terça-feira, 30 de março de 2010

O 'Pagode da Amizade' da YOUNG-FLU



No último sábado, dia 27/03, o “CIDADÃO FLUMINENSE” participou de uma importantíssima e prazerosa programação. Foi o ‘Pagode da Amizade’ organizado pela Torcida YOUNG-FLU. Ficamos muito lisonjeados pelo gentil convite e fomos prestigiar o evento de nossa grande torcida. A integração e o constante diálogo, sem qualquer tipo de preconceito, com nossas Torcidas Organizadas, é de fundamental importância para o sucesso do nosso querido Fluminense.

O evento ocorreu na sede social da YOUNG-FLU, no bairro do Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro. O Departamento Social da Torcida YOUNG-FLU organizou este “Primeiro Pagode da Amizade” no intuito de continuar a reforma da sede social da torcida. Na ocasião foi lançada a camisa da Torcida YOUNG-FLU, com os dizeres: “EU AJUDEI NA REFORMA DA SEDE SOCIAL!”. A camisa já está sendo vendida ao preço de R$ 35,00, com a renda revertida para as obras de melhorias da sede da torcida.

Todos os tricolores já poderão encontrá-la sendo vendida nas arquibancadas do Maracanã (e outros estádios), durante os jogos do Fluminense, onde encontrarem-se os componentes da YOUNG-FLU. E vale muito darmos uma força para a Torcida YOUNG-FLU, no ano em que completa seus “40 ANOS DE HISTÓRIA”, comprando sua camisa para ajudarmos nas obras de sua sede social.

O ‘Primeiro Pagode da Amizade’ também serviu para iniciar os festejos de 2010, ano em que “A TORCIDA YOUNG-FLU COMPLETA 40 ANOS DE HISTÓRIA”. Serão festejos e celebrações durante todo o ano. E que culminarão, segundo as palavras do grande Frajola, numa grande festa no mês de dezembro no Salão Nobre do Fluminense para todos os integrantes da YOUNG-FLU e tricolores em geral.


O ‘Primeiro Pagode da Amizade’ da YOUNG-FLU contou com aproximadamente 250 pessoas, num clima ‘super família’ e de muito alto astral. Foi um evento muito bem organizado e os realizadores fizeram questão de oferecer qualidade para todos os presentes. A cerveja estupidamente gelada e os deliciosos e saborosos petiscos quentinhos revigoravam as nossas energias tricolores. Mas o ponto alto do encontro foi à presença de muitas crianças brincando pela sede. E um animado e divertido bingo, onde eram distribuídos ‘Kits da YOUNG-FLU’.


Um bom e animado grupo de pagode embalou e fez a alegria da galera até altas horas. E a noite terminou com a confraternização de toda a Diretoria da YOUNG-FLU, numa só voz ao som da música “A Amizade”, que é o tema dos “40 ANOS DA TORCIDA YOUNG-FLU”. Este foi apenas o “Primeiro Pagode da Amizade” da YOUNG-FLU. Mas todo mês, teremos um bom evento na sede social da YOUNG-FLU, para ao longo do ano de 2010, “CELEBRARMOS OS 40 ANOS DA TORCIDA YOUNG-FLU”.

Saudações Tricolores

domingo, 28 de março de 2010

Os 'amigos do Rei' e o unificador 'Plano Único'

Os grupos de oposição “FLUSÓCIO”, “DEMOCRACIA TRICOLOR”, "IDEAL TRICOLOR" E “TRICOLOR DE CORAÇÃO” tem realizado algumas reuniões em conjunto para fazer um “Plano Único” de toda a oposição. Só que na última reunião, ‘não teve reunião’.

A reunião seria na segunda-feira passada. Já ocorreram três reuniões e a que não se realizou seria a quarta. Na última reunião, estabeleceu-se que cada grupo faria seu ‘plano de governo’. Foi deliberado que o candidato ANTONIO CARLOS DE MORAES (Democracia Tricolor) e PETER SIEMSEN (Flusócio) conversariam. Uma das questões colocadas pelos grupos, é que os mesmos analisariam qual candidato seria o mais adequado para encampar o projeto. Por exemplo: se concluíssem que PETER SIEMSEN fosse o menos indicado, ele teria que sair e deixar de ser candidato. Pelo menos teoricamente, a coisa funcionava dessa forma.

Algum dos integrantes das reuniões teria levado a informação para o candidato PETER SIEMSEN que o também candidato ANTONIO CARLOS DE MORAES queria conversar com ele. E PETER SIEMSEN que tinha uma viagem marcada para a Inglaterra, antecipou-se e marcou um encontro com ANTONIO CARLOS DE MORAES. O candidato ANTONIO CARLOS DE MORAES foi gentilmente ao escritório de PETER SIEMSEN e ambos conversaram.

A tal reunião que “não aconteceu” na última segunda-feira, muito se deve pelo fato do não comparecimento do grupo “Democracia Tricolor” após as informações trazidas por ANTONIO CARLOS DE MORAES em sua conversa com PETER SIEMSEN. A ‘primeira reunião’ dos grupos foi organizada por Alexey Dantas, do grupo “Tricolor de Coração”. Na ‘segunda reunião’ Alexey Dantas já se dizia "vinculado à candidatura PETER SIEMSEN". Para alguns participantes da reunião, parecia que Alexey Dantas estava impondo o nome de PETER SIEMSEN, fato este que causou insatisfação em vários participantes da organização do tal “Plano Único”. Por sua vez, segundo alguns participantes, Alexey Dantas também teria ficado insatisfeito com a candidatura de ANTONIO CARLOS DE MORAES.

Na última reunião, “que não teve”, ficaram apenas no encontro e bate-papo. Neste encontro, Alexey Dantas teria ficado mais introspectivo. No mesmo encontro, o sr° Sérgio Galvão, que se filiou ao “maior grupo de oposição”, a “Flusócio”, não faz nem dois meses, estava muito ativo e liderando os discursos da candidatura de PETER SIEMSEN. Segundo alguns presentes, Sérgio Galvão parecia um dos fundadores da “Flusócio”.

Dentre ‘as pérolas’ ditas pelo sr° Sérgio Galvão no encontro: “PETER SIEMSEN tem 600 votos, fora o grupo de pessoas que entraram no clube para votar nele”; “PETER já está eleito”; “O Esporte Olímpico atual já está com PETER”; “PETER é uma pessoa jovem e não é velho” (Neste momento, os mais idosos e com alguns cabelos brancos da mesa, ficaram ‘muito irritados’ com tais declarações); “PETER foi Vice-Presidente de Interesses Legais da gestão DAVID FISCHEL”. Neste instante, perguntaram sobre “O CASO DOCAS”. Aí, quase, por pouco, que não saía briga na mesa. Sérgio Galvão terminaria seu discurso dizendo que, ‘PETER é o melhor candidato e lançou-se já há dois anos. Era melhor todos juntarem-se ao PETER, pois os outros candidatos não tem visibilidade alguma’.

Mas, por que foi realizado um encontro, bate-papo e não a quarta reunião para se discutir o “Plano Único”??? Por que a “Democracia Tricolor” se desmobilizou não comparecendo a quarta-reunião??? O que conversaram ANTONIO CARLOS DE MORAES e PETER SIEMSEN no escritório do PETER, antes que este viajasse para a Inglaterra???

No encontro entre PETER SIEMSEN e ANTONIO CARLOS DE MORAES, PETER teria dito que “SÉRGIO GALVÃO E ALEXEY DANTAS NÃO FALAVAM POR ELE (PETER). PETER DISSE QUE OS DOIS (ALEXEY DANTAS E SÉRGIO GALVÃO) NÃO POSSUIAM REPRESENTATIVIDADE ALGUMA PARA RESPONDEREM QUALQUER COISA QUE FOSSE, POR ELE (PETER). PETER DISSE QUE, OS DOIS (ALEXEY DANTAS E SÉRGIO GALVÃO) NÃO TINHAM PODER DE DECIDIR NADA”. Por isso, a desmobilização do grupo “Democracia Tricolor”. Segundo alguns participantes das reuniões e do encontro da última segunda-feira, o grupo "Democracia Tricolor" é um grupo de pessoas experientes, com ‘alguns cabelos brancos’ e não serviria de ‘massa de manobra’ para ‘estripulias juvenis’.

Saudações Tricolores

A renúncia e a humilhação

As reuniões do Conselho Deliberativo do Fluminense estão realmente ‘bem quentes’. E na última reunião, tivemos a “RENÚNCIA” do Primeiro Secretário do Conselho Deliberativo, o sr° Álvaro César. Se o ex-Primeiro Secretário, Álvaro César, estava nervoso, ninguém tem nada com isso. O fato é que “O PRIMEIRO SECRETÁRIO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FLUMINENSE, ÁLVARO CÉSAR RENUNCIOU AO CARGO”.

Se o sr° Álvaro César não estava aguentando mais, se estava quase desistindo do Conselho Deliberativo, parabéns. Tomou uma decisão acertada. Pois, devemos saber quando estamos insatisfeitos com alguma coisa e mudarmos o rumo de nossas vidas. Agora, com a sua “RENÚNCIA”, o sr° Álvaro César não precisará mais estar na companhia de pessoas que tanto despreza. Ou seja, muitos integrantes do Conselho Deliberativo. Imaginamos que, em várias reuniões do Conselho Deliberativo, o ex-Primeiro Secretário Álvaro César devia sair triste do Salão Nobre. Mas, agora com a sua “RENÚNCIA”, ele não precisará passar mais por este sofrimento. “ESTÁ LIVRE DESTE PESADO FARDO”.

Devemos nos recordar da reunião que votaria o “IMPEACHMENT” do presidente Horcades e da atuação lamentável do ex-Primeiro Secretário Álvaro César. Este senhor se colocou num “papel ridículo” de cochichar ao pé do ouvido do eletricista, mandando-o que desligasse o aparelho de som. E que o eletricista saísse com o aparelho de som do Salão Nobre debaixo do braço. Enquanto isso, o Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira ‘fugia sorrateiramente’ do Salão Nobre escoltado por seus seguranças e comparsas. Precisavam utilizar artifícios tão baixos e mesquinhos para que não ocorresse a votação???

O ex-Primeiro Secretário Álvaro César foi muito infeliz na reunião do Conselho Deliberativo em que declarou que “tinha deixado de dar uma aula para estar ali”. Ninguém no Fluminense está interessado nos problemas pessoais do sr° Álvaro César! Esta declaração arrogante e prepotente não seria mais uma tentativa de desqualificar o Conselho Deliberativo e superestimar sua magnânima presença??? E se faltou à aula que teria que dar, porque fez isso??? Será que recebeu algum pedido muito importante solicitando a sua presença??? Se o ex-Primeiro Secretário Álvaro César estava tão enrolado com seus afazeres profissionais, porque então compareceu nesta reunião??? Teria recebido algum pedido ou alguma ordem expressa exigindo o seu comparecimento???

Ainda podemos nos recordar da postura e de algumas palavras do ex-Primeiro Secretário Álvaro César, na reunião de votação do Orçamento, em que ele pedia “apesar de possíveis falhas coletivas e individuais que se desse seguimento a votação”. Portanto, apesar de possíveis falhas do ex-Primeiro Secretário Álvaro César, “O CONSELHO DELIBERATIVO DEVE DAR SEGUIMENTO A ELEIÇÃO DO NOVO PRIMEIRO SECRETÁRIO COMO MANDA O ESTATUTO DO CLUBE”. Segundo o Estatuto do Fluminense, quando o Primeiro Secretário sai, tem que ter outra eleição para o cargo, na próxima reunião imediatamente. E a próxima reunião, após “A RENÚNCIA DO PRIMEIRO SECRETÁRIO ÁLVARO CÉSAR” será nesta próxima terça-feira, dia 30 de março.

Não adianta o ex-Primeiro Secretário Álvaro César telefonar para o Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, tentando “voltar atrás”. “O SR° ÁLVARO CÉSAR JÁ RENUNCIOU PUBLICAMENTE AO CARGO DE PRIMEIRO SECRETÁRIO DO CONSELHO DELIBERATIVO”. E também não adianta telefonar para o presidente do Conselho, pois o sr° Carlos Henrique Mariz Moreira não é dono do Conselho Deliberativo, apenas seu presidente. E um presidente, diga-se de passagem, de qualidades e talentos muito questionáveis.

O ex-Primeiro Secretário Álvaro César foi eleito pelos Conselheiros do Fluminense. E a sua declaração de “RENÚNCIA” foi espontânea, clara, pública e transparente. E o sr° Álvaro César “RENUNCIOU PUBLICAMENTE EM PLENA REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO” para que todos os presentes, pudessem ouvir e ver muito bem.

O sr° Álvaro César disse que, “não é bobo e está saindo do Conselho”. Só temos que acatar sua decisão e realizarmos a votação para o cargo nesta próxima reunião. Até porque, “SERÁ MUITA HUMILHAÇÃO PARA UM SENHOR DE 71 ANOS DE IDADE, QUE JÁ CANSOU DE PASSAR VEXAME, PASSAR POR MAIS UM. E O PRÓPRIO SR° ÁLVARO CÉSAR, JÁ DISSE PUBLICAMENTE QUE, ‘JÁ CANSOU DE PASSAR VEXAME’. E O SR° ÁLVARO CÉSAR É UM SER PENSANTE, COMO TODOS NÓS. PORTANTO, ELE NÃO VAI QUERER SER HUMILHADO E PASSAR POR MAIS UM VEXAME”.

Caso ocorresse algum tipo de reconsideração a sua “DECLARAÇÃO PÚBLICA DE RENÚNCIA” isto só poderia ser caracterizado como “UM VEXAME GENERALIZADO E UMA HUMILHAÇÃO PARA TODO O CONSELHO DELIBERATIVO”. Mas, o Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club “É SOBERANO” e não irá se humilhar praticando vexames. Até porque, “UM VEXAME DO CONSELHO DELIBERATIVO, SERÁ A HUMILHAÇÃO PÚBLICA DO EX-PRIMEIRO SECRETÁRIO ÁLVARO CÉSAR”

Saudações Tricolores

São caboclos querendo ser ingleses

Uma das provas do “DESLEIXO” e “DESCOMPROMISSO” de como é tratado o Salão Nobre do Fluminense Football Club pela atual direção do Clube, é que qualquer pessoa pode observar no lustre principal do Salão, resquícios de pedaços de serpentinas. Ficam as seguintes perguntas: OS PEDAÇOS DE SERPENTINA ENCONTRADOS, SERÃO DO REVEILLON OU DO CARNAVAL??? E será de 2009 ou 2010??? O LUSTRE PRINCIPAL DO SALÃO NOBRE DO FLUMINENSE NÃO DEVERIA SER LIMPO DE MANEIRA EXEMPLAR APÓS OS EVENTOS REALIZADOS NO LOCAL??? E SE OS PEDAÇOS DE SERPENTINA PRESOS NO LUSTRE PRINCIPAL DO SALÃO NOBRE CAISSEM NO PRATO DE ALMOÇO DE ALGUM SÓCIO???

Mas aqueles que deveriam zelar pelo Salão Nobre, limpando-o correta e decentemente, devem achar que isto é uma tempestade num copo d’água. Talvez seja, para os medíocres e incompetentes que não conhecem verdadeiramente o que é o nosso Fluminense. Como diria o grande poeta Cazuza: “SÃO CABOCLOS QUERENDO SER INGLESES”!!! E não vai aqui, nenhuma depreciação aos nossos queridos caboclos. Muito pelo contrário! Os caboclos devem orgulhar-se de serem caboclos, sem necessidade de se tornarem ingleses.

Desse jeito, a atual direção do Fluminense tratando tão mal o nosso querido Salão Nobre, fica difícil conseguir recurso para reformá-lo. Desta maneira, “O MINISTÉRIO DA CULTURA NÃO FICARÁ NADA SATISFEITO COM A FORMA COM QUE A ATUAL DIREÇÃO DO FLUMINENSE TRATA O NOSSO SALÃO NOBRE” que é mais um verdadeiro “MONUMENTO NACIONAL” pertencente ao patrimônio de nosso Clube. Porém, é tratado com “DESLEIXO” e “DESCOMPROMISSO”, basta observar também, as paredes próximas a escada principal.

O “CIDADÃO FLUMINENSE” conclama os “nobres senhores membros do Conselho Deliberativo” que se manifestem sobre o caso. Ou os ‘nobres senhores do Conselho Deliberativo’ também acharão tratar-se de uma tempestade num copo d’água??? Para aqueles Conselheiros que concordarem com a nossa manifestação, fica o aviso de que na próxima terça-feira, dia 30 de março, haverá reunião do Conselho Deliberativo. Pode ser uma boa oportunidade para os Conselheiros observarem “os pedaços de serpentina” largados no lustre principal do Salão Nobre. Ou seja, “DESLEIXO TOTAL”!!!

Saudações Tricolores

"Mais uma baixa" na Tricolor de Coração

O grupo político “Tricolor de Coração” em breve deverá ter “mais uma baixa” em suas numerosas fileiras. Durante o almoço deste domingo, no Salão Nobre do Fluminense, o grande tricolor Tomaz de Aquino anunciou que formalizará “por escrito” a sua saída do grupo.

Tomaz de Aquino disse que o Fluminense não pode ficar a reboque de ninguém. Tomaz de Aquino não gostou nada da adesão da “Tricolor de Coração” ao candidato Peter Siemsen. Tomaz de Aquino foi mais um dos membros da “Tricolor de Coração” que criticaram a rápida adesão do grupo ao candidato Peter.

Para Tomaz de Aquino as propostas envolvendo o futuro do Fluminense são mais importantes do que nomes. E para ele está muito cedo para se aderir a nomes sem que ocorra um exaustivo debate sobre idéias e propostas dos candidatos. Pelo que parece a ‘rápida aliança’ da “Tricolor de Coração” com Peter Siemsen não vem trazendo resultados muito positivos ao valoroso grupo oposicionista.

Saudações Tricolores

Denílson, 'O Rei Zulu'

Neste dia 28 de março é o aniversário de Denílson Custódio Machado. DENÍLSON é um dos grandes ídolos da história do Fluminense. DENÍLSON nasceu na cidade de Campos em 28 de março de 1943. DENÍLSON foi batizado e eternizado por Nelson Rodrigues como o “REI ZULU”.

“DENÍLSON, ‘O REI ZULU’ É O SÉTIMO JOGADOR QUE DISPUTOU O MAIOR NÚMERO DE PARTIDAS NA HISTÓRIA DO FLUMINENSE”. DENÍLSON, ‘O REI ZULU’ disputou 433 partidas e marcando 15 gols pelo Fluminense Football Club, entre 1964 e 1973.

DENÍLSON, O ‘REI ZULU’ não era um virtuose, não era um estilista. Mas era um precioso, um maravilhoso destruidor, excelente marcador. DENÍLSON é considerado o primeiro, cabeça de área do futebol brasileiro. DENÍLSON disputou a Copa do Mundo da Inglaterra pela Seleção Brasileira, em 1966.

No Fluminense, DENÍLSON conquistou a Taça Guanabara em 1966, 1969 e 1971; a Taça de Prata, sendo “Campeão do Brasil” em 1970; Campeão carioca em 1964, 1969, 1971 e 1973. O “CIDADÃO FLUMINENSE” jamais esqueceria de DENÍLSON, “O REI ZULU” que marcou gerações de tricolores.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 24 de março de 2010

ARRASTÃO NO FLU

Estamos vivendo realmente tempos difíceis no nosso Fluminense. Se não bastasse a escassez de títulos no futebol e a falta de opções de lazer e serviços que nossa Diretoria oferece aos sócios, estamos sendo obrigados a conviver de maneira muito próxima com a violência em nosso Clube.

Há cerca de três meses, a rua Álvaro Chaves e as adjacências do Fluminense vem sendo local de vários assaltos. Sabemos que ‘elementos suspeitos’ que moram na Favela Santo Amaro, sistematicamente rondam pelas ruas próximas do nosso Clube, no intuito de assaltar pessoas que integram o quadro associativo do nosso Fluminense. E essas informações, são passadas aos nossos leitores após a leitura de “Registro de Ocorrência” feita em Distrito Policial. Portanto, não é nossa intenção discriminar quem quer que seja ou nenhuma comunidade de nossa cidade. Muito pelo contrário! Apenas relatamos os fatos.

Inclusive um destes ‘elementos suspeitos’ de mais ou menos 25 anos, costuma agir de bicicleta e utilizando sempre ‘boné preto’ e ‘camisa preta’ para dificultar sua visibilidade. Sua atuação se baseia principalmente nas ruas: Coelho Neto, Moura Brasil e Álvaro Chaves (Rua do Fluminense).

Recentemente, ocorreu um “ARRASTÃO” na rua Moura Brasil (esta fica em frente a nossa Sede Social) em que foram levados “três automóveis”. Neste período, treze atletas e dois conselheiros do Fluminense já foram assaltados. A vítima mais recente dos bandidos foi um garoto de 14 anos, filho de um Conselheiro do Fluminense, que teve seu telefone celular levado por um dos bandidos, no último sábado, dia 20/03, por volta das 19:30 hs, quando o garoto se encontrava no portão do Fluminense (onde costumam entrar as pessoas que se dirigem para o almoço no restaurante do Fluminense). Entretanto, até agora, só tivemos cinco registros de ocorrência.

O Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” ratifica e conclama a importância de toda pessoa que se torne vítima de violência que faça o “Registro de Ocorrência” no Distrito Policial. É de fundamental importância para a Polícia elaborar melhor os seus estudos sobre a questão. Isto é exercício de “CIDADANIA”. Isto é “PARTICIPAÇÃO POPULAR”. Isto é construção da “DEMOCRACIA”. Sabemos perfeitamente que muitas pessoas sentem-se abaladas psicologicamente, com sensação de impotência e desesperançadas com a nossa sociedade, após sofrerem algum tipo de violência. Porém, sem o “REGISTRO DE OCORRÊNCIA” da violência sofrida é como se ela não tivesse existido. E aí, como as autoridades competentes poderão trabalhar com profundidade na questão?

Esperamos que o Presidente Roberto Horcades, tome alguma providência neste sentido, pois este caso é “O CÚMULO DO ABSURDO”. Talvez, se o nosso “brilhante” e “insuperável” presidente “demonstrar alguma agilidade” de solicitar ‘apenas dez por cento’ do efetivo policial, que foi solicitado naquele fatídico e lamentável episódio da venda dos ingressos da Final da Taça Libertadores da América de 2008, estaremos todos em total segurança.

Saudações Tricolores

Um "Conselho de Guerreiros" sob um olhar crítico

Tricolores, teremos duas reuniões Ordinárias do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club, a serem realizadas no dia 30 de março de 2010, terça-feira, ambas em primeira convocação às 19:30 hs, e última convocação às 20:00 hs.

A primeira reunião terá como ‘Ordem do Dia’ a seguinte questão: “Tomar conhecimento do parecer do Conselho Fiscal, apreciar o Relatório do Presidente do Fluminense e julgar as contas do Conselho Diretor, referentes ao exercício de 2009”. É o assunto da última reunião que não se esgotou.

E a segunda reunião, terá como ‘Ordem do Dia’ a questão de “assuntos gerais”. Na última ocasião em que tivemos duas reuniões na mesma noite, os trabalhos encerraram-se às 03:45 hs do dia seguinte.

Compreendemos perfeitamente, a impossibilidade de muitos conselheiros não poderem ter ficado no recinto até o final dos trabalhos, pelo adiantado da hora. Porém, incorporar um pouquinho mais a fibra do “time de guerreiros”, não faz mal a ninguém.

Será muito bom para o nosso Clube, que tenhamos um “Conselho de Guerreiros”. Guerreiros que lutam arduamente pelos interesses do nosso Fluminense. E não será nenhuma reunião que adentra a madrugada que irá esmorecer o nosso inquebrantável espírito tricolor. Isto só aumentará o nosso amor pelo Fluminense. O Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” estará ao lado de nossos briosos conselheiros até o momento (horário) que for necessário. Ouvindo, atenta e respeitosamente os discursos de todos conselheiros.

Sócios tricolores compareçam a mais uma reunião do nosso Conselho Deliberativo. Isto é um “DIREITO” nosso. Ficar menosprezando e achincalhando o nosso Conselho Deliberativo, não irá resolver os problemas do nosso Fluminense. Muito ao contrário! O nosso comparecimento fortalece e muito a democracia no Fluminense. Temos que prestigiar o nosso Conselho Deliberativo. Obviamente, com um olhar crítico e aguçado. Compareçam! Participem! Até lá!

Saudações Tricolores

Parabéns PAULINHO!

O dia 24 de março é a data de aniversário de Paulo Roberto Ferreira Primo. E o “CIDADÃO FLUMINENSE” vem aqui registrar o aniversário do nosso grande ponta-esquerda Paulo Roberto Ferreira Primo, o PAULINHO. “PAULINHO, O HERÓI DO TRI”. PAULINHO nasceu em 24 de março de 1964. PAULINHO foi o autor do gol de falta contra o Bangu, que nos deu o tricampeonato carioca de 1985, naquela inesquecível noite de quarta-feira, dia 18 de dezembro.

PAULINHO era prata da casa. Ponta-esquerda nato, arisco e driblador, PAULINHO costumava entortar as defesas adversárias deixando enlouquecidos seus marcadores. Isso o levou para a Seleção Brasileira onde foi Campeão Sul-Americano e Mundial de Juniores de 1983.

PAULINHO jogou 203 jogos pelo Fluminense, marcando 12 gols. Além do “GOL DO TRI”, o nosso querido PAULINHO marcou outros dois gols muito importantes para a trajetória do nosso tricampeonato carioca de 1983-1984-1985. PAULINHO foi o autor do gol de empate contra o Bangu, no primeiro jogo do triangular final do campeonato carioca de 1983. Jogo este que o Fluminense perdia por 1 a 0.

E no primeiro jogo do triangular final campeonato carioca de 1984, Fluminense x Vasco, PAULINHO entrou no segundo tempo, no lugar de TATO. O Fluminense se dava ao luxo de ter dois jogadores na ponta-esquerda, de alto nível técnico. O Fluminense vencia o Vasco por 1 a 0, gol de ROMERITO, e PAULINHO fez o segundo gol da partida fechando o placar em 2 a 0 para o Fluminense. No jogo seguinte, conquistaríamos o bicampeonato com a vitória de 1 a 0, sobre o Flamengo, gol de ASSIS.

Valeu PAULINHO! Feliz Aniversário! Parabéns e muito obrigado por tudo! Por sua dedicação e identificação com o nosso Fluminense.

Saudações Tricolores


Fluminense 2 x 0 Vasco – Finais Campeonato Carioca 1984

http://www.youtube.com/watch?v=g1yiA_kf10w

Paulinho! GOL DO TRI!

http://www.youtube.com/watch?v=jA0CAlaLkuA


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1444084-9825,00-LEMBRA+DELE+AUTOR+DE+GOL+DO+TRI+NO+FLU+PAULINHO+TRABALHA+EM+SELEÇÃO+OLIMPIC.html

domingo, 21 de março de 2010

Um forte compromisso

O “CIDADÃO FLUMINENSE” tem recebido algumas demonstrações de afeto, carinho e apoio por parte de nossos leitores, o que nos deixa muito lisonjeados. Alguns comentários anônimos e emails para o endereço do blog são costumeiramente recebidos. E todos de apoio e incentivo.

É plenamente compreensível o fato de algumas pessoas optarem por uma mensagem ou comentário discreto. Algumas por timidez, outras sem a intenção de ficarem expostas, devido ao fato de escrevermos textos ‘colocando o dedo nas feridas’ do nosso querido Fluminense, ‘com muita coragem e disposição’.

Evidentemente, o ideal é que todos os nossos leitores e apoiadores possam redigir suas opiniões e expressões para que todos em geral possam ler. Buscamos colaborar para o aprofundamento e o aperfeiçoamento da democracia no processo político tricolor. Mas, tudo bem! O mais importante como sempre dissemos, não é a quantidade de comentários, mas sim, que nossos textos sejam lidos. E isso, com toda certeza, ocorre cada vez mais. Eventualmente, não poderemos agradar a todos. Mas, isso faz parte do processo político democrático. Porém, nestes casos o importante é que exista o respeito.

Agradecemos as mensagens e os comentários recebidos. Embora, sejam muito importantes também as palavras de apoio e incentivo ditas pessoalmente por amigos e companheiros, geralmente quando nos encontramos em nossa sede nas Laranjeiras ou nos mais diversos estádios de futebol. Todas estas manifestações de apoio e incentivo demonstram que o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” está num caminho justo e correto. E não irá recuar um centímetro sequer.

Não temos a pretensão de termos todas às soluções para os problemas do Fluminense. Porém, estaremos de maneira esforçada buscando-as. E estaremos buscando soluções de forma transparente, ética, democrática, respeitosa, civilizada, dentro de nosso Clube e participando do processo político tricolor. Entretanto, é bom lembrar que possuímos uma inabalável determinação e um forte compromisso para lutarmos pela defesa do nosso Fluminense. Aqui neste Blog não existe acomodação, nem pessimismo. Aqui existe energia, vibração, trabalho, estudo, pesquisa, idealismo e muito amor ao nosso Fluminense. Porém, buscando que tudo isso seja feito de forma tranquila e utilizando sempre a “razão”.

Saudações Tricolores

O bonde está passando

A ‘bombástica entrevista’ do ex-Vice-Presidente de Futebol, Ricardo Tenório, ainda continua repercutindo intensamente nas Laranjeiras. Na entrevista, Tenório apontou sua ‘Ponto 50’ para todas as direções (na cabeça, no peito e na cintura).

No último dia 16, terça-feira, o grupo político Pavilhão Tricolor promoveu uma sabatina com Ricardo Tenório. Em pauta, a viabilidade de Ricardo Tenório se lançar candidato à Presidência do Fluminense nas eleições de novembro, com o apoio do Pavilhão Tricolor.

Era uma reunião fechada, só para os integrantes do Pavilhão Tricolor. Métodos do grupo que respeitamos perfeitamente. Mas, como tornaram a realização da reunião algo público, é normal que cause interesse das pessoas em saber o que ficou acordado ou se nada ficou acordado. E alguns tricolores começam a fazer perguntas. E aí, como foi à sabatina??? Algum resultado prático??? O Pavilhão Tricolor poderia esclarecer aos tricolores alguns desdobramentos desta reunião.

E o Ricardo Tenório já deve ter lido com detalhes nos grandes e bons jornais brasileiros que o governador de São Paulo, José Serra, ‘já desceu do muro’ tucano e declarou que irá mesmo concorrer à presidência da República. É aquele caso que falamos anteriormente, se o candidato demora muito para se lançar, corre o risco de fazer isto no tempo errado. Nem tão cedo, nem tão tarde.

Para terem uma idéia do que falo, neste intervalo de tempo, entre a ‘bombástica entrevista’ do Tenório e hoje, já ocorreu o lançamento da candidatura de “ANTONIO CARLOS DE MORAES, UM CANDIDATO INATACÁVEL”. Foi um lançamento na hora e na medida certa. Pois, se deu justamente no momento em que ocorria uma aproximação maior entre o grupo que apóia Antonio Carlos Moraes (Democracia Tricolor) e o grupo que apóia PETER SIEMSEN.

Devido à ‘total antipatia’ dos apoiadores de Antonio Carlos Moraes (o grupo Democracia Tricolor) ao grupo do candidato JULIO BUENO, muito por falta de opção, estes acabariam empurrados a ter que optar por PETER SIEMSEN. Com o lançamento de Antonio Carlos Moraes, estão todos felizes da vida e exultantes pelo Clube “a todo vapor em plena campanha pedindo os seus votinhos”. Uma possível candidatura de Ricardo Tenório seria muito interessante. Pois com toda certeza "irá embaralhar as cartas" todas novamente. Portanto, Tenório abre o olho, pois o ‘bonde tá passando’.

Saudações Tricolores

O custo benefício de uma declaração

Como todos sabem o Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno, é candidato a presidente do Fluminense. Recentemente, o Secretário Julio Bueno, numa interessante entrevista com o jornalista João Marcelo Garcez, do site Globoesporte.com, deu a seguinte declaração: “TENHO A GRANDE HONRA DE SER APOIADO PELO PRESIDENTE ROBERTO HORCADES”.

E ontem, sábado, dia 20, na coluna ‘PANORAMA ESPORTIVO’ do jornal ‘O Globo’ saiu à seguinte nota: “O PRESIDENTE HORCADES PROMETE NÃO SE ENVOLVER NAS ELEIÇÕES DO FLU, NO FIM DO ANO”.

SERÁ ESTÁ ALGUMA ESTRATÉGIA ‘MACABRA’ PARA NÃO ATRAPALHAR SEU CANDIDATO??? SERÁ O CANDIDATO JULIO BUENO O CANDIDATO DO PRESIDENTE HORCADES???

Caso seja verdade, que Julio Bueno seja o candidato do presidente Horcades, será bom os “grupos revolucionários” que “irão reinventar a roda tricolor” não começarem a soltar os seus foguetes, não. Pois, o Secretário Julio Bueno e seus correligionários já devem ter colocado muito bem esta delicada equação na balança, para saberem “O CUSTO BENEFÍCIO DESTA DECLARAÇÃO”. E logicamente, já devem ter contabilizado, com tal declaração, uma significativa “PERDA DE VOTOS”.

Saudações Tricolores

sexta-feira, 19 de março de 2010

É preciso opinião e determinação!

Na última quarta-feira, dia 17 de março, a população do Estado do Rio de Janeiro deu uma demonstração de força ao Brasil, na manifestação contra a emenda de Ibsen Pinheiro, que pretende assaltar os cofres de nosso estado com as possíveis mudanças na distribuição dos royalties do petróleo. Foram 150 mil pessoas, marchando sob chuva, da Candelária até a Cinelândia. Tinham estudantes, artistas, políticos, intelectuais, gente do povo de todo tipo.

Mas, um dos fatos mais importantes e positivos da manifestação foi assistirmos na passeata a reunião de ‘inimigos políticos em prol do Rio de Janeiro’. Estiveram presentes, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes, o senador Marcelo Crivella, os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e do Meio Ambiente, Carlos Minc, o deputado federal Fernando Gabeira, o ex-governador Marcello Alencar, a ex-governadora e atual prefeita de Campos, Rosinha Garotinho. Até Paulo Hartung, governador do Espírito Santo, outro estado que será prejudicado pela emenda, esteve presente.

E vários deles, estiveram lado a lado, de mãos dadas o tempo todo, colocando suas diferenças de lado. Seria interessante que alguns de nossos ‘fidalgos tricolores’ e “senhores membros do Conselho Deliberativo” se inspirassem um pouco neste Ato Cívico em prol do Rio de Janeiro e fizessem o mesmo pelo nosso Fluminense. De vez em quando, estender a mão para um adversário político não faz mal a ninguém.

O lamentável no episódio durante a semana foi à atitude do governador de São Paulo, José Serra. Ao ser perguntado sobre qual a sua posição sobre a criminosa emenda de Ibsen Pinheiro , José Serra, como um bom tucano, ‘preferiu o muro’ e esquivou-se. Dias depois, com a confirmação dos novos números do Ibope, em que sua diferença em relação à ministra Dilma Rousseff, caiu de 21 pontos para apenas 5 pontos percentuais (Segundo o Data Folha, José Serra tem 35 pontos e Dilma Rousseff tem 31 pontos), o governador paulista ‘quebrou o silêncio’ e criticou a emenda de Ibsen Pinheiro.

Aos “senhores membros do Conselho Deliberativo” do Fluminense, favor inspirarem-se no gesto de vários de nossos políticos fluminenses. E a atitude do governador de São Paulo, José Serra, pode ser plenamente dispensada. O nosso Clube, como o Estado do Rio de Janeiro e o Brasil já tem problemas demais para que tenhamos líderes indecisos. E é preciso resolvê-los! E não será tentando ‘se equilibrar no muro’ que iremos resolvê-los. É preciso opinião e determinação!

Saudações Tricolores

quarta-feira, 17 de março de 2010

ALAN 2 x 0 Uberaba

Com exceção da contusão do artilheiro Fred, que segundo o próprio, pode ser estiramento na coxa, a noite foi perfeita para o Fluminense. Esperamos que o artilheiro Fred durante o tratamento possa repousar adequadamente. E de preferência, que faça o tratamento na cidade do Rio de Janeiro, próximo dos seus companheiros de equipe.

Vencemos o Uberaba por 2 a 0. E eliminamos o jogo da volta que seria realizado no próximo dia 31 de março. É bom lembrar que o Fluminense, nesta quarta-feira foi o único time que eliminou o segundo jogo da segunda fase da Copa do Brasil. Ou seja, já estamos nas ‘Oitavas de Final’ aguardando nosso próximo adversário, que sairá do confronto entre Portuguesa de Desportos e Ponte Preta. Nossas próximas partidas pela Copa do Brasil serão nos dias 14 e 21 de abril.

Foi muito bom vermos o jovem ALAN marcar os dois gols da vitória tricolor. Dois gols que classificaram nosso time para a próxima fase. O primeiro num ótimo passe de Fred. E o segundo um golaço, num ótimo cruzamento de Mariano. E vale destacar a boa fase de nosso lateral Mariano.

O ALAN ganhou uma nova chance no ataque tricolor e aproveitou bem. Para aqueles que insistiam em ver ‘chifre na cabeça de cavalo’ ou tentaram criar algum foco de discórdia envolvendo o treinador CUCA: ‘virem à página’. Já tinham alguns ‘profetas do apocalipse’ fazendo previsões de que o treinador CUCA empurraria o ALAN para o Palmeiras.

O ALAN é um bom rapaz, jovem, sabe que tem muito que aprender. E muito que contribuir com o Fluminense. E colaborar sempre com CUCA. Pois quando for escalado para jogar, deve fazer o que fez hoje: GOLS. Mas, o que importa é que estamos classificados. E os dois gols do jovem ALAN, servem para que ele possa sorrir alegremente. Afinal, nesta quarta-feira foi: “ALAN 2 A 0 NO UBERABA”.

Saudações Tricolores

domingo, 14 de março de 2010

Diretor Flamenguista expulsa sócios tricolores do FLU

Neste sábado, à tarde, dia 13 de março, foi realizado um churrasco na quadra lateral do Fluminense. A quadra lateral, na verdade são duas quadras, fica entre o Bar da Piscina e a Sauna. O churrasco tinha por finalidade comemorar o aniversário do sr° “JACI MADUREIRA, O DIRETOR SOCIAL DO FLUMINENSE QUE TORCE PARA O FLAMENGO”.

É bom que se deixe claro que, este blog nada tem contra a pessoa do sr° JACI MADUREIRA. Mas, ”TEM TUDO CONTRA 'QUALQUER UM' DIRETOR DO FLUMINENSE SER TORCEDOR DO FLAMENGO”.

Porém, existem outras questões sobre o tal churrasco que precisam ser esclarecidas. Tipo: “O SR° JACI MADUREIRA ALUGOU A QUADRA”??? “E QUANTO FOI O VALOR DO ALUGUEL DA QUADRA LATERAL”??? “E PAGOU O ALUGUEL PRA QUEM??? “PAGOU O VALOR DO ALUGUEL PARA O VICE-PRESIDENTE SOCIAL, OU O ESPAÇO FOI LIBERADO ‘NO AMOR’??? “AGORA, QUALQUER SÓCIO JÁ ESTÁ PODENDO RESERVAR UM ESPAÇO DO CLUBE PARA O SEU BEL-PRAZER”??? “É SÓ QUERER FAZER UM CHURRASQUINHO, CHAMAR OS AMIGOS E PRONTO”??? “TÁ LIBERADO PRA TODO MUNDO, OU É SÓ PARA OS ‘AMIGOS DOS AMIGOS’???

Entretanto, ainda existiria algo pior e mais estarrecedor na história. No intuito de agradar os seus convidados, que eram mais ou menos trinta pessoas, “O SR° JACI MADUREIRA, O DIRETOR SOCIAL DO FLUMINENSE QUE TORCE PARA O FLAMENGO, EXPULSOU VÁRIOS SÓCIOS TRICOLORES, ALGUNS MENINOS E ADOLESCENTES, QUE SE DIVERTIAM JOGANDO FUTEBOL NA QUADRA LATERAL PRÓXIMA DA SAUNA”. O churrasco era realizado na quadra lateral mais próxima do Bar da Piscina. A alegação era de que a bola poderia bater nos seus convidados. SERÁ QUE TODOS OS CONVIDADOS ERAM SÓCIOS DO FLUMINENSE???

No entanto, os meninos e os garotos, como “BRIOSOS E VALOROSOS TRICOLORES” não engoliram a desfeita e o autoritarismo do sr° JACI MADUREIRA, O DIRETOR SOCIAL DO FLUMINENSE QUE TORCE PARA O FLAMENGO, que queria que todos parassem com o futebol. Os meninos e os garotos foram reclamar com seus pais sobre a postura infeliz do sr° JACI MADUREIRA, O DIRETOR SOCIAL DO FLUMINENSE QUE TORCE PARA O FLAMENGO. Dois deles se dirigiram até uma mesa no tradicional Bar do Tênis, onde se encontravam alguns nobres “fidalgos tricolores” numa animada roda de bate papo. Na mesa discutiam o futuro do Fluminense. E neste mesa, estavam presentes alguns conselheiros do Fluminense e o brilhante advogado PETER SIEMSEN que é um dos candidatos a presidente do Fluminense nas próximas eleições de novembro.

Neste domingo, pela manhã, um grande “Fidalgo Tricolor” constatou que o sr° “JACI MADUREIRA, O DIRETOR SOCIAL DO FLUMINENSE QUE TORCE PARA O FLAMENGO” guardou os utensílios, panelas de arroz, panelas de farofa, bandejas, isopor de cerveja, churrasqueira no vestiário de atletas visitantes. Estava tudo largado, tudo jogado lá. O grande “Fidalgo Tricolor” ficou indignado com o descaso e o desleixo do sr° JACI MADUREIRA, O DIRETOR SOCIAL DO FLUMINENSE QUE TORCE PARA O FLAMENGO”, com o nosso Clube. E foi queixar-se com o Supervisor do dia, o sr° JODIGE.

O sr° JODIGE é um brilhante funcionário do Fluminense, muito educado, sempre muito solícito, prestativo e gentil com os sócios do nosso amado Clube. O sr° JODIGE providenciou para que “os restos de comida fossem colocados em local apropriado para evitar ratos”. O grande “Fidalgo Tricolor” fez questão de relatar ao sr° JODIGE a inconveniência e o abuso do sr° JACI MADUREIRA, O DIRETOR SOCIAL DO FLUMINENSE QUE TORCE PARA O FLAMENGO”.

Saudações Tricolores

sexta-feira, 12 de março de 2010

Parabéns Flusócio! E todo apoio ao CUCA!

Temos sempre que fazer justiça quando as pessoas ou grupos políticos tricolores acertam. E é importante que façamos uma leitura atenta das movimentações do nosso Fluminense. Afinal, “O FLUMINENSE SOMOS TODOS NÓS”, com nossos talentos e mediocridades, com nossos erros e acertos. E nesta semana, o valoroso grupo Flusócio publicou um texto muito interessante. O texto do “maior grupo de oposição” do Fluminense é intitulado “Quem tem padrinho não morre pagão”.

Uma das partes do texto bem interessante é uma que diz: “Vale lembrar que André Lima é jogador do Eduardo Uram, mesmo empresário do Cuca”. E aí, fica a seguinte questão: ESTA INFORMAÇÃO É VERDADEIRA??? A INFORMAÇÃO É UMA INSINUAÇÃO OU ACUSAÇÃO QUE O TREINADOR CUCA GANHA DINHEIRO PARA ESCALAR DETERMINADOS JOGADORES”???

Como conseqüência, o texto teve alguns comentários contrários, na verdade foram 30 (trinta). Observem os diversos comentários críticos dos leitores sobre o texto da Flusócio:

Leitor 1: “Discordo do que foi comentado”.

Leitor 2: “Dá a entender que o Cuca está sendo desonesto”.

Leitor 3: “Não tô entendendo a Flusócio neste post”.

Leitor 4: “Totalmente desnecessário o post. Essa informação é leviana não condiz com um grupo
que quer ser levado a sério”.

Leitor 5: “Não gosto desse tipo de post”.

Leitor 6: “Não gostei do post”.

Leitor 7: “Mais um post lamentável”.

Leitor 8: “Também estou contra o que está exposto no post”.

Leitor 9: “Cornetar time? Esse é o papel da Flusócio”?

Leitor 10: “Esse post tá com cara de teoria da conspiração”.

Leitor 11: “Post com uma informação leviana e que não ajuda em nada”.

Leitor 12: “Também não entendo alguns posicionamentos da Flusócio”.

Leitor 13: “Post LAMENTÁVEL, DESNECESSÁRIO e INCOERENTE”.

Leitor 14: “O TREINADOR É O CUCA”.

Leitor 15: “Com todo o respeito, mas achei este post o mais infeliz entre todos, desde que passei a freqüentar o Blog a partir de dezembro”.

Leitor 16: “Também acho o post desnecessário”.

Leitor 17: “Também não gostei do post”.

Leitor 18: “Não gostei do post. Parece que estão querendo causar uma ‘onda’ em cima do Cuca e isso é muito preocupante”.

Leitor 19: “Mais um post desnecessário”.

Leitor 20: “Gostaria de corrigir uma informação dada neste post. O empresário, que cuida dos interesses do nosso treinador é o MÁRCIO BITTENCOURT. Achei meio exagerado este tópico”.

Leitor 21: “Post pouco producente”.

Leitor 22: “Estranho a Flusócio agora queimar um técnico que fez tanta campanha para que permanecesse para 2010”.

Leitor 23: “Acho que o post está exagerado”.

Leitor 24: “Também achei esse post desnecessário e precipitado”.

Leitor 25: “Vamos dar moral para o Cuca e não tirá-lo”.

Leitor 26: “Sei lá, é tanta bobagem que me faz ficar sem esperanças num futuro melhor”.

Leitor 27: “Ué, não entendi o post”.

Leitor 28: “O post foi infeliz”.

Leitor 29: “É desanimador ver um post como esse, mais parecido com fofoca de colunista de uma mídia tão criticada por aqui”.

Leitor 30: “Esse post foi totalmente desnecessário”.

É evidente que, o grupo Flusócio busca de forma “imperiosa a transformação da administração do Fluminense do atual modelo arcaico de amadorismo, para uma gestão moderna, eficiente, profissional”. E “o maior grupo de oposição” do Fluminense está de parabéns por sua luta em prol do nosso Fluminense. Portanto, as colocações dos leitores não alcançaram as reflexões estabelecidas pelo grupo.

É possível que o referido texto do “maior grupo de oposição” tenha sido apenas uma “pegadinha” criada para avaliar o apoio dos tricolores ao nosso técnico, CUCA. Até porque, não faria o menor sentido, “o maior grupo de oposição” do Fluminense, que preza tanto o profissionalismo, a não interferência de dirigentes amadores e conselheiros do Clube no departamento de futebol, intrometer-se na escalação do treinador CUCA.

Na realidade deve ser um texto para ratificar o nosso apoio ao CUCA e “mostrar que o torcedor está de olho e não é bobo”. É apenas uma nova forma de linguagem. Parabéns Flusócio!

Saudações Tricolores

quinta-feira, 11 de março de 2010

IDEAL TRICOLOR X Peter Siemsen

Nesta quinta-feira, dia 11 de março, ocorrerá uma reunião à noite, entre o grupo político IDEAL TRICOLOR e o candidato PETER SIEMSEN. A reunião foi programada a pedido de um grande “Fidalgo Tricolor” que desfruta da amizade de vários integrantes do grupo e do candidato. Porém, a reunião deverá ser bastante tensa.

O ‘IDEAL TRICOLOR’ não engoliu uma ‘notinha encomendada’ ao Lancenet, onde dizia que os grupos de oposição Ideal Tricolor, Tricolor de Coração, Democracia Tricolor, estariam junto com a Flusócio de Peter Siemsen. Mas, integrantes do grupo já sabem de onde partiu tal notinha. Possivelmente de uma pessoa desesperada de um grupo que figura na órbita de Peter Siemsen. Acharam a tal ‘notinha encomendada’ uma profunda falta de respeito e excessiva arrogância. Até porque o grupo Democracia Tricolor já escolheu o seu rumo, que é a candidatura de ANTONIO CARLOS DE MORAES. E as chances do IDEAL TRICOLOR caminhar junto com Peter são ‘remotíssimas’.

Numa das reuniões do Conselho Deliberativo, o Prof° Ivan Proença leu um importante pronunciamento em relação a figura de Peter Siemsen. O grupo IDEAL TRICOLOR não aceita de forma alguma as relações de Mário Bittencourt e Celso Barros com o candidato. O IDEAL TRICOLOR considera Celso Barros uma figura nociva ao Fluminense. Portanto, avisam desde já que o principal motivo do comparecimento a esta reunião é a fidalguia tricolor.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 10 de março de 2010

UM CANDIDATO "INATACÁVEL"

Nesta segunda-feira, à noite, dia 08 de março, no dia internacional da mulher, ocorreu na whiskeria Tom Jobim, na sede do Fluminense, o lançamento de uma candidatura a presidente do Fluminense. E de uma candidatura de muito respeito. O candidato é ANTONIO CARLOS FLORES DE MORAES um homem “inatacável”. Estavam presentes cerca de 40 pessoas e em determinados momentos ocorreram alguns discursos emocionados.

ANTONIO CARLOS FLORES DE MORAES tem 63 anos é pai de três filhos, Marcos Evaristo, Flávio Luiz, Carlos Eduardo e de uma filha, Laura. ANTONIO CARLOS DE MORAES é filho de Evaristo de Moraes Filho, membro da Academia Brasileira de Letras. ANTONIO CARLOS DE MORAES é ex-genro de nosso saudoso e querido presidente MANOEL SCHWARTZ.

ANTONIO CARLOS DE MORAES é sócio do Fluminense desde 1959, tendo recebido no ano passado sua medalha de “50 ANOS” como associado ao Fluminense. ANTONIO CARLOS DE MORAES é membro do Conselho Deliberativo do Fluminense. ANTONIO CARLOS DE MORAES é formado pela Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, Pós-Graduado pelo Centro de Pesquisa e Ensino de Direito (CEPED) do Estado da Guanabara e Doutorado em Direito Administrativo pela Universidade de Salamanca, na Espanha.

ANTONIO CARLOS DE MORAES foi Secretário de Fazenda do Município do Rio de Janeiro entre 1986 e 1988. ANTONIO CARLOS DE MORAES é Conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro e Professor de Direito do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio)

Autor de vários livros com destaque especial para: "Intodução ao Direito do Trabalho" (10a. edição), "Trabalho do Adolescente" (2a.edição), "Legalidade, Eficiência e Controle da Administração Pública", "Administração Pública Transparente e Responsabilidade do Político".

ANTONIO CARLOS DE MORAES reúne qualidades como: Competência, Seriedade, Moralidade, Transparência, Independência, Ética e Credibilidade. Antonio Carlos de Moraes tem excelente trânsito nas altas esferas municipal, estadual e federal. Resumindo, é “UM CANDIDATO INATACÁVEL”.

ANTONIO CARLOS DE MORAES disse ao Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”, que: “Pela unidade da oposição, Peter e a Flusócio serão bem recebidos”.

Saudações Tricolores

Tenório candidato?

O que muitos tricolores queriam aconteceu. Uma entrevista do ex-Vice-Presidente de Futebol do Fluminense, Ricardo Tenório contando sua versão sobre os fatos que levaram a sua demissão. Inicialmente, deve-se parabenizar a equipe do site “Canal Fluminense” pela boa matéria oferecida para todos os tricolores. O Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” parabeniza Cássio Cornachi, Marcelo Savioli e Ana Carolina da Matta pela entrevista.

Esta é mais uma prova de que existe muita gente boa e competente por aí, trabalhando de maneira positiva pelo Fluminense. Por isso, quando ouvirem alguém por aí, intitulando-se “detentor do monopólio da virtude tricolor”, desconfie, chame a polícia ou a defesa do consumidor, se for o caso. Pois trata-se de propaganda enganosa. E em ano de eleição, o caso pode ser mais grave. Poderão ocorrer casos de “ESTELIONATO ELEITORAL”. Portanto, tricolores, “CUIDADO”!

Ricardo Tenório fala sobre o atual Gestor de Futebol do Fluminense: “Eu escolhi o Dr. Mário Bittencourt, para trabalhar comigo e ele caminhou bem até compreender que permanecer comigo implicaria em perder tudo o que eu concedi a ele. É simples assim”. Isto seria um caso clássico de traição??? E outra questão: Se foi Ricardo Tenório quem convidou Mário Bittencourt para assumir o cargo em que está o correto não seria este pedir demissão junto com Tenório??? Isto seria um caso clássico de apego ao cargo??? Será que após esta entrevista de Ricardo Tenório, o “maior grupo de oposição” do Fluminense continuará elogiando o ex-Vice-Presidente de Futebol do Fluminense??? Ou ele fará parte agora da ‘corja’ que deve ser expulsa do Clube???

Ricardo Tenório deixa várias vezes subentendido que pode sair candidato a presidente do Fluminense. Numa de suas falas, ele diz que “os projetos dos candidatos Julio Bueno e Peter Siemsen são completamente inaplicáveis”.

Sobre o que Ricardo Tenório disse em relação à empresa patrocinadora do Fluminense, é certo que já terá a simpatia de muitos tricolores (incluindo este Blog) que tentam “LIBERTAR O FLUMINENSE DA ESCRAVIDÃO DO PATROCINADOR”. Ricardo Tenório disse também sobre a empresa patrocinadora: “Não se resolverá com a permanente condição de subserviência humilhante do Futebol às vontades imperiais do patrocinador. O Fluminense é muito maior em história do que a Unimed e bem menor em risco financeiro. Não se pode administrar o futebol com os planos de um administrador de um plano de saúde. Quanto ao Celso Barros, ele mantém com o Fluminense uma relação de intimidação, medo, humilhação e vergonha. A qualidade da relação da Unimed (Celso Barros) com o Fluminense é um dos elementos que invalidam os projetos de gestão do Peter e do Júlio: os iguala e os invalida. Peter e Julio imaginam ser possível avançar e conservar a qualidade da relação da Unimed com o Fluminense. Isso é um ato insano, de absoluta estupidez administrativa”.

Uma coisa que Tenório disse e concordamos: “O herói é sempre ELE (Celso Barros) e o vilão o pobre Fluminense”. E ainda tem gente que ficou tempos e tempos repetindo esta idéia na internet.

Sobre uma possível candidatura, Tenório disse: “Preciso pensar. Preciso avaliar. Mas, estou certo de duas coisas: A Unimed (Celso Barros) participa do processo eleitoral com dois candidatos: Peter e Julio. A relação do Fluminense com a Unimed é, comprovadamente, um elemento de risco para o clube. Precisamos de uma terceira opção. Serei eu? É cedo para dizer”.
Agora a parte mais divertida e interessante da entrevista foi quando Ricardo Tenório deu rápidas definições de alguns personagens importantes desta engrenagem política. Divertida pela ênfase. E interessante pela coragem na divulgação da opinião, coisa rara no Fluminense. Os personagens e opiniões:

Mario Bittencourt: Desleal.

Celso Barros: Já falei.

Alcides Antunes: Um sujeito desprezível.

Roberto Horcades: Um sujeito que tem instinto de sobrevivência aguçado e é mitômano.

Peter Siemsem: Um oportunista.

Rodrigo Nascimento: Um tricolor bem intencionado com muito a dar ao Clube.

Claudio Maes: Um tricolor antenado e de muita capacidade.

Cenário Político do Fluminense F.C.: Com essas opções, ruim.


Na verdade, se Ricardo Tenório deverá ser candidato ou não ainda não sabemos. Porém, caso não seja, fica a seguinte questão: “Qual seria a necessidade de tal entrevista com tamanha ênfase”??? E outra: “Qual seria a necessidade de ‘acarinhar’ o grupo de Rodrigo Nascimento e o grupo Pavilhão Tricolor”???

São dois grupos importantes e que ainda se encontram um pouco indefinidos sobre o rumo que tomar. E um carinho ou elogio recebido todo mundo gosta, não é verdade??? Tenório ataca aqueles personagens que deverão ser seus rivais competidores (caso declare-se publicamente como candidato) e elogia àqueles que estão indefinidos e que poderão lhe dar apoio político. Por sinal, um dos equívocos de Tenório quando esteve ocupando a Vice-Presidência de Futebol foi isolar-se por completo. Para um líder político, não serve como desculpa que estava trabalhando intensamente na recuperação do time. Tenório não era atleta, muito menos membro da comissão técnica. Tenório era político, como manda o cargo de Vice-Presidente de Futebol. E um dos motivos, se não o principal, de sua queda, foi seu isolamento político. Tenório deve ter achado que somente os resultados do campo de jogo seriam suficientes para mantê-lo no cargo.

Tenório deve ter percebido que o cenário político tricolor, por enquanto, apresenta uma forte bipolaridade entre Julio Bueno e Peter Siemsen. Os três outros candidatos apresentados, Mauro Carneiro, Rodrigo Nascimento e Formigão (que merecem todo o nosso respeito) ainda oscilam um pouco sem fazer fortes movimentações que possam demonstrar confiança aos eleitores tricolores de que serão realmente candidatos. E por isso, deixam muitos tricolores ainda em dúvida sobre o real interesse por suas candidaturas.

A entrevista de Tenório é forte, incisiva e coloca o dedo na cara de muita gente. E isso é bom na avaliação de muito eleitor. Tem eleitor que gosta deste tipo de postura de seu candidato. E geralmente, esse tipo de eleitor não gosta que seu candidato fique acuado, sumido, inseguro, desanimado. Como se tivesse ‘levado um tapa na cara’.

Mas sem lançamento de candidatura em breve pode ser um tiro no mar, ou seja, não serve pra nada. O momento é bom para uma candidatura de Ricardo Tenório. Ricardo Tenório tem bom trânsito com o grupo de Rodrigo Nascimento, Pavilhão Tricolor e com a turma do Bar do Tênis. Ricardo Tenório como candidato tranquilamente irá tirar votos de Peter Siemsen. A sua demissão é recente e para uma boa parcela da torcida do Fluminense, foi injusta. É certo que alguns dirão: “Ah, mas a torcida não vota”! Não vota, mas influencia. E sempre é bom lembrarmos que, muitos torcedores nos últimos tempos associaram-se ao Clube para participarem e interferirem (nem que seja só votando) no processo político tricolor. E para desgosto de muitos que incentivaram a entrada de novos sócios ao Clube é que vários desses tricolores, mesmo que tenham sido seduzidos pela propaganda de determinado grupo, não significa que votarão com o candidato de tal grupo.

No início de 2009. Tenório podia ser encontrado em simpáticas conversas de amigos no Bar do Tênis, onde externava claramente seu desejo de candidatar-se a presidente do Fluminense. Com o cargo de Vice-Presidente de Futebol, Tenório ganhou alguma visibilidade. E com a ‘arrancada tricolor’ e conseqüente fuga do rebaixamento tornando-se exitosa ganhou a simpatia da torcida.

Portanto, Tenório, não demore muito e torne logo público o seu nome. Na altura dos acontecimentos, agora, quanto mais cedo declarar que é candidato, mais poderá crescer. Caso demore, pessoas e grupos começarão a tomar seus rumos. Não cometa o mesmo erro de José Serra em São Paulo. Quando o governador José Serra resolver publicar oficialmente que será candidato, possivelmente a candidata Dilma Rousseff já poderá tê-lo ultrapassado nas pesquisas de intenção de voto. E aí pode ser até que José Serra desista da presidência da república.

Saudações Tricolores

Show do Braguinha

O Lions Clube Fluminense em atenção a numerosos pedidos dos demais Clubes de Lions está protagonizando uma festa beneficente com o intuito de reunir o maior número de Leões para uma noite de entretenimento e companheirismo.

O Lions Clube Fluminense é responsável por inúmeras ações sociais desenvolvidas junto ao quadro de funcionários do nosso Fluminense. O Lions Clube Fluminense tem como presidente o competente e ativo Luiz Augusto Lemos. Tricolor fanático e apaixonado pelo nosso querido Fluminense, Luiz Augusto Lemos é membro do Conselho Deliberativo do Fluminense

O Lions Clube Fluminense convida todos os tricolores para reviver as músicas campeãs dos carnavais de outrora, em Show a ser realizado no Salão Nobre do Fluminense Football Club, no dia 12 de março, sexta-feira próxima, às 21h. O “SHOW DO BRAGUINHA” é um show com o grupo “Sabiás da Serra” tocando grandes sucessos do João de Barro, o Braguinha. O “SHOW DO BRAGUINHA” contará com a presença da filha do grande compositor.

Suas composições são conhecidas e cantadas por todos os brasileiros, até hoje. Músicas como: Pirata da Perna de Pau, Chiquita Bacana, Touradas em Madri, A Saudade mata a Gente, Balancê, As Pastorinhas, Turma do Funil e muitas outras.

A música “Touradas em Madri” definitivamente entrou para a história do futebol brasileiro no dia 13 de julho de 1950. A música foi um sucesso do carnaval de 1938. Mas, neste dia, realizou-se no Maracanã, durante a Copa do Mundo de 1950, a partida Brasil 6 x 1 Espanha. Quase no fim da partida, a torcida brasileira (o público oficial da partida foi de 152.772 pagantes) proporcionou um dos momentos mais maravilhosos da história do futebol. Emendando o “olé” um coro em que todo o Maracanã fez parte, começou a entoar “Touradas em Madri”.

“Eu fui às touradas em Madri
(pararatimbum, bum, bum, pararatimbum, bum)
E quase não volto mais aqui
Pra ver Peri beijar Ceci”

http://www.youtube.com/watch?v=PFE2UNSu5Hs

E a torcida tricolor fez uma paródia bem humorada para a música “Balancê” de Braguinha. Esta paródia da torcida tricolor é frequentemente cantada no Maracanã pelos tricolores. A paródia diz:

“O Balancê, Balancê, escuta o que eu vou te dizer,
Entra na roda Flamengo pra ver,
O Fluminense vencer”

http://www.youtube.com/watch?v=L-lzb0DhuV8


Convites à venda na entrada do Salão Nobre. Valor R$ 30,00. Traje Esporte. Tragam convidados. Compareçam para reviver e dançar as músicas de Braguinha.


Saudações Tricolores







terça-feira, 9 de março de 2010

SYLVIO KELLY DOS SANTOS - 65 ANOS DE FLUMINENSE

Um dos objetivos básicos do “CIDADÃO FLUMINENSE” é jamais abandonar a inigualável história do nosso Fluminense. E esta história, logicamente, não poderia ser escrita sem grandes homens e mulheres. E um destes homens, sem dúvida alguma é o nosso querido ex-presidente e Grande Benemérito Atleta, o Dr° SYLVIO KELLY DOS SANTOS.

“NESTE DIA 9 DE MARÇO, O DR° SYLVIO KELLY DOS SANTOS COMPLETA 65 ANOS DE FLUMINENSE”. Portanto, indubitavelmente, o DR° SYLVIO KELLY DOS SANTOS possui um espaço singular na história do Fluminense Football Club. Carioca, criado nas Laranjeiras, “SYLVIO KELLY DOS SANTOS ENTROU PARA O FLUMINENSE EM 1945, AOS 9 ANOS DE IDADE”, junto com seu irmão MÁRVIO KELLY DOS SANTOS, com 8 anos. Os dois irmãos foram trazidos ao Fluminense por seus pais, a Srª MARIA JOSÉ KELLY DOS SANTOS e o Dr° SYLVIO ELOY DOS SANTOS. Os dois acompanhavam os garotos dentro e fora do Fluminense, incentivando-os sempre e vibrando com seus triunfos. A Srª MARIA JOSÉ KELLY DOS SANTOS chegou a ser escolhida a “MÃE TRICOLOR DE 1978”. Como um símbolo de nossas mães, as vivas e as ausentes.

SYLVIO KELLY DOS SANTOS foi um atleta quase perfeito e proporcionou ao Fluminense inúmeros títulos na natação e water-polo. Em 1946, alcançou a categoria de sócio-atleta, pois já competia na natação infanto-juvenil e despontava como um dos destaques do Fluminense nas provas de longa distância. Em 1951, começou a disputar water-polo, esporte em que se notabilizou ao conquistar os títulos de Campeão Carioca, Brasileiro e Sul-Americano.

Nadando pelo Fluminense, SYLVIO KELLY DOS SANTOS foi Campeão Carioca, Brasileiro, Sul-Americano, Mundial Universitário e participou das Olimpíadas de Helsinque, na Finlândia, em 1952, e Melbourne, na Austrália, em 1956, além do Pan-Americano do México, em 1959. No Pan-Americano do México, SYLVIO KELLY DOS SANTOS conquistou ‘Medalha de Bronze’ para o Brasil. SYLVIO KELLY DOS SANTOS formou com seu irmão MÁRVIO uma dupla imbatível, em distâncias médias e longas. SYLVIO KELLY DOS SANTOS sagrou-se campeão mundial universitário em 1955 e 1957. SYLVIO KELLY DOS SANTOS formou, ao lado de MÁRVIO, na poderosa equipe de water-polo do Fluminense que disputou invicta, 104 jogos, regionais, interestaduais e internacionais.

SYLVIO KELLY DOS SANTOS é advogado desde 1958, quando formou-se pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas. SYLVIO KELLY DOS SANTOS iniciou sua atividade política no esporte em 1959, e tornou-se diretor de natação da CBDU (Confederação Brasileira de Desportos Universitários). SYLVIO KELLY DOS SANTOS é casado com LIGIA KELLY DOS SANTOS desde 1973, e tem duas filhas CYNTHIA e SYLVIA. O primeiro cargo exercido no Fluminense foi o de Vice-Presidente de Desportos Amadores, na gestão do ex-presidente FRANCISCO HORTA, em 1975. SYLVIO KELLY DOS SANTOS foi Vice-Presidente Jurídico na gestão do ex-presidente SYLVIO VASCONCELLOS.

SYLVIO KELLY DOS SANTOS foi candidato à sucessão de SYLVIO VASCONCELLOS na presidência do Fluminense, em 1981, com o apoio de seu fraterno amigo e companheiro JOÃO HAVELANGE. SYLVIO KELLY DOS SANTOS enfrentou nas urnas MANOEL SCHWARTZ. Dentro de um colégio eleitoral de 300 conselheiros, SYLVIO KELLY DOS SANTOS obteve 200 votos contra 70 de MANOEL SCHWARTZ. O Dr° SYLVIO KELLY DOS SANTOS foi presidente do Fluminense Footbal Club de 30/01/1981 a 26/01/1984.

Como presidente do Fluminense, SYLVIO KELLY DOS SANTOS durante as solenidades que integraram o programa de comemoração do 79° aniversário do Fluminense, em 21 de julho de 1981, uma data que ficaria definitivamente marcada na História do Fluminense como a que deu início a uma nova era no Clube. Na tarde daquele dia, na presença de todo Conselho Diretor, o presidente SYLVIO KELLY DOS SANTOS assinou a escritura pela qual o Governo Federal, através do Ministério da Fazenda, cedia uma área de terra em Xerém, em Duque de Caxias, com 79.900 metros quadrados. A conquista do terreno em Xerém, era um objetivo perseguido com obstinação por SYLVIO KELLY DOS SANTOS desde sua posse, em fevereiro.

Em 1992, o então candidato a presidente do Fluminense ARNALDO SANTHIAGO LOPES, pediria a SYLVIO KELLY DOS SANTOS que o ajudasse a transformar em realidade o plano de fazer do terreno de Xerém em Centro de Treinamento completo. E SYLVIO KELLY DOS SANTOS buscou ajuda de seu amigo e companheiro JOÃO HAVELANGE e de outros tricolores ilustres e simpatizantes de nosso aristocrático clube. SYLVIO KELLY DOS SANTOS conseguiu doações que se fossem contabilizadas em dinheiro, poderiam ultrapassar a U$ 2 milhões de dólares. José Ermírio de Morais, do Grupo Votorantim, doou todo o cimento necessário. Mário Amato colaborou com todos os aparelhos de ar-condicionado. Roberto Marinho pagou o telhado de todas as edificações do centro. E alguns outros empresários entraram com dinheiro vivo.

O Fluminense, segundo SYLVIO KELLY DOS SANTOS, não gastou mais de U$ 100 mil dólares. SYLVIO KELLY DOS SANTOS, por uma questão de justiça, fez muita força para que o complexo esportivo ganhasse o nome de HAVELANGE. Mas o nome oficial acabou sendo “CENTRO DE TREINAMENTO SYLVIO KELLY DOS SANTOS”.

Ainda na gestão de SYLVIO KELLY DOS SANTOS, o Fluminense voltaria a ganhar a Taça Guanabara, em 1983, e de forma invicta, coisa que não ocorria desde 1975. E em dezembro, no final do mandato de SYLVIO KELLY DOS SANTOS, o Fluminense conquistaria novamente o título de “CAMPEÃO CARIOCA DE 1983”, com o gol histórico de ASSIS, contra o Flamengo, aos 45 minutos do segundo tempo. Porém, SYLVIO KELLY DOS SANTOS teve a visão de futuro que norteiam os grandes empreendedores e gestores, mantendo a equipe campeã completa, para o seu sucessor, o inesquecível MANOEL SCHWARTZ. A equipe campeã carioca de 1983, que foi mantida por SYLVIO KELLY DOS SANTOS, se tornaria campeã do Brasil, em 1984, e tricampeã carioca, em 1985.

Em dezembro de 1984, um grupo de nadadores, sob a direção de SYLVIO KELLY DOS SANTOS fundaram a Associação Brasileira Masters de Natação (ABMN). E SYLVIO KELLY DOS SANTOS tornou-se o primeiro presidente. A criação da ABMN foi de extrema importância educacional e cultural, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos nadadores e para uma transformação no estigma social do idoso por parte de seus praticantes, amigos e familiares.

Atualmente, o ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, Dr° SYLVIO KELLY DOS SANTOS é uma figura sempre presente nas reuniões do Conselho Deliberativo do Fluminense. A presença do Dr° SYLVIO KELLY DOS SANTOS no plenário, discursando, defendendo suas argumentações, são na verdade grandes ensinamentos para todos nós. É um privilégio para todos nós termos a companhia, a experiência e sabedoria adquirida através dos anos do Dr° SYLVIO KELLY DOS SANTOS. O Dr° SYLVIO KELLY DOS SANTOS discursando com vigor, com empolgação quase juvenil, nos faz crer que o nosso amor e a nossa paixão pelo Fluminense deve estar acima de tudo, sempre.

Neste dia “9 DE MARÇO DE 2010, O DR° SYLVIO KELLY DOS SANTOS COMPLETA 65 ANOS DE FLUMINENSE” e o blog “CIDADÃO FLUMINENSE” homenageia este grande tricolor, que contribuiu com a construção do nosso Fluminense e sua insuperável grandeza. O Fluminense é um clube que sempre possuiu grandes homens e mulheres, ou seja, grandes tricolores. Neste momento, muito mais do que grupos, o nosso Fluminense precisa de grandes tricolores. E jamais existirá alguma lista de grandes tricolores em que não se inclua o seguinte nome: SYLVIO KELLY DOS SANTOS.

Saudações Tricolores





segunda-feira, 8 de março de 2010

Reunião do Conselho Deliberativo - 09/02/10

REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB – 09/02/2010

Após a execução do HINO OFICIAL DO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB, o Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club, disse: “Deliberar a solicitação do Conselho Diretor relativa à reprogramação orçamentária do exercício de 2009’. Então, eu pediria ao Vice-Presidente de Finanças, Carlos Henrique Ferreira... Ah, sr° Humberto Palma, então”?

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, sr° Sylvio Kelly dos Santos, disse: “Presidente... Pela ordem”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não”.

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, sr° Sylvio Kelly dos Santos, disse: “Eu detectei um engano, uma ilegalidade na convocação. Então, vou fazer uma ‘Questão de Ordem’. A carta circular 102, desse Conselho, datada de 21/01/10, convocou os conselheiros para ‘reunião Extraordinária, realizada para o dia 09/02/10, às 20:00 hs previstas. Deliberar sobre a solicitação do Conselho Diretor, relativo a reprogramação orçamentária do exercício de 2009’. Sucede porém, que a solicitação do Conselho Diretor não tem sentido. O fato porém, posto no capítulo XIII, no Estatuto do Fluminense Football Club. Pois bem, no capítulo em questão indicado nas finanças do Fluminense, determina o orçamento durante o exercício para o qual foi aprovado pelo Conselho Deliberativo. Tal determinação está escrita no artigo 131, inciso V, letra ‘a’, do Estatuto do Fluminense. Artigo 131: ‘A administração financeira do FLUMINENSE reger-se-á pela estrita observância das seguintes normas. V – ‘O Orçamento anual, analítico e sintético, deverá ser rigorosamente observado, respeitados os seguintes preceitos quanto à sua disposição e aprovação’. Letra a, ‘O Orçamento, a vigorar no exercício seguinte, deverá ser organizado pelo Conselho Diretor, com assistência e parecer do Conselho Fiscal e enviado pelo Presidente do Clube ao Conselho Deliberativo, na segunda quinzena de dezembro de cada ano, para apreciação e julgamento’. A reprogramação orçamentária só poderá ser solicitada, apreciada e julgada, dentro desse exercício que dirigia o orçamento anual que se pretenda recomendar. Assim sendo, é indubitável o prazo para que o Conselho Deliberativo aprecie e julgue a recomendação orçamentária do exercício de 2009, que expirou-se em dezembro de 2009. Ressalvo e oportuno que o Conselho Fiscal cumprindo o disposto da primeira parte do parágrafo primeiro, do artigo 132, do Estatuto do Fluminense, afirmou em pronunciamento datado em 16/12/09, que não há cobertura para despesas que excederam a dotação orçamentária para o exercício de 2009. Com essa afirmativa o Conselho Fiscal contribuiu de forma intransponível a aprovação da prestação do Conselho Diretor".

O conselheiro Rogério Do Val pronunciou-se: “Boa noite a todos. Eu recebi na minha casa pelo correio um envelope com timbre do Fluminense, no qual continha uma circular do Conselho Deliberativo convocando uma reunião extraordinária, que trazia na sua ‘Ordem do Dia’ o seguinte: ‘Deliberar sobre a solicitação do Conselho Diretor relativo à reprogramação orçamentária do exercício de 2009’. Confesso que fiquei abestalhado tentando entender esta convocação. Pois não consegui encontrar no Estatuto do Fluminense um artigo que dispusesse sob a competência do Conselho Diretor. Pelo que pude concluir, não compete ao Conselho Diretor reprogramar o orçamento, ao menos. E muito menos, um orçamento de um exercício anterior, 2009. Quando o orçamento de 2010, até já foi aprovado. Recebi também, junto com a convocação, o parecer de uma comissão de conselheiros, outro parecer do Conselho Fiscal e um material para análise, intitulado ‘Suplementação Orçamentária’. O pedido para convocação de reunião extraordinária é feito através de requerimento, ao presidente do Conselho Deliberativo. Mas o pedido de autorização, para que as despesas que chegam as dotações orçamentárias é feito também através de requerimento ao Conselho Deliberativo. É bom não confundir: uma coisa é o presidente do Conselho Deliberativo, outra coisa é o Conselho Deliberativo. O presidente do Conselho Deliberativo não é o Conselho Deliberativo! Eu sei que tem gente que confundi. Mas o Conselho Deliberativo somos todos nós que deliberamos. O presidente do Conselho é só o conselheiro que dirige os trabalhos da Mesa. Eu tenho ali, o material que eu recebi, por que? Nesse material que foi encaminhado pra residência dos conselheiros, não consta o requerimento de solicitação da reunião extraordinária. Esse material que eu recebi, não consta o pedido de suplementação orçamentária. A não ser que estejam tentando me enganar e dizer que isso aqui é um pedido de autorização pra que as despesas excedam. Esse simplesmente tá aqui no documento que ele mandou. Conclusão: ‘Estou encaminhando para análise o pedido de suplementação de verbas para o exercício de 2009, no montante de R$ 7 milhões e 630 mil. Tendo como base o realizado de outubro de 2009, e projeção para novembro e dezembro de 2009’. Então, nem fez o pedido de reunião extraordinária e também não tem o pedido. Então o pedido de reunião extraordinária é pro presidente. Mas o pedido de autorização pra gastar é ao Conselho Deliberativo e não consta aqui. Junto com esse material, eu recebi um parecer da comissão de conselheiros, de cinco conselheiros. O Estatuto, no artigo 40 do Estatuto, ele fala que ‘ao Conselho Diretor compete, inciso IX: solicitar ao Conselho Deliberativo. Alínea C: autorização para que as despesas possam exceder às dotações orçamentárias, tal como prevê o artigo 132’. ‘Autorização para que as despesas possam’, o verbo é poder. O modo verbal é o subjuntivo. ‘Possam’, está no Presente do Subjuntivo. Subjuntivo, significa subordinado, dependente. Portanto, pra que as despesas possam exceder as dotações, dependem de autorização prévia. Uma coisa está subordinada a outra. Não se pode gastar primeiro e pedir autorização depois. Primeiro, se pedi, depois se gasta. Até porque, a autorização pode ser negada. Se o presidente do Conselho Diretor requer ao presidente do Conselho Deliberativo uma reunião extraordinária, nos moldes do artigo 28, inciso II, da alínea C, e concorda com o disposto no artigo 40, inciso IX, alínea C, este requerimento fica sem sentido. Não há porque acontecer esta reunião, uma vez que as despesas já foram realizadas sem prévia autorização. Por que pedir autorização para gastar, se já gastou? Alínea C, do inciso IX, do artigo 40, é muito clara. O presidente do Conselho Diretor deve pedir ao Conselho Deliberativo, autorização para gastar. E não solicitar uma reunião extraordinária para que o Conselho aprove seus gastos. Talvez, com esta manobra, ele esteja tentando evitar outro processo de impeachment, como aquele que aconteceu em 2009, no ano passado. Porque gastaram R$ 16 milhões sem autorização do Conselho Deliberativo, no exercício de 2008. Mais é ele mesmo que busca esse tipo de coisa. Depois vai pros jornais e diz que existe no Conselho Deliberativo um ninho de abutres. Diz que: ‘falsos tricolores tentam desestabilizar o clube, a sua vida pessoal e profissional’. Então, por uma questão, uma proposta de encaminhamento, tô entregando o requerimento, pra impugnar a reunião nas bases do que foi dito aqui. Junto com esse material também, eu recebi um parecer da comissão de cinco conselheiros. O parágrafo primeiro, do artigo 132 do Estatuto, ele diz o seguinte: ‘O Conselho Fiscal pronunciar-se- á sobre a disponibilidade financeira e a Comissão dará parecer sobre a conveniência do pedido’. Esse parágrafo pode ser dividido em duas partes. A primeira, o Conselho Fiscal pronunciar-se-á sobre a disponibilidade financeira. E a segunda, a comissão de cinco conselheiros dará parecer sobre a conveniência do atendimento ao pedido. Com base no parágrafo acima, solicito também a impugnação da comissão de conselheiros, tendo em vista que tal parecer não está de acordo com que estabelece o Estatuto do Clube. A comissão de cinco conselheiros nomeada pelo presidente do Conselho Deliberativo, para dar parecer sobre a conveniência do pedido do Conselho Diretor, para que as despesas excedam as dotações orçamentárias, mantém poder legal perante o Estatuto, para recomendar ou não. Sugerir, aprovação ou não. Não cabe a comissão de cinco conselheiros se opor ou não, ao pedido. A comissão de conselheiros, pelo que recomenda o Estatuto do Fluminense, deve se posicionar somente em relação à conveniência do atendimento ao pedido. Ou seja, a comissão de conselheiros deve explicar, explicitar por escrito em seu parecer, se o pedido procede ou não. Se o pedido é oportuno ou não. Se o pedido é vantajoso ou não. Se é intempestivo ou não. A comissão de conselheiros fundamentando em dados deve mostrar claramente no seu parecer de conveniência. Conveniência não é socorro e nem recomendar aprovação. No seu parecer de conveniência, ‘porque o pedido procede, porque é oportuno, porque é realmente necessário’. Se realmente convém, quais são as vantagens pra nós? Antigamente, na época da escravatura, para se fazer uma telha os escravos moldavam argila assim nas coxas. É óbvio que os escravos quando tinham entre si as coxas diferentes, umas mais finas e outras mais grossas, umas mais curtas e outras mais longas, as telhas quando colocadas no telhado, não se encaixavam com perfeição. Esse parecer da comissão de conselheiros, com certeza não está se encaixando com perfeição, como determina o parágrafo primeiro, do artigo 132. Sobre um assunto tão relevante, emitiram um parecer desse tipo, em pleno ano de 2010 é o mesmo que fazer telha no tempo dos escravos. Só parecer do Conselho Fiscal conforma determina. O parágrafo primeiro, do artigo 132, mostra claramente que não há recursos para cobrir as despesas que excederam as dotações orçamentárias. O parecer do Conselho Fiscal informa: ‘assim sendo, os estritos termos da primeira parte, do parágrafo primeiro, do artigo 132, do Estatuto’. Ou seja, ‘quando a disponibilidade financeira’, o Conselho Fiscal, pouco importa, que houve quebra na realização das receitas previstas, em cerca de R$ 12.761.833,97. Assim, não há cobertura para as despesas. Parágrafo Primeiro, do artigo 132, na sua primeira parte diz o seguinte: ‘O Conselho Fiscal pronunciar-se-á sobre a disponibilidade financeira’. Só que, não somente só, o fato do Conselho Fiscal ter aventado a hipótese se pegar o empréstimo no Banco pra resolver a questão fica prejudicado, pois não cabe ao Conselho Fiscal dar palpite ou solução. E sim dar o parecer concreto sobre a disponibilidade. A disponibilidade financeira, que o parágrafo primeiro, do artigo 132, se refere, é no cofre do Clube, é no caixa do Fluminense, não é no caixa do Banco. Não é lá no cofre do Banco. O parecer do Conselho Fiscal relata que o Fluminense não tem dinheiro. E quem tem a grana é o Banco. E aí, então, me pergunto: ‘Agora e quando que os conselheiros dão parecer baseado na correspondência do Conselho Fiscal? Após análise de praxe, da documentação que acompanha o pedido de suplementação orçamentária, com as devidas explicações do Conselho Diretor. E da correspondência do Conselho Fiscal, os membros desta comissão por unanimidade não se opõem a este pedido e recomendam sua aprovação. Como pode isso? Se a correspondência do Conselho Fiscal diz que, ‘não tem cobertura para as despesas’, como que ainda assim a comissão de conselheiros, mesmo sem competência recomenda aprovação do pedido? Eu tenho um requerimento aqui também, pra impugnar a parte do parecer do Conselho Fiscal. E até que o parecer do Conselho Fiscal foi um parecer coerente. Mas, acho que falou demais depois da vírgula. Neste artigo 40... No artigo 40, no inciso IX, que cabe ao Conselho Diretor solicitar do Conselho Deliberativo, autorização para que as despesas possam... Neste mesmo artigo, tem lá um inciso XII... O inciso XII, se ele gastou, e se precisou gastar, ele tinha até que vir... É convocar uma reunião do Conselho Deliberativo. Inciso XII, por proposta do presidente do Fluminense, com parecer do Conselho Fiscal, autorizar pagamentos e despesas inadiáveis. Esse é inadiáveis, não previstas no orçamento. ‘Ad referendum’ o Conselho Deliberativo cuja convocação será solicitada no prazo de sete dias, com autorização para julgamento das coisas aprovadas. Então, por que não fez isso quando gastou que é que realmente precisava? Gasta! Gasta até outubro, depois lá em... Já o orçamento pronto de 2010, então ele vem pedir? Pra que aprove o que ele gastou sem autorização? Tá fugindo? Como fugiu dos R$ 16 milhões? Deve ser por isso! Obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não, conselheiro Julio Domingues”.

O conselheiro Julio Domingues, disse: “Senhor presidente, nobres membros do Conselho. Na verdade, a ‘Questão de Ordem’ suscitada pelo eminente conselheiro Sylvio Kelly se confundi com o mérito. Portanto, ‘permissa vênia’ deve ser repelida. A própria sustentação incerta na manifestação de sua excelência é clara, quando ele aborda uma série de questões, que somente o Conselho Deliberativo pode determinar. O presidente do Conselho Deliberativo cumpriu expressamente com que o Estatuto prevê. Uma vez convocado pelo presidente do Conselho Diretor no sentido de requerer a realização dessa plenária, assim o fez e convocou o Conselho Deliberativo. E quem subsidia exatamente o meu ponto de vista é a extensa, ‘permissa vênia’ também, manifestação do conselheiro Rogério Do Val. Todos os requerimentos por ele apresentados, na verdade constitui-se declaração de voto. Toda a sua sustentação é no sentido de apreciar o mérito do que o Conselho Diretor virá apresentar para os conselheiros. Ora, se nós estamos adentrando o mérito, se estamos aqui já inicialmente fazendo declaração de voto é evidente que queremos todos, a apreciação do que o Conselho Diretor venha apresentar. Portanto, meu parecer excelência é no sentido da rejeição da ‘Questão de Ordem’ e da realização da sessão plenária com apresentação...”

TUMULTO NO PLENÁRIO

O conselheiro Julio Domingues, pergunta: “Vossa Excelência é conselheiro? Não! Vossa Excelência como Vice-Presidente Geral não é conselheiro”! (referia-se ao sr° José de Souza). Então, ‘permissa vênia’ Vossa Excelência não tem a possibilidade de se manifestar. Eu sou um conselheiro, estou na tribuna, eu não gostaria de ser aparteado por Vossa Excelência. Vossa Excelência o meu ponto de vista é exatamente no sentido... É exatamente no sentido de que, Vossa Excelência rejeite a ‘Questão de Ordem’ e instaure a sessão com a apresentação do parecer do Conselho Diretor. Muito Obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não, conselheiro Fernando”.

O conselheiro Fernando Leite, disse: “Sr° presidente, demais conselheiros. Queria ousar discordar do meu amigo Julio Domingues, que desde que eu assumi aqui a essa gestão no Conselho, eu não consegui ficar do lado dele. Quando eu assumi ele tava na oposição. E eu fui eleito pela chapa da situação. E hoje os papéis se inverteram. Eu pretendo ficar um dia do seu lado, Julio. Pelo amor de Deus! Me dá esse direito! E vou ousar discordar de um fundamento que ele usou pra que fosse repelida... Sr° presidente, inclusive o sr° como advogado deve saber disso. Processo, ele tem duas fases. Primeira é a fase do conhecimento. Se ele não é conhecido, como foi sugerido, foi requerido pelo Benemérito Sylvio Kelly, ele não tem que ser apreciado. Ele é fulminado nessa base. Então, não há confusão com o mérito. Porque é uma questão de conhecimento. Se existe uma falha, clara, foi muito bem especulada nessa tribuna pelo conselheiro Sylvio Kelly, não pode desmerecer o conhecimento. Por que? Por uma falha de conhecimento. Por isso que todo procedimento ele tem a fase de admissibilidade. Julio é advogado, eu sou advogado, tem vários advogados aqui e sabem disso. Vários julgamentos de processos, eles não chegam na fase do mérito, por que? Preliminares são abolidas e dão fim inclusive ao conhecimento do procedimento. Então esse procedimento, ele não pode passar da fase de admissibilidade. Pelos motivos explicados, muito bem explicados, pelo Benemérito Sylvio Kelly. Muito Obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não”.

O conselheiro Guilbert Vieira Peixoto pronunciou-se: “Eu notei que na convocação não existe o item de assuntos gerais. É da parte das reuniões do Conselho, a necessidade e a obrigatoriedade tácita de assuntos gerais. Porque todos nós temos nossos interesses no Clube e temos necessidade de manifestar. Eu recebi uma carta do senhor, que eu... Ofensiva. E que o senhor fala... Aliás, o senhor vasculhou bastante em minha vida. Inclusive, eu não sei ainda qual foi o interesse que o senhor foi tocar na minha vida, na minha atuação política. Depois da instauração da ditadura... O que isso tem a ver com meu pronunciamento aqui? A única coisa que eu disse aqui e o senhor não respondeu, é que o senhor não pode ao mesmo tempo arranjar de juiz... O senhor... Raciocina o senhor, se Fernandinho Beira-Mar fosse juiz de ação no Ministério Público contra ele? O senhor foi... Contra o senhor 39 conselheiros se manifestaram. O senhor não podia... De código de ética nenhum, o senhor indeferiu o pedido. Tinha sim, sua obrigação, moral, ética e legal, de passar o pedido para a Vice-Presidência. Realmente, o senhor se defende dizendo que o pedido não narra fato. Mas, isto é o motivo que a Vice-Presidente sim, ela poderia fazer. Agora, eu não entendi é a razão porque o senhor vai vasculhar a minha atividade política contra a ditadura. O senhor vasculhou pouco. Vasculhou pouco! Porque foi muito maior! Sempre me manifestei. Fui eleito conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil quando advogava justamente para defender os direitos humanos. Primeiro banido que voltou ao país, a Ordem dos Advogados me indicou para recebê-lo. E evitar que fosse torturado na chegada aqui, já algo de 79. A minha atividade política não interessa aqui ao Fluminense. O senhor me acusa de um processo que não existe. De eu ter uma ação no Ministério Público... Doutor... Só existe ação, quando o rei é citado. Essa petição, até hoje, foi de 1992. E onze anos depois não existe o cidadão. Mas, o senhor usa isso como argumento. Por que? O que quê isso tem a ver com eu dizer que o senhor não pode julgar-se em processo em que o senhor é acusado. O que uma coisa tem a ver com a outra? É seu interesse apenas de me ofender? O senhor tem interesse de me excluir? Minha atividade política, minha atividade profissional, com acusação mentirosa. Acusação que não existe, que o senhor que trouxe como se existisse o processo. O processo foi injustíssimo, quando eu for citado. E eu acho difícil que exista essa citação. Porque onze anos depois, não existe mais interesses. Mas o senhor achou que sim. Achou inimizade, está declarada e eu aceito. Realmente, o senhor mostrou total divórcio, com a ética e com a relação que deve existir entre conselheiros e presidentes. Aliás, na reunião passada, o eminente conselheiro Sylvio Kelly deixou perfeitamente caracterizado a sua parcialidade. Numa sessão, abre às oito horas e com fila para assinar presença, o senhor encerra a sessão. Na outra sessão, com a fila de desistência, o senhor abre a sessão e espera que se assine o livro de presença. O senhor tá na posição, de presidente do Conselho. Ou está na presidência ou está apenas fazendo o papel de uma facção. Eu lembro ao senhor, que esse caso foi honrado pelo presidente Luguel. Do qual Vossa Excelência difere totalmente. O senhor que quer apenas mostrar aqui no Fluminense a nossa decadência. É a sua presença no Conselho, é a decadência do Clube. Muito Obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não”.

O Benemérito Luiz Antonio Barbosa de Castro pronunciou-se: “Boa noite presidente. Conselheiros, conselheiras. Então, eu acho o senhor excelente e educado. Muito paciente em ouvir certas coisas. Tenho um respeito profundo pelo amigo que é o Guilbert. Ele... O Hamilton, eu não posso ser contrariado, não. É ridículo ter que falar o nosso pensamento. Não precisa fazer essa cara de deboche pra mim. Eu nunca fiz. Sempre te respeitei muito bem. Então, vamos manter o respeito que é uma coisa... Não. Não. Não é bem assim. Outra coisa que eu gostaria de saudar também é que o Dr° Sylvio não cumpriu a palavra dele. Eu fico feliz porque a presença dele é importante, independente da divergência que nós temos hoje. É fundamental a importância dele. Ele saiu daqui contrariado a última vez. Eu entendo o motivo, houve um problema grave em família, o falecimento de um contra-parente, o que eu lamento e não pude participar. Quanto ao que ele disse, do dossiê que eu tenho dele. Só tenho dossiê dele o seguinte: bom pai, bom marido, bom atleta, bom filho, bom irmão, excelente advogado a quem eu devo inúmeras gentilezas. Hoje, lhe discordo pela maneira como se portava. Os assuntos pessoais não podem ser tratados nesse recinto. Nós temos aqui que observar uma parte histórica. Sempre existiu, historicamente, sempre existiu quebras nos orçamentos. Porque a dinâmica é muito grande. Não dá tempo. Muitas vezes é aprovado em março, outras em outubro. Anos anteriores quando deveria ter aprovação no máximo em março. Já tivemos casos aqui de ser aprovado em outubro...”

INTERVENÇÃO DO PLENÁRIO: “Retornando há ‘Questão de Ordem’ não é defesa”.

O Benemérito Luiz Antonio Barbosa de Castro continuou: “Então, exatamente sobre isso companheiro. É exatamente sobre isso. Eu não conheço, eu não conheço, eu desconheço a manifestação do Dr° Sylvio Kelly. Desconheço, essa premissa levantada. Eu não posso falar sobre ela. Nós estamos falando o seguinte, historicamente sempre se analisou isso".

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro, conselheiro, vamos falar sobre a...”

INTERVENÇÃO DO PLENÁRIO

O Benemérito Luiz Antonio Barbosa de Castro, disse: “Quando passa alguém que queira fazer tempo de aplainar os assuntos e não haver briga, não pode falar que esta é a intenção da gente. Temos que separar... Companheiro, eu nunca me levantei pra falar com o senhor assim”!

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro Fernando, por favor”.

O Benemérito Luiz Antonio Barbosa de Castro, disse: “Então, vamos respeitar. O que falta é respeito! O que falta é respeito e opinião. Eu respeito à opinião de cada um. É fundamental respeitar a opinião de cada um. Agora, no momento em que as pessoas vêm aqui e falam, ela é agredida. Se não fala, não é possível, dois terços foi vendido. Obrigado. E eu sou um dos membros da comissão que...”

INTERVENÇÃO DO PLENÁRIO: “O Conselho Fiscal diz que...”

TUMULTO NO PLENÁRIO

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiros, vamos, vamos, vamos manter calma. O conselheiro Sylvio Kelly quer... Foi citado ele quer responder”.

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, sr° Sylvio Kelly dos Santos, disse: “Explicar para os que estiveram aqui na última reunião do Conselho Deliberativo, puderam presenciar que a minha saída foi uma repulsa da forma como Vossa Excelência preside a reunião do Conselho Deliberativo. O meu protesto, saí porque senti que nós não estamos aqui para resolver os problemas do Fluminense. As minhas ponderações tem fundamentação jurídica, legal, estatutária. Vossa Excelência se restringe a dizer: ‘Não acolho’. Tem que fundamentar seu presidente. Tem que dizer porque que não acolhe. Para que eu possa fazer um requerimento desse, eu perco tempo, uso o meu conhecimento, vejo o Estatuto, escrevo. E Vossa Excelência diz: ‘Não acolho’. Eu queria fundamentação. Dizer porque que não acolhe. Foi um absurdo o que aconteceu na última reunião. Fundamentadamente aquela reunião não poderia acontecer. Como essa de hoje também não pode acontecer. Por isso, eu levantei essa ‘Questão de Ordem’, fundamentalmente. Não estou entrando em ilação nenhuma, não estou entrando no mérito. Como bem disse o Fernando, ‘nós estamos na fase preliminar’, de se aceitar ou não. Não resta dúvida alguma, não resta dúvida alguma, pra quem saiba ler, que o parecer do Conselho Fiscal foi contrário ao pedido formulado pelo Conselho Diretor. No momento em que ele diz, que não existe dinheiro disponível para cobrir a quebra, ele está dizendo que não pode ser aprovado pelo Conselho Deliberativo. Por isso, é que eu escrevi, por isso que eu li. Não adianta virem aqui e querer misturar uma coisa com a outra. Eu quero repetir: ‘Eu não estou aqui há sessenta e cinco anos nesse Clube, 9 de março eu faço 65 anos no Clube. Nunca vim a tribuna pra atacar ninguém. Se eu vim a tribuna é para falar o que acontece no Fluminense. Quando eu ataco, eu ataco com palavras em alto nível, mostrando as falhas e apontando o caminho que deve ser cumprido. Isso é o que eu quero fazer. E faço um apelo a Vossa Excelência, senhor presidente, a ‘Questão de Ordem’ pelo nosso Estatuto tem que ser recebida, dirimida, pelo presidente do Conselho Deliberativo. Não passe para o Conselho a decisão que cabe a Vossa Excelência. Decida fundamentalmente. Fundamente a sua decisão. Conteste aquilo que foi dito por mim e que foi dito pelo conselheiro Rogério (Do Val). Nós apresentamos duas questões de ordem fundamentadas no Estatuto. E Vossa Excelência ponderar, não aceitar essas questões de ordem, mas muito fundamentadas no Estatuto. E não dizer: ‘Não acolho’. Isso não existe”!

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não conselheiro Amadeu... Ademar, perdão”.

O conselheiro Ademar Arrais pronunciou-se: “Bom, boa noite a todos. É... Antes de mais nada, ao Dr° Guilbert eu como conselheiro do clube, gostaria de ter maior ciência da carta que foi enviada pro senhor. Porque foi enviado pelo presidente do Conselho Deliberativo, na qualidade de presidente do Conselho Deliberativo, pelo que eu senti. E aí, eu só discordo do senhor num negócio, que pessoas que combateram a ditadura, que isso não importa, não. Importa sim. Eu... Uma das pessoas que mais me orgulham por eu ter conhecido através do Fluminense, chama-se Ivan Proença. Que foi uma pessoa que combateu a ditadura e várias outras que participam desse Conselho e participam do Clube. E é inadmissível se isso, se isso ficar evidenciado que houve alguma menção com relação a isso. Eu proponho desde já, uma ‘sessão de desagravo’ ao conselheiro Dr° Guilbert. Porque este tipo de procedimento, não pode ser o procedimento do Fluminense Football Club. Aquele clube que a gente aprendeu a amar. Aquele clube que a gente torce. Aquele clube que a gente quer no mais alto nível possível. Então, sobre a questão do Dr° Guilbert, queria deixar aqui meu total e irrestrito apoio a qualquer atitude contrária a este tipo de atuação política, que num, que num... É inadmissível! Não dá nem pra... Mas, eu peço que traga para o Conselho. Para que o Conselho tome conhecimento melhor do que aconteceu. Em relação a ‘Questão de Ordem’ especificamente, eu tenho uma... A seguinte observação. Como já foi falado aqui, nós temos algumas questões preliminares ao julgamento do mérito pelo plenário do Conselho Deliberativo. E aí nesse sentido, alerto que ao meu ver, independente de decisão favorável ou contra ‘Questão de Ordem’, essa reunião ela é nula de pleno direito. Ela é nula de pleno direito. Nós não podemos jamais pegar autorização de uma quantia já gasta. E que fique claro o seguinte: ‘Não se está falando de uma primeira quantia’. No ano passado, todos se lembram bem, que houve a mesma situação com os R$ 16 milhões, R$ 16 milhões e pouco. Dezesseis e pouco com mais sete e pouco agora, são vinte e pouco, quase R$ 24 milhões só de excesso. Só de excesso. E olha como é que tá o nosso clube financeiramente, que modificações foram feitas. Por fim, queria deixar só um recado para o Conselho Deliberativo: ‘Acho eu que a gente tá no início, aí, do ano. E acho eu que, nós como um todo, temos que produzir mais pelo Clube, hein. Temos que produzir pelo Clube! A coletividade. Porque não se está produzindo nada. E essa reunião, por exemplo, aqui, de orçamento, de discussão de gastos, ela deveria ser feita juntamente com os diversos Vice-Presidentes pra eles colocarem aqui as diversas necessidades, as diversas restrições do que irão fazer em termos de gastos. Porque assim, ninguém sabe de nada. Então, a gente precisava ter uma reunião específica pra discussão do Esporte Olímpico. A gente precisava ter uma reunião específica pra discussão do Social. E uma reunião específica pra discussão do futebol. Esses R$ 24 milhões, nós precisamos saber aonde foram gastos. Nós precisamos saber, por exemplo, porque que as contas não são separadas. Porque, porque que a gente tem essa... Porque, que o Esporte Olímpico continua sem patrocínio. E essas discussões todas, elas não são pontuais, não. Elas são muito urgentes! Inclusive, por causa do processo eleitoral. Com 450 pré-candidatos, mas tá na hora da gente cobrar dos senhores candidatos o seguinte: ‘Vem cá, qual é o teu projeto, meu amigo, pra isso aqui’? E aí? Eu tô falando de Esporte Olímpico, mas tem várias outras carências no Clube. ‘O que quê você tá pretendendo em termos dos concessionários do Clube? O que quê você tá pretendendo em termos de Esporte Olímpico’? Isso é o orçamento. O orçamento não é uma peça, notícia, pra gente vir aqui ao Conselho Deliberativo aprovar por aprovar. Isso é uma bobagem. Aprova-se. E aí, Luiz Antonio, eu vou discordar veementemente de você. Essa história de que: ‘Ah, todo ano a gente aprova, já é usual’. É por isso que a gente tá com essa dívida! É por isso! É por isso! É por isso, que a gente tem extrema dificuldade. É por isso que a gente tá nas mãos de Celso Barros. É por causa deste tipo de prática. Vamos fazer um realinhamento. Vamos repensar o Clube. A gente já passou da hora disso, de repensar o Clube. De lutar para um Clube diferente. Não podemos... A gente tá cada vez mais empurrando com a barriga. Os problemas estão indo pra debaixo do tapete, debaixo da piscina, debaixo dos concessionários, debaixo do gramado. E nada é resolvido. Tudo aqui é paliativo. É o Celso Barros como solução paliativa do futebol. É o fulano que... São os concessionários, que eu boto ali de maneira paliativa. Então, a gente precisa solucionar o Clube. E aí, eu falo com todas as correntes. Todos os grupos, a verdade é essa. Todos os grupos tem pessoas boas. Vamos parar com esse negócio de satanizar todo mundo. Certo? Participei da Vanguarda Tricolor. Estou no Clube, ingresso pela Vanguarda Tricolor. Me orgulho de ter participado da Vanguarda Tricolor. Infelizmente, ela perdeu o seu rumo. Infelizmente, fui obrigado a sair da Vanguarda Tricolor, porque ela perdeu seus ideais: ‘Democracia, Modernidade e Dignidade’. Infelizmente, por causa disso eu tive que sair. E tive que continuar brigando. E até hoje tô brigando por isso. Então, tá na hora de nós nos unirmos. Nos unir, não a união pela união. União entorno de projeto. Votar o orçamento pra aprovar... A gente não tá aqui, pra votar contra ou a favor ao Dr° Horcades, contra ou a favor a atual gestão. Não se trata disso. Quando a gente vem aqui votar o orçamento, a gente tá tendo... Tem que ter responsabilidade. A gente tá discutindo o Clube. A gente não tá vindo aqui pra, pra brigar oposição contra situação. Isso é uma bobagem. Então, volto a dizer: ‘A gente não pode aprovar gastos, autorizar gastos, que já foram feitos’. Quando isso aconteceu no ano passado. E essa questão já se repetiu o ano passado. Pra eu finalizar, eu queria fazer também, que tem tudo a ver, com essa reunião. E com essa ‘Questão de Ordem’, justamente por eu entender, que essa reunião de hoje é nula de pleno direito. Eu teria uma ‘Questão de Ordem’ direta, rápida, pra Mesa. Eu gostaria de saber, por que hoje nós não temos filmagem da reunião? Uma vez que na última reunião, o presidente garantiu que todas as reuniões seriam filmadas. E estariam disponíveis para todos? E já, desde já, deixo aqui o meu registro, gostaria que registrasse em Ata, se fizerem questão inclusive, eu por escrito durante a semana, não tem problema nenhum... Eu gostaria, eu quero obter, nós queremos... Pelo menos os conselheiros do Ideal Tricolor. O Ivan Proença, o Ivan Proença Filho, Rogério Do Val. Antonio César e Ademar. Nós queremos as fitas da reunião passada. Nós queremos as declarações que foram dadas aqui, em relação ao orçamento. Nós queremos as declarações que foram dadas em relação a Unimed. Nós queremos a fita de vídeo. Aqui a responsabilidade é de todos. Tem que para com esse negócio que só tem que ter responsabilidade os outros. Nós não. Então, eu gostaria de saber por que, que esta reunião de hoje não está sendo filmada?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira perguntou: “Terminou? Quer saber por que não está sendo filmado?

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Quero”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não. Porque, ‘QUANDO EU ACHO’ que tem necessidade de filmar, ‘EU CONTRATO’.

TUMULTO NO PLENÁRIO

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Presidente...”

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, perguntou: “Terminou conselheiro”?

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Eu, eu, eu terminei. Só pra esclarecer o seguinte... Eu, eu quero, eu quero dizer mais uma vez o seguinte... Presidente, eu já falei isso aqui nessa tribuna: ‘Essas coisas, essa confusão que acontece no Conselho Deliberativo, que vem acontecendo no Conselho Deliberativo, é muito fruto disso presidente’. Na reunião passada o senhor me disse com todas as letras e tá gravado: ‘TODAS AS REUNIÕES SERÃO GRAVADAS A PARTIR DE AGORA’! E aí, acontece isso. Então, aí, o que quê acontece? O conselheiro passa a desacreditar presidente. E o senhor não pode ser uma pessoa desacreditada. Como o próprio ex-presidente Horta falou aqui, o senhor tá numa posição essencial para o Clube. O senhor é... Está num cargo essencial para o Clube. Nós não podemos continuar com a sua figura extremamente desmoralizado. Eu me sinto mal até e tenho pena do senhor. Isso não é possível mais acontecer. Obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro, eu dispenso a sua pena. Eu dispenso a pena. Pois não, conselheiro Milton”.

O Benemérito Milton Mandelblatt pronunciou-se: “Presidente boa noite. A reunião já está começando a descambar. Nós não temos assuntos gerais. Nós já estamos ouvindo aqui, enfim, coisas de que não vai se discutir hoje. Ou que se iria discutir. Existe uma ‘Questão de Ordem’ que precisa ser resolvida. Uma ‘Questão de Ordem’ complexa, apresentada pelo conselheiro Sylvio Kelly. E prova disso aqui, ele estudou bastante pra fazer essa ‘Questão de Ordem’. Assuntos jurídicos, assuntos estatutários. E ela foi apresentada ao senhor agora, para que o senhor resolva se acata ou se não acata. É uma questão complexa. E eu não vejo como, isso se colocar aqui. E o senhor possa agora colher elementos pra decidir. Acho muito difícil. Eu sugiro que o senhor coloque essa sessão em caráter permanente. E que se reinicie na próxima reunião com o senhor estudando isso, estudando esse assunto e podendo acatar ou não acatar a seguinte forma, como o senhor pedi pro conselheiro Sylvio Kelly. E é o que deve ser feito, de forma justificada. Então, esta é a minha sugestão”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Um minutinho só, conselheiro, a Mesa vai... Cinco minutinhos só pra nós...”

TUMULTO NO PLENÁRIO

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Um minutinho só, conselheiro”.

O conselheiro Fernando Leite, disse: “Ele pediu pelo senhor”?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “A Mesa vai decidir aqui”.

O conselheiro Marcos Lenz pronunciou-se: “Com licença, dá licença... A truculência e a falta de democracia presidente são o começo da corrupção. A corrupção começa por aí. A conotação que o Milton Mandelblatt fez de que o senhor teria uma situação complexa pra decidir, o senhor já deveria ter decidido. E nem ter convocado essa sessão. O senhor teve muito tempo pra decidir sobre isso. Quando recebeu esse documento, o senhor já deveria ter examinado, já deveria ter visto que não era procedente. Então, já decidido, devolvido ao Conselho Diretor, dizendo que o senhor não é capacho do presidente do Clube e que o senhor não convocaria essa reunião porque não está prevista no Estatuto. Não tem base legal no Estatuto. O senhor teve muito tempo pra decidir. Diferente do que pensa o conselheiro Milton Mandelblatt. Muito obrigado”.

O conselheiro Benedito Sérgio pronunciou-se: “Boa noite seu presidente, boa noite companheiros do Conselho do Fluminense, ‘Companheiros de Luta e de Glória’. Hoje, nós estamos neste momento com o plenário cheio. Quero me reportar em cima das questões de ordem que estão sendo colocadas aqui. A reunião anterior nós saímos daqui, às três horas eu estava aqui. Eu estava aqui. Aqui foram ofendidos várias glórias e honras do Fluminense. E o senhor inclusive teve a hombridade em si, retratar e se reconciliar com a história do Fluminense. Então, o que eu vejo, eu peço desculpas até aos companheiros que querem ‘passar o rodo’. Eu usei esse termo. É um termo chulo. É um termo que não cabe aqui no Fluminense. Tem que dizer porque aqui no Fluminense só entende dessa forma. Então, vai todo mundo embora, resolveu o seu problema pessoal e o Clube continua na mesma situação. Então, seu presidente, em nome daquela reconciliação que teve, eu peço ao senhor encarecidamente. Nós já tivemos uma relação anterior... Eu considero o senhor como um grande tricolor. Nós já tivemos uma relação nesse sentido. Que o senhor resolva as questões do Conselho diante do plenário repleto por todos presentes. A ‘Questão de Ordem ‘ tá colocada. O senhor não precisa de análise, não precisa seguir conselho de ninguém. Aqui a maioria já fez o que tinha que fazer, bem ou mal. Ou mal ou bem. O Fluminense tá mal. Eu queria pedir ao senhor pela nossa relação que é muito antiga dentro do Clube, que o senhor decida. Decida pelo aquilo que eu conheço do senhor. Pelo seu coração tricolor, decida logo. Decida. Não deixe essa coisa em cima da gente. Vamos resolver. Tá na hora de decidir essas correntes todas, ou Vanguarda ou desvanguarda, o desvio. Eu sei que o Fluminense não pode esperar pelo... As nossas vaidades, né? As nossas coisas, o Fluminense não pode esperar. O Fluminense tá afundando. Eu queria pedir... Eu só vim aqui pra pedir: ‘Decida hoje, diante de todos’. Não dá pra ficar decidindo num dia de cinco ou seis conselheiros que ficam aqui até a última hora. Aí é outro Fluminense, o presidente pede desculpas, se reconcilia, diz que tava errado. E agora aparece um monte de herói aqui, dizendo: ‘É assim, mermo, vamu passar a corda, vamu fazê’. Isso pra mim, não é Fluminense, não. Então, meu pedido pro senhor, presidente, é só isso. Decida diante desse grupo maior que tá aqui. Muito obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Queria cinco minutos aos senhores conselheiros, que a Mesa aqui está... Nós estamos reunidos pra decidir. Um minutinho, por favor”.

SUSPENSÃO DA REUNIÃO POR 5 (CINCO) MINUTOS

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Eu confesso que eu tenho dúvidas. Então, eu convidaria os conselheiros vê se aceitam: Sylvio Kelly... Não aceita? Pois não. Ademar Arrais... Um minutinho só, por favor. Ademar Arrais, aceita fazer parte? Aceitou. Milton Mandelblatt? Ivan Proença? Sérgio Benedito"?

O conselheiro Benedito Sérgio responde: “Benedito Sérgio”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “ Benedito Sérgio, perdão, desculpa mais uma vez. Julio Domingues? E Braz Mazzulo? Todos aceitam? Depois do carnaval, a Sandra liga, nós vamos marcar uma reunião. E vamos sentar em cima disso, pra ter uma decisão, depois a Mesa vai decidir. Então, eu gostaria que... Se vai ter reunião ou não, se nós... Sobre, sobre, Sobre o tema, né? Então, essa comissão, essas pessoas, nós vamos depois do carnaval, nós vamos marcar uma reunião, aqui no Conselho Diretor. Vamos sentar, agora eu pediria que todos já estudassem a matéria, pra depois nós sentarmos e discutirmos sobre isso. E a Mesa vai decidir. E a mesa depois vai decidir. Conselheiro, por favor, já tá decidido já conselheiro”.

O ex-presidente e Grande Benemérito Atleta, sr° Sylvio Kelly dos Santos, disse: “Senhor presidente, senhores conselheiros, senhores conselheiros. Atenção! O nosso Estatuto é claro: ‘O presidente do Conselho Deliberativo decide as questões de ordem’. Vou discordar do conselheiro Milton Mandelblatt ao dizer que sua excelência não está preparado para decidir. Vossa Excelência tem que ter a capacidade de decidir. Vossa Excelência foi eleito para isso. Eu quero denunciar a indicação da comissão, embora eu faça parte e nominalmente a facção que propugna pela não realização da reunião, tem a maioria. Mas, aí é que está a armadilha, depois do parecer da comissão, Vossa Excelência vai utilizar o Estatuto, que diz que a decisão da ‘Questão de Ordem’ é decidida por Vossa Excelência. Eu quero, exijo, é um direito nosso de realizar a reunião hoje. Não importa saber se tem maioria ou minoria. Nós temos que realizar a reunião hoje. Nós fomos convocados pra isso. Vossa Excelência como presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club, não pode passar um atestado de incompetência. Vossa Excelência é um advogado de nome. Vossa Excelência foi eleito presidente do Conselho Deliberativo, não vá, não vá rejeitar os votos que o senhor recebeu das pessoas que acreditaram na sua competência. O que está se procurando fazer aqui é uma armadilha. E nós não podemos concordar com isso. O Estatuto está do nosso lado. A questão tem que ser decidida hoje. Não há suspensão! A decisão tem que ser decidida hoje. Vossa Excelência não conta com o apoio da maioria do conselheiros. Isso que o senhor está fazendo é um absurdo. É um absurdo! E nós não podemos concordar”.
O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “A mesa, conselheiro Sylvio Kelly, a Mesa decidiu pela suspensão. Está mantida a suspensão. Então, a reunião está encerrada... Um minutinho, conselheiro... A comissão... Nós não estamos a vontade pra decidir. Nós não estamos a vontade pra decidir. Eu acho... Eu acho que a coisa, bem, bem democrática... Não, não, bem democrática.

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, sr° Sylvio Kelly dos Santos, disse: Senhor presidente, complementando a sua decisão, que eu fui contrário, eu vou solicitar a Vossa Excelência que nesta próxima reunião seja respeitada a lista de presença. Que não entre quem não assinou a lista de presença hoje. Que a sessão vai ser suspensa, que ela continue com as pessoas que aqui estão. As pessoas que aqui estão poderão não vir. Mas, as de fora não poderão entrar. Por quê? Porque a sessão é esta que está acontecendo. Esse é um pedido que eu faço a Vossa Excelência, para que nós possamos acatar a sua decisão, sem mais delongas”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “O senhor poderia repetir por favor”?

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, sr° Sylvio Kelly dos Santos, disse: “Que essa sessão que o senhor suspendeu, que ela fique na próxima reunião, apenas aquelas pessoas que assinaram a lista de presença de hoje. Que essa lista de presença seja encerrada e que as pessoas, que aqui virão, com aquelas que aqui estão, quem faltar não vai ter quórum. E quem não está aqui hoje, não poderá entrar na próxima reunião. É uma questão justa! É uma questão que atende o seu pedido, atende o pedido de todo mundo. E ninguém pode ficar contra esse meu pedido. É uma exigência melhor que eu faço. E nós não podemos vir aqui pro Fluminense e sermos enganados por manobras. Se Vossa Excelência quer suspender a reunião, decisão da Mesa, que suspenda. Mas, se fazer limite na presença dos conselheiros que aqui estão. E tiveram o trabalho de aqui vir. E que aqui vieram para decidir uma questão de grande importância para o Fluminense”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “A mesa decidiu. Então, está... É a, a lista tá fechada. Então só, só podem comparecer as pessoas...”

O conselheiro Benedito Sérgio falou: “O conselheiro Marcos Furtado... Conselheiro Marcos Furtado, em nome da nossa amizade, que é independente de nossas tendências políticas do Clube e tudo... Eu tava... Eu posso continuar aqui? Eu tinha pedido ao presidente... Quer dizer o que o Fluminense não faz com a gente. Isso é importante. O Fluminense existe por nós mesmo. Por nossas divergências, por isso tudo. Agora, o que quê o Fluminense não faz com a gente? Presidente, eu vim aqui apoiar a decisão da Mesa. Eu vim apoiar a decisão da Mesa. Não vim aqui nem denunciar, não vim nem denunciar a comissão que foi formada. Eu acho interessante até a comissão que foi formada. Vai ser uma reunião em que...”

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro, por gentileza. Tem um conselheiro na tribuna. Vamos respeitar”.

O conselheiro Benedito Sérgio, disse: “Já tem falência no Fluminense? E que beleza! E eu tenho então, presidente, que eu venho aqui lhe dizer que, não só o presidente mais a Mesa. Não concordo com a decisão que foi tomada. E não tenho menor medo de armadilha, não tenho menor medo de nada. Eu acho que a política é a arte do convencimento. Se houver alguém, que houver algum convencimento, que ocorre é que as coisas são jogadas aqui de trambolhões. Eu tinha, é... Posição concreta de como ia votar, deixar de votar. Eu vi que a matéria é muito mais complexa. Então, eu vim aqui justamente para apoiar a decisão. Eu acho que é uma coisa tranquila, agora, já pedi de público ao senhor presidente, que essa decisão, se ela não for uma decisão de consenso, que seja colocada aqui na reunião antes da sua decisão as opinião que tem discordante. Não digo nem... Não digo nem que seja a nossa posição que vai ser discordante. De repente vai ser a decisão que o senhor vai acatar. Mas, em nome da democracia e aqueles que não se sentirem contemplados nessa reunião, possam expressar aqui um ponto de vista, antes da decisão. Não sei se eu me fiz entender bem. É uma comissão... Tem que ter... É uma diversidade muito grande. E que venha pra aqui, a posição que se achar prejudicada da decisão final da comissão, que possa, que tenha o seu tempo certo pra expressar porque essa decisão não contemplava a discussão que participou. E eu quero dizer, peço desculpas a todos os companheiros que não concordam comigo. Mas eu aprovo e eu acho que as coisas no Fluminense tem que ser decidida com tranqüilidade, acima de tudo. Muito obrigado pela atenção”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Um segundinho... Perdão. Um minutinho só. Um minutinho só. Um minutinho só... O conselheiro Ricardo”.

O conselheiro Ricardo Lopes pronunciou-se: “É presidente, é uma questão que talvez ajude até o senhor aí. Só um minutinho Fernando”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Um minutinho conselheiro, por gentileza”.

O conselheiro Ricardo Lopes perguntou: “Por gentileza, quantas assinaturas nós temos aí no livro”?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Cento e... Quantas são”?

A Secretária Sandra, responde: “Cento e dois”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Cento e dois”.

O conselheiro Ricardo Lopes, disse: “Cento e dois e depois assinaram mais dois”?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Não, não, não. Tá fechado. Cento e dois”.

O conselheiro Ricardo Lopes, disse: “Bom, ou cem ou cento e dois”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “É”.

O conselheiro Ricardo Lopes, disse: “Eu peço a Vossa Senhoria, que publique na internet...”

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Não! Não, vai constar na Ata”.

O Benemérito Marcos Furtado disse: “A gente vem falar em armadilha... Eu não quero saber a opinião do senhor, conselheiro Rogério. Quando o senhor falou, eu escutei atentamente, com todo o tempo que lhe foi dado. Então, eu espero que o senhor respeite o meu pronunciamento. Então, eu quero colocar pro senhor (refere-se ao Presidente do Conselho Deliberativo) que o senhor está fazendo alguma coisa histórica de forma negativa pro Fluminense. Aceitando, acatando, essa... Esse fechamento da presença dos conselheiros. Os trezentos conselheiros tem direitos iguais nessa casa. Os trezentos conselheiros tem direitos iguais nessa casa. Nós estamos modificando a regra do jogo. Isso... Essa... Essa coisa nunca aconteceu! Eu desafio qualquer conselheiro presente a dizer isso. E me considero conselheiro com bastante tempo de casa. Tá! Nunca assisti uma atitude dessa do Conselho Deliberativo do Fluminense. Acho que esse não é o caminho. Acho que os conselheiros que estão aqui, sabe, se por algum motivo, a Mesa não se sente com capacidade de votar, ela não deve tirar o direito dos conselheiros que não estão aqui hoje. Tá! Ela... Ela não pode tirar o direito dos conselheiros que não estão aqui hoje. Por favor, Fernando. Você... Não, não... Eu não quero nenhum aparte nesse momento. Depois se você quiser, você vem e fala. Eu respeito todos os tribunos. Não, não, não. Eu não quero aparte. Tá certo? Eu queria que, pra externar o meu ponto de vista. E externar a minha indignação com a conduta que tá sendo dada a este processo. Tá? É... A gente por algum tempo já vem vendo no Fluminense, o não pelo não, sabe. Respeito o posicionamento de cada um dos senhores. Agora, acho também... Tá na hora da gente voltar a tratar as reuniões do Conselho Deliberativo do Fluminense, de maneira séria. E o que eu tô vendo hoje aqui, não é este posicionamento. Era este o meu depoimento. E peço a sua reflexão, quanto a essa questão da assinatura do livro. Muito obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não, conselheiro”.

O conselheiro Antonio César, disse: “É... Eu queria fazer uma lembrança e tá registrado aqui na fita, que o senhor presidente do Conselho, ele suspendeu a reunião. Ele não prorrogou a reunião, viu Marcos”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Exatamente. Está suspensa”.

O conselheiro Antonio César, disse: “Ela tá suspensa. E não prorrogada, por isso que essa preocupação. Então, fica um pouco prejudicada a sua argumentação em cima dessa premissa. Que ela não foi prorrogada, ela foi suspensa. Isso que eu queria registrar. E perguntar ao presidente o seguinte: ‘Presidente, o senhor nomeou pessoas respeitáveis aqui no Clube, tanto da situação, como de oposição a gestão. Não há pessoa nenhuma, pra elaborar um parecer para a Mesa do Conselho Deliberativo. É... O parecer... O parecer é conclusivo. Todo parecer tem que ter conclusão. Então, eu quero que o senhor... Eu acho que o senhor tenha... Se o senhor teve essa... Essa responsabilidade colocou essa responsabilidade nessa comissão. Então, que o senhor acate, pelo menos, o parecer dessas pessoas que são pessoas da mais alta respeitabilidade e saber. E também de amor ao Fluminense”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não, conselheiro Ivan Proença”.

O conselheiro Ivan Proença pronunciou-se: “É... A preocupação fica, já que a Mesa acatou e entende que nesse momento não consegue ter esclarecimento ou discernimento pra decidir. Eu fico muito mais preocupado com a instituição Fluminense Football Club. Mais um adiamento, em cima de tantos outros adiamentos. Eu ainda me bato na tecla de que isso deveria ser decidido hoje. Mas, a mesa entendeu diferente, no nome do seu presidente. Agora, o Fluminense que vai esperar depois do carnaval, depois do... Quem meche com as finanças sabe o que quê isso significa. Então, essa... Eu vou chamar... Sem querer dar aqui nenhuma conotação provocativa... Mas me desculpe conselheiro Milton Mandelblatt, o senhor vir a essa tribuna, pra se utilizar dessa manobra, e de que: ’Temos que adiar’. Porque tá sentindo que a Assembléia não tá muito boa. Me desculpe. Isso aqui não é mais manobra para o Fluminense Football Club. Nós temos que ter responsabilidade, com o que vai acontecer amanhã. Nós já estamos... Histórico, senhor Marcos Furtado, conselheiro Marcos. Histórico é a gente ter que aprovar uma conta que foi gasta no ano seguinte do ano anterior. Isso é que é histórico. Histórico é a gente chegar aqui e interromper uma sessão dessa de... Dessa magnitude pra poder ampliar ou depois... Depois do carnaval, como é que vai saber onde esses seis vão se encontrar? E o Fluminense, como é que fica nisso? Eu não tô preocupado aqui com balança disso ou daquilo, até porque, até hoje, todas as comissões foram desfavoráveis. Tem gente aí, que já participou até de... Sei lá, quantas comissões. A mesma pessoa. Quer dizer, então, é isso aí. Nesse momento agora, não me contempla. Eu estou me sentindo desrespeitado profundamente. E acho que o Fluminense sai perdendo. Nós teríamos que pensar na instituição. Fluminense não pode esperar. É isso”!

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não, conselheiro Sérgio Galvão. Que cedeu a vez pro...”

O Benemérito Milton Mandelblatt, disse: “Eu quero só um minuto. Eu fui citado. Eu tenho o direito de falar. O conselheiro que esteve aqui, disse que eu estaria fazendo algum tipo de manobra. Eu acho que ele está... Ele ouviu mal ou não soube entender o que eu quis dizer. Eu apenas aqui, me coloquei na posição do presidente. Eu me senti na posição do presidente, que aqui ouviu uma ‘Questão de Ordem’, complexa. Feita por um conselheiro. Conselheiro Sylvio Kelly, que disse aqui que estudou bastante. Que levou bastante tempo. Estudou o Estatuto. Que estudou matéria jurídica. Que estudou tudo, pra poder formular essa questão. Ela foi lida aqui, não foi nem entregue ao presidente. E o presidente teria que decidir aqui. Em cima, em cima desse minuto. E de que forma? Eu apenas me coloquei na posição dele. E senti o que ele deve tá sentindo. O que deveria estar sentindo naquele momento. Senti impossibilitado de, de, decidir com consciência. Foi apenas por isso, que eu sugeri a ele, que mantivesse a sessão em caráter permanente. Nada mais do que isso. Nenhuma manobra. Ninguém precisa de manobra aqui dentro desse Clube, não. A gente precisa de seriedade. Isso é que a gente precisa. Nós fomos colocados hoje, pra decidir uma... Uma questão importante pro Clube. Pra decidir a questão aqui da parte... Da parte financeira do Clube. E não vamos fazer isso. O Clube vai continuar com esse furo. É isso, que nós temos que pensar. Pensar no Clube. Agora... Coloquem –se na posição do presidente. Vejam se ele poderia hoje, decidir isso. De que forma? Se ele não tinha nem conhecimento. De virmos o que vinha. E de repente, vem uma matéria complexa dessa. Foi apenas por isso, que eu sugeri. E ele acatou como poderia ter acatado. É apenas isso”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Deixa eu só esclarecer, que antes do conselheiro Milton ir a tribuna e sugerir em, manter em caráter permanente. A Mesa já tinha decido. Imagina suspender a reunião. E já tava decidido aqui na Mesa. Nós já tínhamos decidido”.

A Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “É... Reforma aí dos Conselheiros. Complementando a fala do presidente. É... Eu quero que o presidente confirme, o que nós acordamos aqui junto com o Primeiro Secretário. Oswaldo Peniche. Nós decidimos o seguinte. É... Como... Muito bem disse o Milton Mandelblatt, que o ‘assunto era complexo’. Então, o presidente nos chamou e sugeriu que suspendesse a reunião, nós nomeássemos dez pessoas pra fazer um estudo da possibilidade, ou não, que essa reunião sobre essa matéria, sobre esse assunto, independente disso, ser convocado para próxima reunião. Dependendo comparecer e dependendo do... Convencimento da Mesa, que é constituída neste momento pelo, Oswaldo Peniche, pelo Dr. Carlos Henrique Mariz Moreira e por mim Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, essas sete pessoas votariam o parecer. Nós vamos decidir, se esta reunião sobre esse assunto que versa sobre a reprogramação orçamentária do exercício de 2009. Vai fazer reunião ou não. Então, eu quero que o senhor confirme isso, que conste na Ata. Que é depois, a Mesa vai decidir se nós vamos fazer uma próxima reunião ou não. Pode acontecer uma próxima reunião, como não pode acontecer reunião. Dependendo da decisão da Mesa, composta: o senhor Oswaldo Peniche, Carlos Henrique Mariz Moreira, e por mim, Angelamaria Rosa Lachtermacher. Eu queria que o senhor dissesse, ratificasse o que eu tô falando, que foi o que o senhor disse aqui”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não”.

O conselheiro Marcos Lenz, disse: “É... É quando você disse, ‘uma nova reunião’. Uma nova reunião, não. A retomada desta reunião. Não é uma nova reunião. Porque se for uma nova reunião, nós estamos rasgando toda...”

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Vai ter, vai ter que abrir o livro novamente. É perfeito. É exatamente. É a reunião tá suspensa, por um prazo indeterminado. E nós vamos estudar com esses conselheiros. E a Mesa vai decidir. Pois não conselheiro”.

O conselheiro Sérgio Galvão pronunciou-se: “Muito obrigado. Boa noite, meu nome é Sérgio Galvão. Eu fui eleito pela oposição, a atual administração do Fluminense, conselheiro aqui. Eu queria com muita tranqüilidade, antes de falar do assunto que me fez vir aqui. Deixaria dois registros. O primeiro é de elogio ao Vice-Presidente de Esportes Olímpicos do Clube. Acho que não foi registrado. Nós tivemos uma importante vitória ontem. Foi apresentado um nadador de ponta, com patrocínio importante do esporte olímpico. Acho que isso engrandece o Fluminense. E eu queria aqui deixar os meus cumprimentos, ao Conselho Diretor e ao Vice-Presidente de Esporte Olímpico por esta importante vitória. O segundo aspecto que eu queria deixar registrado é um voto de respeito a um amigo. Dr° Ricardo Tenório, que assumiu uma função extremamente difícil, num momento extremamente difícil do Clube. Mas que é um companheiro meu de arquibancada, de cadeira. É um tricolor absolutamente apaixonado. E teve a coragem de assumir o Fluminense, num momento de extrema dificuldade. E durante, eu não sei se quatro ou cinco meses, largou a vida dele, a família, largou o trabalho, largou tudo. E se dedicou vinte e quatro horas por dia ao Fluminense. E acho que nós todos merecemos... Acho que o Ricardo merece o respeito de todos os tricolores que efetivamente, por erros e acertos, que certamente cometeu, fez um trabalho absolutamente admirável. Então, eu queria deixar o registro do, do... Do tricolor Sérgio ao tricolor Tenório pelo esforço que ele fez, pelo bem que ele fez. A terceira e principal coisa que eu queria falar, eu de maneira desarmada. Eu acho que a gente deveria fazer uma reflexão. Primeiro, nossos dirigentes maiores, nosso Conselho Diretor, nosso Conselho Deliberativo, e nós mesmos conselheiros. A oposição tem 15 (quinze) votos aqui dentro do Conselho. Eu e mais 14 (quatorze). Se nós estamos fazendo um papel que a gente devia tá fazendo. Se a gente... O que quê aconteceu? Não é? O que quê aconteceu, que tanto ódio, tanta amargura, tanta dificuldade, tanto desamor, entre pessoas. O que tá acontecendo? Eu acho que os... Eu acho que eu não diminuo o problema de cada um dos conselheiros humildes, como eu. Mas acho que principalmente, o nosso presidente do Conselho Deliberativo, presidente do Conselho Diretor, deviam fazer uma auto-crítica e pensar, o que quê tá acontecendo. E mais do que isso, pensar o que quê vai acontecer no Fluminense se a gente continuar dessa maneira. Então, eu filosoficamente só e modestamente, proponho uma reflexão de todos. É... Principalmente do Conselho Diretor, do presidente do Conselho Deliberativo e de todos nós. Aonde a gente vai chegar? Os erros que foram cometidos. Os erros que estão sendo cometidos. Tem pessoas que eram inimigos de morte, viraram amigos. Isso não vai dar certo! Não há empresa, não há clube, que resista a esse desamor e a esse grau de dificuldade. Então, eu não vim aqui pra atacar ninguém. Eu vim aqui pra dizer: ‘Isso não vai acabar bem’. Eu acho que todos tem que fazer auto-crítica que a política tá correta, se a maneira que as coisas forem conduzidas, tá correta. E se a gente não fizer isso, todos nós, ou um pouco mais de todos nós, o Fluminense vai pagar um preço muito caro. Muito obrigado, boa noite”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Bom, pois não conselheiro Braz Mazzulo. Não, conselheiro Braz Mazzulo”.

O conselheiro Braz Mazzulo pronunciou-se: “Mesa assessora do Conselho Deliberativo, senhoras e senhores conselheiros. Na realidade o que vem acontecendo Milton: ‘Por que o furo’? Por falta de planejamento, por falta de organização, por falta de comando, por falta de coordenação, por falta de controle, por falta de acompanhamento, por falta de análise. Esse é o problema. Um instrumento muito simples, que se fosse apresentado mensalmente, chamado ‘cash flow’, que nada mais é as despesas e receitas inerentes aquele mês, isso seria apresentado ao Conselho Fiscal. Se houvesse uma queda naquele momento, essas despesas de acordo com o artigo 40, inciso XII, viriam aqui para discussão, dentro do Conselho Deliberativo. E te garanto que ninguém aqui, seria contra aprovar essas despesas. O que acontece é que por falta de todos esses instrumentos, nós não temos como aprovar as despesas que já aconteceram e foram cobertas, ou por receitas futuras ou em função de empréstimos bancários, aumentado o passivo do Fluminense. Isso é o que tá acontecendo”.

O presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro, hoje já foi resolvido. Então tá decidido. Nós vamos depois do carnaval, convocar as pessoas. Tà? Então, a sessão está encerrada”!

Eram 21:40 hs, quando foi encerrada a reunião do Conselho Deliberativo.

Saudações Tricolores