segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"Quem é esse cara da estátua?"

          Busto do Preguinho: Foto tirada em 27/12/2014



"Quem é esse cara da estátua?" Essa pergunta pode ser feita por qualquer criança de 10 anos que passe em frente ao busto do Preguinho. Por todo trabalhador do Clube. Mãe ou pai de família. Ou algum visitante da sede do Fluminense. Ou seja, por toda pessoa que passe em frente ao busto localizado próximo ao ginásio esportivo do Fluminense, batizado com o nome do Preguinho.

Quem foi o Preguinho? Preguinho era o apelido de João Coelho Netto. Mas todo tricolor que se preze conhece minimamente a história do Preguinho. Para os que se prezam e não conhecem sua história - o que é uma grande falha -, sugerimos a leitura do excelente livro "Preguinho - Confissões de um Gigante" de Waldir Barbosa Jr. e colaboração de Waléria Barbosa.

Mas a questão que atormenta alguns tricolores é a constatação de que a placa - com texto alusivo ao Preguinho - foi retirada do busto já faz algum tempo. Cerca de alguns meses. E atualmente o busto do Preguinho está sem a placa. Em um momento em que se fala tanto em "mobilizar a torcida" e "o Flu precisará muito da união de todos os tricolores", imagina-se que seja razoável a manutenção e preservação de um patrimônio histórico do futebol tricolor. 

É possível se manter um nível de cooperação com a atual gestão tricolor - muito longe de significar adesão -, demonstrando problemas que devem ser equacionados. É necessário em algum momento, que exista diálogo e civilidade entre partes divergentes. A não solução, de determinadas situações no presente - que pode parecer exagerada para alguns -, potencializa problemas futuros.

Preguinho faleceu em 1º de outubro de 1979, aos 74 anos. Seu busto encontra-se na sede do Fluminense há mais de três décadas. E sendo reverenciado - com toda justiça - como um autêntico ícone da história tricolor. Preguinho, que foi o autor do primeiro gol da Seleção Brasileira em Copas do Mundo é um grande patrimônio da história do futebol tricolor. 

Aproveitando que o Fluminense Football Club possui atualmente um "presidente oriundo das arquibancadas" dos estádios de futebol - como ele próprio se intitula -, sugerimos ao digníssimo prócer tricolor que "observe com carinho" o busto do Preguinho. Ou alguns de seus inúmeros colaboradores. A história do Fluminense agradecerá! 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Eu sou você amanhã!


Abandono: Bar dos Guerreiros, decantado em verso e prosa, vive fechado. Originalidade?



A ensolarada sexta-feira com um calor abrasador no Rio de Janeiro, não foi suficiente para deixar aberto em pleno funcionamento o "Bar dos Guerreiros" na sede social do Fluminense. Enquanto, shoppings centers encontram-se lotados de clientes fazendo as últimas compras para as festas natalinas, o famoso "Bar dos Guerreiros", decantado em verso e prosa (no início de seu funcionamento), encontrava-se "FECHADO" às 16 horas, nesta sexta-feira (19/12), a última antes do Natal.

Durantes seus mandatos, Peter Siemsen, discursou algumas vezes afirmando que "o Fluminense é um clube falido". Talvez ele seja a pessoa mais qualificada para fazer esta afirmação. Afinal, ele é o "presidente" do Clube. No entanto, se ele possui esta informação - privilegiada - da periclitante situação financeira do Fluminense, conclui-se que, alternativas devem ser buscadas para amenizar sua deterioração econômica. E o "Bar dos Guerreiros" encontra-se "FECHADO" numa tarde ensolarada de sexta-feira?

Muitos associados do Clube têm reclamado da atual gestão sobre a questão do "Bar dos Guerreiros". Não iremos aqui, esmiuçar os detalhes sobre as reclamações. Mas o fato é que, inclusive entre os simpatizantes da atual gestão, existem vários associados que reconhecem que o serviço do restaurante anterior, cumpria adequadamente as suas funções. Tanto na questão da alimentação como na sociabilidade entre os associados. Era um local de encontro da família tricolor, das senhoras e dos amigos se confraternizarem.




Abandono: A fachada da sede social do América, reflexo da decadência do clube



Vale destacar que, o restaurante anterior era um importante "núcleo social" onde os associados do Fluminense conviviam fraternalmente. Será que foi por isso que ele precisava ser destruído? E para isso, pouco importa se no mesmo local, foi criado algo que não funciona e que não atende corretamente aos anseios dos associados? 

O América Football Club do tradicional bairro da Tijuca, também passa por gravíssimas dificuldades financeiras. Atualmente, o clube encontra-se "FECHADO" e com inúmeros problemas em sua sede social. Em 1978, quando o América reinaugurava a sua sede de Campos Sales totalmente remodelada, contou com a presença do presidente do Brasil, João Baptista Figueiredo. Foi um momento inesquecível na vida da cidade do Rio de Janeiro. Era o América vivendo a sua grandiosidade. Mas tudo na vida é uma questão de tempo. Tudo passa! Inclusive os poderosos. O poderoso de hoje pode ser o medíocre de amanhã.  

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

E para o Leão, nada?

A coluna do conceituado jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, publicou nesta quarta-feira, dia 17/12, uma importante nota sobre o Fluminense. A nota intitula-se "E para o Leão, nada?" Veja abaixo a nota na íntegra:



A Justiça Federal determinou que o MPF apure denúncia contra os dirigentes do Fluminense. É que o clube deve uns R$ 20 milhões ao Leão. 

O Flu quitaria a dívida com o dinheiro da venda do passe de Wellington Nem, negociado por 9 milhões de euros. Mas alegou não ter recebido o dinheiro.

Só que, depois da quebra do sigilo bancário, constatou-se que o dinheiro entrou na conta do clube.  

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O lançamento da Bíblia do Fluminense

                       Eduardo Coelho e Sérgio Trigo



Foi um grande prazer prestigiar o lançamento da Bíblia do Fluminense no último sábado. Sérgio Trigo merece! E muito. Recebi em meu exemplar uma carinhosa e lisonjeira dedicatória. Valeu Trigo!

Tive também a enorme satisfação de reencontrar pessoas queridas, como Valterson Botelho. O grande Valterson! 

A Bíblia do Fluminense é um belo livro. Um bom recorte da história tricolor em seus 112 anos. E que será muito útil aos leitores.

Fiquei muito feliz e emocionado em observar humildemente, que meus trabalhos literários puderam servir como referência bibliográfica para este grande livro de Sérgio Trigo. Mais uma vez, valeu Trigo! Estamos juntos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Peter Siemsen deseja incendiar o Fluminense!

Temos analisado atentamente tudo o que ocorre no Flu. E desde a eleição de 2013, procuramos observar para que o presidente Peter Eduardo Siemsen - reeleito - pudesse desempenhar sua gestão no Fluminense da melhor maneira possível. Compreendemos que a opinião esmagadora da maioria dos associados foi expressa nas urnas de forma legítima, pacífica e democrática. Lutamos arduamente pelos diversos cantos do nosso país, durante anos e décadas, para que o povo brasileiro pudesse se manifestar livre e democraticamente. Portanto, viva o voto! Viva a democracia! E suas escolhas soberanas.

Recentemente, Peter Siemsen declarou que o Flu vive um período de calmaria política. É um ponto de vista. Como pode ser apenas uma frase de efeito. Ou mais uma inútil balela.

No entanto, parece que agora o presidente tricolor - talvez se sentindo muito poderoso pela saída da UNIMED - pretende incendiar o Clube ao promover o retorno de seu ex-guru. Esta decisão é um escárnio! Um acinte! Uma provocação!

Conclamo aos companheiros da Flusócio - principalmente os mais experientes - e grupos políticos aliados do presidente, para tentarem dissuadi-lo a mudar de posição. Reavaliar seu posicionamento. Será um ato de grandeza em prol da 'vida civilizada' no Fluminense. Este senhor - julgando-se mais esperto que os outros - trouxe práticas políticas nefastas para o bom convívio entre os tricolores.

Vale lembrar a postura extremamente arrogante e prepotente do ex-guru, quando um diretor de Peter Siemsen demitiu-se. O ex-guru disse: "Agora você vai trabalhar de graça!" Ou seja, no íntimo, para o ex-guru todos aqueles que nutrem um sentimento de amor ou paixão por um clube de futebol são um "bando de otários". Como o referido ex-diretor é um apaixonado pelo Flu, o ex-guru tratou de sacaneá-lo. Ali, ao tentar menosprezar o ex-diretor, o ex-guru estava sacaneando TODOS OS TRICOLORES QUE SÃO APAIXONADOS PELO FLUMINENSE. Independente de participação ou corrente política.

Peter Siemsen tem todo direito de trabalhar em sua gestão com quem bem entender. É legítimo! É democrático! E ninguém tem o direito de lhe impor com quem ele deverá trabalhar. Contudo, o ex-guru do presidente já construiu uma péssima história no Fluminense, desde 2010. Péssima! Repleta de soberba, arrogância e presunção. É um estranho no ninho (e pra piorar, o "bacalhau" nem é tricolor).

Peter Siemsen "deveria ter" o bom senso de saber que com este senhor, não dá. O que Peter Siemsen deseja? Uma guerra? Esse é o estopim? Uma oposição sistemática e violenta? Uma oposição radical e inflamada? Uma oposição que faça manifestações de protesto na porta da residência do presidente? Ou na porta do escritório da família? 

Não interessa se o retorno é por um, dois ou trinta dias. Aqui não tem otário! Sabemos muito bem que esta decisão pode ser (ou é) um 'balão de ensaio' para o seu retorno definitivo. O ex-guru do presidente é "PERSONA NON GRATA" no solo sagrado das Laranjeiras. FORA EX-GURU!!!    

O lançamento do livro do Zé Roberto

                   Nielsen, Eduardo Coelho e Zé Roberto



O lançamento do livro "Crônicas de um fracasso anunciado" de Zé Roberto no Bar da Eva foi um sucesso. Foi uma boa oportunidade pra se bater um bom papo de futebol. E nada como a agradável companhia do autor do livro e do nosso goleirão Nielsen.

Zé Roberto dedica o livro para sua bisavó, Rita da Silva Cerqueira, a Mãe Ritinha. E presta uma bela homenagem ao jornalista Luciano do Vale, falecido no último mês de abril. São 49 crônicas distribuídas em 123 páginas. O livro teve o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Três Rios.

Zé Roberto revelou que umas das crônicas que mais gostou de escrever foi sobre "O Casal 20". Ele considerou emocionante a trajetória dos dois ídolos tricolores. Ainda tem uma homenagem ao Marinho Chagas na crônica "Adeus, Bruxa".

O livro está imperdível! Vale a pena conferir e prestigiar o nosso querido Zé Roberto, ponta-esquerda da Máquina, que hoje é jornalista, técnico de futebol e Secretário Municipal de Esporte e Lazer de Três Rios.  

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O "novo triunvirato tricolor"

Como disse Peter Siemsen, o Fluminense vive uma 'calmaria política'. É, pode ser. Calmaria, tranquilidade. Mas ainda existe vida. E onde existe vida humana, existe política. Seja ela calma ou nervosa.

Mesmo com a suposta 'calmaria política' tricolor, algumas articulações vão buscando suas convergências. O que nos informa um grande "fidalgo tricolor" é que começa a surgir no cenário político do Flu, a possibilidade de uma espécie de "novo triunvirato tricolor".

O "novo triunvirato tricolor" seria uma chapa para 2016 que tem os seguintes quadros: Celso Barros (Presidente), Roberto Horcades (Vice-Presidente Geral) e Michel Simoni (Vice-Presidente Médico).

Michel Simoni já vem tendo seu nome defendido (para presidente) por algumas pessoas no Clube. Horcades é um ex-presidente do Clube. E seu nome - em qualquer análise isenta de paixão ou partidarismo - deve ser levado em consideração e respeitado como liderança política do Flu. E Celso Barros é o "Celsão", muito querido por grande parte dos torcedores tricolores. "Celsão" ou "Drº Celso" é o principal responsável pelas glórias conquistadas no futebol do Fluminense nos últimos 15 anos. Com toda certeza, caso se confirme futuramente o "novo triunvirato tricolor", esta união torna-se extremamente competitiva.

De tapete vermelho a cartão vermelho

Durante a última eleição presidencial do Fluminense, o candidato Deley afirmou, que, caso vencesse o pleito, “estenderia um tapete vermelho para a Unimed”Deley não venceu a eleição. Venceu o candidato que foi apoiado duas vezes consecutivas por Celso Barros nas eleições de 2010 e 2014.

Como recompensa pelo apoio político, Celso Barros não desfrutou de consideração equivalente a sua força. Como diria o compositor Jorge Aragão: “Você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”.   

Quando interessava para alguns, era “o maior patrocínio do Brasil”. Depois, virou “sabotador”. Agora, tem gente agradecendo. Vai entender. Mas não é difícil. Qual será a próxima música?

Carlos Alberto Torres, diretor de futebol do Botafogo

Carlos Alberto Torres possui uma bela história junto ao Fluminense. Torres foi revelado para o futebol no sagrado solo das Laranjeiras. Torres tem uma ligação histórica com o Flu. Foi campeão carioca de futebol de 1964 e 1976 como jogador. Torres também conquistou o título de 1984 como técnico. E ainda foi o grande responsável por trazer o jogador Romerito para o Flu.

O presidente Peter Siemsen já demonstrou seu fascínio pela força emergente do futebol norte-americano. Correto! Realmente, é um mercado futebolístico com bastante potencial a ser explorado.

Carlos Alberto Torres foi o capitão da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970. Ele foi eleito o lateral-direito do século XX pela FIFA. Torres tem colaborado (como articulador) na reorganização do Cosmos de Nova York. Torres foi um dos principais astros do Cosmos nos badalados anos 70.

É uma pena que a atual diretoria tricolor com seus quadros técnicos altamente qualificados (e seu poderoso banco de dados), não tenham se lembrado da existência de Carlos Alberto Torres. Sem problemas. Fica pra próxima. Vale destacar, que, o Blog CIDADÃO FLUMINENSE no último dia 17 de julho, homenageou Carlos Alberto Torres pelo seu aniversário de “70 anos”. Torres merece todas as lembranças e homenagens. E convites de trabalho também.

Carlos Alberto Torres assumirá a direção de futebol do Botafogo de Futebol e Regatas. Parabenizamos o Botafogo por reconhecer o valor e a experiência adquirida por Torres ao longo de sua trajetória vitoriosa no futebol brasileiro e mundial.


Bíblia do Fluminense

                                     
No próximo sábado, dia 13/12, o tricolor Sérgio Trigo estará lançando o seu segundo livro, intitulado "Bíblia do Fluminense", que percorre os 112 anos de história tricolor. Por meio de estatísticas, histórias e curiosidades, a Bíblia do Fluminense, pela Editora Prime Books, demonstra a grandeza de uma instituição que já nasceu vitoriosa. Um verdadeiro almanaque que surpreenderá o leitor a cada virada de página. O lançamento será das 11h às 15h no Bar dos Guerreiros na sede do Fluminense, na rua Álvaro Chaves, 41, Laranjeiras.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Crônicas de um fracasso anunciado


                   
O ex-jogador de futebol do Fluminense, José Roberto Lopes Padilha, o "Zé Roberto", vestiu a camisa tricolor de 1971 a 1976. Zé Roberto foi campeão carioca de futebol de 1971 e 1975 pelo Fluminense.

Zé Roberto está lançando mais um livro de sua autoria. "Crônicas de um fracasso anunciado" é o primeiro livro sobre a Copa de 2014. É o terceiro livro de Zé Roberto, que anteriormente escreveu "Futebol: a dor de uma paixão" e "À beira de um gramado de nervos". Zé Roberto atualmente é Secretário de Esporte e Lazer do município de Três Rios (RJ).

O lançamento no Rio de Janeiro de "Crônicas de um fracasso anunciado" será na próxima quinta-feira, dia 11/12, no Bar da Eva na Rua Mearim, 110, no Grajaú a partir das 19h30.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Um ano de 'calmaria política'

No último dia 23 de novembro completou um ano da eleição que reelegeu Peter Siemsen como presidente do Fluminense. De lá pra cá algumas coisas aconteceram.

Poucos dias depois da reeleição de Peter, o Fluminense foi “rebaixado” pra Segunda Divisão do campeonato brasileiro. “Nunca antes na história deste país” um time campeão brasileiro no ano anterior foi “rebaixado” no ano seguinte. Afinal, “nós somos a história!” Este foi o grande presente que os eleitores de Peter Siemsen receberam.

Mas isso parece que pouco importou ou não aconteceu (entre eleitores ou não do presidente). Tanto que não ocorreram manifestações de protesto pelo “rebaixamento”. Talvez pelo fato de ter sido o “quarto rebaixamento” é possível que os tricolores não tenham esquentado muito.

Com a denúncia de problemas com equipes adversárias, o STJD entrou em campo e tudo foi decidido no tapetão. E alterou radicalmente o resultado do campo. O Fluminense apesar de “rebaixado” no campo de jogo não disputaria a Série B sendo beneficiado pelo resultado no tapetão. Mas a Lei foi cumprida no STJD.

Alguns renomados juristas e ex-dirigentes tricolores consideraram desnecessária a presença do advogado tricolor no julgamento do STJD. Alegavam que mesmo sem sua a presença no recinto, as votações no tapetão acabariam beneficiando o Fluminense. É lógico, que terá gente que dirá que isso é uma besteira. Principalmente, quem se beneficiou com isso. O fato é que vários setores da imprensa se voltariam contra o Fluminense. Era compreensível que isso acontecesse. Teve gente pensando mais em si do que no Clube. E no futebol não é difícil manipular as pessoas.

Com a presença tricolor, no julgamento do STJD, abriu-se o precedente para que clubes e torcedores rivais implantassem uma intensa campanha visando ridicularizar o Fluminense. Afinal de contas, “o Fluminense entrou no tapetão”. Mesmo que não tenha sido o autor da denúncia, mas com a presença de seu funcionário no julgamento, confirmava-se o fato. E é óbvio que, sozinho contra todos, fica muito difícil para o Fluminense.  

Com a transmissão direta do julgamento feita por um canal de TV, muitas coisas se explicavam. As luzes da ribalta! Um verdadeiro ‘circo’ com tudo que tem direito. Na sequencia dos fatos, tanto o presidente, como o advogado, como toda a diretoria, foram ineficientes na defesa do clube das Laranjeiras. Isso é uma constatação coletiva na comunidade tricolor. O Fluminense passou a ser o clube mais ridicularizado do Brasil. Apenas o tricolor Ricardo Tenório – que naquele momento não fazia parte da diretoria – publicou um importante texto no jornal O Globo, intitulado“Defesa tricolor”.

Ricardo Tenório posteriormente assumiu o cargo de vice-presidente de Futebol do Flu. Porém, poucos meses após assumir o cargo, Tenório se demitiu. Prevendo que não teria as melhores condições de trabalho e autonomia, preferiu se retirar. Tenório é um empresário experiente. Não deu entrevistas sensacionais.

Seu sucessor apareceu bem na fita. Foram várias fotos ao lado de jogadores, sorrindo e segurando camisas do Flu. Entre os oposicionistas, vários criticaram um desacordo infringindo o Estatuto do Flu: uma pessoa remunerada pelo Clube tornar-se também diretor.  

Durante e depois da novela do tapetão o presidente Peter foi torpedeado incessantemente no blog de seu grupo político. Chegou a dar pena. Foi um verdadeiro massacre! Se as críticas descritas ao presidente tricolor naquele período, caso fossem publicadas no Blog Cidadão Fluminense, ou por qualquer outro membro da oposição, poderíamos ter consequências drásticas. Mas como diz uma frase da sabedoria popular: “O tempo é o senhor da razão!”

Foi muito engraçado ler as críticas ao presidente Peter no blog de seu partido político. ‘Fogo amigo’ foi pouco. Aquilo foi um verdadeiro “incêndio amigo”. Muitas das críticas não eram inéditas. Pois, já eram escritas há anos. Mas vinham da oposição, que não tem o que fazer. São malucos querendo destruir o Fluminense e não podem escrever críticas ao presidente ou a quem lhe apoia. Dizem que é crítica viciada. A crítica da situação deve ser ‘virgenzinha’ e pura. Essa está liberada. Crítica reflexiva, não pode!

O mesmo aconteceu com o ex-guru do presidente. O ‘de fato’. Quando a oposição, no Blog Cidadão Fluminense, criticava o dito cujo – “desde o início de 2011” –, era crítica viciada. Mas depois era possível observar-se o ex-guru também sendo torpedeado pela situação. Mas aí, mais uma vez estava liberada a crítica. É bem explicativo sobre o momento atual em que vive o Flu.

Na questão do ex-guru, no episódio de sua saída, tivemos a participação heróica, garbosa e patriótica dos “dezoito do forte” (ops... parece que foram vinte), que de forma destemida e combativa foram até a sala do ex-guru. Uma pena que a visita foi feita num horário bem depois do expediente terminado. E o ex-guru não se encontrava. Fica pra próxima. Mas valeu a participação. “Não basta ser tricolor, tem que participar”. Avante, companheiros! A luta continua!

Em certo momento, o presidente Peter Siemsen declarou que o Flu vivia um período de “calmaria política”. É, pode ser. Ele poderia estar com saudades da combatividade e do bom humor do Blog Cidadão Fluminense. Realmente, pra colocar “pimenta no vatapá” é preciso ter a mão certa. E não é uma questão de receita. É de quem faz o prato.

A falta de energia do facebook surpreendeu o presidente. Peter esperava mais energia. "Não basta emoção, tem que rolar ação". Com a afirmação do Peter sobre a “calmaria política” é possível imaginarmos que o facebook estivesse (ou esteja) precisando se revigorar. Com o passar do tempo tudo cai, tudo é rebaixado, tudo muda. Aconteceu assim com o Flu e com o Orkut

Neste final de campeonato brasileiro, o Flu ficará entre o ou lugar. E tem gente dizendo que está bom. Afinal, no ano passado o Fluminense foi “rebaixado”. O vice-presidente de Futebol, srº Fred, afirmou isso. É a democracia! Vale recordar que, quando o Flu terminou em lugar na Taça Libertadores de 2013 e Rodrigo Caetano elogiou a classificação, foi apedrejado por muitos situacionistas, que pediram sua cabeça. E só sossegaram quando ela foi colocada na bandeja.

O que não faltou foi jogador de futebol nesta reta final dando declaração para a imprensa. O treinador criticou a pré-temporada de 2015. Esse episódio fez lembrar uma reunião do Conselho Consultivo – que Peter Siemsen saiu antes de seu término – em que o presidente tricolor disse que “o Fluminense era uma zona”, nas gestões anteriores. Era? Pelo visto, voltamos a ser um primor de organização. Deve ser tudo decorrência da ‘calmaria política’. E como bem lembrou Francisco Horta recentemente: “A única luta que se perde é a que se abandona!”




Fred: nem mineiro, nem carioca

Recentemente, torcedores do Flu fizeram um protesto nas Laranjeiras contra o desempenho do time de futebol. Mas o centroavante Fred não gostou. Os torcedores levaram um "cone" para o protesto. E no Fluminense, o Fred manda mais até que Peter Siemsen.

Desde que o mundo é mundo, torcedores de futebol protestam quando seus times não vão bem e quando os resultados são ruins. Mas o Fred não gostou e também protestou contra os torcedores. E contra o veículo de imprensa que divulgou o protesto: o site Globoesporte.com

Fred já tinha protestado, quando o Flu foi goleado para o poderoso esquadrão da Chapecoense, por 4 a 1, em pleno Maracanã. Fred pagou geral naquela ocasião dizendo que os torcedores podiam protestar, podiam vaiar, mas não podiam gritar ‘olé’. Ué, mas gritar ‘olé' não é uma forma de protesto?

No recente protesto durante o treino nas Laranjeiras, Fred irritou-se tanto que emitiu uma nota com alguns esclarecimentos. Nesta longa nota, Fred praticamente descreveu seu currículo no futebol. Parecia até que o centroavante estava se preparando pra procurar emprego. Será alguma cavada?

O que pode ser observado tranquilamente deste episódio é que o Fred “entrou na pilha” por um protesto realizado por alguns garotos. Tá com a consciência pesada? Tá devendo? Os garotos têm todo o direito de protestar e de se manifestar. E quando bem entenderem. O Fred devia lembrar que "o Brasil vive uma democracia" que é quase da sua idade. O Fred nasceu em 1983 e a democracia reiniciou-se no Brasil em 1985.

O Fred falando como tem falado nem parece que é mineiro. No imaginário popular os mineiros são conhecidos por agir calado, em silêncio. E silêncio é tudo o que o Fred não vem fazendo.

O Fred entrando na pilha, como tem entrado, não parece ter absorvido o espírito carioca, apesar de morar no Rio desde 2009. No imaginário popular os cariocas são conhecidos pelo bom humor, por fazerem piada de tudo e inclusive de si próprios. E ter bom humor é tudo o que o Fred não vem tendo. Imagina se o Fred fosse juiz de futebol? O que ele faria quando a torcida lhe homenageasse? 

Fred ainda falou que o futebol carioca está em decadência. É pode ser. Talvez ele tenha razão. Mas o Fred tem que lembrar que, ele participa do futebol carioca desde 2009. Portanto, "o Fred faz parte da decadência do futebol carioca". O Fred deveria lembrar também, que "graças ao futebol carioca decadente”, que ele conseguiu comprar neste ano, um belíssimo apartamento em Ipanema no valor de alguns milhões de reais.

Mas talvez não seja apenas o futebol carioca que esteja decadente. Talvez seja também o futebol brasileiro que esteja em crise. Várias pessoas já disseram que o futebol brasileiro está desatualizado taticamente. E aí, vale lembrar que o centroavante da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo foi o Fred. Que marcou um único gol na Copa. Um gol contra a seleção de Camarões, time que ficou em 32º lugar – o último. Diante disso, ‘o ídolo’ tricolor foi batizado internacionalmente como “cone”.  

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Dilma (GALO) vence mais uma vez Aécio (CRUZEIRO)

É O DESTINO!!! Mais uma vez DILMA ROUSSEFF (torcedora do GALO MINEIRO) massacra Aécio Neves (torcedor do Cruzeiro) em Minas Gerais e toma conta do Brasil. Tá tudo dominado!!!

Dilma aprendeu a gostar de futebol indo, ainda criança, ao estádio ver jogos do Atlético. O Mineirão foi a sua grande escola.

"A COPA DAS COPAS" do Brasil foi vencida pelo Clube Atlético Mineiro (de DILMA ROUSSEFF) diante do Cruzeiro Esporte Clube (que tem como Conselheiro o derrotado Aécio Neves). Quem torceu contra pra arrumar uma boquinha, só resta ficar fazendo projeção pro futuro. Isso se nenhum 'picolé de chuchu' atrapalhar. Aí, só restará disputar o campeonato paulista. Ou a Segunda Divisão. Mas quem tem a "mídia bandida" do lado não precisa nem de tapetão.

Definitivamente, não dá pro Aécio diante da Dilma. Perdeu playboy! Marina Silva é quem tinha razão: "O PSDB (Aécio) é freguês do PT (Dilma)". Foram duas derrotas em Minas Gerais (no e no turno) e a derrota na eleição do Brasil. E agora mais a derrota do Cruzeiro na "COPA DAS COPAS" do Brasil para o GALO MINEIRO da PRESIDENTA DILMA, mineira nascida em Belo Horizonte. 

"Lutar, lutar, lutar, com toda nossa raça pra vencer". 
Parabéns, Dilma!!! Parabéns, Galo!!!  

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Thiago Silva e suas atitudes lamentáveis

Thiago Silva foi responsável por uma das cenas mais vergonhosas da história do futebol mundial. Isso é fato!!! Durante a Copa do Mundo de 2014, após a partida contra o Chile - que o Brasil merecia ter perdido e nem ter disputado pênaltis - o zagueiro do PSG, fugiu da cobrança de pênaltis e chorou desesperadamente. A maneira de chorar desesperada de Thiago Silva parecia até que toda a sua família tinha perecido em algum catastrófico desastre automobilístico ou coisa parecida. Mas, não. Era apenas medo de cobrar um pênalti e pavor de ser eliminado precocemente na Copa por uma seleção que não figura entre as mais tradicionais no cenário futebolístico mundial. Como diria o locutor Silvio Luiz: "O que quê eu vou dizer lá em casa?"

Mas o fato é que NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS um capitão da Seleção Brasileira protagonizou tamanha vergonha. As cenas de Thiago Silva - mostradas para todo planeta e possivelmente para outras galáxias - foi algo deplorável, capaz de deixar qualquer um que goste de futebol profundamente irritado. Creio que até os amiguinhos de infância - tempo em que o zagueiro do PSG era torcedor do Vasco da Gama - não tenham conseguido argumentos para defendê-lo. Não dá pra defender o indefensável.

Na ocasião, muitos se perguntavam como a Seleção Brasileira de tantas glórias e tradições, contava com um jogador na função de capitão com este tipo de comportamento. O desenrolar da disputa mostrou que o Brasil não merecia ser campeão do mundo. Realmente não foi. E nos dois últimos jogos, o selecionado brasileiro "sem ver a cor da bola", sofreu o equivalente a uma derrota de 10 x 1, com Thiago Silva tendo participado de uma das vergonhas. Vale lembrar, que Thiago Silva não participou do trágico 7 x 1 apenas por ter recebido um cartão amarelo banal na partida com a Colômbia. Atitude de quem não estava tão concentrado na sua importância para a Seleção Brasileira.

Agora, meses depois do deplorável desequilíbrio emocional de Thiago Silva, ele volta ao protagonismo com mais uma atitude lamentável. Thiago Silva que deveria agradecer muito ao técnico Dunga por tê-lo convocado novamente para a Seleção Brasileira, fez exatamente o contrário. Thiago Silva talvez se achando "o rei da cocada preta", iniciou uma discussão infrutífera, que apenas confirma que ele não tem a mínima capacidade de liderar absolutamente nada. Já está mais do que provado que Thiago Silva não tem perfil pra ser capitão de time algum.

Thiago Silva iniciou uma discussão imatura sobre a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira, que o técnico Dunga entregou a Neymar. Um assunto que deveria ser debatido internamente, ele levou para os holofotes da grande mídia. Deste jeito, Thiago Silva não poderá reclamar se além da imagem de chorão e medroso, ele começar a ser rotulado como traíra.

Thiago Silva foi tão infeliz em sua declaração - pegando Dunga e Neymar desprevenidos - que apenas causou perplexidade e piedade por seu apego por um simples pedaço de pano - a braçadeira. Com tantas coisas importantes para se preocupar, o técnico Dunga teve que dar declarações sobre esta questão ridícula criada por Thiago Silva, comprovando mais uma vez que ele não tem a mínima capacidade de liderar nada. Aí, quem fala o que quer tem que ouvir o que não quer. Dunga mandando muito bem, disse que na Seleção Brasileira, ninguém perde nada, pois "ninguém é dono de nada".

A revista francesa "Le 'Equipe" publicou matéria dizendo que Thiago Silva é um "monstro que encolhe" e criticando o seu desequilíbrio emocional. Vários ex-jogadores da Seleção Brasileira criticaram o zagueiro do PSG por sua atitude infeliz. O jornalista Juca Kfouri da ESPN Brasil, numa resenha esportiva, lembrou que Thiago Silva é um homem de 30 anos - e não um adolescente - e deveria se comportar como tal.

Thiago Silva criou uma celeuma inútil como se fosse um mendigo implorando por um pedaço de pão velho e dormido. Mas, Neymar - que é muito mais descolado que o zagueiro do PSG - ao ser substituído na última partida da Seleção Brasileira entregou a faixa de capitão ao zagueiro chorão. Só resta saber se o técnico Dunga dará a passagem - só de ida - para Thiago Silva ir para a Sibéria. Ou se o episódio será esquecido. Poderá até ser esquecido, mas jamais será apagado da biografia de Thiago Silva.   


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Francisco Horta é eleito provedor da Santa Casa de Misericórdia

O Drº Francisco Horta, que completou "80 ANOS" no último dia 23 de setembro, continua incansável e cheio de energia como um garoto. Na tarde de terça-feira, dia 27/10, o Drº Horta foi eleito provedor da Santa Casa de Misericórdia. O Drº Horta foi eleito com 83 votos. Também concorreram ao cargo o engenheiro Marcelo Suzini, que teve dois votos, e o advogado Jorge Facite Filho, com apenas um voto. Dentre os presentes, encontrava-se o Presidente da Academia Nacional de Medicina, Pietro Novelino. Estavam presentes também, desembargadores, médicos, militares, o Líder do Governo na ALERJ, Deputado Estadual André Correa, ex-ministros, como Marcílio Marques Moreira e Bernardo Cabral.

Presidente do Fluminense Football Club durante 1975 e 1978, o Drº Horta revolucionou o futebol brasileiro montando a "Máquina Tricolor" de Rivelino, Paulo Cézar e companhia. Em 1975, o Drº Horta foi eleito "o melhor dirigente esportivo do Brasil". Com a "Máquina Tricolor", Horta daria o bicampeonato carioca de futebol de 1975 e 1976 ao Fluminense.

Atualmente, Horta era mordomo dos prédios da Santa Casa, que foram interditados pela Vigilância Sanitária, em 2013. Horta trabalhou como advogado da Santa Casa por seis anos, antes de tornar-se juiz. O pai de Francisco Horta foi médico da Santa Casa por 39 anos. O Drº Horta ainda é Grande Benemérito da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e Presidente do Conselho Empresarial de Segurança Pública, Ética e Cidadania da ACRJ.

O Drº Horta é responsável por diversas ações sociais. Em 1967, quando era juiz na 5ª Vara Cível, criou oportunidades para que alguns presos trabalhassem, em atividades administrativas da Vara de Execuções Penais. No mesmo período, desenvolveu programa de integração no mercado de trabalho de ex-presidiários. Horta ainda foi o responsável por instituir as visitas íntimas nos presídios do estado do Rio de Janeiro, na década de 1970.

Segundo Horta, a Santa Casa pertence aos médicos e é para servir aos mais necessitados. "A Santa Casa foi criada para os pobres e não para os ricos". Em seu discurso de posse, emocionado, Horta disse: "É para o povo carioca que eu quero trabalhar. Vou unir a Santa Casa, restaurar sua situação financeira e trabalhar pelo Rio. Ninguém vai conseguir nada sozinho. A nossa união começou hoje. Não vou decepcioná-los. A única luta que se perde é a que se abandona!"

Nesta segunda-feira, dia 27/10, a Justiça do Trabalho nomeou o desembargador Damir Vcribradic, como novo interventor da Santa Casa de Misericórdia do Rio. Edson Dias de Souza, juiz do Trabalho, explicou que a deliberação foi tomada diante da dificuldade de executar uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho para pagamento de dívidas trabalhistas.

Contudo, uma assembleia já estava marcada para eleição do novo provedor da instituição nesta terça-feira, na qual Horta foi eleito. Os advogados da Santa Casa conseguiram uma autorização na justiça para que a eleição fosse realizada. Horta foi eleito, mas para assumir o cargo a Santa Casa vai entrar com mandato de segurança contra a decisão da Justiça do Trabalho. Em seu discurso, Horta criticou a decisão da justiça: "Vamos tomar posse, mas não vamos governar por causa dessa decisão infeliz da justiça. Essa intervenção nos humilha porque é absolutamente desnecessária, inoportuna e inconveniente".

Horta está empenhado em colocar o salário dos funcionários em dia, pois estão atrasados em cerca de oito meses. "Isso é algo que nos preocupa enormemente. É a nossa prioridade pagar as folhas em atraso. Nós temos bens suficientes para permutar", afirmou Francisco Horta.

O Drº Francisco Horta tem pleno apoio do governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão para expandir o atendimento médico-hospitalar. No último mês de abril, o governador Pezão prometeu: "Vou fazer parcerias com a presidente Dilma, com o prefeito Eduardo Paes, com quem for preciso para colocar 700 leitos em funcionamento e 50 médicos no hospital". Já reeleito, Pezão irá a Brasília pedir apoio à presidente Dilma Rousseff. Entre as pautas que Pezão abordará com a presidente Dilma, está a questão da saúde. Pezão deseja colaborar para abrir mais leitos na Santa Casa de Misericórdia - conforme prometido no mês de abril -, em parceria com o hospital-escola da Universidade Estácio de Sá.

Na terça-feira, dia 27/10, Pezão afirmou que na próxima semana vai investir na abertura de 30 novos leitos na Santa Casa. E Pezão declarou: "Não é do estado, mas quero estar presente e até dezembro temos meta de chegar a 150 leitos".

O Blog CIDADÃO FLUMINENSE parabeniza o Drº Francisco Horta por mais esta brilhante empreitada, em prol da comunidade e do povo carioca. É mais um motivo para nos orgulharmos do nosso "Presidente Eterno". E desde já, colocamos este humilde espaço de comunicação e também nossa energia, para o que for possível, possamos todos juntos, somarmos esforços para a melhoria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Afinal, sabemos bem, que a única luta que se perde é a que se abandona! Avante, Horta! 

Fred, Aécio e os cones!

O centroavante Fred do Fluminense, no último sábado, dia 25/10, ‘entrou na onda’ eleitoral e resolveu declarar seu apoio ao candidato Aécio Neves. Até aí, tudo bem. Estamos numa das mais sólidas democracias do mundo e nós temos todo o direito de externar nossas escolhas e preferências, e respeitar a opção de todos. E o Fred na condição de mineiro tem todo o direito de apoiar Aécio Neves. E o Fred na condição de torcedor do Cruzeiro tem todo o direito de apoiar Aécio Neves, que é Conselheiro do clube de Belo Horizonte.

Apesar de que, teve gente por aí dizendo, que, “QUEM CONHECE O AÉCIO, NÃO VOTA NO AÉCIO!!!” Bem, parece que existe algum fundo de verdade nesta frase, pois no primeiro turno, Aécio Neves tomou uma piaba de Dilma Rousseff em Minas Gerais por 400 mil votos. E no segundo turno a piaba foi ainda pior, 500 mil votos. Aécio perdeu em 608 das 835 cidades de Minas, em várias delas por mais de 80% dos votos.  

No entanto, observamos que o Fred declarou seu apoio ao Aécio tarde demais. Aos 49 minutos do segundo tempo. Assim fica difícil! Como diria o Gerson, Canhotinha de Ouro: “Ô Freeeed!!! Tá de brincadeira! Para com isso!”

Declarar apoio a um candidato na véspera da eleição e NADA, é a mesma coisa. Talvez o Fred não estivesse querendo entrar no Fla-Flu eleitoral que se delineou nas redes sociais pelo Brasil. E assim evitando algum tipo de desgaste pra ele. Mas declarar apoio eleitoral na véspera de uma eleição parece o caso de alguém que não queria se pronunciar, mas na última hora, resolveu não ficar de fora da “festa democrática”. Tudo bem, a gente entende.

Aqui no Rio, nos tempos de apuração das cédulas em papel, sempre existia aquela história, nos finais das apurações, de que “estão chegando os votos da Zona Oeste”. Era um alvoroço danado. Eram votos de camadas populares. E que sempre eram os últimos a serem contabilizados e em algumas situações acabavam mudando o rumo das eleições. Em várias ocasiões ocorria uma virada no placar eleitoral.

Mas parece que o apoio tardio do Fred não ajudou muito o Aécio. Talvez se o Fred tivesse apoiado publicamente o Aécio mais cedo, quem sabe desde o início da campanha, ou pelo menos desde o primeiro turno, de repente o Aécio poderia ter tido sorte melhor (ou não). Talvez o Fred tenha se inspirado no Romário, que achava que com seus milhões de votos pudesse ajudar seu candidato aqui no Rio

No Rio, foram outras duas piabas de Dilma em Aécio. No primeiro e no segundo turno. Vale ressaltar, que, muitos dos eleitores de Romário para o senado, eram "eleitores fiéis" de Dilma Rousseff e não de Aécio Neves (quem sabe a maioria?). E não seria com um simples 'estalar de dedos', que mudariam de posição. Te cuida, baixinho! 2016 é logo ali! E o Nordeste é gigantesco! Tem bem mais de nove estados.

Contudo, o fato é que, o Fred se junta a um imenso time de atletas e ex-atletas derrotados na disputa presidencial: Ronaldo Fenômeno (“pé frio número um” e presidente do ‘time dos cones’), Bebeto, Bernardinho, Romário, Neymar, Dadá Maravilha, Zico, Cláudio Adão, Ricardo Rocha, Robson Caetano, Giovane, Nalbert... Depois da Copa do Mundo, Fred, com a derrota de Aécio, conseguiu mais um fracasso em 2014.

Esperamos que o nosso centroavante Fred, tenha melhor sorte na disputa por uma vaguinha na Libertadores. Porque na eleição não deu! E principalmente, porque depois do REBAIXAMENTO pra Segunda Divisão em 2013, a torcida tricolor merece ao menos uma pequena alegria. Caso necessário, convoque algum ‘coração valente’! O tempo é de união total. Rumo à Libertadores!


sábado, 25 de outubro de 2014

DILMA CORAÇÃO VALENTE!!!

Dilma, coração valente, força brasileira, garra desta gente.
Dilma, coração valente, nada nos segura pra seguir em frente

Você nunca desviou o olhar do sofrimento do povo
Por isso, eu te quero outra vez

Por isso, eu te quero de novo
Você nunca vacilou em lutar em favor da gente
Por isso eu tô juntinho, do seu lado
Tô com você e Lula pra seguir em frente

Mulher de mãos limpas (tô com você)
Mulher de mãos livres (tô com você)
Mulher de mãos firmes, vamos viver uma nova esperança
Com muito mais futuro e muito mais mudança

Dilma, coração valente, força brasileira, garra desta gente
Dilma, coração valente, nada nos segura pra seguir em frente

O que tá bom, vai continuar
O que não tá, a gente vai melhorar (2x)
Coração valente!  

Veja o vídeo e ouça o jingle
https://www.youtube.com/watch?v=3k8YQCSs8es

EU SOU MEU VOTO!

Eu sou o negro, pardo, pobre, tingindo de pluralidade as brancas classes do Ensino Superior.

Eu sou a esperança clara da Reforma Política.

Eu sou a primeira conversa, do primeiro contato, do Invisível Social com um médico.

Eu sou a comida na boca de um povo que, pela primeira vez na história, saiu da linha da fome, mas não saiu nos jornais.

Eu sou a assinatura na carteira de trabalho da empregada doméstica e dos milhões de trabalhadores formais.

Eu sou a mãe que recebe auxílio para alimentar o filho e garantir o mínimo de cidadania e humanidade.

Eu sou a inflação controlada e a economia firme durante um terremoto econômico mundial.

Eu sou a desigualdade atingindo os menores índices na história do Brasil.

Eu sou os cofres públicos revigorados depois de uma desenfreada e desastrosa abertura para o capital estrangeiro.

Eu sou a memória olhando de frente para o passado.

Eu sou a Justiça com poder e autonomia para punir e investigar qualquer corrupção independente da origem.

Eu sou o real como moeda forte e em proporção realista com o euro e o dólar.

Eu sou a inclusão de uma nova classe média que frequenta shoppings, compra carros, e exerce pela primeira vez o poder de escolha.

Eu sou o salário mínimo em nível recorde, garantindo a dignidade do trabalhador.

Eu sou o sono da primeira criança da família a dormir num quarto de verdade.

Eu sou o churrasco de domingo com os vizinhos, que agora também puderam financiar a sua casa e ter um lar.

Eu sou a viagem ao exterior do pesquisador sem fronteiras.

Eu sou o primeiro diploma da minha família, que nunca antes sequer tinha pisado numa universidade.

Eu sou o pré-sal e a perspectiva de um futuro ainda melhor pro nosso país.

Eu sou a cultura recebendo investimentos em toda a cadeia produtiva e sendo vista como bem simbólico e não só material.

Eu sou as estatais fortes, garantindo emprego e crescimento para o país.

Eu sou o jovem que pode optar por uma ampla oferta de formação técnica.

Eu sou o Estado presente e solidário.

Eu sou a travesti, funcionária pública, que pela primeira vez recebe seu ordenado sob seu nome no social.

Eu sou o pai e a mãe de família que puderam ter uma casa, através do maior programa habitacional do país.

Eu sou 13 por essas e por muitas outras razões.

Eu sou o meu voto!

O meu voto não é só pra mim.

O meu voto é para o Outro.

O meu voto é para Todos.

#EuSou13


Assista ao vídeo realizado de forma independente por artistas do Rio Grande do Sul

Datafolha: Dilma tem 59% e Aécio tem 41%, no Rio de Janeiro

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (24) indica os seguintes percentuais de votos válidos na corrida presidencial apenas com eleitores do Rio de Janeiro.

DILMA ROUSSEFF (PT) - 59%

AÉCIO NEVES (PSDB) - 41%

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de São Paulo".

No cálculo desses votos, são excluídos os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo usado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que não sabem ou que não opinaram, os votos totais são:

DILMA - 52%

AÉCIO - 35%

Brancos e nulos - 8%

Não sabe ou não respondeu - 5%

O Datafolha ouviu 1.554 eleitores em 38 municípios do Rio de Janeiro entre os dias 22 e 23 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em duas semanas, Dilma sobe e Aécio cai entre os eleitores de Marina

A presidente Dilma Rousseff (PT), subiu cinco pontos percentuais entre os eleitores de Marina Silva (PSB) no primeiro turno, de acordo com o Ibope, nas últimas duas semanas. Aécio Neves (PSDB) permanece como opção favorita de quem escolheu a ex-Ministra do Meio Ambiente no pleito de 5 de outubro, mas perdeu quatro pontos percentuais no mesmo período.

Na pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23), em que apareceu pela primeira vez na frente do tucano em intenções de voto no segundo turno, Dilma obteve 23% da preferência dos eleitores da Marina Silva, contra 60% de Aécio. Na pesquisa realizada em 9 de outubro, logo após o primeiro turno, Aécio tinha 64% nesse segmento, enquanto Dilma tinha 18%. A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Brancos e nulos somam 12% na pesquisa divulgada na quinta-feira (23), e 5% dos 'marineiros' do primeiro turno permanecem indecisos - há duas semanas, esses números eram, respectivamente, 10% e 8%.

No total, a pesquisa desta quinta-feira indica Dilma com 49% e Aécio com 41% de intenções de votos do eleitorado. Há 3% de indecisos e 7% pretendem anular ou votar em branco.

O crescimento de Dilma e o declínio de Aécio acontecem, coincidentemente, após Marina Silva declarar apoio ao candidato tucano, no último dia 12. Desde então, a ex-ministra apareceu ao lado de Aécio em um ato de campanha e também pediu votos ao candidato no horário eleitoral do PSDB.

Na pesquisa divulgada quinta-feira (23), o Ibope entrevistou 3.010 eleitores, entre segunda (20) e quarta-feira (22). A pesquisa foi encomendada pelo jornal "O Estado de São Paulo" e pela TV Globo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Eleitor de Aécio prova que Dilma e PT negociam com a União Soviética

Em tempos de campanha eleitoral acirrada e de alguns ânimos exaltados (existem muitos pitbulls e nazistas soltos por aí) um pouco de humor não faz mal a ninguém. Afinal, ninguém é de ferro!

Uma repórter entrevista um "grande intelectual" da campanha de Aécio Neves. Parafraseando Fernando Henrique Cardoso, ele faz parte do eleitorado "bem informado", pois vota em Aécio Neves. Segundo FHC, os "menos informados" votam em Dilma. Mas, sobre isso, os nossos irmãos nordestinos estão dando a melhor resposta ao ex-presidente, que, na qualidade de "grande intelectual", também é "bem informado". Por isso, vota em Aécio.

Abaixo, o link com a entrevista em que o eleitor de Aécio Neves prova que Dilma está negociando com a União Soviética. O eleitor de Aécio denuncia que Dilma está negociando com a União Soviética (e ainda não deu na revista Veja??? Até domingo tem tempo!). O eleitor de Aécio denuncia que a presidente Dilma está enviando dinheiro para a União Soviética, junto com o pessoal do Chê Guevara. Eleitores do Aécio, uni-vos!


Potencial de voto de Aécio cai para 50%; Dilma tem 57%

Pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo mostra uma queda no potencial de votos do candidato Aécio Neves (PSDB). Caíram de 58% para 50% aqueles que disseram que votariam nele com certeza ou que poderiam votar nele. O potencial de voto de Dilma Rousseff (PT) se manteve em 57%.

A parcela do eleitorado que acredita que Dilma Rousseff (PT) será a próxima presidente da República subiu de 47% para 51%, segundo a pesquisa. Já o percentual dos que veem Aécio Neves (PSDB) como favorito caiu de 41% para 38%. Outros 12% não souberam ou não responderam à questão.

A pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo entrevistou 3.010 eleitores entre 20 e 22 de outubro em 203 municípios de todo o País.

Ibope: no Rio, Dilma tem 58% e Aécio, 42% dos votos

No Rio de Janeiro, a presidente da República, Dilma Rousseff, candidata à reeleição, aumentou em quatro pontos a vantagem sobre o candidato do PSDB, Aécio Neves, na corrida presidencial, segundo pesquisa realizada pelo Ibope encomendada pela TV Globo. A presidente Dilma aparece com 58% dos votos válidos, enquanto o candidato do PSDB está com 42%.

Em votos totais, a presidente tem 49%, Aécio aparece com 36%, os eleitores que pretendem votar branco ou nulo totalizam 10% e os que não sabem ou não responderam somam 5%. O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 48 municípios entre os dias 20 e 22 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Ibope: taxa de rejeição de Aécio sobe de 35% para 42%

A pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo mostra que, pela primeira vez, a taxa de rejeição do candidato do PSDB, Aécio Neves, é maior do que a da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT). A rejeição a Aécio subiu de 35% para 42% de uma semana para cá e a de Dilma se manteve em 36%.

A pesquisa ouviu 3.010 eleitores entre os dias 20 e 22 outubro em 203 municípios de todo o País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

DILMA À FRENTE, FORA DA MARGEM DE ERRO

Quinta-feira, 23 de outubro de 2014

13:22


Na coluna Radar on-line da revista Veja, o jornalista Lauro Jardim assina a nota "Fora da margem de erro". Abaixo, veja a nota na íntegra:


A nova pesquisa presidencial do Ibope será divulgada daqui à pouco, às 18h, no site de O Estado de São Paulo. 

Dilma Rousseff aparecerá na frente pela primeira vez numa pesquisa do Ibope.

Mas, de modo diferente do Datafolha, que mostrou Dilma na liderança mas em situação de empate técnico quando considerados os votos válidos, no Ibope a petista estará na dianteira fora da margem de erro. É a primeira vez que isso acontece no segundo turno. 

Bolsonaro esnobado

Uma nota no jornal Extra desta quinta-feira, dia 23/10, demonstra que Aécio Neves não se orgulha e não valoriza todos os seus aliados. Ao contrário da presidenta Dilma Rousseff. A nota é sobre "Bolsonaro esnobado".

A nota diz: "Deputado federal mais votado no Rio, Jair Bolsonaro (PP) está chateado com Aécio. Domingo, Bolsonaro foi à carreata em Copacabana e saiu com a sensação de que seu apoio ao tucano foi esnobado - não foi chamado para o carro ou para tirar fotos:

- Acho que ele acha que tenho fama de homofóbico, de defender o regime militar e que pode perder votos.  

CRISE DA ÁGUA EM SP LEVA TUCANOS A APELAR PARA BAIXARIA

A crise da falta de água em São Paulo levou o PSDB a apelar para a baixaria no lugar de dizer claramente como vai atenuar o problema. Depois de a presidenta Dilma se colocar à disposição do governo estadual para ajudar a população a superar a pior crise de abastecimento de água da história de São Paulo, alguns tucanos paulistas reagiram com total destempero.

O ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha de Aécio Neves em São Paulo, usou palavras de baixo calão. Num momento flagrantemente infeliz, ele disse que "Dilma merece a medalha da sacanagem (sic)". O governo tucano de São Paulo foi alertado desde 2004, pelos órgãos técnicos, que tinha a obrigação de aumentar a reservação de água para a cidade de São Paulo e diminuir a dependência da Capital em relação ao Sistema Cantareira. Mais que isso: quem renovou a outorga do Cantareira e assumiu o compromisso de reduzir a dependência da Capital, em 2004, foi o governador Geraldo Alckmin, que era governador também naquela época. Mas, nesses dez anos, ele pouco fez para cumprir o compromisso assumido. 

Pior ainda fez o deputado federal José Aníbal, também do PSDB. Ele usou o Twuitter para atacar o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. "Este vagabundo", falou Aníbal, baixando o nível. Mas o que fez Andreu, presidente da ANA? Simplesmente o que faria qualquer outra pessoa em sua posição: ao mesmo tempo em que encaminhou soluções, como a autorização à retirada de mais uma parte do volume morto do Sistema Cantareira, também colocou o dedo na ferida ao apontar os erros dos tucanos na gestão da crise hídrica.

O candidato Aécio Neves entrou no mesmo clima tucano de condenar quem deseja ajudar. Sua resposta ao problema da crise da água em São Paulo foi mais um ataque à presidenta. Ao invés de buscar soluções conjuntas, que unam os brasileiros de São Paulo, Aécio tentou jogar para o governo federal a responsabilidade pela falta de investimentos e obras de captação de água.

É uma dupla inverdade. Antes de tudo porque ele, como ex-governador, deveria saber que essa é uma atribuição estadual. De acordo com a legislação brasileira, a gestão de dos recursos hídricos disponíveis no território de um estado é de responsabilidade do governo estadual. Aécio Neves, ao tentar usar eleitoralmente a crise que afeta São Paulo, mostra pouco conhecimento das leis, além de uma enorme insensibilidade. 

E Dilma fez tudo o que estava ao seu alcance para enfrentar o problema. No início do ano alertou o governo tucano que a estiagem iria ser severa e que medidas precisavam ser tomadas. Mas nada foi feito. Como solução emergencial, o governo federal liberou o uso da primeira cota do Cantareira e agora mais uma parcela para diminuir o problema até que as chuva cheguem. Dilma também anunciou a liberação de R$ 1,8 bilhão para ao consórcio que irá construir o sistema São Lourenço, que ampliará a oferta de água a partir de 2017, mas que já deveria estar pronto, não fosse a lentidão do governo tucano em planejar e licitar a obra.

Hoje parece claro a todos que a crise da água em São Paulo é fruto do modo tucano de governar, pois se os governos do PSDB no estado tivessem feito as obras planejadas para diminuir a dependência do Sistema Cantareira, o quadro seria outro. No lugar de investir uma parcela do lucro da Sabesp nas obras que dariam segurança hídrica aos paulistas, os tucanos, tal qual na crise do apagão de energia elétrica no governo FHC, resolveram contar apenas com São Pedro. Provavelmente porque estavam mais preocupados em pagar altos dividendos a especuladores da Bolsa de Nova York, que compraram ações da Sabesp, do que garantir água a população de São Paulo.

São Paulo agora precisa da ação de todos para pelo menos reduzir os danos causados por essa falta de planejamento, investimento e obras. E pela ausência de transparência e honestidade na condução da crise de falta de água. Certamente, o que as pessoas de São Paulo não precisam é da demagogia demonstrada por Aécio. E muito menos da baixaria protagonizada por Goldman e José Aníbal.  

NA RETA FINAL, DILMA REFORÇA RAÍZES MINEIRAS

22 de outubro de 2014, às 13:06

Minas 247 - Nos últimos dias de campanha, a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, realizou nesta quarta-feira 22 uma caminhada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, onde reforçou suas "raízes" no estado onde nasceu, assim como o adversário do PSDB, Aécio Neves. Ela também voltou a ressaltar que os governos tucanos são "governos do desemprego".

"A eleição está chegando no fim, e eu não podia deixar de vir aqui em Uberaba, onde a família da minha mãe viveu durante muitos anos, ali na Olegário Silva. Eu venho aqui porque em uma eleição a gente tem de voltar às raízes, a gente de olhar para onde, da onde e de onde e de quem nós saímos. Eu saí do berço mineiro. Eu saí desta terra das Gerais", declarou Dilma, em curto discurso.

"O que está em jogo é o futuro do nosso país. Nós sabemos quem é que no passado desempregou, quem é que no passado desempregou, quem é que conseguiu bater recorde de desemprego em 2002. O governo Fernando Henrique (Cardoso). Está em jogo os salários, o salário mínimo, porque o candidato deles a ministro da Fazenda acha alto demais e que tem de reduzir", prosseguiu a candidata.

Dilma prometeu, caso seja reeleita no domingo 26, fazer mais por Minas em relação a infraestrutura, nos programas sociais e no desenvolvimento econômico, em uma parceria com o governador eleito Fernando Pimentel, do PT. A petista pediu votos dos eleitores mineiros e pediu para que eles saiam às ruas para "convencer os vizinhos e amigos". "O dia 26 está chegando, e eu conto com vocês. Eu conto com cada um e cada uma", apelou Dilma.  

VOX POPULI: DILMA BATE AÉCIO EM MINAS: 44% A 41%

22 de outubro de 2014, às 17:06

Minas 247 - A presidente Dilma Rousseff (PT) lidera as intenções de voto no reduto eleitoral do seu adversário Aécio Neves (PSDB). De acordo com a pesquisa Vox Populi, a petista alcança 44% do eleitorado mineiro contra 41% do tucano, que governou o estado de 2003 a 2010. A estatística é referente à votação estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos.

No primeiro turno da eleição, Dilma também venceu Aécio em Minas por 43% dos votos válidos contra 39% do senador. O estado é o segundo maior colégio eleitoral do País e será decisivo na votação do segundo turno.

Conforme o levantamento, Dilma vence por 50% a 35% entre os eleitores mineiros com renda de até dois salários mínimos. Na faixa entre dois até cinco salários mínimos, o tucano vence a petista por 43% a 42%.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Por que a mídia está tão empenhada em eleger Aécio?

No último dia 11 de outubro, o jornalista Paulo Nogueira publicou um interessante texto no site Diário do Centro do Mundo. O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. O texto é intitulado "Por que a mídia está tão empenhada em eleger Aécio?". Abaixo, veja o texto na íntegra:



Você pode ser perguntar: por que a mídia apoia tão intensamente Aécio?

Uma visão mais romântica traria a seguinte resposta: porque há uma identidade entre a ideologia de Aécio e a dos donos das grandes companhias jornalísticas. 

Mas a verdade é bem menos romântica.

Eleger Aécio, um amigo íntimo dos barões da imprensa, representa esplêndidas oportunidades econômicas.

Nada contra isso - não fosse o fato de que estas oportunidades são à base de dinheiro público. 

Dinheiro seu, meu, de todos nós. 

Primeiro, e acima de tudo, os bilhões da publicidade federal. Aqui, o PT cometeu um grande pecado, ao não fazer mudanças que beneficiassem a sociedade, e não perpetuassem privilégios de quatro ou cinco famílias. 

No mundo dos negócios, você usa a expressão "base zero" para designar orçamentos que vão ser inteiramente refeitos. 

Se isso fosse feito na publicidade federal, você se faria logo perguntas como a seguinte: faz sentido colocar 150 milhões de reais por ano no SBT?

Claro que não. Sobretudo na Era Digital, para qual as estatais demoraram uma eternidade para acordar.

Mas a questão só foi aparecer quando Rachel Sheherazade defendeu entusiasticamente justiceiros. 

Numa concessão pública, e numa emissora bancada por dinheiro do contribuinte, Sheherazade contribuiu histericamente, todos os dias, para a causa da iniquidade no Brasil. 

Sheherazade é símbolo de algo que vai muito além dela e do SBT. É um galho de uma árvore. 

O mesmo quadro, amplificado, se repete na Globo. São 600 milhões de reais que, no fim, sustentam um jornalismo feito para manter as raízes que fizeram do Brasil um campeão de desigualdade. 

É uma das maiores ironias do jornalismo político nacional que personagens como Jabor, Merval e tantos outros do gênero sejam, indiretamente, pagos com dinheiro público. 

Compare tudo isso com o que faz a Fox de Murdoch nos Estados Unidos. O teor é de direita, mas nem a Fox é uma concessão e nem recebe fabulosas injeções de dinheiro público, pela publicidade. 

Voltemos ao SBT, apenas porque começamos por lá. A partir da base zero, qual seria a quantia justa, em propaganda federal, a ser colocada na emissora de Sílvio Santos? 

Um terço, um quarto do que vem sendo colocado? Campanhas de utilidade pública, tudo bem. Uso sensato de verbas em estatais que competem no mercado, como o Banco do Brasil. 

E pronto. Não mais que isso. 

Você romperia, assim, o duto que conduz, há décadas, dinheiro público para as grandes empresas jornalísticas - e logo para as contas pessoais de seus donos. Não é à toa que a família Marinho é a mais rica do Brasil. 

Você daria também um choque de capitalismo na mídia, que sempre dependeu inteiramente do Estado para se sustentar. Não apenas com publicidade federal, estadual e municipal, mas também com empréstimos a juros maternais no BNDES e outros expedientes como a venda de livros e isenções fiscais. (Não incide imposto, para ficar num caso, sobre o papel usado em jornais e revistas.)

E tão importante quanto tudo que foi dito atrás: as empresas jornalísticas deixariam de ter um interesse tão brutal em quem está no Planalto. 

Consequentemente, todas essas armações que se repetem quando bate medo nos donos da mídia de que os privilégios acabariam - porque já não faria diferença se o candidato A ou B se elegesse. 

A sociedade apoiaria uma reforma no uso da publicidade governamental porque seria a principal beneficiária disso. 

Com Dilma, talvez se faça alguma coisa para reduzir a dependência da mídia em relação ao governo, ou talvez não. 

Com Aécio, certamente nada se fará.

É por isso que as empresas jornalísticas estão tão empenhadas em eleger Aécio.     

Em uma semana JN teve 16 reportagens negativas para Dilma e uma para Aécio

Muda Mais ( http://mudamais.com/divulgue-verdade/em-uma-semana-jn-teve-16-reportagens-negativas-para-dilma-e-uma-para-aecio )


Levantamento divulgado esta semana pelo Manchetômetrohttp://www.manchetometro.com.br ) mostra que supostas denúncias contra o PT despertam três vezes mais atenção da mídia tradicional que os casos envolvendo políticos do PSDB. Ao longo de 2014, 567 reportagens trataram de "escândalos" com participação de petistas, contra 187 em que apareciam quadros tucanos.

Neste ano foram tratadas no noticiário seis denúncias de cada um dos partidos, segundo os dados reunidos pelos integrantes do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A contabilidade envolve apenas a mídia impressa, com Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo.

Envolvem o PSDB o aeroporto de Cláudio, em Minas Gerais, construído com dinheiro público do governo estadual para beneficiar um tio do ex-governador Aécio Neves, com apenas 13 reportagens no espaço analisado; a corrupção no metrô de São Paulo, com 28 matérias, e o desdobramento específico do caso Alstom, com 22; o mensalão tucano, com 18 textos; e, por fim, a seca do sistema Cantareira, em São Paulo, com 106 reportagens.

Já os petistas são citados pela denúncia de uso da estrutura dos Correios para a campanha de Dilma, com 3 textos; o mensalão, com 128; a alteração de informações do perfil da Wikipédia da analista econômica Miriam Leitão, da Globo, com nove reportagens; e o caso mais volumoso em termos numéricos, todos envolvendo Petrobras e empresas públicas, como a denúncia contra o doleiro Alberto Yousseff, acusado de pagar propinas a políticos, com 106 matérias, situações envolvendo a presidenta da estatal, Graça Foster, com 32, e a petrolífera em si, com 289.

A retomada dos dados de 2010 oferece outra base de comparação interessante. Naquele ano eleitoral, houve apenas uma temática de denúncia contra o PSDB, que rendeu 82 reportagens, contra seis assuntos e 1.501 textos contra o PT.

Os responsáveis pelo Manchetômetro fizeram também um recorte temporal para as denúncias. Os gráficos mostram que a diferença de interesse entre as denúncias contra petistas e tucanos aumenta à medida que se aproxima a disputa eleitoral. Em setembro foram 99 reportagens desfavoráveis ao governo de Dilma Rousseff, contra 13 negativas a Aécio Neves e políticos do PSDB - no mês anterior, o placar foi de 96 a 34, e ficou em 35 a 27 em julho. A Petrobras, sozinha, contabilizou 62 reportagens negativas no mês que antecede a disputa eleitoral. 

No caso do PSDB, a última citação ao aeroporto construído por Aécio na fazenda do tio se deu na primeira quinzena de agosto. No final de julho surgiu a última reportagem sobre o mensalão tucano, e data da semana entre 17 e 23 de agosto a última citação às denúncias de corrupção no metrô paulista. O caso mais frequente no noticiário envolvendo os tucanos é o do colapso do sistema de abastecimento de água do estado comandado por Geraldo Alckmin: são 13 reportagens em setembro.

No tratamento geral, consideradas todas as reportagens, o Manchetômetro mostra que Dilma Rousseff continua a receber tratamento diferente do dedicado aos demais adversários nesta reta final de primeiro turno. No Jornal Nacional, a presidenta sofreu 16 reportagens contrárias entre 25 de setembro e 2 de outubro, contra uma de Aécio e nenhuma da candidata do PSB, Marina Silva. Nos meios impressos, a Folha de São Paulo publicou sete textos negativos para a petista e um para a ex-ministra, ao passo que O Globo teve placar de 27 a um, com uma reportagem desfavorável a Aécio e uma a Marina. Já O Estado de São Paulo dedicou 33 textos a críticas à candidata à reeleição, dois ao tucano e um a Marina.    


Ministério Público abre investigação por improbidade contra Aécio

É mentira, Aécio? A pergunta que tomou conta das redes sociais no Brasil ganhou mais um ingrediente nesta tarde de terça-feira (21/10): o Ministério Público de Minas Gerais abriu investigação se o candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, cometeu improbidade administrativa na construção do já famoso aeroporto de Cláudio, no interior de Minas Gerais.

Aécio era governador quando construiu, por R$ 14 milhões, um aeroporto em terreno que pertence a sua família, na cidade do Centro-Oeste mineiro. O caso é repleto de questões que o tucano ainda não conseguiu explicar. Por exemplo: por que as chaves do aeroporto ficavam com seu tio-avô, o que configura uso privado da obra paga pelos impostos dos mineiros? Além disso, o aeroporto, construído no fim do segundo mandato de Aécio no governo de Minas, operava sem homologação da Anac, a agência responsável pela aviação civil no Brasil, e mesmo assim o próprio candidato do PSDB já admitiu tê-lo usado várias vezes. 

Aécio tentou inicialmente livrar-se das explicações com o argumento de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria arquivado a representação judicial sobre o tema. Mas não foi bem isso o que ocorreu: o procurador-geral apenas encaminhou o caso para o Ministério Público Federal de Minas. Na tarde de terça-feira, dia 21, o MPF-MG decidiu abrir a ação de investigação por improbidade.

Veja aqui para ler a notícia na integra da investigação se Aécio cometeu improbidade administrativa:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1535812-procuradoria-apura-se-aecio-cometeu-improbidade-em-obra-de-aeroporto.shtml

A missa de Jair Sant'Anna

A família de Jair Sant'Anna convida para a missa em sua homenagem, que será realizada na Igreja de São Sebastião de Olaria, na Rua Paranapanema, nº 377, Olaria. A missa será realizada no próximo dia 25, às 19 horas. 

Quem desconstruiu implacavelmente Aécio foi o próprio Aécio

Um importante texto do jornalista Paulo Nogueira foi publicado no site Diário do Centro do Mundo. Paulo Nogueira é fundador e diretor do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. O texto é intitulado "Quem desconstruiu implacavelmente Aécio foi o próprio Aécio". Abaixo, veja o texto na íntegra:



Uma das palavras da moda nestas eleições é "desconstrução".

Ela tem sido usada pelos colunistas VPs, em tom de pretensa indignação, para definir o que o PT teria feito com Marina, no primeiro turno, e Aécio, no segundo.

Ah, sim: entenda, por VPs, as Vozes dos Patrões. 

Marina é história. tratemos da "desconstrução" de Aécio.

Desconstruir implica torcer fatos, manipular informações, inventar coisas que prejudiquem determinada pessoa. 

Nada, absolutamente nada disso foi feito com Aécio.

Examinemos alguns dados da alegada "desconstrução".

O aeroporto de Cláudio, por exemplo. Ele existe, ele custou cerca de 12 milhões, ele está situado num terreno que pertencia ao tio de Aécio e ele, embora pretensamente público, era usado privadamente por Aécio e uns poucos. 

Desde que o caso apareceu, Aécio não conseguiu dar uma única explicação que fizesse sentido. Porque não há como defender o que é moralmente indefensável. 

Construir o aeroporto de Cláudio acabou por desconstruir Aécio. Como quem construiu foi ele, podemos dizer que ele se desconstruiu.  

 A partir dali, falar em decência e em ética, pregar sobre o uso de dinheiro público, bradar contra a corrupção - tudo isso soou farisaico, cínico, mentiroso em Aécio.

Consideremos agora os familiares e agregados empregados por Aécio. Para quem fala compulsivamente em "meritocracia" e "aparelhamento", praticar o nepotismo é particularmente acintoso.

A expressão maior do nepotismo de Aécio é sua irmã, Andrea Neves, Em seu governo em Minas, Andrea controlou as verbas de publicidade, uma atividade vital para o exercício de uma censura branca. 

Você premia, com dinheiro, quem dá boas notícias sobre você. Pune, fechando as torneiras das verbas, quem faz jornalismo verdadeiro. 

É uma situação que desconstrói quem quer que esteja no comando dela. Quem deu poderes a Andrea Neves? Foi Aécio. Não fui eu, não foi você, não foi o papa, não foi FHC.

Logo, também aqui, ele próprio se desconstruiu.

Não deve ser subestimado um fato, neste capítulo, que agrava as coisas. A família de Aécio tem pelo menos três rádios e um jornal em Minas, e para tudo isso foi destinado dinheiro público em forma de publicidade. 

É, em si, uma indecência. Mas, para quem se apresente como guardião da moral, é pior ainda.

Ainda no capítulo do nepotismo, a trajetória de Aécio é o exato da "meritocracia" de que ele fala abusivamente. 

Aos 17 anos, o pai deputado federal lhe deu um emprego na Câmara, em Brasília. Só que, com esta idade, ele se mudara para o Rio para estudar. 

Aos 25, um parente o nomeou diretor da Caixa Econômica Federal.

Isto não é desconstrução: é verdade. É biografia real. A verdade só desconstrói quando o objeto dela fez coisas que merecem desconstrução.

Aécio era uma desconstrução à espera do momento em que luzes clareassem as sombras que sempre o acompanharam. Este momento veio quando ele se tornou candidato à presidência.

Não bastassem os fatos, em si, houve as atitudes nos debates. A grosseria primeiro com Luciana Genro e depois com Dilma, o riso cínico e debochado: assim se desconstruiu a imagem de "bom moço". 

Mas de novo: Aécio não tem ninguém a quem culpar, também aí, senão a si próprio. 

Aécio, ao longo da campanha, promoveu uma minuciosa autodesconstrução. 

Ganhou a sociedade. Quem votar nele sabe em quem está votando.