quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Você está tão certo, que você nunca vai errar?

  Visão geral do Salão Nobre vazio durante a reunião do Conselho
                     O lado esquerdo do Salão Nobre vazio



Houve uma reunião do Conselho Deliberativo na terça-feira, dia 27/01, que votou e aprovou uma reforma no Estatuto do Fluminense. Uma Estatuinte como alguns chamam. A reunião estava razoavelmente cheia.


                         O lado direito do Salão Nobre vazio 



Na quarta-feira, dia 28/01, houve outra reunião do Conselho Deliberativo em que estava bem esvaziada. Quase deserta. Podia-se ouvir o ronco das moscas. Na gestão do Drº Roberto Horcades muitos que na época estavam na OPOSIÇÃO agora são da SITUAÇÃO


Um baixíssimo e vergonhoso quorum na reunião do Conselho Deliberativo do Flu



O quorum da reunião de quarta-feira parecia mais público de jogo da Segunda Divisão da Federação do Rubinho (que tanto reclamam). O Fluminense com inúmeras dificuldades econômicas e o Salão Nobre completamente vazio. Parecia público de Gonçalense e Ceres. Então, para que a pessoa quer fazer parte do Conselho Deliberativo? Apenas “pra tirar onda” que é Conselheiro?  



             É público de jogo da Segunda Divisão do Carioca?



Na época do Drº Horcades, os “rebeldes a favor” reclamavam e atacavam o Conselho Deliberativo, dizendo que era um órgão que só se reunia maciçamente em dias de votações, recrutados pelo telefone como cabresto. Diziam que iam muitos velhotes de bengala ou numa cadeira de rodas. E que não prestigiavam os debates e discussões sobre os diversos temas que deveriam ser explanados e aprofundados no Conselho do Fluminense.


                      É público de Gonçalense e Ceres?



Mas e o que ocorre hoje? É diferente do que ocorria no Conselho na gestão Horcades? Ou é a mesma coisa? Como Renato Russo já dizia: “Você é tão moderno. Se acha tão moderno. É só questão de idade. Passando dessa fase, tanto fez e tanto faz. Você é tão esperto. Você está tão certo, que você nunca vai errar". 

O sujo e porcalhão lustre do Salão Nobre do Flu

 O lustre de cristal instalado pelo Presidente Jorge Frias de Paula já teve seus dias de glória




Na reunião do Conselho Deliberativo de quarta-feira, dia 28/01, um conselheiro reclamou de que a sede do Fluminense está largada, suja e abandonada. Lembrou até do lustre do Salão Nobre, que está imundo e molambento, desde a festa do Réveillon, aquela mesma que teve menos de 200 pessoas presentes.


                       O lustre central do Salão Nobre imundo  



O conselheiro disse que o lustre está sujo e porcalhão desde o Réveillon. E ninguém faz nada. E disse que já estamos chegando no mês de fevereiro. É o desleixo total e absoluto. 

Pelo visto deve ser uma preparação para o Carnaval. Na ocasião da manifestação do Conselheiro, ele até apontou para o lustre e todos puderam constatar a sujeira do lustre ainda contendo um tipo de papel laminado picado usado na festa do Réveillon.

O mais constrangedor é que durante toda a reunião, lentamente, caíam alguns pedaços deste papel picado retidos no lustre. De quem é a responsabilidade por esta imundície? O Presidente do Clube? A Vice-Presidência Social? Deixar a sede do Clube abandonada e largada é alguma tática política? 


           Será que os responsáveis tratam assim as suas casas? 



Muito provavelmente, os (i) responsáveis por esta situação não saibam, quem foi Jorge Frias de Paula. Talvez nem saibam que Jorge Frias de Paula possui gigantesca história no Clube e foi um dos principais presidentes do Fluminense em todos os tempos. Foi o Presidente Jorge Frias de Paula, em 1959, que realizou uma completa reforma na sede social, transformando inteiramente o restaurante, modernizando o bar, ambos com ar condicionado, remodelando a Biblioteca (destruída pelo “Novo Fluminense”). 


O papel picado espalhado pelo chão envergonhando o Clube 



O Salão Nobre, na gestão de Jorge Frias de Paula, teve todo o assoalho trocado, recebendo pintura geral e a instalação de dutos para ar condicionado. A rede elétrica foi reparada, renovada e na decoração, foram colocadas luxuosas cortinas. Instalados valiosos lustres de cristal, inclusive o central, de grande beleza e harmonia com o ambiente. Jorge Frias de Paula adaptou a suntuosa sede do Fluminense ao que era exigido em seu tempo. No tempo de Jorge Frias de Paula, o Fluminense possuía e usufruía, do que tinha de melhor na sociedade. E ainda têm gente, hoje em dia, querendo chamar os outros de molambo. Santa ignorância!



Após ser jogado aos leões vai ter pedido de demissão?

O Vice-Presidente Jurídico do Fluminense, Carlos Eduardo Cardoso, o Cacá, na reunião do Conselho Deliberativo da quarta-feira, dia 28/01, disse que foi a última reunião na FERJ sem saber o teor da Nota Oficial. Afirmou que se soubesse não iria.

O Presidente do Conselho Fiscal, Pedro Abad, membro da Flusócio, na mesma reunião, solidarizou-se com o Vice-Jurídico. Abad, disse que, quando tem que elogiar a gestão, elogia. E quando tem que criticar, critica. E Cacá “foi vendido, jogado aos leões” nesta reunião.

Então, ficam algumas perguntas diante destas colocações. Se o Vice-Jurídico do Flu reconhece que desconhecia o conteúdo da Nota Oficial e assume que se soubesse o que estava escrito não compareceria na FERJ, por qual motivo não pediu demissão na reunião do Conselho Deliberativo? O Vice-Jurídico do Flu vai esperar a próxima reunião na FERJ? Ou vai esperar a próxima matéria na imprensa para desmenti-la?

Enquanto isso, o presidente do Fluminense oferece pipoca aos macacos em Miami e visita o “Pateta” na Disney. E a tropa de choque fica aos berros em reuniões esvaziadas e deprimentes no Conselho Deliberativo. Realmente, a coisa está difícil. 

Onde estão as cópias do contrato?

O conselheiro Maurício Lima fez uma importante intervenção na reunião do Conselho Deliberativo desta quarta-feira, dia 28/01. Maurício solicitou que a cópia do contrato que foi assinado entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã seja disponibilizada a todos os membros do Conselho.  

Maurício acredita que, antes mesmo da assinatura do contrato, Peter Siemsen deveria ter levado ao Conselho para sua apreciação. E como o Peter assinou o contrato sem levar ao Conselho, o mínimo que se pede é que se envie uma cópia para cada conselheiro. As chamadas cláusulas sigilosas se contradizem com o discurso da transparência. Fica um pouco contraditório criticar a Federação, quando se faz a mesma coisa no Clube.  


A volta da Bolsa ao Rio

O tricolor Julio Bueno, realmente, está com a corda toda. É o que podemos constatar pela nota publicada na coluna do conceituado jornalista Ancelmo Gois, no jornal O Globo, nesta quarta-feira, dia 28/01. A nota é intitulada “A volta da Bolsa ao Rio”. Abaixo, veja a nota na íntegra:


     
     Pezão vai se empenhar junto ao ministro Joaquim Levy e à CVM para que o Rio volte a ter uma Bolsa de Valores pujante.
     O secretário Julio Bueno tem se reunido com o pessoal da bolsa mercantil de Nova York (NYNEX, sigla em inglês).



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

'Vou conversar com todos. Sem ódio, sem medo'

                        Julio Bueno discursando na Alerj




O cidadão ou cidadã pode ou não, ser eleitor do partido do governo estadual. Mas inegavelmente nos últimos anos, o Estado do Rio de Janeiro possui avanços inquestionáveis em seu desenvolvimento e setor econômico. Os números mostram isso. É um fato. E este fato tem se comprovado nas urnas. E um dos grandes responsáveis por este avanço, chama-se Julio Cesar Carmo Bueno. Ou como é mais conhecido: Julio Bueno.

Nesta segunda-feira, dia 26/01, o jornal O Globo apresenta uma grande entrevista de página inteira com Julio Bueno. Uma matéria da máxima importância para todos os que se interessam pelos projetos governamentais para o Estado do Rio de Janeiro. O Blog CIDADÃO FLUMINENSE reproduz na íntegra a entrevista feita pela jornalista Flávia Oliveira com Julio Bueno. Veja abaixo a entrevista com Julio Bueno.


Encarregado de viabilizar parcerias público-privadas em projetos de metrô e saneamento básico na Baixada Fluminense e em São Gonçalo no governo Pezão, secretário diz que vai dialogar com tribunais, MP e sociedade civil para tocar ‘agenda do século XIX’. Crise atrapalha, mas não tira o otimismo. Cedae pode ser sócia obrigatória no novo modelo.


Rio – Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Indústria desde 2007, Julio Bueno agrega nova função no governo Pezão. Num cenário de escassez de recursos públicos, será responsável por tirar do papel cinco projetos de parceria público-privada (PPP) para alavancar as áreas de saneamento e mobilidade urbana no Estado do Rio. Ele promete dialogar com judiciário e movimentos sociais. Nem a conjuntura adversa, de ajuste fiscal, crises de água e energia, escândalo na Petrobras, tira o otimismo do engenheiro: “A gente vai sofrer, mas vai atravessar o Rubicão”, numa referência ao rio que Júlio César venceu para assentar o Império Romano.

Quais são os projetos prioritários do estado nas PPPs?

JULIO BUENO – São cinco os projetos escolhidos pelo governador: saneamento básico na Baixada e na área Leste do Rio (Itaboraí, São Gonçalo e Magé); metrôs Carioca-Estácio até Praça XV e Linha 3 (São Gonçalo-Itaboraí); Rio Digital, que vai conectar com fibra ótica toda a área pública estadual, incluindo delegacias e escolas.

Como foi a escolha?

JULIO BUENO – São todas necessidades do Rio. Água e esgoto na Baixada e em São Gonçalo são agendas do século XIX. E a melhor maneira de resolver é com PPPs. Não fizemos antes, porque estávamos consertando coisas. O saneamento dependia da Cedae, que hoje é uma empresa sadia. Podemos avançar, porque o setor privado topa ser parceiro. Há um milhão e meio de habitantes na área Leste e dois milhões na Baixada. Eles precisam de água e esgoto. Se perguntar a dez pessoas, 11 dirão que são obras prioritárias.

As manifestações de 2013 reivindicavam qualidade de serviços públicos, agenda dita de esquerda. O modelo de PPPs privatiza atribuições do Estado?

JULIO BUENO – A agenda é de melhoria de serviço público. Isso não é nem esquerda nem direita. Cito Deng Xiaoping: “Não importa a cor do gato, importa que ele pegue o rato”. Tem de haver transporte público de qualidade, água e esgoto. A PPP parece a forma melhor de fazer.

O senhor imagina modelo semelhante ao das concessões de aeroportos, no qual a Infraero mantém 49%?

JULIO BUENO – certamente a Cedae vai ter de ser sócia, porque ela fornece a água. No esgoto, pode até ser uma empresa privada sozinha. Na água, não. Aqui não temos nem histerismo liberal nem conservadorismo de esquerda. Faremos o que for economicamente melhor a sociedade, o cidadão e o consumidor.

A que preço? Algumas privatizações oneraram muito o usuário. E a água é necessidade fundamental.

JULIO BUENO – Tive a honra de presidir uma estatal, a BR Distribuidora, que ajudou o governo a liberar o preço dos combustíveis no Brasil. Na questão da água e esgoto no Rio, a gente tem a sorte de ter a Cedae, que nos dá o conhecimento específico do mercado. Por isso, a questão dos preços será mais bem administrada.

O que a experiência com Metrô e SuperVia ensinam ao futuro modelo? Há problemas nessas concessões.

JULIO BUENO – Criticamos a qualidade dos serviços sem levar em conta o que está sendo e o que não foi feito. No Metrô, o estado não cumpriu seu papel de investimento. Com a SuperVia, a mesma coisa. Nos trens, enquanto São Paulo investiu R$ 40 bilhões em 25 anos, o Rio investiu R$ 1 bi. A gente culpa o concessionário, quando, na verdade, a culpa foi do não investimento do Estado.

Como estão os diálogos com o setor privado para as PPPs?

JULIO BUENO – Tem fila. A agenda está tomada. A área privada está disposta, se a área pública conseguir viabilizar sua parte.

Quando o senhor pretende apresentar os modelos de PPPs?

JULIO BUENO – Os mais próximos são saneamento e Rio Digital. Estamos discutindo os projetos este mês. Em fevereiro, vamos aprovar a nova lei de PPPs na Alerj. Em março, pretendemos pôr na rua os procedimentos de manifestação de interesse. Há estudo já feito para Itaboraí e São Gonçalo, temos modelos propostos, mas é preciso amarrar com o governador.

Como será a relação com a sociedade civil?

JULIO BUENO – Vou conversar com todo mundo: Tribunal de Contas, Ministério Público, Tribunal de Justiça. Faremos audiências públicas. Terei prazer em ouvir movimentos sociais. Sem ódio, sem medo.

O senhor está no terceiro mandato na secretaria. Que outros projetos de desenvolvimento planeja?

JULIO BUENO – Há duas estratégias. Uma são as PPPs, que podem injetar na economia recursos muito relevantes. Os projetos de saneamento envolvem R$ 12 bilhões. O Rio Digital vai custar R$ 1,5 bilhão. A outra é atrair empresas usando os projetos âncoras já concluídos ou em fase final, como Arco Metropolitano, Porto de Açu, Galeão, Olimpíadas e Comperj. Vamos usar os projetos estruturantes para atrair e instalar empresas no entorno.

É possível atrair investimentos num momento de baixa credibilidade do país e de conjuntura conturbada?

JULIO BUENO – O Rio de Janeiro não é uma ilha. A gente, evidentemente, sofre as conseqüências da situação econômica do país. Mas as possibilidades do mercado brasileiro a médio e longo prazos são muito grandes. Tivemos um desarranjo na macroeconomia. Se a gente arranjar isso, teremos todas as possibilidades de crescer. Temos os fundamentos. Não macroeconômicos, mas políticos. Temos uma sociedade ocidental, que quer consumir, quer ser feliz, ter carro, viajar para o exterior. Acredito muito nas empresas que olham o longo prazo. Estou preparando um pacote de investimentos, que sai ainda no 1º trimestre. É coisa de R$ 1 bilhão em várias áreas, de biotecnologia a bebidas. Nada em petróleo, mas o importante é a diversificação.

Há a crise de escassez de água e energia. Como lidar?

JULIO BUENO – Se houver racionamento, o nível de atividade vai cair e isso afetará o Rio. Sem dúvida, atrapalha. Por outro lado, em 2001, tivemos um ganho extraordinário, que foi o desenvolvimento das termelétricas. Isso pode acontecer de novo na energia, mas principalmente na água, se o saneamento se tornar prioridade.

O senhor é funcionário de carreira da Petrobras, presidiu a BR. Que cenário vê para a empresa?

JULIO BUENO – A Petrobras, de novo, tem os fundamentos. Tem petróleo e um corpo técnico que sabe extraí-lo. Mas, assim como o Brasil, precisa que o mercado acredite nela. O mercado precisa acreditar que não há mais qualquer tipo de malfeito nela e em nenhuma subsidiária. A partir daí, a companhia tem resiliência para seguir em frente. É duro, é um momento dificílimo. A diretoria está administrando o momento mais difícil da história da companhia.

Em relação ao Rio, o que mais preocupa na crise da Petrobras?

JULIO BUENO – Primeiro, royalties e participações especiais, porque isso significa menos recursos para o Estado e para os municípios. E preocupa a atividade econômica também, que rebate no Rio em várias questões, do complexo metal-mecânico ao portuário. A gente vai sofrer, mas vai atravessar o Rubicão, tenho certeza.   

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Os trapos tricolores e os molambos desleixados

Arquibancada social do Estádio das Laranjeiras (foto tirada em 18/01/2015)



Houve um tempo em que o Fluminense recebia reis e presidentes em sua sede e seu histórico Estádio das Laranjeiras. Tempo em que a sofisticação era trivial em Álvaro Chaves. Tempo em que a disciplina e o zelo pelo patrimônio tricolor eram fundamentais para o pleno funcionamento da instituição. Tempo em que para se colocar os pés na arquibancada social do Fluminense - ou em qualquer parte do Clube - era uma verdadeira honra para esta pessoa. Tempo em que o Fluminense era exemplo de organização. Mas isso era em outros tempos. Contudo, isso não impede que os tricolores sonhem em aproximar-se do que o Clube já foi no passado. Mesmo que isso seja um "delírio". E para a realização deste sonho existe um longo caminho a ser percorrido. Daremos aqui uma pequena contribuição.



Trapos no telhado do estádio do Flu, que permanecem desde 05/07/2009 (foto tirada em 18/01/2015)




Durante a realização da Olimpíada Tricolor, em 5 de julho de 2009, algumas jovens acrobatas fizeram uma bela exibição onde se penduravam em algo bem resistente (talvez algum tipo de tecido). Era algo que conseguia controlar o peso de seus corpos. A festa foi um primor. Todos saíram muito felizes com a realização da Olimpíada Tricolor - que ainda não foi realizada pela atual gestão. Era uma antiga tradição do - "outrora" - clube mais tradicional do Brasil. Marca esta, do Fluminense - a "tradição" -, que também está sendo jogada no lixo. E onde é a lixeira? Na caçamba da Comlurb? Ou em Álvaro Chaves, nº 41? 


 Estes trapos permanecerão no telhado por toda a eternidade??? (foto tirada em 18/01/2015)




A lixeira pode estar bem mais próxima do que supõe a nossa imaginação. Mas o fato é que resquícios daquilo que segurou os corpos das acrobatas, em 2009, ainda estão presos na parte interna do telhado da arquibancada social do histórico Estádio das Laranjeiras. Muitos "torcedores de futebol" tricolores gostam de chamar alguns torcedores rivais de "molambos" numa tentativa depreciativa. Mas, isso pouco importa. O que importa é o atual desleixo descompromisso com a sede do Fluminense. E de quem é a responsabilidade? Do Vice-Presidente de Futebol? Da Vice-Presidência Social? Do Conca? Do Presidente do Fluminense? Não sabemos de quem é a responsabilidade, mas ela deve ser de alguém. A permanência desses trapos no telhado do Estádio das Laranjeiras transforma os tricolores em "molambos desleixados"? Os "molambos desleixados" são apenas os rivais do Fluminense? Será? Pimenta nos olhos dos outros é refresco?   

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

As dificuldades financeiras e a "mocinha" da novela

Neste início de 2015, o atual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, promete um ajuste fiscal e uma redução nos gastos públicos. O governador Pezão também já anunciou cortes de gastos. A Unimed, ex-patrocinadora do Flu, encontra-se em dificuldade financeira e também procura cortar os custos desfazendo-se de alguns jogadores, já que não faz mais sentido a cooperativa de saúde manter tais despesas. Muitos acreditam na capacidade administrativa e gerencial do Drº Celso Barros para contornar o momento adverso.

Na novela “Império” da TV Globo, a empresa que comercializa diamantes e pedras preciosas também se encontra em graves dificuldades financeiras. Até o comendador José Alfredo – personagem principal da trama –, “se faz passar por morto” para tentar aliviar os problemas financeiros de sua empresa, a Império.

O Fluminense também se encontra em uma nova realidade ao ficar sem o seu milionário patrocinador dos últimos quinze anos, que lhe possibilitou quatro títulos nacionais neste período. O Flu acabou fechando contrato com uma empresa de bebidas naturais que pretende patrocinar os quatro grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro. É a nova onda do verão. Mate e guaraná natural para todas as torcidas.

Enquanto os cariocas enfrentam o calor abrasador que tem feito no Rio, o time do Flu encontra-se nas amenas temperaturas de Orlando, na Flórida, nos EUA. A equipe tricolor prepara-se para a temporada de 2015. Segundo o técnico Cristóvão Borges, tecnicamente não era a melhor solução para a preparação da equipe. Mas Cristóvão compreendeu as colocações feitas pela diretoria da necessidade da viagem.

Segundo as notícias que nos chegam de Orlando, é que a preparação do Flu – fora um chilique aqui e outro acolá – corre as mil maravilhas. O ânimo da rapaziada tricolor anda de vento em popa. Por coincidência ou não, os “não atletas” são sempre os mais animados. O presidente do Fluminense afirma que a viagem é importante para “internacionalizar a marca” do Clube. E com isso pretende realizar muitos negócios para o Clube. Muito bom!   

Só não é boa a realidade atual dos funcionários do Fluminense. Como os funcionários da empresa da novela “Império”, os funcionários do Flu também estão na maior dureza e o Natal de muitos foi pro esgoto. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

No momento os funcionários do Flu estão sem receber o 13º salário e o salário de dezembro. O Natal de muitos deles não deixou lembranças e muito menos saudades. Muitos dos filhos dos funcionários do Flu, não tiveram nem o direito de colocar o sapatinho na janela, pois corria o risco de ficarem sem os calçados. E Papai Noel que é bom, todos já sabiam que não veriam nem em pensamento. De panela vazia, duros e sem um tostão no bolso, muitos funcionários do Flu, estão muito desanimados. E ainda tem de enfrentar o calor infernal do Rio.

Só nos resta rezar e torcer para que o presidente do Fluminense encontre uma solução urgente para equacionar o problema dos salários dos funcionários do Clube e não tenha que adotar a mesma saída que o comendador José Alfredo. Ou seja, ter que “se passar por morto”. Tenho a certeza de que ninguém gostaria de vê-lo deitado num caixão para resolver problemas financeiros. Deixemos isso para a fantasia da novela.

A “mocinha” da novela, a personagem Cristina, está tentando ajudar o comendador José Alfredo, solucionando os problemas financeiros e pagar os salários dos funcionários. Por isso, também torcemos muito para que a “mocinha” da novela, não seja ridícula de ler o “pequeno príncipe” na tentativa de obter empréstimos para equacionar as dificuldades financeiras da “Império”. Os telespectadores agradecem! Do contrário, vai ter muita gente por aí, dizendo que já está se metendo onde não deve, por só pensar na presidência da empresa.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Os "40 anos" de uma consagradora vitória

Neste dia 7 de janeiro de 2015, completam-se "40 anos" da consagradora vitória de Francisco Horta na disputa pela presidência do Fluminense Football Club. O pleito foi disputado com Gil Carneiro de Mendonça.

Em novembro de 2010, o Blog CIDADÃO FLUMINENSE publicou uma minuciosa matéria sobre a vitória do Drº Horta. Como forma de homenagear o Drº Horta, compartilhamos novamente a matéria para os nossos leitores e leitoras.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Julio e as PPPs

                                O tricolor Julio Bueno


No momento em que Celso Barros declarou que Peter Siemsen (presidente) e Mário Bittencourt (vice de futebol) não têm dignidade para atendê-lo, e as relações entre ex-patrocinador e dirigentes do Flu andam pra lá de conturbadas, o tricolor Julio Bueno "está de bola cheia". É o que se constata na coluna do conceituado jornalista Ancelmo Gois do jornal O Globo nesta segunda-feira, dia 05/01. A nota referente ao tricolor Julio Bueno é intitulada "Julio e as PPPs". Leia abaixo a nota na íntegra:



Pezão delegou a Julio Bueno, carioca, 59 anos, que desde 2007 é o Secretário de Desenvolvimento Econômico, a responsabilidade de coordenar as parcerias público-privadas do governo. 

É torcedor do Fluminense e, em 2010, disputou a eleição presidencial do clube.