quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Pavilhão Tricolor x Flusócio

No dia 16 de dezembro saiu no blog do grupo político Pavilhão Tricolor uma nota oficial, na qual o Pavilhão descarta por completo o apoio ao candidato Peter Siemsen nas próximas eleições do Fluminense, em novembro de 2010. E faz algumas acusações graves ao Peter Siemsen. Os fatos colocados pelo Pavilhão Tricolor levantaram muitas dúvidas sobre o Peter.

Uma das barreiras pelo rompimento foi à manutenção do Assessor da Vice-presidência de futebol Alcides Antunes. É bom que se lembre que o Vice-presidente de futebol da atual gestão do "brilhante" e "insuperável" presidente Horcades, o sr° Ricardo Tenório, foi indicado por Peter Siemsen. E o mesmo Ricardo Tenório não abre mão da manutenção de Alcides Antunes no cargo.

O que deve ter causado certa revolta em alguns membros da Flusócio e seus simpatizantes, é o fato de terem aturado o Pavilhão Tricolor durante muito tempo, na esperança de uma aliança política. Aturado? O Pavilhão não merece respeito? Lógico, que sim! Mas alguns membros e simpatizantes do grupo de Peter Siemsen se esqueceram disto. Pois, com algumas declarações denominando o grupo Pavilhão Tricolor como “traíras”, “autistas”, “não confiáveis” e “radicais”, demonstraram uma enorme inabilidade política.

Pois ao exporem pensamentos que estavam silenciados apenas pelo interesse numa possível aliança, escancara-se na verdade o que vários integrantes do grupo de Peter pensavam sobre o Pavilhão Tricolor. Alguns chegaram a afirmar que o Pavilhão não conseguirá formar chapa sozinho para disputar as eleições de 2010.

Que a Flusócio e o Peter sofrerão questionamentos é evidente. Em todo processo político democrático fazem parte os questionamentos. E principalmente, frente aos quem pretendem deter o poder. Sobre as perspectivas de mudanças transformadoras no futuro, isso também é normal, faz parte da retórica do discurso de quem não está no poder. A eterna promessa do “melhor dos mundos”. Portanto, a Flusócio deve se preparar para a possibilidade de um dia tornar-se vidraça, pois ainda não é. Contudo, pelo que assistimos ainda no papel de oposição (abutres???), ainda falta um pouco mais de preparo político em alguns quadros do grupo.

Não pega bem para um grupo que pretende deter o poder no Fluminense, ter entre seus proeminentes quadros, elementos que tentam desqualificar membros de outros grupos ou outros não pertencentes a grupos, como anônimos insignificantes. Isto só porque ocorreram situações de tensão que impossibilitaram alianças políticas ou divergências de idéias??? Isto é de uma arrogância imperdoável e inadmissível, de uma enorme inabilidade política, provando total inaptidão para o exercício da atividade política. Responder um líder do Pavilhão Tricolor ou qualquer outra pessoa que seja não significa rebaixar-se, muito pelo contrário.

Entretanto, alguns se esquecem (ou desconhecem) as elegantes tradições tricolores e os rituais da política ética e ideológica. Debater com pessoas não significa cair em armadilhas, significa apenas debater. E que cada um utilize bem seus talentos e suas argumentações políticas. E os que não as possuírem, que "retirem seu time de campo" para não atrapalhar o grupo. É melhor que fiquem na arquibancada torcendo, como fazem nos jogos do FLU.

Mas, felizmente, a Flusócio possui grandes quadros em seu coletivo. E um deles é o experiente e admirável Claudio Maes, que faz parte do Conselho Deliberativo do Fluminense. Sobre a crise entre o Pavilhão Tricolor e a Flusócio, Claudio saiu-se muito bem dizendo: “As decisões são soberanas e não nos competem. Agora que cada um siga seu caminho”. Esta é uma afirmação equilibrada de alguém que realmente, podemos observar o interesse em melhorar o Fluminense.

Entretanto, o próprio Claudio Maes na mesma ocasião teria declarado que: “No início de 2011, o Peter assumirá a presidência do Fluminense. Caso decida manter o Alcides Antunes. Ou o grupo (Flusócio), em massa, retirará o apoio ao governo Peter, passando imediatamente para a oposição, ou rachará entre os ‘pragmáticos’, que engolirão o sapo em nome de um bem maior e os ‘inconformados’ (dentre os quais Claudio se incluiria), que não aceitarão a possibilidade em hipótese alguma”.

Neste caso, já fica certa “pulga atrás da orelha”. Porque as decisões de qualquer candidato a presidente do Fluminense sobre o que ele fará após a vitória das urnas, devem ficar transparentes durante o processo de campanha eleitoral, para todos nós eleitores tricolores. Um futuro rompimento desses, Flusócio com Peter, tão prematuro, isto sim, é que demonstraria uma atitude digna do PSTU. Ou coisa pior, um típico caso de “estelionato eleitoral”, por parte do candidato. Entretanto, confiamos na sabedoria de Claudio Maes e alguns próceres Flusócios. Inclusive, no tocante a prepararem melhor, politicamente, alguns de seus proeminentes quadros.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Urubus da Situação?

Da linha “PERGUNTAR NÃO OFENDE”:

Sem querer atrapalhar a felicidade de ninguém, mas o “brilhante” e “insuperável” sr° Horcades se referiu aos seus opositores como “ABUTRES DA OPOSIÇÃO”.

E como se chamariam os rivais dos “ABUTRES DA OPOSIÇÃO???”

Seriam talvez... “URUBUS DA SITUAÇÃO???”


Saudações Tricolores

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Valeu, Zico!

O Zico do Flamengo, na verdade o cidadão brasileiro e carioca Arthur Antunes Coimbra está de parabéns. O Zico realizou ontem, aquela sua pelada de final de ano, que já se transformou numa referência. Nesse período de “seca” futebolística, para aqueles que ficam desesperados (como eu) nessa época do ano, sem ver uma bola rolando e sem os resultados da rodada, até que a pelada do Zico é um colírio pra quem gosta de futebol.

E a pelada do Zico é tão bem organizada que já vem sendo realizada no Maracanã, já faz algum tempo. Só que a de ontem, superou todas as expectativas. Zico conseguiu colocar no Maracanã nada menos, nada mais que, 72.743 pessoas para assistirem “uma simples pelada de final de ano”. Exatamente isto que escrevi, pasmem: 72.743 pessoas para assistirem “uma simples pelada de final de ano”. É público de final de campeonato. Destas 72.743 pessoas, 55.821 pagaram ingresso e geraram uma renda de R$ 253.298,00, que serão doados a instituições de caridade, à família do nosso querido ídolo WASHINGTON, que sofre uma doença degenerativa, e a família do ex-goleiro rubro-negro Zé Carlos, que faleceu em julho deste ano.

Alguns irão dizer que, o público é reflexo do título de campeão brasileiro do Flamengo. Outros dirão que, é por causa da reconciliação do Zico com Romário. E mais alguém poderá dizer que é fruto da animação da inauguração da merecida estátua de Zico no Maracanã, “o maior artilheiro da história” do Estádio Mário Filho.

O motivo é o que menos importa para analisarmos o público desta “peleja histórica”. O que importa é o caráter beneficente do evento. E o que mais importa ainda é o espírito solidário e fraterno do Zico em homenagear, e mais do que homenagear é ajudar, um ídolo de um rival do seu Flamengo, no caso o Washington do nosso Fluminense. O Zico está de parabéns por sua atitude. Mostrando que o esporte está aí para ensinar as pessoas que nossas diferenças clubísticas podem ficar restritas ao campo de jogo.

No entanto, a brilhante atitude do rubro-negro Zico em relação ao nosso ídolo tricolor Washington, me fez recordar de algo que tem passado despercebido por muitos tricolores. O Dr° Celso Barros “diz ser” torcedor do Fluminense. O Dr° Celso Barros é o presidente da empresa patrocinadora do Fluminense. A empresa patrocinadora do Fluminense tem um orçamento de cerca de R$ 2 BILHÕES DE REAIS POR ANO.

Quando a torcida do Fluminense realizou no último mês de novembro, um evento chamado “Washington Day” com a finalidade de arrecadar fundos para ajudar Washington, jornalistas perguntaram ao Dr° Celso Barros se a empresa que ele preside e patrocina o Fluminense, que é um “PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA”, não iria ajudar o tratamento de saúde do ídolo tricolor. E a resposta do Dr° Celso Barros foi a seguinte: “ESTAMOS ANALISANDO”.

Bem, depois desta: “SEM COMENTÁRIOS!” Mas acredito que para os “bajuladores de plantão” e os “ingênuos” que insistem em dizer que “o Dr° Celso Barros é tricolor”, depois desta... Contudo, neste ano que está se encerrando valem as lições de amor da torcida do Fluminense, incluindo no “Washington Day”, e a grande atitude de Zico. Valeu, Zico!

Saudações Tricolores

sábado, 26 de dezembro de 2009

Prestação de contas da torcida do Fluminense

No intuito de colaborarmos com a “TORCIDA DO FLUMINENSE”, o “CIDADÃO FLUMINENSE” publica a sua prestação de contas, referente aos materiais comprados em 2009, para serem utilizados nas festas do Maracanã. A “TORCIDA DO FLUMINENSE” a cada ano que passa, vem dando uma enorme demonstração de amor ao clube.

As festas realizadas no Maracanã, já estão se tornando famosas e elogiadas inclusive por torcedores rivais. E o mais importante, nossa torcida tem se notabilizado por sua autonomia e independência na preparação das festas. E isso tem sido fundamental para a torcida melhorar e com uma participação cada vez maior e mais animada de todos os tricolores.

Mas, em 2009, a “TORCIDA DO FLUMINENSE” superou todas as expectativas. A torcida foi de fundamental importância para o Fluminense ficar na Série A. O nosso treinador Cuca chegou a declarar que a “TORCIDA DO FLUMINENSE” foi responsável em 50% pela permanência do time na Série A. Não só por causa das lindas festas, mas por sua participação, sua entrega. O centroavante Fred, após a vitória contra o Atlético-MG, que marcou o início da “arrancada tricolor” ficou surpreso e encantado com a reação dos “13 mil guerreiros” que mesmo debaixo de chuva “jogaram junto com o time o tempo todo”.

Podíamos ver a animação e a raça estampadas nas faces de cada tricolor. Mais uma vez parafraseando nosso treinador Cuca, “a torcida do Fluminense ia aos jogos trabalhar”. A preocupação de muitos não era assistir aos jogos, mas “CANTAR OS 90 MINUTOS DO JOGO”, só isso mais nada.

A “TORCIDA DO FLUMINENSE” tinha um único objetivo: “AJUDAR O FLUMINENSE A SALVAR-SE DO REBAIXAMENTO PARA A SÉRIE B”. E como diz a linda Marcha Popular composta por Lamartine Babo: “VENCE O FLUMINENSE, COM O VERDE DA ESPERANÇA. POIS QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA”.


PRESTAÇÃO DE CONTAS – DEZEMBRO/2009

Segue abaixo a PRESTAÇÃO DE CONTAS da reta final do Brasileiro e dos jogos finais da SULAMERICANA.

ARRECADAÇÃO

REAL = R$ 2.358,77
CEF = R$ 211,40
ITAÚ = R$ 2.683,60
OUTROS = R$ 540,00
TOTAL = R$ 5.793,77


DESPESAS

-Fla x FLU
FUMAÇA = R$ 72,00
TALCO = R$ 155,00
SINALIZADORES = R$ 1.080,00

- FLU x Atlético-PR
TALCO = R$ 450,00
EMBALAGEM TALCO = R$ 140,00

- FLU x Cerro Porteño
CANDELAS = R$ 75,00

- FLU x LDU
MOSAICO = R$ 1.950,00
FITAS ADESIVAS 1 = R$ 57,84
FITAS ADESIVAS 2 = R$ 28,20
FITAS DEMARCADORAS = R$ 62,10
FOGOS 1 = R$ 3.375,00
FOGOS 2 = R$ 1.050,00
OUTROS
TARIFA BANCÁRIA = R$ 23,03

TOTAL = R$ 8.518,84


SALDO FINAL = - R$ 2.725,07

Gostaríamos de agradecer a todos aqueles que colaboraram, seja financeiramente, seja com trabalho na organização ou na execução das festas. “A TORCIDA DO FLUMINENSE” jogou com o time e é um sucesso nacional graças ao empenho, à vontade e o amor de TODOS OS TRICOLORES!!!

Infelizmente, ainda existe um déficit de R$ 2.725,07.

Portanto, para aqueles que se orgulharam da “TORCIDA DO FLUMINENSE, A MELHOR E MAIS BONITA DO MUNDO” e acham certo que uma torcida tenha "autonomia e independência financeira", é preciso colaboração para “zerar este déficit”. Qualquer valor será importante. As contas para depósito estão abaixo.

BANCO REAL
AGÊNCIA: 1845
CONTA CORRENTE: 8002839-1
Em nome de: Juliana Valeriano de Carvalho Rocha
CPF da titular: 103890727-61

BANCO ITAÚ
AGÊNCIA: 7216
CONTA POUPANÇA: 03032-5/500
Em nome de: Gabriel Martins e Oliveira

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AGÊNCIA: 1507
CONTA POUPANÇA: 16493-4
OPERAÇÃO: 013


É muito importante que cada um de nós participe e colabore. Desta forma não ficará pesado pra ninguém. Vamos continuar mantendo o espírito de nossa “TORCIDA DE GUERREIROS”. E “não existe nada mais guerreiro” do que autonomia e independência financeira. E para isso é preciso ter a colaboração de todos. Afinal, "um mais um é sempre mais que dois".

Saudações Tricolores


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Cadê o Orçamento de 2010???

O Congresso Nacional aprovou na noite desta terça-feira, dia 22/12, o último orçamento a ser executado pelo governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva. A proposta orçamentária de 2010 prevê R$ 151,9 bilhões para investimentos públicos, R$ 29,9 bilhões para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), além da estimativa de crescimento de 5% do PIB (Produto Interno Bruto). Com a aprovação do orçamento o Congresso encerra as atividades de 2009. A matéria segue para sanção do presidente Lula.

A aprovação do orçamento foi marcada por um embate entre governo e oposição em torno de uma nova estimativa de arrecadação para 2010, apresentada nas últimas horas e que acrescentou mais R$ 3,8 bilhões a proposta. Os recursos foram incluídos nas emendas dos governistas. A oposição colocou sob suspeita as emendas. Com a ameaça da oposição de adiar a votação do orçamento para fevereiro, os governistas cederam e repassaram os recursos para as emendas da bancada.

Sob pressão dos oposicionistas, os governistas também recuaram em relação à autorização para o governo administrar os recursos do PAC. Os governistas atenderam em parte a reivindicação da oposição e diminuíram a margem para que o Executivo mexa na verba do PAC.

Pois é, enquanto “a garotada está de férias” as coisas na política continuam acontecendo. E no nosso “microcosmo político” tricolor, por enquanto nada de orçamento. No dia 11 de dezembro, o presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, o sr° Carlos Henrique Mariz, convocou uma nova reunião do Conselho para o próximo dia 29, terça-feira. E na “ordem do dia” desta reunião do Conselho está: “DISCUTIR E VOTAR O ORÇAMENTO DO FLUMINENSE DE 2010”.

Porém, seguindo a nossa lei máxima, ou seja, o Estatuto do Fluminense Football Club, segundo o REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DELIBERATIVO, no seu Art. 3°, Parágrafo único: “Quando a reunião do Conselho Deliberativo tiver por finalidade a discussão do Orçamento, a suplementação de verbas ou a aprovação de contas, cópias dos respectivos documentos serão remetidas aos Conselheiros com 15 (quinze) dias de antecedência”.

Na carta de convocação do presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz, para a reunião do próximo dia 29/12, existe uma “OBSERVAÇÃO” que diz que: “O orçamento não foi anexado a convocatória pois, o Conselho Diretor até a presente data não enviou o material”.

Até o presente momento, nenhum Conselheiro do Fluminense recebeu o “Orçamento de 2010” para apreciá-lo para a reunião do dia 29/12, na próxima terça-feira. O presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz, ao fazer sua “OBSERVAÇÃO” na carta de convocação para a próxima reunião do Conselho, “habilmente” descreve de quem é a responsabilidade, sobre o fato dos Conselheiros do Fluminense ainda não terem recebido o “Orçamento de 2010”, com o prazo legal de quinze dias, determinado pelo Estatuto do clube.

No intuito de colaborar com nosso querido clube, informamos que, como diz no Estatuto do Fluminense em seu Capítulo VIII, Seção I, Art. 39: “O Conselho Diretor é constituído de um Presidente, que é o Presidente do FLUMINENSE, 1 (um) Vice-presidente Geral, 1 (um) Secretário, 1 (um) Tesoureiro e 7 (sete) Vice-Presidentes, a saber: I – Vice-Presidente Administrativo; II – Vice-presidente de Finanças; III – Vice-presidente de Futebol; IV – Vice-presidente dos Esportes Olímpicos; V – Vice-presidente de Interesses Legais; VI – Vice-presidente de Marketing, Publicidade e Relações Externas; VII – Vice-presidente Social, Cultural e Cívico.

Atualmente, estão fazendo parte do Conselho Diretor os nobres senhores: Roberto Horcades (Presidente do Fluminense), José de Souza (Vice-Presidente Geral do Fluminense), Delso Martins Castello (Secretário), Tito Sauret Cavalcanti de Albuquerque (Tesoureiro), Ailton Bernardo Ribeiro (Vice-presidente Administrativo), Carlos Henrique Ferreira (Vice-presidente de Finanças), Ricardo Tenório (Vice-presidente de Futebol), Sandro Pinheiro Lima (Vice-presidente dos Esportes Olímpicos), José Murta Ribeiro Neto (Vice-presidente de Interesses Legais), Daniel Mac Mahon Bastos (Vice-presidente de Marketing, Publicidade e Relações Externas) e Roberto Ferreira Guimarães (Vice-presidente Social, Cultural e Cívico).

Então, segundo a “OBSERVAÇÃO” do sr° Carlos Henrique Mariz, Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, em sua carta de convocação para a reunião do dia 29/12, estes nobres senhores são os integrantes do Conselho Diretor que é o “responsável” pelo envio do “Orçamento de 2010” para apreciação dos Conselheiros.

Portanto, cabem aqui algumas reflexões. Como ter uma reunião do Conselho Deliberativo para discutir e votar o Orçamento de 2010, se os Conselheiros não receberam e nem sabem se ele (Orçamento) existe??? Não existe um prazo de 15 (quinze) dias antes da reunião em que os Conselheiros deveriam receber o Orçamento??? E porque não foi cumprido??? Não precisa ser cumprido??? Então porque está escrito no estatuto do Fluminense??? Seria mais uma prova daquilo que alguns Conselheiros chamam de “rasgar o Estatuto”??? A culpa é de quem??? Existem culpados??? Quem são??? O Presidente do Conselho Deliberativo??? O Conselho Diretor??? Os membros do Conselho Deliberativo??? Os sócios do Fluminense??? A imensa e fantástica torcida do Fluminense??? A imprensa??? Ou será que, como disse um nobre membro do Conselho, “o Estatuto do Fluminense foi feito para ser descumprido”??? E “OS ABUTRES DA OPOSIÇÃO” aprovarão o Orçamento que nem sequer ainda foi apresentado???

Na verdade não queremos encontrar culpados em lugar algum. Porém, existem certas coisas que agridem a nossa inteligência. E no intuito de colaborar para que o Fluminense se torne novamente forte, poderoso e respeitado, como já foi um dia e serviu de exemplo para todo o Brasil, estaremos sempre de forma firme e vigorosa zelando pelo cumprimento das normas e leis de nosso clube. Evidentemente, sempre de uma forma ética, construtiva e responsável. E sempre exercendo nossa “CIDADANIA” de forma “DEMOCRÁTICA” como nos garante a Constituição Brasileira de 1988. Desejamos que as reuniões do Conselho Deliberativo e a política tricolor nunca se transformem num “campo de batalha”. Entretanto, muito pior, é que se perpetuem os “casuísmos”, os “conchavos” e os “jeitinhos”.

Saudações Tricolores

Tricolor de Coração em Ação!



No último dia 19 de dezembro, sábado, o grupo Tricolor de Coração esteve no Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, em Xerém. E o grupo Tricolor de Coração efetuou a entrega da segunda doação mensal, organizada e coordenada pelo próprio grupo. Neste mês de dezembro, foram doadas “uma refresqueira dupla 15L jato Croydon” e uma “impressora Samsung laser ML 2010” no valor de R$ 2.347,66 (Dois mil, trezentos e quarenta e sete reais e sessenta e cinco centavos).

O sr° Sérgio Ferreira (Administração) foi o representante do Fluminense e recebeu os referidos equipamentos pessoalmente. Vale lembrar que no mês de novembro passado, o grupo Tricolor de Coração já havia doado um “freezer horizontal Metalfrio DA400” (com 02 portas) no valor de R$ 1.599,00 (Um mil, quinhentos e noventa e nove reais).

Dentro das idéias do projeto, os responsáveis pelo Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras forneceram uma lista de prioridades que estão sendo fielmente seguidas a cada mês. O grupo Tricolor de Coração com toda certeza, está dando a sua parcela de contribuição para o aparelhamento do nosso centro de treinamento. Pois, a solução dos problemas do nosso Fluminense passa necessariamente pela estruturação e adequação de Xerém!

Sem nenhuma dúvida, o grupo Tricolor de Coração está de “parabéns” por sua nobre iniciativa. Não é de hoje que, escutamos pessoas de segmentos oposicionistas do Fluminense, dizendo que só se pode fazer algo pelo clube, quando se toma o poder. Bem, não é muito por aí. O grupo Tricolor de Coração está demonstrando o contrário. Até porque, também se fala muito em “defender a instituição”, mas fazer alguma coisa que é bom pela instituição...

È isso aí, o grupo Tricolor de Coração merece toda a nossa admiração e respeito pelo nobre e belo gesto. Até porque, “não basta emoção, tem que rolar ação”. Com isso, o grupo Tricolor de Coração demonstra ser bom na prática, na ação. E não no blá, blá, blá... É, com certeza o pessoal das categorias de base do Fluminense, em Xerém, que não contam com o auxílio milionário do patrocinador de nosso clube, poderá contar com a ajuda do grupo Tricolor de Coração. O “CIDADÃO FLUMINENSE” apóia integralmente esta iniciativa do grupo Tricolor de Coração.

Saudações Tricolores

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Fluminense torna-se um clube popular!

Em 1946, pela primeira vez na história do aristocrático Fluminense Football Club um título de campeão era festejado democraticamente. Na sede do Fluminense confundiram-se jogadores, sócios e diretores.

Nas rodas da direção do Fluminense se dizia que “MORAES E BARROS ERA O PRESIDENTE DO FUTEBOL”. Entretanto, ele estimulou todos os setores esportivos do Fluminense.

Um dos presidentes do clube, o senhor ALAOR PRATA (1936-1940), dava-se ao luxo de não conhecer pessoalmente os jogadores. Certa vez Romeu quis falar com ele e não conseguiu. Teria que pedir audiência. MORAES E BARROS era um homem moderno. Era homem que entrava no vestiário e abraçava os jogadores como um simples torcedor.

Numa entrevista no início de 1946 MORAES E BARROS declarou, na ocasião, que tudo faria para dar ao Fluminense o título de campeão carioca. E cumpriu a promessa. Sua participação nesse feito excepcional do time de Álvaro Chaves foi valiosíssima e ficaria registrada na história tricolor.

MORAES E BARROS foi que realizou a obra que o faria ganhar a admiração dos sócios e a simpatia dos futuros campeões e dirigentes do Fluminense: o parque infantil. MANOEL DE MORAES BARROS NETTO foi presidente do Fluminense de 04/02/1946 até 14/11/1949. “Maneco”, como era chamado pelos íntimos, era um tricolor intransigente. Não perdia um jogo do Fluminense, em que local fosse. MORAES E BARROS não escolhia campo nem localidade.

A influência democrática do presidente MORAES E BARROS nos hábitos do Fluminense se fez sentir de forma acentuada, nas comemorações do campeonato. Antes de MORAES E BARROS, um título de campeão para o Fluminense constituía-se num acontecimento quase íntimo. Terminavam os jogos e os jogadores se reuniam para ouvir palavras de retórica de MARIO POLLO, todo inflamado e um pouco rouco, bebiam uma taça de champanhe, que mal descia o estômago e... Só. Dias depois os jogadores compareciam a tesouraria e recebiam o prêmio pela vitória.

As manifestações ficavam a cargo da torcida, sem maior ressonância. Sem dúvida, após aparecer MORAES E BARROS o Fluminense começou a desfrutar de maior popularidade.

As comemorações do título de 1946 tiveram um cunho verdadeiramente espetacular e popular. A elegante e suntuosa sede de Álvaro Chaves, tão aristocrática, se transformou num pandemônio. As danças foram interrompidas e os sócios, mesmo aqueles que antes não se “misturavam”, se entregaram as maiores demonstrações de alegria.

Os jogadores não ficaram separados, também se confundiram com os sócios, diretores e tudo mais. Garrafas de champanhe eram abertas de minuto a minuto e muita gente tomou verdadeiros banhos da preciosa bebida. O Fluminense definitivamente estava plena e democraticamente entregue ao seu povo.

Saudações Tricolores


"Dêem-me Ademir que eu lhes darei o campeonato"

O campeonato de 1946 foi um dos mais emocionantes da história do futebol do Rio. O campeonato de 1946 foi disputado por 10 clubes em turno e returno, jogando todos contra todos. Fluminense, Botafogo, América e Flamengo terminaram os dois turnos com o mesmo número de pontos e realizaram um supercampeonato, em turno e returno, jogando todos contra todos. O Fluminense somou mais pontos e foi o “SUPERCAMPEÃO”.

O Fluminense começou a conquistar o título de 1946 em outubro de ano anterior, quando o diretor do clube, DILSON GUEDES, demitiu o treinador Hector Cabelli, contratando GENTIL CARDOSO. No início da temporada, o técnico chegou aos dirigentes e soltou a frase profética que se tornou célebre: “DÊEM-ME ADEMIR, QUE LHES DAREI O CAMPEONATO”. O artilheiro vascaíno era pretendido por diversos clubes. Discretamente, somado aos interesses do “seu Menezes”, pai do jogador, o Fluminense driblou todos os outros clubes e comprou o atacante.

O Fluminense deu 35 mil cruzeiros pelo passe, com contrato de dois anos, 80 mil de luvas e mais 85 mil arrecadados por um grupo de sócios influentes. Uma fortuna.

Ademir, de fato, foi fundamental na conquista tricolor, marcando 24 dos 97 gols do Fluminense, ao longo do campeonato, dos quais sete em cinco das seis partidas do quadrangular final. Ademir foi autor do gol que valeu o título, com chute violento, após distração do zagueiro Waldemar Marigatti, o Belacosa.

Na última partida contra o Botafogo, “NO DIA 22 DE DEZEMBRO DE 1946”, a emoção tomou conta do estádio de São Januário. O jogo estava equilibrado e os alvinegros até que ameaçavam o gol tricolor. Até que a genialidade de Ademir fez a diferença. Pedro Amorim recebeu na direita e lançou Ademir, que velozmente, deixou Juvenal para trás. À frente do goleiro Oswaldo balançou o corpo para a direita e colocou no canto esquerdo. GOLAÇO!!!!! Era o gol do título de “SUPERCAMPEÃO”. Ao fim da partida, a torcida em festa desfilava pelas ruas até as Laranjeiras para comemorar a conquista do título.

A CAMPANHA DO FLUMINENSE – 1946

1° - TURNO

FLUMINENSE 5 x 1 Bonsucesso
FLUMINENSE 5 x 0 Canto do Rio
FLUMINENSE 3 X 1 Bangu
Botafogo 3 x 2 FLUMINENSE
Madureira 3 x 9 FLUMINENSE
FLUMINENSE 3 x 0 São Cristóvão
FLUMINENSE 1 x 3 América
FLUMINENSE 2 x 0 Vasco
FLUMINENSE 2 x 5 Flamengo

2° - TURNO

Bonsucesso 3 x 8 FLUMINENSE
Canto do Rio 1 x 2 FLUMINENSE
FLUMINENSE 11 x 1 Bangu
FLUMINENSE 2 x 4 Botafogo
Madureira 3 x 6 FLUMINENSE
São Cristóvão 3 x 5 FLUMINENSE
FLUMINENSE 1 x 0 América
FLUMINENSE 2 X 3 Vasco
Flamengo 2 x 5 FLUMINENSE


SUPERCAMPEONATO

FLUMINENSE 1 x 1 Flamengo
FLUMINENSE 8 x 4 América
Botafogo 1 x 3 FLUMINENSE
Flamengo 1 x 4 FLUMINENSE
América 2 x 6 FLUMINENSE
FLUMINENSE 1 X 0 Botafogo


“FLUMINENSE SUPERCAMPEÃO DE 1946!”


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

ÓBVIO ULULANTE

Nelson Rodrigues morreu poucos minutos antes das oito horas da manhã do dia 21 de dezembro de 1980, num domingo. No fim da tarde daquele dia ele faria treze pontos na loteria esportiva, num “bolão” com seu irmão Augusto e alguns amigos de “O Globo”. Nelson morreu de trombose e insuficiência cardíaca. Tinha 68 anos.

Nelson Rodrigues era um homem de jornal, mais que um homem de teatro. Entretanto, consagrou-se como o maior dramaturgo brasileiro.

Nelson frequentava os botequins que ficavam perto dos jornais, para tomar café em pé. E era abordado por populares, quase sempre lhe perguntando sobre futebol e pelo Fluminense.

Ao defender o regime militar, entre os anos 60 e 70, Nelson brigara com toda a esquerda brasileira. E para muitos ele era visto como o “reacionário” oficial do Brasil. E Nelson, que não perdia uma piada, assumiu a pecha e a usou como título de um de seus livros.

Nelson Rodrigues era direto e colocava “o dedo na ferida”. Um traço marcante no trabalho de Nelson Rodrigues era o de assumir posições polêmicas diante de questões importantes.

Nelson Rodrigues descobriu o Fluminense em 1919. Um de seus personagens mais famosos, o “Sobrenatural de Almeida”, responsável pelo inexplicável nos gramados, teria surgido, segundo ele, em um lance espetacular do lendário goleiro tricolor Marcos Carneiro de Mendonça, que defendeu um pênalti e os dois rebotes seguintes, num Fla x Flu de 1919.

Os estudiosos estrangeiros, que hoje se debruçam sobre sua obra, acham espantoso: como um escritor tão importante, capaz de dizer coisas tão profundas sobre o amor e o sexo, a vida e a morte, podia se dedicar tanto ao futebol. Nelson Rodrigues além de ser um gênio da dramaturgia brasileira é o torcedor mais emblemático do Fluminense.

Nelson Rodrigues foi o grande criador da mitologia tricolor. Como dizia Nelson, “A morte não exime ninguém dos seus deveres clubísticos”.

E sabendo disso, o treinador Cuca do Fluminense, também demonstrou possuir admiração pelas palavras do profeta tricolor. Cuca revelou que utilizou crônicas de Nelson Rodrigues para motivar o elenco do Fluminense, neste ano de 2009 na luta contra o rebaixamento. E mais uma vez parafraseando Nelson Rodrigues, “a verdade incontestável é que ninguém ganha da forma como nós ganhamos. As vitórias dos outros são simples, quase sem graça. Algumas beiram a banalidade, o ridículo, as nossas não. As nossas são cardíacas”.

O “CIDADÃO FLUMINENSE” homenageia e reverencia a memória e a obra de Nelson Rodrigues. Não só por sua genialidade como dramaturgo, mas num aspecto especial na qualidade de torcedor apaixonado do Fluminense. Nelson Rodrigues sempre estará ao nosso lado nas arquibancadas assistindo os jogos do nosso querido e imortal Fluminense.

Em 2002, o grande tricolor Sérgio Sá Leitão, produziu e dirigiu o curta-metragem “ÓBVIO ULULANTE”. O curta “ÓBVIO ULULANTE” aborda a paixão do escritor Nelson Rodrigues pelo Fluminense Football Club.

Com duração de 10 minutos e 29 segundos, “ÓBVIO ULULANTE” conta com entrevistas de: Deley, Samarone, Dado Villa-Lobos, Júlio Bueno, Toni Platão, Galhardo, Robertinho, Escurinho, Careca (do talco), Arthur Moreira Lima, Luisa Melo, Carlos Alberto Torres, Eduardo Coelho, Sérgio Vidal, Mauro Tse e Mário Neto.

ÓBVIO ULULANTE

http://www.youtube.com/watch?v=sQtqS_0nzr0


“Sou tricolor, sempre fui tricolor. Eu diria que já era Fluminense em vidas passadas, antes, muito antes da presente encarnação”.

Nelson Rodrigues

É só.

domingo, 20 de dezembro de 2009

FLU CAMPEÃO DO BRASIL - 1970

Eram poucos meses depois que o Brasil havia se tornado “Tricampeão do Mundo”. E o futebol brasileiro fervilhava de emoção. E exatamente no dia 20 de dezembro de 1970, eu era apenas uma criança que estava na casa dos avós. Como muitos outros integrantes de nossa família, meus avós eram nascidos na região da Calábria, na Itália.

A casa ficava no bairro de Santa Teresa. O bairro de Santa Teresa, ao longo do século XX sempre foi um grande reduto de italianos no Rio de Janeiro. E a imensa colônia italiana no Rio de Janeiro, “adotou o Fluminense” como o seu clube do coração. Este fato se explica muito, pela semelhança das cores do Fluminense com a bandeira da Itália. Mas também pela elegância do Fluminense.

E naquele dia 20 de dezembro de 1970, o bairro de Santa Teresa estava abarrotado de bandeiras tricolores. Naquele dia 20 de dezembro de 1970, Santa Teresa, o Rio de Janeiro e o Brasil
viveriam uma intensa festa tricolor. Naquele dia 20 dezembro de 1970, o Brasil se vestiria de tricolor e faria uma grandiosa festa em três cores, traduzindo toda a tradição do seu futebol.

Naquele dia 20 de dezembro de 1970, o Fluminense disputaria a partida contra o Atlético Mineiro e se tornaria o campeão do Brasil. A Taça de Prata, chamada de Torneio Roberto Gomes Pedrosa, em 1970, era o embrião do campeonato brasileiro. Grandes equipes disputaram o campeonato: Botafogo, Bahia, São Paulo, Santos, Palmeiras, América, Grêmio, Atlético-MG, Fluminense, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Internacional, Santa Cruz, Atlético Paranaense, Ponte Preta e Vasco. Classificaram-se pelo grupo A: Palmeiras e Atlético-MG. E classificaram-se pelo grupo B: Cruzeiro e FLUMINENSE.

Nunca na história do Maracanã a torcida do Fluminense promoveu semelhante festa. A torcida do Atlético Mineiro estava espremida do lado esquerdo da tribuna de honra, e nem conseguia se manifestar diante do mar de bandeiras tricolores que a cercava. Naquele dia 20 de dezembro de 1970, tarde de muita chuva, quente e abafada, o Fluminense sairia do Maracanã com a faixa de campeão, dando ao Rio de Janeiro o primeiro título na Taça de Prata – torneio que mais tarde seria transformado em Campeonato Nacional.

Em São Paulo, jogavam, neste mesmo horário, Palmeiras e Cruzeiro. Se o Palmeiras vencesse, o Fluminense não poderia perder. Por isso, a torcida tricolor estava atenta aos alto-falantes do Maracanã. Aguardando notícias do jogo em São Paulo e torcendo pelo Cruzeiro. Ainda assim, a torcida tricolor homenageia seu time como campeão antes mesmo da partida.

O Fluminense tinha dois grandes ausentes nesta festa: o artilheiro FLÁVIO e o cérebro do time, o Diabo Loiro SAMARONE. SAMARONE seria substituído por CLÁUDIO e MICKEY entrava no lugar de FLÁVIO. E é MICKEY, fazendo com os dedos o “V” da vitória, ou o símbolo “PAZ E AMOR”, quem simbolizaria a Taça de Prata do ano de 1970.

A menos de um minuto de jogo, CLÁUDIO esticava para o centroavante MICKEY, que chutava rasteiro, cortando grama. Renato defendia e largava, soltava de novo e segurava a bola com firmeza. A torcida tricolor vibrava.

Logo nos primeiros instantes o tricolor mostrava que estava disposto a ganhar o jogo. O empate lhe bastava, mas não era isso que os jogadores tentavam buscar. O time jogava com garra. Não havia estrelas na equipe, só união. Quando perdia o domínio da bola, o time fechava o miolo do campo. De posse da bola, procurava o gol do Atlético, utilizando de preferência, seus dois pontas, CAFURINGA e LULA, que jogavam bem abertos e partiam em alta velocidade contra o campo adversário.

Em São Paulo, o Cruzeiro não ia colaborar e o Palmeiras ganhava por um a zero. A torcida do Fluminense fazia um pouco de silêncio no Maracanã. Mas o tricolor continuava a acuar o “Galo” mineiro. Os ataques da equipe tricolor eram constantemente apoiados pelos laterais Oliveira e Marco Antonio. E em São Paulo, dois a zero para o Palmeiras prometia uma goleada.

No Rio, a torcida tricolor sentia falta de seu goleador: FLÁVIO ALMEIDA FONSECA, “O MINUANO”. FLÁVIO estava de fora da final, pois teria de operar as amígdalas e que ocupou sua posição foi MICKEY.

A coisa estava difícil mesmo. Eram trinta minutos do primeiro tempo e DIDI caído pela ponta e sem ninguém para receber. Os atleticanos Humberto e Vantuir dominam todo o setor da área. E de repente, DIDI ajeita e chuta forte em direção da área. Só ele mesmo para perceber a penetração de MICKEY. E MICKEY faz a torcida esquecer FLÁVIO: mete a cabeça na bola, com força, para cima, no ângulo esquerdo do gol de Renato. GOOOOOOOOOOL!!!!! GOOOOOOOOOOL do FLUMINENSE!!!!!

Uma explosão branca e ensurdecedora. O talco tradicional cobre a visão da torcida enlouquecida. Muitos tricolores não conseguiam ver MICKEY correndo para a galera e fazendo o “V” da vitória, braços estendidos como se quisesse abraçar o mundo.

No início do segundo tempo, todo o Maracanã podia perceber que MARCO ANTONIO sentia dores na coxa. E era pelo seu lado que o Atlético continuava a atacar, com um ímpeto crescente. Os Atleticanos pensavam: “Perdido por um, perdido por mil”. O time tinha de ir para frente e foi o que fez.

O Atlético apertava o Fluminense. Em São Paulo, o Palmeiras marcava o terceiro e não restava dúvida de que o Fluminense não teria ajuda dos outros. Teria de vencer por si mesmo.

O ponta-direita do “Galo”, Vaguinho insistia contra o gol de FÉLIZ, e aproveitou um buraco deixado por MARCO ANTONIO. ASSIS saiu na cobertura e foi vencido pelo ponta-direita mineiro. Só restava FÉLIX, e Vaguinho teve calma bastante para colocar a bola, rasteira, rente à trave direita do Fluminense.

Um silêncio mortal cobria o Maracanã. As 112.403 pessoas que pagaram ingressos estavam um pouco assustadas com o empate. Até a torcida do “Galo” não ousou comemorar muito o empate. E a agonia voltava a tomar conta dos tricolores. O Cruzeiro diminuía: 3 a 1. Mas ali, não havia esperanças.

A esperança era que o técnico PAULO AMARAL sabia o que estava fazendo, quando mandou entrar TONINHO no lugar de MARCO ANTONIO. A entrada da TONINHO em campo mudava tudo. O Fluminense ganhava vida e o Atlético perdia seu ímpeto. TONINHO empurrava o time.

Bola na área do Atlético. DENÍLSON venceu Vantuir pelo alto. A bola ultrapassava o goleiro Renato e ia entrando. Humberto salvou em cima da linha. A torcida tricolor amaldiçoa Humberto. De qualquer forma, o lance mostrava que o Fluminense tinha melhorado na partida. DENÍLSON, o “REI ZULU”, dentro do seu peito de rei africano bate um coração genuinamente tricolor. Jogador de raça, ídolo da galera e dos seus companheiros de time. Era um profissional com alma de amador.

E é DENÍLSON quem comanda a garra tricolor enquanto os minutos passam. Quarenta minutos do segundo tempo. O povo se agita, começa a gritar:
“É CAMPEÃO! É CAMPEÃO! É CAMPEÃO!”

Quando José Faville Neto apitava o final do jogo, com o placar de 1 a 1 entre Fluminense e Atlético Mineiro, já não importava a goleada do Palmeiras frente o Cruzeiro por 4 a 2. A Taça de Prata fora conquistada no Maracanã. E o Fluminense era o campeão do Brasil! Parte da torcida do Fluminense invadiu o campo, os jogadores são despojados de suas camisas. Cafuringa tentou roubar a bola do juiz.

Juntava-se à comemoração dos titulares a alegria dos reservas: PAULO LUMUMBA, JORGE VITÓRIO, JAIRO, JAIR, WILTON, SILVEIRA, ALBERICO.

E surgia em campo, o maior ausente da partida: SAMARONE, o DIABO LOIRO, o DR° “SAMARA” ou “O SAMARA DA SAENS PEÑA”. SAMARONE era um engenheiro que jogava bola como ninguém. Sua inteligência foi responsável pela construção da maioria dos gols do Fluminense. Hábil com a bola nos pés foi o termômetro do time ao longo de toda a Taça de Prata. Catimbeiro como poucos, não jogou a final por ter sido expulso na partida anterior, contra o Cruzeiro, no Mineirão.

O Fluminense e sua imensa torcida estavam eufóricos pela conquista do campeonato. A festa se estenderia por todo o Rio de Janeiro e por todos os cantos do Brasil. O Brasil estava definitivamente vestido de verde, vermelho e branco. O Brasil era tricolor! E o tricolor era o Brasil campeão!

CAMPANHA DO FLU – FASE DE CLASSIFICAÇÃO

FLUMINENSE 1 x 0 Corinthians
Gol: Flávio
FLUMINENSE 2 X 1 Cruzeiro
Gols: Lula (2)
FLUMINENSE 2 X 1 Grêmio
Gols: Lula e Marco Antonio
FLUMINENSE 3 X 0 América
Gols: Flávio (2) e Samarone
Bahia 1 x 0 FLUMINENSE
Santa Cruz 0 x 1 FLUMINENSE
Gol: Flávio
FLUMINENSE 1 X 1 São Paulo
Gol: Marco Antonio
Internacional 2 x 0 FLUMINENSE
FLUMINENSE 3 X 1 Vasco
Gols: Flávio, Silveira e Marco Antonio
FLUMINENSE 6 X 1 Ponte Preta
Gols: Flávio (3), Lula, Didi e Teodoro (contra)
Palmeiras 0 x 3 FLUMINENSE
Gols: Flávio (3)
FLUMINENSE 1 X 1 Botafogo
Gol: Mickey
Santos 1 x 0 FLUMINENSE
FLUMINENSE 1 X 1 Flamengo
Gol: Cafuringa
Atlético - MG 3 x 1 FLUMINENSE
Gol: Samarone
Atlético -PR 1 x 1 FLUMINENSE
Gol: Mickey


QUADRANGULAR FINAL

FLUMINENSE 1 X 0 Palmeiras
Gol: Mickey
Cruzeiro 0 x 1 FLUMINENSE
Gol: Mickey
FLUMINENSE 1 X 1 Atlético - MG
Gol: Mickey

FLUMINENSE FOOTBALL CLUB CAMPEÃO DO BRASIL DE 1970

OBRIGADO, FÉLIX!
OBRIGADO, OLIVEIRA!

OBRIGADO, GALHARDO!
OBRIGADO, ASSIS!
OBRIGADO, MARCO ANTONIO!
OBRIGADO, DENÍLSON!
OBRIGADO, DIDI!
OBRIGADO, CAFURINGA!
OBRIGADO, FLÁVIO!
OBRIGADO, MICKEY!
OBRIGADO, SAMARONE!
OBRIGADO, LULA!
OBRIGADO, PAULO AMARAL!
OBRIGADO, PRESIDENTE FRANCISCO LAPORT!

Obrigado a todos eles, e todos os outros que contribuíram na conquista da Taça de Prata de 1970. São nossos eternos “COMPANHEIROS DE LUTA E DE GLÓRIA”.


FLU CMPEÃO DO BRASIL

http://www.lancenet.com.br/infograficos/copa-jules-rimet/


FLUMINENSE CAMPEÃO BRASILEIRO 1970

http://www.youtube.com/watch?v=mvXWslp-iDk


BRASILEIRO DE 1970 – TAÇA DE PRATA – FLU CAMPEÃO BRASILEIRO DE 1970

http://www.youtube.com/watch?v=pnpsM0xWV6g


Saudações Tricolores

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

TRICAMPEÃO CARIOCA - 24 ANOS

Os mais novos talvez não se lembrem, alguns, quem sabe nem nascidos eram. Mas o fato é que, exatamente no dia de hoje, há 24 anos, “NO DIA 18 DE DEZEMBRO, O FLUMINENSE TORNAVA-SE TRICAMPEÃO CARIOCA, EM 1985”. E como não podia ser diferente “EU ESTAVA LÁ!” Era uma quarta-feira, à noite, com transmissão de TV direta para o Rio (o que ainda não era comum na época), o Maracanã teve um público pagante de 88.162 pessoas.

O Bangu jogava com a vantagem do empate e fez o primeiro gol logo aos três minutos de jogo por intermédio de seu ponta-direita Marinho. E aos 13 minutos do primeiro tempo, o ponta-esquerda banguense Ado perdeu um gol feito de cabeça, após cruzamento de Marinho. O Fluminense, apoiado por sua torcida pressionou muito, mas o Bangu era perigoso nos contra-ataques.

No segundo tempo, o Fluminense continuou pressionando, sempre incentivado por sua torcida. E bem mais tranquilo em campo na organização das jogadas, o Fluminense forçava com inteligência o jogo pelas extremas, especialmente, pela esquerda, com PAULINHO. Aos 11 minutos do segundo tempo, um bom ataque iniciado por PAULINHO (o grande nome do jogo), houve uma confusão na área do Bangu e quase o Fluminense empatou na finalização de RENÊ, “COM A BOLA BATENDO NO BRAÇO DE JAIR E O ÁRBITRO JOSÉ ROBERTO WRIGHT NÃO MARCOU PÊNALTI, PREJUDICANDO O FLUMINENSE. PÊNALTI CLARO!!!” Só costumam lembrar daquele lance polêmico ao final da partida.

A pressão da torcida e do time do Fluminense aumentavam e o Bangu dava mostras que seria muito difícil suportar. E aos 18 minutos do segundo tempo, o Fluminense chegou ao empate com um gol de ROMERITO aproveitando um excelente passe de PAULINHO. O Fluminense ainda esteve para marcar o segundo gol aos 27 minutos, em chute de BETO que bateu no travessão de Gilmar.

Finalmente, aos 31 minutos, em cobrança de falta, o Fluminense fez 2 a 1, passando à frente no marcador, com um golaço de PAULINHO. Nas arquibancadas, os torcedores tricolores passaram a festejar o TRICAMPEONATO ESTADUAL. Uma festa inspirada no enorme talento de ROMERITO, na bravura de todo o Fluminense, no suor com que seu time regou o campo de jogo. ROMERITO era bem o símbolo de um Fluminense técnico, guerreiro e solidário. De certa forma, nele se resumia “O ESPÍRITO DO TRI”. Um tricampeonato conquista-se com muita luta. E foi o que aconteceu naquele dia 18 de dezembro de 1985.

Todos os jogadores do Fluminense lutaram como verdadeiros leões em campo, para que o clube ostentasse o título de “TRICAMPEÃO DO RIO DE JANEIRO”. Muito grato aos jogadores do Fluminense daquela partida histórica devem ser todos os tricolores, pois todos tiveram muita disposição para a vitória. Eles são nossos eternos “COMPANHEIROS DE LUTA E DE GLÓRIA!”

OBRIGADO, PAULO VÍTOR!
OBRIGADO, BETO!
OBRIGADO, VICA!
OBRIGADO, RICARDO!
OBRIGADO, RENATO!
OBRIGADO, JANDIR!
OBRIGADO, DELEY!
OBRIGADO, ROMERITO!
OBRIGADO, RENÊ!
OBRIGADO, WASHINGTON!
OBRIGADO, TATO!
MUITO OBRIGADO, PAULINHO!


Paulinho! GOL do TRI!

http://www.youtube.com/watch?v=jA0CAlaLkuA&feature=related

18/12/1985 – FLUMINENSE 2 X 1 BANGU (2° TEMPO)

http://www.youtube.com/watch?v=A58atoHgEmI&feature=related


Saudações Tricolores

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

TS3 - O MONSTRO


Neste dia 17 de dezembro, em 2008, exatamente há um ano, realizava-se o lançamento do documentário “TS3 – O MONSTRO”, sobre a vida do zagueiro e ídolo do Fluminense Thiago Silva, que acabava de se transferir para o Milan da Itália. O lançamento foi realizado no Unibanco Artplex, na Praia de Botafogo.

As duas sessões do filme estiveram completamente lotadas. Os tricolores presentes desfrutaram da presença sempre carinhosa e paciente de nosso ídolo Thiago Silva que, ao final das exibições enfrentou uma extensa e longa fila de torcedores para os autógrafos e fotografias. Além do Thiago Silva, os tricolores puderam aproveitar para matar saudades do simpatissíssimo e eterno ídolo Marcão.

O “CIDADÃO FLUMINENSE” parabeniza pela bela iniciativa o diretor Bernardo Belfort; os produtores executivos Pedro Carneiro, Carlos Santoro e Nestor Bessa; e Raul Silvestre, Rodrigo Marconi, Douglas de Sá, Flávio Frajola, Ricardo Fernandes, Cyro Rabello e demais integrantes que ajudaram na realização da obra.

Trailer TS3 O MONSTRO

http://www.youtube.com/watch?v=-sImssol6dA


Saudações Tricolores

Apresentação do projeto de Vila Olímpica em Maricá

Ontem, na cidade de Maricá ocorreu a solenidade e apresentação pelo Fluminense do projeto de sua Vila Olímpica naquele município. O projeto foi idealizado pela Vice-presideência de Projetos Especiais e a Vice-presidência de Esportes Olímpicos.

Estiveram presentes: o “brilhante” e “insuperável” presidente Horcades, o Vice-presidente de Projetos Especiais Mauro Carneiro, Claudio Bruno diretor de Projetos Especiais, Júnior diretor do Tênis representando os Esportes Olímpicos. O evento realizou-se na Prefeitura de Maricá. Vários secretários municipais, autoridades e toda a imprensa local também estiveram presentes.

Nesta ocasião o Fluminense apresentou o projeto que foi muito bem recebido pelas autoridades de Maricá. Em uma área nobre de Maricá com 100 mil metros quadrados, a prefeitura já está disponibilizando o terreno para o projeto, que terá duração de quarenta anos. O projeto será encaminhado para a Câmara de Vereadores para ser aprovado. Os recursos serão trabalhados através de incentivos fiscais pela própria prefeitura.

Segundo o Vice-presidente de Projetos Especiais Mauro Carneiro: “Esse é o primeiro passo do Fluminense rumo a 2016. Essa não será nem a primeira, nem a última. Pois a idéia do projeto é criar várias unidades semelhantes no Estado do Rio de Janeiro, visando identificar novos talentos para 2016”.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

FLUMINENSE x Vasco, no FUTSAL

Para os tricolores que gostam de prestigiar o nosso querido Fluminense em todos os esportes, temos uma programação das boas no próximo domingo, dia 20/12. O Fluminense estará disputando três decisões de campeonato no FUTSAL. Os jogos serão realizados, na sede do Olaria Atlético Clube, na famosa e tradicional Rua Bariri.

Na categoria Sub 11 – 9h – Fluminense x Vasco.

Na categoria Sub 17 – 10:30h – Fluminense x Vasco.

Na categoria Sub 15 – 13:30h – Fluminense x Pentágono.

Solicitamos encarecidamente aos tricolores que tiverem disponibilidade, que compareçam e levem as amigas e os amigos tricolores para incentivar os nossos jovens atletas. Os torcedores de nosso tradicional rival, o Vasco da Gama, tem tido uma participação efetiva no apoio de seus atletas. E já temos conhecimento que eles estão se mobilizando para esta grande decisão. E nós tricolores não podemos deixar nossos jovens atletas sem o nosso costumeiro e caloroso apoio. Convocamos todas as torcidas organizadas do Fluminense e todos os tricolores para levar o seu incentivo aos nossos jovens atletas, no próximo domingo, na Rua Bariri.

“VAMOS, PRA CIMA FLUZÃO!
QUERO GRITAR CAMPEÃO!
VAMOS LUTAR, POR MAIS ESSA TAÇA.
VAMOS FLUMINENSE COM GARRA E COM RAÇA!
NÃO PARO DE CANTAR,
Ô,Ô,Ô, Ô,Ô, Ô...”

http://www.youtube.com/watch?v=qooSWhvPa5I


“TODOS À RUA BARIRI, DOMINGO!!!”

“ATÉ A VITÓRIA!!!”

Saudações Tricolores

Baile da Saudade

“BAILE DA SAUDADE”

Dança e Desfile de Modas. Apresentação de uma banda de percussão da UERJ. Realização do LIONS FLUMINENSE e Associação Brasileira dos Clubes da Melhor Idade. Participação Ong “Anjos sem visão”.

DATA: 21 de dezembro

HORÁRIO: 16:00 – 20:00 hs.

LOCAL: Salão Nobre do Fluminense Football Club

INGRESSO: R$ 15,00 - O EVENTO TEM CARÁTER “BENEFICENTE”.

Haverá sorteio de brindes. Professores de dança de salão para dançar com as senhoras. Expositores colocarão seus produtos para que possam servir como presentes de Natal.

Mais informações:
9999-5344 (Luiz Augusto – LIONS FLUMINENSE)

Saudações Tricolores

domingo, 13 de dezembro de 2009

O AI-5, a cultura do medo e o Fluminense

Neste dia 13 de dezembro, no ano de 1968, era assinado o ATO INSTITUCIONAL N° 5 no Brasil. O AI-5 dava poderes extraordinários ao Presidente da República e suspendia várias garantias constitucionais. O decreto vinha no conjunto de ações e declarações que fortaleceram a chamada “linha dura” do regime militar. O AI-5 foi o instrumento que deu ao regime poderes ilimitados e absolutos. Durante a vigência do AI-5, também recrudesceu a censura. A censura prévia se estendia à imprensa, à música, ao teatro e ao cinema.

Mesmo 41 anos depois, o Brasil ainda sofre as conseqüências culturais e sociais do AI-5. Temos ainda em nosso país uma cultura do medo de se discutir determinados assuntos. E de poder expressar livremente o seu pensamento. Essa cultura do medo é um dos principais reflexos que até hoje, o AI-5 deixou para o Brasil.

A própria desvalorização do conceito de participação popular na vida pública que, o AI-5 ao reprimir e ao anunciar que todo movimento que constituía participação popular, organização social, era subversivo. Isso, ainda é presente na cabeça de muitas pessoas em nosso país. Isso tem reflexos no exercício da nossa democracia hoje em dia. Na ausência ou desestímulo que boa parte da nossa população, a partir da cultura do medo, ainda tem de participar da vida pública e das definições dos rumos de nosso país.

E parece que alguns ares do AI-5 querem tomar forma no nosso Fluminense. Após o término do campeonato brasileiro, o presidente do Fluminense “abriu o verbo”. Só faltou dizer: “eu prendo e arrebento”.

Este Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” sempre fez críticas políticas ao atual presidente do Fluminense e alguns integrantes de sua direção. Porém, como mesmo afirmamos, são críticas políticas. Ao contrário de outros blogs tricolores, no “CIDADÃO FLUMINENSE” não são escritos palavrões ou xingamentos contra o presidente do Fluminense ou qualquer outro membro de sua direção. E é bom que se diga que temos bom diálogo com vários integrantes da atual diretoria do Fluminense. É que por aqui, apreciamos o diálogo com pessoas inteligentes e educadas.

E alguns dos termos frequentemente usados por aqui neste blog são: PARLAPATÃO = homem mentiroso, vaidoso, paspalhão, impostor; MEDÍOCRE = mediano, meão, que está entre mau e suficiente ordinário, insignificante, aquele ou aquilo que tem pouco merecimento; PATÉTICO = que comove a alma, tocante; RIDÍCULO = que desperta riso ou escárnio, irrisório, insignificante, pessoa ou coisa ridícula, ato ou efeito de ridicularizar, merecedor de escárnio; COVARDE = medroso, pusilânime, sem coragem.

Portanto, como podemos observar, termos utilizados nada ofensivos e usados apenas para nos posicionarmos politicamente. Neste blog, não interessa a vida pessoal do presidente do Fluminense, seus vices-presidentes e diretores. Apenas suas atuações políticas. Aqui temos mais o que fazer, apreciamos o estudo, a boa leitura, a pesquisa, os bons debates e um diálogo de alto nível. Não temos tempo para perder com bobagens ou coisas infrutíferas, como a vida alheia.

Já comecei a receber mensagens anônimas de “vermes covardes” tentando me intimidar. Tolinhos! Tenho a paciência dos monges tibetanos, mas também a coragem dos vietcongs. Mensagens ridículas não irão jamais me intimidar. E ameaças de me processar também não me amedrontarão. A cultura do medo que imobiliza muitos brasileiros (infelizmente), não me afeta. Tenho minha consciência tranqüila! E minha consciência política é soberana! Não sou eu quem se esconde atrás de seguranças. Muito pelo contrário! É bom que fique claro que, pessoas que dirigem um clube, não tem poder sobre a vida e o pensamento dos outros. Tem poder só sobre o clube, no tocante a sua administração, que no caso do Fluminense tem sido muito mal feita.

Talvez, algumas pessoas que tem poder hoje, no Fluminense, pararam no tempo e não se lembrem que já passou e muito o tempo do AI-5. Estamos em 2009, quase em 2010, “ESTAMOS NUMA DEMOCRACIA” (possivelmente para tristeza de muitos). Só espero que conheçam aquela velha lei da Física: “Para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário”.


Ato Institucional Número Cinco (AI-5)

http://www.youtube.com/watch?v=AUrYiZE7i2A&feature=related


Saudações Tricolores

Covardia com Peter

Na última quarta-feira, dia 9, durante a noite, no tradicional café e restaurante Lamas, ocorreu um fato lamentável para a política do Fluminense, segundo nos relatou “um grande fidalgo tricolor”. Depois de sobreviverem ao “Inferno Verde” em Curitiba, alguns tricolores tiveram que viver o “Inferno no Lamas”. Fizeram uma covardia com o advogado Peter Siemsen.

O Advogado Peter Siemsen que é um dos candidatos a presidente do Fluminense estava em reunião com o grupo de Rodrigo Nascimento. Rodrigo Nascimento foi Diretor do Fluminense no primeiro mandato de Roberto Horcades. Rodrigo Nascimento tem dito ser candidato a presidente do Fluminense. Porém, Rodrigo Nascimento “chamou a sede social do Fluminense de lixo”, em entrevista ao Blog do Torcedor Terno e Gravatinha, do site Globoesporte.com.

Segundo este “grande fidalgo tricolor”, durante a reunião alguns integrantes do grupo de Rodrigo Nascimento queriam que o Vice-presidente de Futebol do Fluminense, Ricardo Tenório, demitisse Alcides Antunes de suas funções no clube. Alcides Antunes atualmente é assessor da vice-presidência de futebol. Ricardo Tenório explicou que Alcides Antunes operacionalmente tem funcionado bem e não via motivos para demiti-lo. Segundo este “grande fidalgo tricolor”, os integrantes do grupo de Rodrigo Nascimento questionaram o passado de Alcides Antunes. E Ricardo Tenório disse querer saber dele hoje. E para Ricardo Tenório, hoje, Alcides Antunes está funcionando bem para o Fluminense.

Segundo este “grande fidalgo tricolor”, os integrantes do grupo de Rodrigo Nascimento queriam a Vice-presidência Geral do Fluminense na chapa de Peter Siemsen. Então, Peter queria que eles se definissem logo por apoiá-lo. Aí, o grupo de Rodrigo Nascimento queria um mês para “consultar as bases”. Segundo este “grande fidalgo tricolor” que nos relatou a história, “as bases” de Rodrigo Nascimento estavam todas à mesa discutindo. E o tempo começou a fechar também, quando Peter Siemsen disse que seu grupo político, a FLUSÓCIO, era muito, mas muito maior que o grupo de Rodrigo Nascimento.

Aí, segundo o nosso “grande fidalgo tricolor”, foi o bastante pro caldo entornar de vez e voou copo, voou mesa e o ambiente ficou pesado de vez no Lamas. Na confusão, colocaram a mão na cara do Peter Siemsen. Segundo este “grande fidalgo tricolor”, um dos mais proeminentes integrantes do grupo de Rodrigo Nascimento, estava bem exaltado. Estas são posturas lamentáveis e execráveis para quem se permite um dia sonhar em determinar os desígnios tricolores.

Ao final da confusão, Peter Siemsen ainda teve a humildade de desculpar-se caso tenha errado. E segundo este “grande fidalgo tricolor”, Peter deveria caminhar com a FLUSÓCIO e deixar o grupo de Rodrigo Nascimento andar com suas próprias pernas e seguir seu caminho "com a sua força e as suas bases”.

O advogado Peter Siemsen é uma pessoa extremamente gentil e educada. Peter ou qualquer outra pessoa, jamais poderia passar por tal constrangimento. O “CIDADÃO FLUMINENSE” quer deixar registrado todo o nosso apoio e solidariedade ao advogado Peter Siemsen. Não será com este tipo de atitude grosseira e truculenta da qual Peter Siemsen foi vítima, que alguém irá transformar o Fluminense ou coisa alguma.

Saudações Tricolores

Por Amor ao Fluminense: MAURO CARNEIRO

No sábado, dia 8 de agosto de 2009, o “CIDADÃO FLUMINENSE” escreveu: “MAURO CARNEIRO VEM AÍ!!! E ele veio! Neste sábado, dia 12 de dezembro, foi o lançamento da candidatura de Mauro Carneiro para presidente do Fluminense nas eleições que serão realizadas em novembro de 2010.

O almoço do lançamento da candidatura de Mauro Carneiro foi notícia no LANCE (na semana passada) e no JB, neste sábado. Estiveram presentes no almoço a Rádio Carioca, o jornal “O Povo” e o CNT (Canal de TV). Estiveram presentes para desejarem sucesso ao Mauro Carneiro, o ex-presidente Sylvio Kelly dos Santos e o Vice-presidente Geral José de Souza. Exatamente, sessenta e cinco pessoas, dentre todas que estiveram presentes, já assinaram uma lista de adesão a candidatura de Mauro Carneiro. Por enquanto, Mauro Carneiro ainda não escolheu o seu candidato a Vice-presidente, mas o nome de sua chapa é “POR AMOR AO FLUMINENSE”.

O foco principal de sua candidatura será trabalhar a identidade do Fluminense. Mauro Carneiro pretende fortalecer e prestigiar o sócio do Fluminense e vitalizar o Esporte Olímpico.

Mauro Carneiro pretende realizar uma mudança na política do futebol do Fluminense, com total transparência, austeridade e valorização dos atletas de Xerém. Mauro Carneiro quer para o Fluminense uma comissão técnica permanente para que o clube possa estabelecer uma política de médio e longo prazo. Para Mauro Carneiro é muito preocupante o Fluminense não ter um time que jogue por dois anos seguidos. Mauro Carneiro quer trabalhar pela conclusão de Xerém.

Mauro Carneiro quer trabalhar forte para o Fluminense ter um papel de destaque nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Mauro Carneiro pretende construir a primeira Vila Olímpica, no município de Maricá junto com a Prefeitura, onde muitas crianças e jovens do interior de nosso estado possam se dirigir até lá para treinar e integrar o quadro de atletas do Fluminense.

Saudações Tricolores

Confraternizações Tricolores

Neste sábado, dia 12, tivemos um dia bastante agitado no Fluminense marcado por várias e intensas confraternizações de fim de ano. Eram várias confraternizações de amigos tricolores. Na verdade eram quatro confraternizações e haja estômago (no bom sentido, é claro) para tanta confraternização. O “CIDADÃO FLUMINENSE” esteve presente em todas para prestigiar todos os nossos companheiros e companheiras tricolores.

Logo de primeira estivemos no almoço de lançamento da candidatura do engenheiro Mauro Carneiro para presidência do Fluminense, nas eleições de novembro de 2010. Mauro Carneiro estava radiante e inspiradíssimo. Muitos amigos e companheiros de Mauro e sócios do clube estiveram presentes para manifestar seu apoio ao lançamento de sua candidatura. Foi servido um strogonoff muito saboroso. O clima do almoço era o melhor possível. A receptividade das pessoas ao lançamento de Mauro Carneiro como candidato a presidente do Fluminense superou a expectativa de todos os organizadores do almoço.

Estivemos também no stand de Tiro do Fluminense, onde era realizado o churrasco dos integrantes do Tiro do Fluminense, que tinham como alvo principal a premiação dos campeões estaduais do Rio de Janeiro, em 2009. A Diretora do Tiro, a Grande Benemérita Atleta Angelamaria Rosa Lachtermacher recebeu vários associados, conselheiros, beneméritos, grandes beneméritos, atletas, praticantes do esporte das entidades de Tiro, dentre outros.

Na ocasião, estavam presentes o ex-presidente do Fluminense, Dr° Sylvio Kelly dos Santos, o Vice-presidente Geral do Fluminense, o sr° José de Souza, Alexey Dantas, Luiz Monteagudo, entre outros companheiros. Neste ano de 2009, o Fluminense deve muito a nossa Diretora do Tiro, a srª Angelamaria, a organização e realização da Olimpíada Tricolor. Sem o seu empenho e dedicação, com toda certeza este evento não teria se realizado. Ao final da premiação houve um sorteio de brindes para os presentes. O clima no stand de Tiro do Fluminense era muito agradável e o almoço da melhor qualidade.

Depois fomos até o Estádio das Laranjeiras onde estava se realizando o churrasco de confraternização da Torcida Organizada FIEL TRICOLOR, que tem na presidência o simpático Carlinhos Pelé. O Carlinhos é nosso grande companheiro de arquibancada. O Churrasco da FIEL TRICOLOR tinha muita gente jovem e bonita. A alegria era visível e estampada na face de todos, bastante animados por um potente aparelho de som. Foi realizada também uma “pelada” no campo entre alguns participantes do evento.

Por último, estivemos no almoço organizado pelo benemérito Antonio da Costa Carapito. O Carapito está de parabéns! Poucas pessoas sabem organizar um almoço como o Carapito. O almoço estava simplesmente muito bom e com tudo correndo dentro dos conformes. O clima era de total alegria e descontração entre todos os presentes. Se aproximando do final do almoço o sr° Jorge Silva (ex-Vice-presidente Social do Fluminense), pediu a atenção de todos para fazer uma homenagem ao ex-conselheiro do Fluminense, Salim Armando, falecido recentemente. O sr° Salim Armando faleceu numa manhã de sábado em plena quadra de Tênis do Fluminense, após sofrer um infarto. Fato este que deixou muitas pessoas no clube consternadas. O sr° Jorge Silva lembrou do almoço do ano anterior e das brincadeiras com Salim Armando.

Após o sr° Jorge Silva lembrar de Salim Armando a emoção tomou conta de todos e alguns outros presentes quiseram se manifestar para lembrar o amigo querido e grande tricolor. Foi dito que o sr° Salim Armando foi um dos grandes colaboradores de Xerém, tendo ao longo de sua vida chegado a doar U$ 39 mil dólares para Xerém. Também foi dito que o sr° Salim Armando foi uma das pessoas que colaborou financeiramente para que em 1984 o Fluminense pudesse contratar o craque paraguaio ROMERITO que se transformaria num dos ídolos eternos do Fluminense e autor do gol do título do campeonato brasileiro de 1984.

O conselheiro Arthur Nogueira ao falar em homenagem ao sr° Salim Armando, lembrou que a Diretoria do Fluminense foi incapaz de homenageá-lo numa das partidas de nosso time no Maracanã, com o tradicional “um minuto de silêncio”. Foi aí, então, que os presentes resolveram homenageá-lo fazendo um minuto de silêncio no almoço. Sem dúvida alguma foi um momento muito emocionante para todos os presentes, mesmo para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Era uma demonstração de amor, carinho e respeito pelo grande tricolor Salim Armando.

Saudações Tricolores

sábado, 12 de dezembro de 2009

Fluminense campeão carioca de 1959 - 50 ANOS

O campeonato carioca de 1959 foi disputado por 12 clubes em turno e returno, jogando todos contra todos. Foi no campeonato de 1959 que os clubes passaram a adotar um novo método de preparação física, o ‘interval training’, criado pelo finlandês Paavo Nurmi que, segundo especialistas, dotava os jogadores de maior resisitência.

O Fluminense apresentou uma equipe sem grandes estrelas, e cujo conjunto foi a principal característica. O treinador do Fluminense era Zezé Moreira, o mesmo de 1951, utilizou apenas 15 jogadores. No campeonato carioca de 1959, o Fluminense teve uma defesa fantástica, quase intransponível, uma muralha responsável pelo time levar apenas 9 gols em 22 jogos, sendo 3 na partida festiva no empate de 3 a 3, contra o Botafogo.

O jogo do título foi o penúltimo, no dia 12 de dezembro de 1959, Fluminense 2 x 0 Madureira, gols de Décio (contra) e Escurinho. Certo de que sairia do Maracanã, como campeão de 1959, o Fluminense encomendou a Companhia Antártica Paulista seis mil litros de chopp e duzentas dúzias de guaraná para serem distribuídas aos torcedores na festa que foi realizada em homenagem a conquista do título na sede do clube, cujos portões foram abertos. À noite, a sede e o campo de esportes acolheram milhares de associados e torcedores, irmanados na comemoração que se prolongou até o nascer do sol, com foguetório, hinos, discursos mil e muita ordem. Nenhuma briga e apenas uma dúzia de copos quebrados na troca de brindes entre torcedores fiéis, que acompanharam o quadro tricolor em todos os campos da cidade.

O time-base do Fluminense era: Castilho, Jair Marinho, Pinheiro e Altair; Edmilson e Clóvis; Maurinho, Telê, Valdo, Jair Francisco e Escurinho. A campanha do Fluminense foi: 22 jogos, 17 vitórias, 4 empates e 1 uma derrota. 45 gols pró, 9 o gols contra 3 e um sado de 36 gols. Os artilheiros do Fluminense foram: Valdo 1 4 gols, Telê 10 gols, Escurinho 8 gols, Maurinho 7 gols, Jair Francisco e Pinheiro 2 gols. Participaram da campanha: Castilho, Escurinho, Jair Marinho e Valdo jogaram 22 jogos. Altair, Clóvis, Edmílson e Telê jogaram 21 jogos. Maurinho, Pinheiro jogaram 20 jogos. Paulinho jogou 16 jogos. Jair Francisco jogou 9 jogos. Jair Santana e Roberto 2 jogos. Paulo 1 jogo. O presidente do Fluminense na conquista do título de 1959 era o sr° Jorge Frias de Paula. Foi no dia de hoje, 12 de dezembro de 1959, há 50 anos.

Saudações Tricolores

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O "time de guerreiros" de 1983

Neste dia 11 de dezembro , mais precisamente em 1983, nascia um mito. Que mito? Assis o camisa 10 do Fluminense, que mais tarde seria também conhecido como, Assis “O Carrasco”. Naquele dia foi realizado um Fla x Flu que definiria o campeão carioca e que definitivamente entrou para a história. E graças à Deus e ao meu amor incondicional ao Fluminense Football Club, “EU ESTAVA LÁ!!!”

Foi uma vitória épica, histórica, não só porque o gol saiu aos 45 minutos do segundo tempo, como também pelo comportamento do time do Fluminense durante toda a partida. Todos os jogadores entraram em campo com a convicção de que deveriam combater o Flamengo em todos os lugares do campo, em todas as circunstâncias.

“Fascina pela sua disciplina, o Fluminense me domina, eu tenho amor ao tricolor”. Nunca o hino do Fluminense - cantado com entusiasmo ao final do jogo – refletiu tão bem o que o time mostrou em campo, no Maracanã. Um prêmio a quem em nenhum momento desistiu da vitória. Como hoje, naquele dia 11 de dezembro, o Fluminense tinha um combustível, caráter.

Gostaria de render eternas homenagens ao “time de guerreiros” que venceu heroicamente aquela partida por 1 a 0, contra o nosso maior rival, o Flamengo. O nosso “time de guerreiros” naquele 11 de dezembro foi: Paulo Vítor, Aldo, Duílio, Ricardo, Branco, Jandir, Leomir (Ronaldo), Assis, Delei, Washington e Paulinho. E Assis foi o iluminado que marcou um dos gols mais comemorados da história do Fluminense.

Recordar é viver...

FLA X FLU 83

http://www.youtube.com/watch?v=y9G5LILD8UA&feature=related



Assis – O Carrasco 1983

http://www.youtube.com/watch?v=W2lKCTdaRLM&feature=related


Saudações Tricolores

O mal fica para quem o faz

Existem alguns segmentos políticos do Fluminense que acreditam que o “brilhante” e “insuperável” presidente Horcades possa promover uma verdadeira “caça às bruxas” ou quem sabe mesmo, instaurar uma ditadura demonstrando sua verdadeira face. Outros, nem tanto. Mas o fato é que, os rumores existem.

Mas nem todos se curvam aos desígnios de um tirano. Por conta disso, circula pelo nosso querido clube, um belo e muito importante texto, elaborado por nosso talentoso benemérito Argeu Affonso. Vamos ao texto:



Divulgo a manifestação dos atletas, associados, beneméritos, conselheiros, freqüentadores do stand Flu.


Nós, associados, atletas e beneméritos, independente de qualquer setor em que militemos dentro do nosso Fluminense, lamentamos profundamente os boatos do afastamento a ser imposto à Diretora do Tiro Esportivo, Angelamaria Rosa Lachtermacher. São boatos incondizentes com a tradição do Fluminense e, a se confirmarem, delustrarão os exemplos tricolores de correção, sempre pautados pelo reconhecimento dos méritos e sempre respeitando a livre expressão de cada um.

Lamentamos que mal aconselhados por um rancor desmedido, gente ligada aos atuais poderosos do clube esteja usando as divergências políticas para ensaiar uma retaliação sem precedentes em 107 anos de história do nosso clube.

Lamentamos mais ainda que finjam não saber dos serviços prestados por Angelamaria, serviços que começaram em época em que seus hoje desafetos nem eram nascidos ou nem sonhavam ocupar cargo de direção no Fluminense. Atleta de renome regional, nacional e internacional, ela elevou como poucos o nome do clube e levou-o a todos os recantos onde competiu e venceu. É campeoníssima ímpar na sua modalidade, com a camisa tricolor, nos certames no Brasil, ou levando-a sob a camisa verde-amarela do nosso país. Não chegou por acaso nem por apadrinhamento aos postos que chegou, fazendo-se respeitar como atleta, cidadã e também como administradora de alto gabarito. E, ao lado das suas medalhas e troféus, encontramos agora como prova de sua eficiência e dedicação às dependências do Tiro Esportivo, ampliadas, reestruturadas, forja de novos adeptos do esporte, celeiro de novos campeões.

Lamentamos pelo que acontece hoje em nossa agremiação, quando dirigentes ocasionais e bissextos, usando dos mais deploráveis parâmetros da política que se faz lá fora e que o povo esclarecido recrimina, consideram inimigos e não adversários os que lhe negam vassalagem. Esses que hoje se esmeram em cortar cabeças pelo delito de opinião, esquecem-se do julgamento definitivo, o da História. Ela, que exalta os que produzem festas como a Olimpíada das Bandeiras de 2009, que enaltece os que trabalham pelo bem da comunidade, que grava em letras de ouro os que se dedicam ao nós e não ao eu, já destinou um lugar de honra para Angelamaria. Esse afastamento se vier e por que meios vier, certamente se transformará na maior medalha conquistada pela diretora do Tiro Esportivo. Enfim, a sabedoria popular é sucinta e incisiva: “O mal fica para quem o faz não para quem o recebe”.

Apesar de tudo,

Saudações Tricolores

O rebaixamento das nádegas

Reproduziremos mais uma matéria que saiu nos jornais esportivos sobre a festa de premiação da CBF, na última segunda-feira, dia 7.

Na ocasião, nosso “brilhante” e “insuperável” presidente Horcades deu mais um “verdadeiro show”. A matéria é do jornal esportivo “LANCE”. Vamos à matéria:


Horcades no Soleil

Presente na festa de premiação do Craque do Brasileirão 2009, na última segunda-feira, o presidente do Fluminense, Roberto Horcades aceitou o convite de um artista do Cirque Du Soleil e participou de um número no palco. O palhaço deixou o dirigente tricolor um pouco constrangido ao brincar com seus quilinhos a mais, balançando sua barriga e apertando a sua bochecha. Ele ainda fez Horcades coçar as nádegas, fato que arrancou risadas de toda a platéia.

Depois deste “verdadeiro show” do “brilhante” e “insuperável” presidente Horcades, não temos, mais nada a declarar.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

HORCADES FAZENDO PAPEL DE PALHAÇO!!!

Com a salvação do Fluminense na última rodada do campeonato brasileiro, evitando o rebaixamento para a Série B, era de se esperar que o parlapatão, medíocre e ridículo presidente Horcades aparecesse dando o ar da graça. E apareceu como sempre demonstrando sua enorme inabilidade política para dizer asneiras.

No último dia 7, segunda-feira, o incompetente Horcades deu uma entrevista ao site Gloesporte.com dizendo que, “os membros da oposição, são pseudotricolores” e que ele chama todos de “abutres”. O patético Horcades disse estar desabafando. Mas ele não tem que desabafar nada. Pois é um presidente medíocre!

O Fluminense salvou-se do rebaixamento graças ao seu time de guerreiros e sua fantástica torcida. E se o Fluminense dependesse deste presidente ridículo, estaríamos agora no inferno da série B. E o medíocre Horcades não desfruta de nenhum prestígio atualmente, no meio da maravilhosa torcida do Fluminense. E ele sabe disso! E é isso, já que é notória a sua vaidade doentia, que lhe faz sofrer e terá que carregar isso até o término de seu mandato.

O patético Horcades atualmente é o dirigente de clube mais antipático do Brasil e caracterizado por suas declarações idiotas. O medíocre Horcades ao invés de ficar calado, não. Ele abre a boca para falar suas asneiras, provocando a oposição chamando-a de “abutres”. Ou seja, "ele chamou de abutres" os grupos políticos, Ideal Tricolor, Pavilhão Tricolor, Tricolor de Coração, Flusócio e o importante grupo do Bar do Tênis, que se reúne na famosa “mesa do wisky”. E ainda chamou o candidato Peter Siemsen de abutre.

Não sei se ele chamou o candidato Júlio Bueno de abutre também, pois ainda não ficou claro, se ele será de oposição ou situação. Se o Júlio Bueno for candidato de oposição, algum correligionário seu poderá nos informar (ou o próprio candidato). Neste caso poderemos incluí-lo no time dos abutres.

Mas uma questão que me vem ao pensamento é: “COMO O MEDÍOCRE PRESIDENTE HORCADES PRETENDERÁ APROVAR O ORÇAMENTO DO FLUMINENSE PARA 2010, CHAMANDO OS MEMBROS DA OPOSIÇÃO DE ABUTRES??? É muito fraquinho! E outra questão mais importante ainda: “COMO O PARLAPATÃO DO PRESIDENTE HORCADES PRETENDE APROVAR SUAS CONTAS DE 2009, NO PRÓXIMO ANO???” É bom que se lembre que, várias pessoas que deram apoio político, em 2009, ao ridículo presidente Horcades, não pretendem fazê-lo após o processo de impeachment e principalmente no próximo ano. Até porque, será ano de eleições. E quem é o maluco que vai querer esse peso (e bota peso nisso) e querer ficar com o “filme queimado” junto do PARLAPATÃO??? Vai sobrar pra quem??? Para o Vice-presidente de Futebol Ricardo Tenório??? Ou será para seu o seu amigo e candidato Peter Siemsen??? Afinal, no momento, os dois estão um pouco próximos do patético Horcades.

O Vice-presidente Ricardo Tenório errou feio. Quando assumiu, deu declaração à imprensa dizendo que sugeria uma trégua política para salvar o Fluminense do rebaixamento. Mas o que assistimos não pareceu que Ricardo Tenório estivesse efetivamente disposto que fosse estabelecida uma trégua política. Pois declarou isso para imprensa, diante dos holofotes da mídia esportiva. Em nenhum momento procurou, telefonou, estabeleceu articulações com os líderes dos grupos políticos do Fluminense. Fica muito fácil, para alguém que acabava de assumir a Vice-presidência de futebol do Fluminense, cargo da maior visibilidade diante dos meios de comunicação e dizer isto. Pelo menos o Ricardo Tenório, não é um abutre, ao contrário do Peter Siemsen, segundo as palavras coléricas do parlapatão Horcades. Ou o Peter Siemsen não é mais de oposição???

Uma das provas que o parlapatão do presidente Horcades “queima o filme” do Fluminense são as notícias que saem nos jornais por causa de suas declarações repletas de asneiras. E na coluna do jornalista Fernando Calazans, do jornal “O Globo”, nesta quarta-feira, dia 9 de dezembro fica claro isso. Reproduzo aqui a matéria:

Depois que o Fluminense garantiu – heroicamente, é verdade – sua permanência na Primeira Divisão, o presidente Horcades se tomou de valentia contra os que tentaram seu impeachment e todos os demais adversários.

Outros no clube falam em missão cumprida e reconhecimento. Só que o Fluminense não pode ficar pensando em sucesso, em festa permanente, em dever cumprido e em glórias, apenas porque escapou da queda. Não se esqueçam, senhores tricolores e senhores dirigentes, que o Fluminense é clube para brigar em cima na tabela – não para brigar embaixo. Estamos falando de Fluminense, hein! Não se esqueçam.


Pois é, brilhante o texto do Fernando Calazans. E o Calazans lembrou muito bem: agora o patético Horcades ficou valentão??? Onde estava sua valentia no período do processo de impeachment, quando se escondia covardemente??? Quem se esconde covardemente, como o senhor se escondeu são as ratazanas quando correm para o esgoto! E o senhor está comemorando o que??? A conquista do 16°lugar no campeonato??? Só sendo muito medíocre mesmo!

Mas a euforia do parlapatão não pararia por aí. Em sua ânsia doentia por se aparecer diante dos holofotes, na mesma segunda-feira, dia 7, o medíocre e ridículo presidente Horcades protagonizaria cenas dantescas e hilárias na festa de premiação da CBF. Dignas de um perfeito palhaço!

Se não bastasse o medíocre presidente Horcades sentado posicionado estrategicamente em frente à escada que dava acesso ao palco, onde os atletas seriam premiados, ele insistia em cumprimentar todos os que eram chamados pelos atores Tony Ramos e Marcelo Anthony, os apresentadores da festa, para subir no palco. Demonstrava toda sua postura de demagogo e populista de quinta categoria. O lance mais patético foi ao tentar cumprimentar o ex-atleta do Fluminense Diego Souza, atualmente no Palmeiras. Mas antes disso houve o que de pior poderia ocorrer na noite. O ridículo presidente “HORCADES FAZENDO PAPEL DE PALHAÇO!!!” E com isso, mais uma matéria de jornal denegrindo a imagem do Fluminense Football Club, por causa de um presidente ridículo, medíocre, parlapatão, incompetente e que não se dá ao respeito.

No Segundo Caderno, do jornal O Globo desta quarta-feira, dia 9 de dezembro, na coluna “Gente Boa” do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos temos mais uma real e triste prova do “HORCADES FAZENDO PAPEL DE PALHAÇO!!!” Vamos a matéria:

No palco, o Cirque du Soleil apresenta um número que conta com a participação do jogador Souza, do Grêmio, E DO PRESIDENTE ROBERTO HORCADES DO FLU, TIRADOS DA PLATÉIA. HORCADES – AQUELE QUE AFIRMOU PUBLICAMENTE QUE AS MULHERES SÓ TEM DOIS NEURÔNIOS – FEZ O PAPEL DE UM GORDO ATRAPALHADO E SEU GESTUAL INCLUÍA UMA CONSTRANGEDORA COÇADILHA NOS FUNDILHOS.

Saudações Tricolores


domingo, 6 de dezembro de 2009

CONCA, o craque da galera

Na véspera da eleição do prêmio Craque do Brasileirão, o nosso craque argentino DARÍO LEONARDO CONCA, seguido por Petkovic, lidera as intenções de voto do Craque da Galera.

CONCA conta com 50,5% da preferência do público contra 40,1% de Petkovic. Em seguida, vem Hernanes, volante do São Paulo com 9,4% das intenções.

As mesmas três torcidas, Fluminense, Flamengo e São Paulo, colocaram seus representantes na disputa de 2008. E o título foi para THIAGO SILVA, então zagueiro do FLUMINENSE, que disputou com Juan, do Flamengo e o são-paulino Hernanes. Até o momento, “O FLUMINENSE VAI LEVANDO O BICAMPEONATO".

Portanto torcida tricolor, como diz o técnico CUCA: “VAMOS TRABALHAR!!!” Se você quer ajudar o FLUMINENSE neste BICAMPEONATO, dê o seu voto para o nosso craque DARÍO CONCA. A votação se encerra na noite desta segunda-feira. O resultado final será anunciado no dia 7 de dezembro na festa dos melhores do Campeonato Brasileiro. Você poderá votar no CONCA quantas vezes quiser. Vamos lá!


Olê, Olê, Olê, Olá, CONCA, CONCA!!!

Olê, Olê, Olê, Olá, CONCA, CONCA!!!


Dê seu voto para o CONCA em www.globoesporte.com/craquedagalera


Saudações Tricolores

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Festa do Fla ou Ingressos do Flu?

Dando um pequeno passeio pelo mundo virtual, podemos nos deparar com alguns tricolores se queixando sobre uma possível ajuda financeira do Governo do Estado do Rio de Janeiro a festa do Flamengo no próximo domingo, dia em que será definido o campeão brasileiro. Entretanto, visitei o site do Governo do Estado do Rio de Janeiro para ler a tal notícia que serviria como prova que incriminasse o governo.

É lógico que, dei um desconto pra rapaziada, pois no momento em que acabamos de perder um título, todos nós tricolores, ainda estamos muito chateados e tristes. Ou melhor, como se diz no popular “de cabeça inchada”.

Poxa, se todos estes tricolores exercessem sua “cidadania fluminense” sempre desse jeito, com toda certeza nosso estado e nossa cidade ficariam cada vez melhores. Pois estariam todos sempre muito atentos em todos os nossos problemas econômicos, políticos e sociais. E não apenas aos problemas que envolvem o nosso clube de futebol do coração. Mas se para fazer valer todo esse espírito cidadão, for necessária uma festa do Flamengo, preferiria que ninguém exercesse cidadania alguma.

Brincadeiras à parte com o Flamengo, até porque sou democrático e respeito nossos rivais, mas causa apreensão a discussão. Até porque acredito que neste momento, os tricolores não devem se preocupar com o Flamengo. Confesso que me provoca certa apreensão, assistir várias pessoas que, com toda certeza possuem as melhores e boas intenções em relação ao nosso querido Fluminense “perder tempo” com esta questão do Flamengo e Governo do Estado.

E com certeza, algumas dessas pessoas, muito provavelmente num futuro próximo estarão entre os “senhores membros do conselho”. E aí? E aí que estarão comandando o nosso clube. E antes que seja apedrejado por alguns, vou logo dizendo, não se trata aqui de defender nem atacar ninguém. Trata-se apenas e exclusivamente de que, ao exercermos nossa “cidadania fluminense” temos o livre direito de fazermos “REFLEXÕES PROFUNDAS”.

E para o êxito destas reflexões a memória é de fundamental importância. A memória, por sinal é algo que deve ser muito bem trabalhado, principalmente por adeptos de um clube centenário muito caracterizado por sua “TRADIÇÃO”. E porque falo em memória? Porque é algo que falta em alguns por ai! Mas um bom “CIDADÃO FLUMINENSE” sempre estará atento e vigilante
para auxiliar nossos nobres companheiros tricolores.

Muitos de nossos nobres companheiros tricolores, futuros “senhores membros do conselho”, não devem se recordar (com toda certeza) de que, nós tricolores tivemos um grande festa no sambódromo na noite do dia 2 de julho de 2008, dia da partida final entre Fluminense e LDU, realizada no Maracanã. A grande festa tinha como objetivo receber os torcedores tricolores que não tinham conseguido ingresso para a partida. Mas para ilustrar a memória de alguns nobres companheiros tricolores, destaco a matéria do jornal LANCE do dia 3 de julho de 2008. Vamos à matéria:

TORCIDA NÃO LOTA O SAMBÓDROMO

Esquema montado para atender aos torcedores sem ingresso não empolga

A previsão era de que cinco mil pessoas fossem assistir à decisão da Copa Libertadores da América na Praça da Apoteose, mas somente cerca de mil torcedores do Fluminense estiveram no local para ver o jogo em telões.

Além de três telões onde puderam acompanhar a partida, um DJ foi contratado para animar a torcida do Fluminense.

Na entrada do time em campo, quando os nomes de Thiago Silva, Conca, Thiago Neves e Washington foram anunciados, a torcida festejou e gritou. Mas, no momento em que o volante Ygor foi pronunciado, vaias surgiram.

Entre os espectadores estava a estudante Luciana Caldeira, de 20 anos. Assim que viu os jogadores no gramado, ela não resistiu e chorou: - É emocionante ver o meu time na final da Libertadores. Se o Fluzão for campeão, faço uma promessa: vou economizar dinheiro para vê-lo jogar no Japão – afirmou Luciana.

Mário Quadros foi ao Sambódromo acompanhado por sua filha, Isabela. Diante do desespero e aflição da menina, tentou consolá-la. – Calma minha filha. Tenho a certeza que vamos ganhar – disse Quadros, que em seguida justificou a ansiedade da filha. – Ela herdou de mim o dom de ser tricolor. Mas as crianças são mais emotivas e é por isso que ela está chorando.


E que mal pergunte, o Sambódromo pertence ao Fluminense??? O Sambódromo pertence à torcida do Fluminense??? O aluguel do Sambódromo deve custar algum dinheiro??? Três telões para acompanhar a partida. Estes três telões saíram de graça??? Se não saíram de graça, quem pagou??? O Fluminense??? A torcida do Fluminense??? Um DJ foi contratado para animar a torcida do Fluminense. Quem pagou o DJ para animar a torcida do Fluminense??? Foi à diretoria do Fluminense??? Foi a torcida do Fluminense??? Foi um grupo de torcedores tricolores???

E aí, será que esta festa tricolor no Sambódromo foi alguma atitude eleitoreira??? Afinal de contas, 2008 foi ano de eleição! Mas segundo a matéria do jornal LANCE, cerca de mil tricolores gostaram desta atitude eleitoreira. E essas mil pessoas que foram ao Sambódromo não são tricolores??? São menos tricolores do que os que estavam no Maracanã??? E aí, o Fluminense precisou ou não da ajuda do poder público para fazer uma festa inesquecível??? Ou a única festa inesquecível foi de quem estava no Maracanã??? Esta festa tricolor no Sambódromo foi demagogia??? Então, tivemos cerca de mil tricolores demagogos, no mínimo??? Esta iniciativa de fazer uma festa tricolor no Sambódromo foi um assalto do governo que perdeu totalmente a noção de moralidade e eficiência no gasto público???

Pensando desta maneira, o poder público não poderia patrocinar bailes populares de carnaval. Pois atenderia apenas aqueles que gostam de carnaval (samba). Mas o poder público também patrocina outros tipos de festas e gêneros musicais. O que causa apreensão é uma idéia menos importante ser debatida de forma tão entusiasmada, num momento inoportuno.

Mas pode se observar na discussão, que depois de rodar, rodar e rodar, ela tinha destino. Atingir determinado membro do alto escalão governamental. Ou então, é “cabeça inchada” mesmo, o que é pior ainda. Pois se trata de algumas pessoas que pretendem tomar o poder no Fluminense. Afinal, não basta emoção, tem que rolar ação!

Prefiro preocupar-me com uma questão mais crucial do que esta. A questão dos ingressos do jogo do Fluminense contra o Coritiba, no estádio Couto Pereira. Na semana decisiva para nossa permanência ou não, na Série A do Brasileirão, nós tricolores que vamos nos preocupar com o Flamengo e sua festa???

No estádio Couto Pereira para esta partida decisiva entre Fluminense e Coritiba, foram colocados 35 mil ingressos para venda. Portanto, pela Lei o Fluminense tem direito a 3.500 ingressos, que é o equivalente a 10% da carga total, que sempre é destinada para o clube visitante.

E o que fez a brilhante e competente diretoria do Fluminense??? Trouxe apenas 500 ingressos para o Rio de Janeiro para serem comercializados entre os tricolores. Todos sabem o clima de guerra que está sendo criado pelos paranaenses, que estão denominando de Green Hell (Inferno verde). E a diretoria do Fluminense só trouxe 500 ingressos??? A diretoria do Fluminense não poderia ter trazido o equivalente a sua cota de 3.500 ingressos como determina o regulamento??? Teve algum motivo especial para não ter trazido??? Depois desta sincronia entre time do Fluminense e torcida tricolor, à competente e brilhante diretoria do Fluminense não podia, além de ter trazido os 3.500 ingressos que tem direito, ter facilitado o acesso a capital do Paraná disponibilizando alguns ônibus??? Ou já estamos totalmente assegurados na Série A e ninguém me avisou???

É de repente estamos totalmente assegurados na Série A e por isso tem gente por aí, questionando a festa do Flamengo. Então, nós tricolores devemos nos preocupar com a festa do Flamengo ou com o jogo do Fluminense contra o Coritiba??? Mas quem deveria tratar da questão dos nossos ingressos??? O Vice-presidente de Finanças??? O Gestor Financeiro??? O Gestor de Futebol??? O Vice-presidente de Futebol??? O Vice-presidente de Marketing??? O presidente do Clube??? O amigo do Rei??? O candidato a presidente??? TEM GENTE EM CASA??? CADÊ??? NÃO DÁ PRA VER! ONDE ESTÃO???

Não! Não, vamos falar aqui em candidato a presidente, para não ferir suscetibilidades. Mas achei estranho (na verdade engraçado) que agora a culpa da festa do Flamengo é do candidato a presidente do Fluminense, o sr° Júlio Bueno. Isso é que é um Fla x Flu eletrizante! Acho que essa história, talvez nem o próprio Nelson Rodrigues imaginasse.

Desculpem-me, esqueci ter prometido anteriormente neste mesmo texto não falar em candidato a presidente. Mas de tanto ler o nome do secretário Júlio Bueno na discussão sobre a festa do Flamengo, foram nove citações, fiquei pensando: o problema de alguns tricolores é a festa do Flamengo, a possível conquista do título do Flamengo, o Governo do Estado do Rio de Janeiro ou o Júlio Bueno???

Mas, vou deixar esta discussão de lado, pois neste momento não me interessa discutir o Flamengo e muito menos o Governo do Estado do Rio. O que me interessa é a permanência do Fluminense na Série A do campeonato brasileiro. Aqueles que preferem discutir a festa do Flamengo, que sejam felizes! Por isso, prefiro discutir a questão dos ingressos do Fluminense contra o Coritiba.

Então, gostaria de parabenizar o companheiro tricolor Marco Aquino, integrante do grupo Pavilhão Tricolor. Marco Aquino descreveu em seu texto “O circo continua...”, os detalhes de sua peregrinação para conquistar um desses “500 ingressos”. E escreveu que “não havia qualquer Vice-presidente ou Diretor presentes nestes departamentos” (Futebol e Financeiro). É o Marco Aquino sabe das coisas. E ainda tem gente que diz que, “tem gente em casa?”

Saudações Tricolores

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Um coração 58 anos tricolor

Todos nós tricolores estamos vivendo momentos muito especiais. No entanto, recebi a mensagem de um amigo que gostaria de compartilhar com vocês:


Aos nossos jovens guerreiros,
Na vida quando queremos muito conseguir algo, acontecem instantes que esquecemos o que realmente queremos.
Isso acontece porque quanto mais perto ficamos, mais longe nos sentimos.
Quanto mais coragem lutamos para sentir, mais medo sentimos de lutar.
É por isso que vocês, nossos jovens guerreiros, foram desafiados.
Nós nunca sabemos do que somos feitos até aceitar o desafio.
Tão jovens e com tanta coragem no coração, deram-nos uma certeza de que lutam, lutaram e lutarão por um sentimento único.
Do sentimento que representa a certeza de que a esperança estará sempre em nossos
corações.
E nesse momento mágico, os nossos corações viverão em seus corações jovens, valentes e
guerreiros.
Obrigado, por serem nossos jovens guerreiros.
Obrigado, por viverem os nossos sonhos.
Obrigado por lutarem.
Obrigado, do fundo do coração.
Um coração 58 anos tricolor.


Ives Levy

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CARTOLA e o FLUMINENSE

Nesta data de 30 de novembro, podemos relembrar em nossas memórias tricolores, outro dia 30 de novembro. O de 1980. Nesta data, os torcedores do Fluminense Football Club viveriam situações de fortes emoções. Um triste e uma feliz. Começo pela triste.

No dia 30 de novembro de 1980, a música popular brasileira perderia um de seus maiores compositores. E o samba, em especial, o seu maior nome: Cartola. Agenor de Oliveira nasceu em 1908, na Rua Ferreira Viana, no bairro carioca do Catete. Aos onze anos, já morando na Rua das Laranjeiras, n° 285, o menino Agenor de Oliveira gostava de espiar os treinos do fabuloso Fluminense Football Club de Marcos Carneiro de Mendonça, Vidal, Chico Neto, Machado, Mano, Zezé, Welfare e Cia.

Na ocasião, o menino Agenor começava a ser tricolor. Jogava umas peladas num terreno baldio perto do clube e assistia ao início da construção do Estádio das Laranjeiras, com as carretas trazendo terra para as obras e trabalhando o dia inteiro. Nesta mesma época, o menino Agenor mudou-se para o morro da Mangueira. Contudo, a semente tricolor ficara plantada na sua alma e desde então jamais deixou de torcer pelo Fluminense. Alguns anos depois, o menino Agenor de Oliveira, o “Cartola”, fundaria a Estação Primeira de Mangueira.

No final de 1969, a presidente Francisco Laport reuniu toda a diretoria do Fluminense para homenagear Cartola com um almoço. Dentre os presentes estavam João Boueri, Preguinho, Silvio Vasconcellos, Ari Duboc e Paulo Coelho Netto. Visitaram todas as dependências do clube. O autor de “Divina Dama” e “Tempos Idos” parou entusiasmado diante da Taça Olímpica e emocionou-se quando Preguinho contou-lhe que apenas poucos clubes no mundo possuem o troféu. Ao final de sua visita ao Fluminense, ainda na porta da sede, o presidente Francisco Laport disse ao ilustre visitante que voltasse quando quisesse e que bastava dizer ao porteiro: “eu sou o Cartola”. Francisco Laport ainda disse para Cartola: “O Fluminense que é seu o receberá de braços abertos”.

Logo após a contratação do craque Rivelino, o presidente Francisco Horta para incrementar a estréia do grande craque, que seria no sábado de carnaval de 1975 contra seu ex-clube, o Corinthians, resolveu solicitar ajuda a ajuda do mestre Cartola. Foi aí que Horta subiu o morro da Mangueira, o Palácio do Samba, e ao entrar na casa de Cartola e avistá-lo, disse: - Saudações Tricolores! E prontamente, Cartola respondia: - Saudações Tricolores. Francisco Horta precisava do auxílio de Cartola para um plano audacioso: o lançamento da Torcida Manga-Flu, com um desfile da Mangueira. Cartola aprovou a idéia e imediatamente convocou mestre Valdomiro, da bateria, que assegurou a Horta a participação de seus 120 ritmistas.

O desfile da Manga-Flu foi um sucesso. Mais de 70 mil tricolores foram assistir a estréia de Rivelino com milhares de bandeiras e fizeram uma grande festa. Fim de jogo, Fluminense 4 a 1 no Corinthians, com três gols de Rivelino. Francisco Horta, Rivelino e o Fluminense jamais esqueceriam a colaboração do mestre Cartola.

Em 1976, a Máquina do Dr° Horta atingia o seu apogeu junto com Cartola. Após o sucesso de seu primeiro disco, Cartola gravaria neste ano o seu segundo disco. Desta vez, trazia o grande sucesso “As rosas não falam”. Cartola, um verdadeiro “lorde”, se consagrou definitivamente e finalmente chegava no coração do povo brasileiro.

Neste período Cartola fez bastante televisão, ganhou prêmios e gravou discos. Até o dia 30 de novembro de 1980, quando o câncer lhe tirou a vida, aos 72 anos. E no funeral do sambista, na quadra da Mangueira, foi colocada uma bandeira do Fluminense em cima do caixão, que só seria retirada quando o caixão baixou à sepultura. O humaníssimo Cartola, como o Fluminense, virou imortal!

Porém, neste mesmo dia 30 de novembro de 1980, os tricolores viveriam uma felicidade ímpar. Após o bicampeonato da Máquina, o Fluminense voltava a decidir o campeonato carioca. Novamente, o adversário a ser batido seria o Clube de Regatas Vasco da Gama. O Fluminense adquirira o direito da disputa, por ter vencido o próprio Vasco no primeiro turno, numa vitória nos pênaltis por 4 a 1. E o Vasco vencera o segundo turno.

A equipe tricolor começou o campeonato com a torcida ressabiada. Nos anos anteriores, eram comuns os protestos da torcida contra diante da suntuosa sede de Álvaro Chaves, ameaçando um dos orgulhos tricolores, os vitrais franceses. Mas durante o campeonato a equipe dirigida por Nelsinho, apresentando um futebol alegre e de bom nível, foi conquistando a confiança dos tricolores.

Na partida finalíssima, o Fluminense foi a campo absolutamente convicto da vitória. Como quase todo jogo de decisão, a partida não foi lá essas coisas. Apenas no segundo tempo, Nelsinho mandou sua equipe com a exibição da verdadeira face: a do ataque. Já Paulo Goulart, entrou e saiu com seu uniforme intocado e imaculado.

Aos 22 minutos do segundo tempo, convocado a cobrar uma falta na altura do bico esquerdo da área vascaína, Edinho o fez com violência, pegando com a face interna do pé direito. A bola ultrapassou a insuficiente barreira, quicou a um metro de Mazzaropi e, traindo-lhe o reflexo, resvalou violentamente em seu braço, foi ter à trave direita e entrou, configurando o gol que daria o título carioca de 1980 ao Fluminense. Edinho encarnava o espírito vencedor tricolor. Era a vitória do futebol ofensivo tricolor destruindo a retranca ultrapassada do técnico Zagallo.

Ao final da partida, o delírio tricolor era total. A música mais entoada naquele dia era a do papa: “A Benção João de Deus...” Paulo Goulart, Edevaldo, Tadeu, Edinho Rubens Gálaxe, Deley, Gilberto, Mário, Mário Jorge (Robertinho estava contundido), Cláudio Adão e Zezé, confraternizavam-se no gramado durante a volta olímpica e agitavam a torcida tricolor que lotara a sua parte das arquibancadas do Maracanã. Muitos ilustres tricolores, como Telê Santana, Carlos Alberto Torres e Chico Buarque de Holanda, dentre outros, exultavam de alegria nas tribunas.

É importante que os sócios e torcedores do Fluminense cultuem e conheçam um pouco mais sobre a nossa história. Uma história construída por empreendedores, desportistas idealistas e apaixonados por este clube. A história de 107 anos do Fluminense deve ser adequada à contemporaneidade, sem que seja preciso importar modelos da moda. No momento em que todos no clube se imbuírem do espírito vencedor tricolor, elevando o nível dos debates, sabendo separar o joio do trigo, voltaremos a ser o modelo de clube padrão em nosso país.

E como “o mundo é um moinho”, parafraseio o imortal tricolor Nelson Rodrigues: “Se quereis saber o futuro do Fluminense, olhais para o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para a glória”.


RECORDAR É VIVER:

CARTOLA:


http://www.youtube.com/watch?v=te2HfDsXcXs


FLU 1980:

http://www.youtube.com/watch?v=7cU3M7Amj8A



Saudações Tricolores