de que ele volte ao Brasil para jogar em outro clube.
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Eu fiz vários vídeos, reclamei tanto, fiquei tão furioso com a venda do Conca. Porque eu já sabia, que nós estávamos jogando fora a chance de sermos campeões da Libertadores. Eu me lembro que naquele Brasileiro que nós ganhamos, em 2010, o Conca jogou todos os jogos. Algum jogo que ele não estava tão bem, o Fluminense diminuía a sua capacidade de obter vitórias. Quando ele estava bem, nós íamos muito bem. Tiveram jogos em que o Conca não jogou e o Clube caía. Então, eu sabia que seria uma queda tremenda. E por incrível que pareça, nós conseguimos nos recuperar naquele Brasileirão. E eu digo, ‘se tivéssemos o Conca hoje, nós seríamos pentacampeões’. Essa é a verdade. Foi uma discussão, uma confusão tão grande, por isso que eu chamo de ‘imbróglio’. Confusão, tumulto, uma bagunça geral na relação de contratar, de não contratar. Conca virá. Conca não virá. Até na hora de ir embora, também foi uma confusão tremenda porque a prioridade é a seguinte... Qual é a prioridade? Não é a Instituição? O verdadeiro tricolor não é o jogador. Isso é um grande erro. O jogador hoje está beijando o teu escudo, do Fluminense. E amanhã, está beijando outro escudo. A prioridade do Fluminense são os sócios e são os torcedores. São eles que choram, que ficam tristes, quando o Fluminense perde. O jogador fica momentaneamente, quando ele está ligado aquele Clube. Depois ele vai embora e vai viver a vida dele. Então, a prioridade sempre é essa. É o sócio é o torcedor do Fluminense. Eu mesmo vou chamar pessoalmente a eles. Eu vou à televisão. Eu vou à internet. Vou chamar as pessoas para se tornarem sócias do Fluminense. Pessoalmente, vou conversar com eles e pedir para serem sócios. Vou mostrar porque tem que ser sócio. Por isso, que recentemente eu tenho visitado o Fluminense e levado amigos. Recentemente, eu levei vários amigos da OAB de Duque de Caxias para conhecerem o Fluminense. Vários tricolores. Porque eu me tornei sócio visitando o Fluminense. Quando você proíbe a pessoa de entrar no Clube, que ânimo ela vai ter de ser tornar sócia? Você tem que trazer a pessoa. Um passeio pelo Fluminense. A pessoa vai gostar da nossa sede, do nosso Clube. E a possibilidade dela se tornar sócia é grande. Foi igual ao meu caso. Eu fui num dia, um sábado. E na segunda-feira eu estava indo comprar o título do Fluminense. Então, tem que ter essa visão da situação do Fluminense. Tem que ter essa visão pró-ativa. Sem deixar de enfrentar as dificuldades, de enfrentar os conflitos.




Capitão Melquisedec Nascimento e amigos na extinta Wiskeria Tom Jobim




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Como você observou terem esquecido, de colocar o nome da Unimed, na camisa comemorativa do título carioca de 2012? Quiseram “sabotar” a Unimed?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Isso aí pra mim foi uma vergonha. Foi vergonhoso! Justamente no momento em nós obtivemos uma vitória, um título estadual. Eu escrevi quando foi feita a camisa e deixaram de colocar a Unimed na camisa do título estadual. Mas eles fizeram a mesma coisa no título do Brasileiro de 2012. Não puseram a Unimed. Eu nem quis escrever para não parecer que eu fico perseguindo a gestão atual. Pôxa, mas num momento em que você obtém um sucesso, em que mais de 60 por cento foi obtido por causa do nosso patrocinador. Não mais ainda, 70 por cento, foi o apoio do nosso patrocinador. Justamente num momento de glória você deixa de por? É a mesma coisa que você convidar teus amigos para ‘fazer uma laje’. Aí, está todo mundo ali te ajudando a fazer a laje. E quando a laje está pronta, você faz uma festa lá e não convida aquelas pessoas que te ajudaram a fazer a laje. É a mesma coisa. Na hora da dificuldade você quer a Unimed perto. Na hora de mostrar para a posteridade, para a história, porque hoje em dia você tira uma foto, põe na internet, aquilo fica eternizado. Eu comprei a camisa do título do tetra e não tem nada da Unimed. Eu tirei fotos com ela, não tem nada de Unimed ali. Quando poderia ter. Achei isso o maior absurdo. Você deixar de fora a Unimed nessas camisas comemorativas dos títulos estadual e brasileiro.







Deputado Estadual Paulo Ramos (1º  da esquerda), o Capitão Melquisedec Nascimento e amigos




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Você já escreveu sobre o mercantilismo na gestão Peter Siemsen. Descreva o mercantilismo na gestão Peter Siemsen.
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: O mercantilismo foi um sistema econômico anterior ao liberalismo. O mercantilismo tinha algumas características, a predominância do acúmulo de metais, eles achavam que uma nação era rica, quanto mais metais ela acumulava. Visão econômica que depois iria cair. Quando descobria-se que a riqueza não é acumular metais. Porque Portugal acumulou e perdeu tudo para a Inglaterra depois. Porque a Inglaterra tinha um comércio ativo. Porque a riqueza estava na produção industrial e no comércio. E você vê um discurso constante, quando eu escrevi esse artigo. Não se fala em outra coisa que não seja ‘despesa’, ‘receita’, ‘despesa’, ‘receita’. ‘temos que acumular’, ‘superávit’, aquela conversa que agora quando escrevi esse artigo, foram seis, oito meses antes da Revista Exame, dizer que as finanças do Fluminense são uma ‘caixa preta’. Então, pra mim, e depois de nós todos ficarmos sabendo desse empréstimo desesperado e urgente que foi necessário fazer para pagar os funcionários. Se não os funcionários iam ficar sem receber os seus salários. Tem que arrumar um banco aí, o Lecca, para poder emprestar um dinheiro e fazer. Então, tudo isso são discursos. São discursos. São discursos e mais discursos. E o mercantilismo tinha uma característica interessantíssima, que foi um período de grandes guerras na Europa. Porque quando você procura de todas as formas, acumular metais, você procura vender sempre mais e não compra nada. Então, você sempre estava em conflito com os estados nacionais que estavam surgindo ao se redor. É o fato da gestão Peter. Por isso, que eu fiz essa analogia. Porque a gestão Peter Siemsen está sempre em conflito com todo mundo. Eles não procuram a paz. Não procuram o comércio. Para você ter o comércio é preciso estar em paz com as pessoas. Isso ocorreu no liberalismo que veio depois do mercantilismo. O mercantilista estava em guerra, em constante guerra. Por quê? É a gestão atual que está sempre em conflito. Sempre em conflito com as pessoas. Quando a nossa ideia não é procurar o conflito. Vamos enfrentar o conflito quando ele chegar. Não vamos buscar o conflito. Se ele surgir, vamos enfrentar o conflito. Mas a nossa ideia precípua é procurar agregar. Procurar trazer os tricolores para o nosso projeto.





Cap. Melquisedec e amigos da OAB de Duque de Caxias na Sala de Troféus do Flu





Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Demonstrando o seu descaso com o lado social e com a frequência ao nosso Clube, Peter Siemsen não participou de nenhuma festa de Revéillon no Fluminense em seus três anos de gestão, desprestigiando totalmente esta tradicionalíssima festa tricolor. Numa época em que todos falam – inclusive ele próprio – em buscar novas receitas, constata-se uma enorme contradição e falta de consistência no discurso de Peter Siemsen. Você acredita que a festa de Réveillon pode ser uma boa fonte de recursos para o Clube? Você prestigiará está tradicional festa tricolor ao contrário do que Peter Siemsen vem fazendo?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Sim! Claro. Vamos prestigiar não essa festa, mas como todas. Uma coisa que eu gosto muito de fazer é relação interpessoal. Gosto muito. Gosto muito de conversar, de participar de churrascos, de estar sempre junto com as pessoas. Sempre estou procurando participar. Eu promovo reuniões, clube do vinho, promovo almoço com os amigos. Estou sempre procurando. E na condição de presidente do Fluminense aí, que iremos fazer este tipo de reunião mais ainda. E vou estar sempre participando. Sempre! Vou procurar estimular o sócio a vir participar das reuniões do Fluminense. Porque o Fluminense é um Clube não é uma organização militar, não é uma organização política. É um Clube. Então, o social é que é o preponderante. Não é porque eu sou presidente que tenho que ficar afastado no meu gabinete, como ocorre com um comandante no Batalhão. Como ocorre com o presidente no Palácio do Planalto. Não. É totalmente diferente. Você tem que estar enturmado, participando. Não tenho medo de que alguém vai me agredir dentro do Clube. Não passa pela cabeça isso. E quem vier falar comigo eu vou conversar. Vou apertar a mão, vou abraçar, vou falar com as pessoas. É um total absurdo isso, você deixar de participar dos eventos. Pelo contrário, nós vamos promover. Como eu gosto de festas e de reunião, nós vamos promover. E tudo aquilo que for possível de arrecadar mais ainda recursos para o Fluminense, vamos fazer.




Capitão Melquisedec e amigos no Bar Temático da Brahma no Flu




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: O candidato Julio Bueno obteve 831 votos na eleição de 2010. Você pensa em procurar o tricolor Julio Bueno e seus companheiros políticos para dialogar sobre a eleição de 2013?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Sim! Vamos procurar sim. Já até enviei até emails para ele falando da nossa candidatura. Vamos sempre procurar conversar com todos. Todos. Repito, eu não tenho inimigos no Fluminense. Nunca verei ninguém como inimigo. Podemos ver como rivais. E momentâneos. Porque uma pessoa que hoje rival, depois pode estar ao seu lado, pode ser convencido de que você é uma melhor opção para todo o Fluminense. Agora uma coisa que quero chamar a atenção é o seguinte, eu fiquei muito triste com as coisas que vi na campanha de 2010. Fuçaram a vida do Julio Bueno. Aqui, não me interessa a vida sexual do Peter. Não me interessa a religião do Peter. Não me interessa as finanças do Peter. Não me interessa nada da vida do Peter. O que me interessa é o Fluminense. Discutir as questões do Fluminense. Então, se tem um grupo que apoia ele, que gosta de investigar a vida das pessoas para colocar e mostrar que ‘fulano é isso e aquilo’. Isso aí pra mim é uma baixaria. Uma coisa tão pequena, tão ridícula, que já estou logo avisando que não vou nem meter nisso. Entendeu? Pra mim eles fuçaram a vida do Julio Bueno. Começaram a divulgar várias coisas do Julio Bueno. Pra mim aquilo foi vexatório e vergonhoso. O que está sendo discutido é Fluminense. Repito: ‘Não me interessa a vida sexual, religiosa, patrimonial do Peter!’ Não me interessa nada disso. Se ele tem algum problema na vida patrimonial, tem os delegados, tem o Ministério Público, para investigar. Não me interessa nada disso. O que me interessa é o Fluminense. Debater as questões do Fluminense. Então nessa campanha eu vou priorizar isso. Fluminense. Essa é a questão! Propostas. Projetos. É isso que importa pra mim.





Capitão Melquisedec Nascimento e o ex-Vice-Presidente Administrativo do Flu, José Mohamed




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Setores da própria ‘situação’ do “NOVO FLUMINENSE” se expressaram dizendo que o Fluminense possui um ‘presidente de fato’. E que Peter Siemsen, seria apenas o ‘presidente de direito’. Caso seja eleito, você será apenas o ‘presidente de direito’? Na sua gestão existirá um ‘presidente de fato’ que não seja o ‘presidente de direito’?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Não. Isso não vai existir. Eu sendo eleito, serei o presidente de fato e de direito. O único. Lógico, que eu vou ouvir a todos. Como eu disse, o rei Salomão, no livro de provérbios disse: “Na multidão dos conselhos, os projetos se edificam”. Não vou impor nada de cima a baixo. Tudo será antes, consultados os conselheiros, todos serão ouvidos acerca dos assuntos que nós acharmos conveniente e oportuno apresentar-lhes. Mas a decisão final vai ser minha. A responsabilidade das coisas, que der errado, será minha. Não vou jogar pra nenhum conselheiro. ‘Presidente do Conselho é o culpado que não fez isso ou aquilo’. Não. A responsabilidade é minha! Eu vou assumir todas as responsabilidades das coisas que estiverem erradas. Eu sendo o presidente, sou o responsável pelo que der errado. E o que der certo é tudo nosso. É de todos aqueles que trabalharam em conjunto. Porque um homem sozinho não pode obter total sucesso em tudo o que faz. Ele precisa de amigos, de parceiros. De pessoas que o auxiliem e estejam ao seu lado. Não existe General sem Estado-Maior.




Capitão Melquisedec e amigos do "Grande Flu" no Fluminense




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Hoje existem alguns “Grupos Rebeldes da Situação” no Fluminense. Você pensa em procurar estes “Grupos Rebeldes da Situação” para dialogar sobre a eleição de 2013?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Nós estamos abertos para todos os grupos. Rebeldes. Da situação. Da oposição. Qualquer um que quiser conversar conosco, nós estamos aí. Nossa candidatura está posta. E aqueles que quiserem se agregar a nós, serão bem recebidos. Nós queremos agregar, agregar, agregar. Duas palavras importantes: ‘não temos medo’ e ‘queremos agregar’. Essas são as duas pernas que vamos caminhar nessa campanha.





Capitão Melquisedec votando "sim" pelo direito do Sócio-Futebol votar e ser votado




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Caso você seja eleito, na sua gestão, existirão vascaínos, alvinegros ou rubro-negros, com poderes políticos dentro no Fluminense? Na sua possível gestão só terá “poder político” no Fluminense quem for tricolor?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Sim! Só quem for tricolor. Eu não acredito que em 300 conselheiros, não tenham pessoas capazes que possam me ajudar. E eu ter que recorrer a quem é de fora. Eu não acredito nisso. Não acredito mesmo. Pra mim isso é um total absurdo. O Clube é nosso! ‘Ah é a profissionalização’. E para você profissionalizar precisa trazer executivos de fora? Não, não vejo por aí. Os nossos grandes títulos que nós tivemos nos anos 1980, esse tipo de discurso não existia. ‘Ah, era outro tempo’. Era outro tempo, sim. A coisa tem que ser mais profissional. Claro, concordo totalmente. Mas, eu não acredito que no meio de 300 conselheiros, você não tem pessoas qualificadas que possam te ajudar. Isso pra mim não entra na minha cabeça. Seria dizer que a nata dos tricolores são ignorantes. Eu não acredito nisso, não. Pra mim, tem pessoas qualificadas que possam nos ajudar dentro do Clube.





Matéria do 'MARCA' e o protesto do "Grande Flu" pela proibição do Sócio-Futebol não poder ser votado




Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: O que você diria aos sócios e torcedores do Fluminense sobre o que pretende para o Clube? Por quais motivos os sócios do Fluminense deverão votar no Capitão Melquisedec Nascimento para presidente do Fluminense?
CAPITÃO MELQUISEDEC NASCIMENTO: Primeiro, que nós queremos ter um time que conquiste títulos. E cujo, a escalação, seja dita por qualquer garoto de 14 anos. Como até hoje, eu lembro: Paulo Goulart, Edevaldo, Tadeu, Edinho, Rubens, Deley, Gilberto e Mário, Robertinho, Cláudio Adão e Zezé. Assim, ganhamos um Estadual. Tudo bem. Mas as pessoas hoje, não vão esquecer dos nossos títulos nacionais. Então, como hoje, você cita de cor o time do Barcelona, você cita de cor esses grandes times, porque marcam a história do Clube. Conquistas. Conquistas internacionais. O presidente precisa liderar uma administração. Uma gestão que faça com que o Clube seja vencedor. O Fluminense tem que ser vencedor sempre. Tem que estar sempre lá em cima. E para no mundo moderno você estar lá em cima, tem que conquistar títulos internacionais. A torcida do Fluminense quer a Libertadores, quer o Mundial. Vê o Corinthians, foi campeão da Libertadores, já está querendo ser bi. Já está se dedicando. E os sócios, a valorização dos sócios. Eu digo, ‘o sangue do Fluminense são os sócios’. São eles que mantêm o Clube. São eles que amam, que frequentam o Clube. E você não pode tratá-los mal. Eu fico observando, uma vez, um funcionário do Clube desrespeitando o sócio. Eu já vi isso. O sócio foi querer colocar um celular pra carregar numa tomada lá, e tomou uma exortação. Tomou uma exortação do funcionário. Aquilo me causou espanto. ‘Pô, mas o sócio é que mantém o Clube’. E que paga até o salário dele. Pra mim isso é uma inversão total de valores. Logicamente, que você como sócio, não vai tratar o funcionário de forma desrespeitosa. Você não deve tratar pessoa nenhuma de forma desrespeitosa. Você tem que primar pela educação. Pelo respeito. ‘Pô, mas aquilo ali pra mim foi significativo. ‘Pôxa, o sócio é dono do Clube’. Ele é dono do Clube! Então, a prioridade é o sócio. O sócio se tiver algum problema pode falar comigo. Não vou ficar numa redoma. Eu vou andar dentro do Clube, como presidente, como candidato. Eu estarei andando pelo Clube. Quem quiser falar comigo, para e vem falar comigo. Sem receio nenhum. Vir apertar minha mão, me abraçar. Vou falar com todos! Tanto que quando eu fiz um churrasco lá, o grupo que estava, e eu mandei chamar os outros, que eram sócios para subirem. Para poder ir lá. Pra mim, eu digo: “O sócio é o sangue do Fluminense!” São os sócios. Quanto mais sócios nós trouxermos, mais gente vai ter pra fazer o nosso sistema circulatório funcionar melhor.                            

    
                                                     
 











O Deputado Federal Washington Reis (ex-prefeito de Duque de Caxias) e o Capitão Melquisedec Nascimento