segunda-feira, 29 de junho de 2009

Uma semana de maquiagem

Qualquer pessoa que fosse boa observadora, que tivesse ido nesta segunda-feira, ao Fluminense, poderia constatar que algo está mudando para melhor. Calma, gente! Não se trata de querer elogiar a administração Horcades, apenas é a constatação daquela velha prática da política tradicional brasileira, permeada por algumas doses de populismo barato. Ou seja, o Fluminense está passando por uma "maquiagem" nesta semana.

Como no próximo domingo, dia 5 de julho, será realizada a "Olimpíada Tricolor", era mais do que esperado, conhecendo a atual administração do Fluminense, que uma "maquiagem" ocorresse em nosso clube. Mas, com ninguém é de ferro e como no bom e tradicional populismo brasileiro, contamos 5 faixas e 2 banners no interior do clube fazendo propaganda da "Olimpíada".

Nada contra a "Olimpíada Tricolor", só que é estranho que a Gestão Horcades iniciada em janeiro de 2005, só tenha se lembrado da "Olimpíada Tricolor" no penúltimo ano de seu segundo mandato, que naturalmente é um ano "pré-eleitoral". E num ano em que, cada vez mais crescem as críticas ao eu estilo "falastrão". E críticas que surgem de todos os lados e principalmente na imprensa. Dirão alguns: "- Quanta injustiça com nosso querido presidente Horcades! A Olimpíada Tricolor ficou anos sem ser realizada, ele retorna com esta tradição tricolor e ainda é criticado"?

A questão crucial não é o retorno da "Olimpíada", pois nunca deveria de ter sido interrompida. É por interrompermos com tradições como esta, que durante os anos 1990 o Fluminense foi parar no inferno. O problema é observarmos algumas maquiagens "só" por causa da Olimpíada Tricolor. Por exemplo: 1) a iluminação do busto do Drº. Arnaldo Guinle (Patrono do Fluminense) deve existir sempre; 2) a reativação e iluminação do chafariz que fica entre o busto do Drº Arnaldo Guinle e a pista de saída de automóveis do clube na direção da Rua Álvaro Chaves; 3) a reativação do chafariz (central) do jardim em frente a Administração (ao lado da Fluboutique); 4) a grama muito bem aparada do jardim em frente a Administração.

Mas, a pior "maquiagem" de todas é em relação as arquibancadas do Estádio das Laranjeiras (oficialmente denominado Estádio Manoel Schwartz). Quem adentra as arquibancadas sociais do Fluminense, pelo Bar do Fidélis, terá uma ótima impressão do lado oposto das arquibancadas. Mesmo à noite, percebe-se a mudança agradável. Sendo um pouco mais exigente, fui pessoalmente dar uma conferida nas arquibacadas que ficam ao lado do Palácio Guanabara. Para minha surpresa (será que fiquei surpreso mesmo?), o lado do degrau onde as pessoas sentam "não foi pintado", continua sujo. Só foi pintado, ou melhor, "jogaram um pouco de cal", no lado da arquibancada que provoca no outro lado do estádio (o lado da social), um "impacto visual" e uma sensação de limpeza e beleza.

O correto é que o Fluminense não precisasse organizar uma Olimpíada, para receber certos cuidados, ou melhor, uma "maquiagem". O correto é que o Fluminense fosse bem cuidado sempre, todos os dias, como cuidamos de nossa casa. Mas, quem frequenta o Fluminense diariamente sabe que as coisas não acontecem assim na atual administração. Dou como sugestão, já que estamos na época das "maquiagens" que limpem algumas manchas brancas no busto do Drº. Arnaldo Guinle ("Patrono do Fluminense"). E que tirem algumas "teias de aranha" que começam a crescer em sua estátua. Com toda certeza, a memória do Drº. Arnaldo Guinle, não merece tamanha comprovação de desleixo e descompromisso com o nosso querido Fluminense.

Saudações Tricolores

domingo, 28 de junho de 2009

Corpo-a-corpo

Neste domingo, o "CIDADÃO FLUMINENSE" realizou uma ação mobilizadora no Maracanã. Na verdade faríamos um verdadeiro e intenso "corpo-a-corpo". Cheguei ao Maracanã por volta das 15:50 hs. Ainda do lado de fora, "passei pela revista" dos policiais militares.

Logo após a revista, um policial militar pediu para ver o que continha em nossos painéis. Gentilmente, abri os painéis e mostrei a ele. Imediatamente, o policial militar disse que não entraria com os painéis no Maracanã, pois eles "falavam mal da PM". Argumentei com ele, que o painéis não falavam mal da PM. E que se os painéis falavam mal de alguém, era da atual Diretoria do Fluminense, responsável pelo tumulto na venda dos ingressos da Final da Libertadores-2008. Mais uma vez, o policial militar disse que o painel "falava mal da PM" e que não entraria no Maracanã.

Em uma pequena fração de segundos, percebi que aquele policial militar, muito provavelmente, mal treinado, não se recordava que, a época da "ditadura militar", onde faziam tudo de acordo com seu bel prazer, encerrou-se oficialmente desde 15 de março de 1985. Então, foi aí, que tive que lembrá-lo disso, com a máxima educação e um pouco de "inteligência". Disse ao policial militar: "- Senhor policial, segundo a Constituição Brasileira, de 1988, em seu Capítulo I, Art. 5º. Inciso IV, "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". Aí, o policial militar silenciou-se e pude dizer a ele, já me dirigindo para a roleta de entrada do Maracanã: "- Senhor policial, bom serviço"!

Me diverti durante todo o dia, tentando imaginar o que se passou na cabeça do policial militar, no exato momento em que lhe disse aquilo. Encontrei um Maracanã deserto, pois no mesmo momento a Seleção Brasileira disputava a Final da Copa das Confederações, contra os Estados Unidos. Mas, sem problemas! A vontade de colaborar na conscientização da torcida do Fluminense, era superior a tudo.

Mais uma vez, teria problemas com policiais militares. Mas, desta vez, também com alguns funcionários da Suderj. Cheguei a pensar em alguns momentos, que estava dialogando com os próprios Eduardo Paes e Sérgio Cabral Filho. Mas, nada que me demovesse da alegria de estar ali, esperando a torcida do Fluminense desde cedo, para dialogar com ela. Tive que mudar de lugar algumas vezes, para não atrapalhar "o bom andamento do serviço". Evidentemente, percebia que se sentiam incomodados com minha presença. É aquela velha história, no Brasil as pessoas não tem o hábito de exercerem a sua cidadania intensamente. E quando aparece alguém tentando fazê-lo, isso causa um certo incômodo. Elas preferem acreditar que em nosso país "nada tem jeito" e que, por isso, "não vale a pena lutar por nada". Tudo bem, já estamos "calejados"!

Devidamente instalado, seguindo as diretrizes dos funcionários da Suderj, coloquei os painéis no chão e iniciei o trabalho. Neste momento, os amigos chegavam para engrossar nossas fileiras e fazer o registro fotográfico. Pelo barulho dos fogos, sentia que o Brasil mudava o seu destino e virava a partida para 3 a 2 contra os EUA. E logo veio a confirmação: Brasil campeão da Copa das Confederações.

O público no Maracanã aumentava cada vez mais. E isso era bom! Tivemos muitas pessoas nos incentivando e dizendo que o que fazíamos era o correto, pois não podíamos ser coniventes com esta "vergonha dos ingressos".

Quando faltavam poucos minutos para o início da partida, percebi que ainda tinhamos muitos exemplares da "Carta Manifesto do Cidadão Fluminense". Foi então que, não sobrou outra alternativa que, panfletar a "Carta Manifesto" entre a torcida do Fluminense, mesmo com o jogo rolando. Aí ficava com um olho na missa e outro no padre. Senti a receptividade excelente! Todos consideravam a "Farra dos Ingressos" uma grande vergonha que incomodava a todos.

Quando ocorreu o término das cartas, quase no final do primeiro tempo, para "aproveitar o embalo", comecei a desfilar com os painéis abertos por toda a arquibancada tricolor, de forma que a torcida do Fluminense pudesse vê-los atentamente. As palavras e imagens dos painéis, falavam mais do que mil palavras. Algumas palmas direcionadas para nossa ação, representavam um sinal de aprovação e que o caminho era esse.

No final do intervalo da partida, resolvi que era hora de parar, para assistir tranquilamente o segundo tempo da partida. Afinal, era dia de Fla x Flu. A vitória tricolor, "dentro de campo", não veio. Tudo bem! Isso tudo, "é só o início"!

Saudações Tricolores
,

sábado, 27 de junho de 2009

Reunião do Conselho Deliberativo - 27/06/09

Como é o direito de todo sócio do Fluminense, participar das reuniões do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club, o "CIDADÃO FLUMINENSE" esteve presente na quinta reunião do Conselho Deliberativo, das cinco que foram marcadas no ano de 2009. Uma marca não alcançada, por muitos "senhores membros do Conselho". Mas, estávamos cumprindo com nosso dever de colaborar para o engrandecimento do Fluminense.

Entretanto, antes de começar a reunião do Conselho Deliberativo estávamos nos "manifestando", como fizemos no último domingo, dia 21 de junho, quando realizamos uma "Manifestação Pacífica e Cidadã" sobre a "Vergonha dos Ingressos" da Final da Libertadores-2008. Levamos nosso "painel" com matérias jornalísticas da época e distribuímos nossa "Carta Manifesto".

O início da reunião do Conselho Deliberativo deu-se às 20:04 hs, sob a justificativa de que alguns Conselheiros acham que o presidente do Conselho, o srº Carlos Henrique Mariz está agindo de forma autoritária. E logo no início da reunião, o presidente do Conselho Deliberativo, srº. Carlos Henrique Mariz, começou criticando a "Carta Manifesto do Cidadão Fluminense", dizendo que a "Carta Manifesto" não procedia. E dizendo que a Comissão Especial não terminou o relatório.

Imediatamente, o Conselheiro Fernando, disse que o presidente está equivocado e que o relatório está pronto e que estava com ele ali, no seu "pen drive". E que o grande "x" da questão é que a presidente quer saber o relatório antes de ser divulgado. E terminou dizendo que a "Carta Manifesto do Cidadão Fluminense" procede sim.

Ainda neste assunto, o Benemérito Luiz Antonio Barbosa disse que, "tinha um pouco de verdade, que era o relator da Comissão e não pode ser destituído". Disse ainda que, "depoimento sem assinatura, eu não assino. Eu não assino documento sem assinatura dos depoentes".

Mais uma vez, o Conselheiro Fernando disse, "eu fiz o relatório e não acredito que as pessoas que foram inquiridas irão negar seu depoimento, que tinha a presença da Drª Roberta (advogada do Fluminense).

Aí foi a vez do Benemérito Luiz Antonio Barbosa dizer que "segundo a lei Federal, o depoente tem que assinar".

Julio Domingues diria que, "questão interna da Comissão Especial não é pra ser discutida na reunião do Conselho".

Aí, o Conselheiro Fernando disse que, "o Júlio Domingues falou na mesa, mas ainda não assinou a lista de presença".

Em seguida o Conselheiro Rogério leu uma carta de sua autoria questionando a Mesa, em que dizia dentre outras coisas que, "estamos hoje reunidos para discutir a maneira de como vêm sendo conduzidas as reuniões do Conselho Deliberativo pela Mesa Diretora dos trabalhos. E de que como vem sendo desrespeitado o nosso Estatuto e o nosso Regimento Interno. O Fluminense é uma instituição social, criada pelos sócios e para os sócios. O Presidente do Fluminense não pode tomar atitudes da forma que melhor lhe convier. O Presidente do Conselho Deliberativo foi eleito pelos Conselheiros para presidir os trabalhos da mesa, porém não lhe foi concedido o arbítrio. O Fluminense só vai mudar quando o seu Conselho Deliberativo mudar. Não podemos mais achar que não somos culpados pelas coisas que acontecem de errado aqui, no Fluminense. Se o clube anda mal das pernas e segue por caminhos tortos, é porqe o Conselho Deliberativo, por ação ou omissão, é conivente. Não podemos ficar esperando que um milagre venha do céu e, como num passe de mágica, resolva tudo aqui, nas Laranjeiras".

Em seguida, o Conselheiro Antonio César disse, "venho criticando as formas de operação da Mesa. Eu não estou vendo nenhuma operacionalização nos trabalhos da Mesa. Não existe uma pessoa para auxiliar os trabalhos da Mesa. Aqui é a instância máxima do clube, superior até a Presidência do clube. Estáocorrendo uma anarquia no Conselho. Na reunião da aprovação das contas, houve uma série de irregularidades. Estamos 'rasgando' o Estatuto. Na reunião das contas o Estatuto foi 'rasgado'. O Presidente do clube como o Conselho Diretor é subordinado ao Conselho Deliberativo".

Causando o espanto de muitos, o Conselheiro Julio Domingues disse, "talvez não tenho 101 (cento e um) Conselheiros, sugiro no momento que acharem apropriado encerrar a sessão".

O Conselheiro Fernando reclamou com o srº. Carlos Henrique Mariz, "o srº. Presidente tem me tratado de maneira desrespeitosa. O comportamento do Presidente do Conselho está sendo inoportuno com alguns Conselheiros. O srº. Presidente do Conselho não pode permitir o Ricardo Cravo Albim vir ao plenário defender o presidente Horcades, sem ele ser Conselheiro. E várias outras pessoas falarem aqui, sem serem Conselheiros. O problema não é com a Mesa é com o senhor. O senhor está sentado aqui, não por ser um líder político. E sim, por um apoio político que lhe permitiu estar na presidência do Conselho. O senhor já cortou o microfone em setembro de 2008, quando eu falava. O senhor merecia um cartão amarelo. O próximo é vermelho! Mesmo sem ter quórum, o senhor deve ouvir as queixas dos Conselheiros. A questão é pessoal sim"!

O Conselheiro Artur Nogueira em outro assunto disse: "Eu gostaria de ser esclarecido de uma coisa. O presidente cria vice-presidências e indica ao senhor, e só depois traz ao Conselho. De maneira estranha, uma vice-presidência foi extinta. Uma vice-presidência foi extinguida e o vice-presidente foi demitido pelo celular. Uma maneira não tricolor de agir! O srº. Presidente do Conselho não tomou conhecimento disso! Venho comunicar este fato e gostaria de oficializar este fato"!

O Conselheiro Antonio César disse que: "a vice-presidência de Patrimônio é ilegal! Pois, é de competência do Vice-Presidente Geral"!

O Conselheiro Ademar disse que: "a Presidência do Conselho tem ônus e bônus. Já vimos a Mesa Diretora discutindo em plena reunião do Conselho. O Conselho Deliberativo realiza poucas reuniões. Está faltando bom senso! Marcar reunião para uma sexta-feira? Será que não tem fundamento o que se está debatendo nas reuniões? Precisamos refletir. Já passou da hora do Fluminense dar uma guinada! Todos nós temos uma parcela de responsabilidade nas coisas do clube. Quem perde com essa 'brigalhada' é o Fluminense. Está faltando trabalho. Não podemos saber das coisas através dos jornais. Não podemos destruir o Estádio das Laranjeiras e a história do clube. A Mesa Diretora precisa dialogar. Vamos escutar mais, dialogar mais".

O Conselheiro Rogério disse: "O Presidente do Conselho suprimiu uma reunião no mês de março.

Julio Domingues mais uma vez sugeriu que, "se terminasse a reunião".

O Conselheiro Ivan Proença, disse: "Primeiro, é de se estranhar comentário tipo, 'qual o propósito da reunião'? Tudo aquilo que é novidade causa desconforto. Em alguma hora temos que colocar temas pouco comuns. Prefiro acreditar que a não assinatura de Julio Domingues tenha sido apenas um lapso. E não uma orientação vinda de fora. Porque essas práticas precisam terminar por aqui. Falando de Ricardo Cravo Albim, quando esteve aqui, falando sobre a vice-presidência de Cultura, ele disse, 'eu estimulei os outros'. O que nós assistimos na reunião do dia 29 de abril, foi uma arbitrariedade da Mesa Diretora. Pois, a reunião era secreta e tinham pessoas que não eram Conselheiros descumprindo o Estatuto. A reunião de hoje é super válida sim! Sugiro que o Presidente do Conselho refaça a sua conduta".

Mais uma vez Julio Domingues disse: A reunião tendo 101 (cento e um) ou 150 (cento e cinquenta) não tem caráter decisório. Não há nenhuma ilegalidade em estar na reunião e não assinar a Ata".

O Grande-Benemérito e ex-presidente do Fluminense, Sylvio Kelly dos Santos pronunciou-se: "O Presidente do Conselho Diretor foi convocado para a reunião. Ele justificou a sua ausência? A presença do Presidente do Conselho Diretor é obrigatória! Ele tem mais faltas do que presenças. A reunião hoje é muito válida. Foi feito um grande acordo para a eleição do presidente Horcades. O Presidente do Conselho Deliberativo não pode infringir o Estatuto para beneficiar pessoas amigas. Como o senhor ouve todas essas críticas? O Presidente do Conselho tem que conhecer o Estatuto. Eu conheci nobres tricolores e fiquei mal acostumado. Nós vemos aqui o nosso Estatuto ser 'rasgado' pelo Conselho Diretor. Quando o Conselho Deliberativo vai acordar em relação a dívida do Fluminense. Podemos fazer um painel sobre a dívida do Fluminense. Fiquei assustado com a exibição de Humberto Palma (numa reunião anterior), com o que entra de dinheiro no futebol e o que sai de dinheiro do clube. O Fluminense sempre teve sua vida financeira tranquila. Só tive (contra) uma ação cível e trabalhista quando presidente do Fluminense. Quero saber quando vamos dar um basta nisso? Precisamos saber o que os candidatos à presidência irão fazer? O que pensam sobre a dívida? Xerém é uma fábrica de craques que está sendo mal administrada. O senhor preside o órgão normativo do Fluminense. O Horcades preside o órgão executivo. Aqueles que amam o Fluminense precisam se unir, antes que as portas do clube sejam fechadas"!

O Conselheiro Ricardo Lopes, disse: "Eu não estou vendo o Presidente Horcades nesta reunião? Eu hoje tive uma pequena cirurgia e estou aqui! Tem alguém do Departamento Jurídico aqui? Não estou vendo o vice-presidente financeiro? Quando houve reunião na sexta-feira? Quem souber, me fale! As pessoas que deveriam estar aqui, não estão! Presidente do Conselho, nunca marque reunião na sexta-feira! É estratégico! Recebi o manifesto (Carta Manifesto do Cidadão Fluminense), sobre os ingressos. Se recebessemos 30 manifestos, debateríamos os 30 manifestos. Perdemos trinta minutos debatendo o manifesto. Mais um erro do senhor (Presidente do Conselho), pois foi o senhor que iniciou os debates sobre o manifesto (Carta Manifesto do Cidadão Fluminense) dos ingressos. Presidente quando o senhor agraciar os tricolores, que o senhor traga os nomes anteriormente. Só vejo tricolres desconhecidos. O Conselheiro Paulo Xavier solicitou a cópia da reunião do dia 29 de abril e responderam que a Ata está no Departamento Jurídico. E por que? O senhor não responde as perguntas e chama sempre o próximo Conselheiro. O senhor não responde nada!

Neste momento, o Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club, srº. Carlos Henrique Mariz, solicitou à secretária o livro de presença. Tinham 92 (noventa e dois) Conselheiros presentes.

No mesmo momento, o Conselheiro Ricardo Lopes, "pediu que o Presidente do Conselho lhe respondesse".

O Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, srº. Carlos Henrique Mariz, disse a ele: "Eu posso lhe responder, mas não hoje. Em outro dia".

Esta declaração gerou uma indignação entre os Conselheiros e na sequência, o Presidente do Conselho Deliberativo declarou encerrada a sessão por falta de quórum, pois tinha que ter 101 e só tem 92 Conselheiros.

Neste momento Angelamaria Lachtermacher estava conclamando todos para a Olimpíada Tricolor. E o Presidente do Conselho pediu atenção aos Conselheiros. Pediu que todos prestassem atenção (deve ter esquecido que, ele próprio terminou a reunião). O Presidente do Conselho Deliberativo, srº Carlos Henrique Mariz terminou a reunião às 21:40 hs. Com isso, ele só conseguiu aprofundar mais ainda "o acirramento dos ânimos", demonstrando uma inabilidade política.

Saudações Tricolores




quinta-feira, 25 de junho de 2009

"Los hinchas del Fluminense"! (Ou será uma confissão de amor?)

O dia 25 de junho para a maioria dos tricolores é lembrado pela conquista do campeonato carioca de 1995, com o famoso "Gol de Barriga" de nosso ídolo Renato Gaúcho. Naquele dia o Fluminense voltava a ser campeão carioca depois de "nove longos anos". Uma eternidade para a exigente torcida tricolor, sempre acostumada com as conquistas de títulos. E neste dia, 25 de junho de 2009, completam-se catorze anos desta conquista. Muitos tricolores estão lembrando da data.

Evidentemente, que é muito mais fácil e agradável, lembramos de vitórias, conquistas, e tudo mais que proporciona nossa vida, ser mais prazerosa e feliz. Entretanto, dizem que devemos nos lembrar mais das derrotas, para amadurecermos com elas e jamais repeti-las. E, também neste dia 25 de junho, exatamente há um ano, o Fluminense perdia o primeiro jogo da Final da Libertadores-2008, para a LDU, por 4 a 2, no Estádio Casa Blanca, em Quito, no Equador.

Enfrentamos uma cansativa viagem de avião que passou por São Paulo, Lima, até chegarmos em Quito, a capital do Equador. Nosso grupo viajava pela "Ultramar Viagens", uma empresa que nos deu toda atenção necessária. E melhor ainda, quando ainda no aeroporto Tom Jobim, conhecemos seus proprietários, Jorge Alberto Pinto e seus outros dois irmãos, todos "tricolores apaixonados" como nós. Pensávamos: "- Isso é que é empresa boa! Trabalham em família, viajam com os clientes e o melhor de tudo, são todos tricolores"!

Ainda no aeroporto de São Paulo, observei dois companheiros de viagem conversando sobre os efeitos da altitude. E, um recomendava ao outro que, levasse remédios para uma eventual "dor de cabeça" por causa da atitude. Nem quis saber de ouvir o resto, e tratei logo de me abastecer de remédios ainda no aeroporto de São Paulo. Logo ao chegar em Quito, percebemos que a história era real. Após cinco minutos de euforia, pulando muito e gritando "NENSE", todo o nosso grupo já sentia o "cartão de visitas" da adversária altitude. Começávamos a sentir o que nos esperava.


Nosso grupo ficou num hotel na mesma avenida em que se localizava, o hotel em que estava a delegação do Fluminense. Eram poucas quadras de diferença, cerca de quatro ou cinco, no centro de Quito. Isso era bom, pois com o problema da altitude, não precisariamos fazer deslocamentos de longa distância para estarmos todos juntos. No dia do jogo, quarta-feira, 25 de junho, fomos todos logo cedo, para a porta do hotel do Fluminense. Fomos carregando minha enorme "bandeira oficial do Brasil" de 4m x 3m, aberta pelo meio da rua, atrapalhando o trânsito de Quito. Mas, fomos muito bem recebidos pelos equatorianos. Tivemos vários momentos, muito emocionantes, na porta do hotel do Fluminense, quando cantávamos todo "o nosso amor ao tricolor".

Os dois momentos que o nosso grupo teve algum problema no Estádio Casa Blanca (antes do jogo começar, porque depois...), foi quando um "dinamarquês" tricolor teve sua bandeira do Fluminense roubada e quando surgiu uma bandeira do Flamengo no meio da torcida da LDU, bem perto de onde estávamos. Senti, na hora em que surgiu a bandeira do Flamengo, que o amigo Mariano Morel não tinha gostado nem um pouco da provocação. Num determinado momento, Morel correu em disparada na direção do "equatoriano provocador". Vários outros companheiros nossos correram para ajudá-lo e eu estava entre eles. Mas, logo fui agarrado por um policial com "cara de poucos amigos" e fui obrigado a recuar (seria o cúmulo do absurdo, viajar do Rio de Janeiro até Quito e terminar preso sem poder assistir ao jogo).

Refeitos da confusão, começaria a partida e logo aos 2 minutos, Claudio Bieler faria o primeiro gol da LDU. Tomamos um susto, evidentemente. Mas, numa cobrança de falta Darío Conca empatava o jogo fazendo um golaço. Após intensa vibração no gol de Conca, sentíamos claramente os efeitos da altitude. Tentávamos cantar para incentivar o time e não tinhamos muita força. Mas, o pior ainda viria. Aos 28 minutos, Joffre Guerrón faria o segundo gol da LDU, iniciando-se o que nós chamaríamos de "O apagão tricolor". Aos 34 minutos, Jairo Campos faria o terceiro. E aos 45 minutos, Patricio Urrutia faria o quarto gol da LDU.

Estávamos todos perplexos com o que acontecia, alguns revoltados vociferando e alguns poucos chorando. Realmente, era de doer, sair do Rio de Janeiro até Quito, para durante o intervalo estarmos "levando uma cipoada" de 4 a 1. Para muitos tricolores ali, " a vaca tinha ido para o brejo". E ali, perdíamos o título tão sonhado da "Taça Libertadores da América".

Mas, como estava acompanhado de meu livro de Nelson Rodrigues, "O Profeta Tricolor", da Editora Companhia das Letras, comecei a proferir discursos para amenizar a dor dos que choravam. Dizia coisas como: "- Calma, gente! Nosso time é bom e vamos diminuir a diferença! Vamos 'levar o jogo' para o Rio"! Após esta atitude, o repórter Marcelo Pizzi, da TV Globo, que nos acompanhava, me pediu que lesse algumas frase antológicas do livro de Nelson Rodrigues para a matéria especial que fazia para o programa "Esporte Espetacular". Dentre tantas, repito uma: "Sou tricolor, sempre fui tricolor. Eu diria que já era Fluminense em vidas passadas, antes, muito antes da presente encarnação".

Com o gol de Thiago Neves, aos 7 minutos do segundo tempo, começávamos a acreditar que a sorte mudaria para o nosso lado. Mas, o domínio tricolor no segundo tempo não foi suficiente para reduzirmos ainda mais a diferença. Mas, com uma "milagrosa defesa" do goleiro Fernando Henrique, no finalzinho da partida, acreditávamos que aquela seria a "defesa do título". Tinhamos que nos apegar em qualquer coisa. Afinal, só nós tricolores, possuimos entre os nossos quadros alguém tão especial como o "Sobrenatural de Almeida".

No dia seguinte ao jogo, enquanto todos os outros companheiros se preparavam para fazer um "tour" por Quito, o repórter Marcelo Pizzi, me acordava no quarto do hotel, e pelo telefone dizia: "- Gostaria que você fizesse uma matéria comigo, hoje, no Estádio Casa Blanca. Acho que você simboliza bem os mil tricolores que estão aqui em Quito". Talvez, por que estivesse mais parecendo com um padre durante o jogo. Tinha um "livro sagrado" e uma imagem de São Jorge nas mãos, uma fita tricolor na cabeça e uma bandeira tricolor nas costas.

Então, fomos lá, em direção ao estádio. Mas, antes de irmos ao estádio fomos ao CT da LDU para pegarmos permissão. E ficamos espantados com a "estrutura" de nosso adversário. Só de campos de treinamento, tinham 16. Pudemos conversar com o treinador da LDU, muito simpático e atencioso o argentino Edgardo Bauza e o goleiro José Francisco Cevallos. Eu e Marcelo fomos recebidos pelo Coordenador do Centro de Treinamento da LDU, que nos mostrou gentil e pacientemente todas as modernas instalações de sua equipe.

No Estádio Casa Blanca, Marcelo me pediu para que andasse pelo gramado olhando para as arquibancadas com um olhar "contemplativo". E depois me pediu que, colocasse a "bandeira tricolor" amarrada ao gol em que Fernando Henrique fez a "milagrosa defesa" no final da partida, e que me ajoelhasse e lesse um pouco do livro "O Profeta Tricolor" de Nelson Rodrigues. O objetivo de Marcelo (e meu também) era fazer uma matéria dramática e que envolvesse emocionalmente, todos os tricolores, para a próxima batalha que seria travada no Rio de Janeiro. Antes de partirmos de volta ao Rio, buscávamos noticías de nossa cidade maravilhosa na internet. E todos nós, saimos de Quito, com um só pensamento: "EU ACREDITO"!!!

Saudações Tricolores
que less

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cutucar onça com vara curta!

Na política como no futebol, sempre devemos respeitar nossos adversários, por mais que sejam frágeis. E tivemos um belo exemplo disto, nesta quarta-feira, na semi-final da Copa das Confederações, na partida entre Espanha e EUA. Com a imprensa internacional badalando a "Fúria Espanhola", seleção número um atualmente no ranking da FIFA e invicta durante quase três anos (35 jogos), como o "melhor time do mundo", ninguém que acompanha o futebol mundial poderia imaginar que a seleção norte-americana venceria a atual seleção campeã européia. Pois, venceu! USA 2 x 0 España.

Ainda abalada pelas últimas notícias, em que demonstram uma rixa entre o Fluminense e o seu patrocinador, a política tricolor entrava em ebulição nesta quarta-feira, nas Laranjeiras. Com dois tradicionais grupos da política tricolor reunindo-se no clube na noite de quarta-feira, os ânimos não tinham como esfriar. Todos estavam bastante irritados com a convocação de uma "reunião extraordinária" do Conselho Deliberativo por seu presidente o srº. Carlos Henrique Mariz, para a próxima sexta-feira, dia 26 de junho. Muitos consideram desrespeitosa e provocativa, a marcação de uma "reunião extraordinária" para uma noite de sexta-feira, onde a probabilidade de não se conseguir quórum para sua realização é grande. E para outros, é uma convocação para o "enfrentamento".

Isso sem falar que, ainda existe muita gente no Fluminense, em que a famosa reunião da "aprovação das contas" da Gestão Horcades, em 2008, "ainda não desceu goela abaixo". Existe gente, inclusive, tão irritada com o srº. Roberto Horcades, que não será estranho, se brevemente, alguns advogados insatisfeitos com sua gestão, pretenderem acioná-lo judicialmente por "improbidade administrativa".

No momento, o Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense é alvo de muitas críticas, sobre a sua incapacidade para o exercício do cargo e a sequência de erros na execução dos trabalhos da mesa. Numa das reuniões anteriores, a própria Vice-Presidente do Conselho, srª. Angelamaria Lachtermacher, após um brilhante discurso do Benemérito Argeu Affonso, pediu publicamente ao Presidente do Conselho que "fosse mais humilde e ouvisse os Conselheiros". Pelo que se observa, diante da indignação dos Conselheiros, o srº. Carlos Henrique Mariz não seguiu os conselhos de sua "companheira de mesa".

Enquanto os dois grupos políticos tricolores se reuniam, uma TV no clube, passava o video-tape de USA x España. Parecia até que eles estavam prestando atenção no jogo e se inspirando na seleção do "Império Ianque". Caso estivessem, veriam que no futebol, como na política, não se ganha uma partida de véspera e sempre é preciso respeitar o adversário. O problema nesses casos é "cutucar onça com vara curta".

Saudações Tricolores

terça-feira, 23 de junho de 2009

Parabéns Manfrini!

O dia 23 de junho é um dia especial para a torcida do Fluminense. Neste dia, em 1950, nascia o paulistano do bairro italiano da Moóca, Antônio Monfrini Neto, o "MANFRINI". Manfrini, que se tornaria um dos maiores jogadores que já vestiram a camisa do Fluminense, chegou ao nosso clube em 1973, iniciando um intenso caso de amor entre ambas as partes. Manfrini marcou toda a geração de tricolores da gloriosa década de 1970.

Manfrini era um jogador de muita técnica e habilidade. Logo em seu primeiro ano no Fluminense, marcou 13 gols no campeonato carioca de 1973, sendo dois na vitória de 4 a 2, no Fla x Flu, da final do campeonato carioca, no dia 22 de agosto. Numa noite memorável, quando caiu uma chuva torrencial no Rio de Janeiro. Foi "pra lavar a alma"! Em 1973, na campanha do campeonato carioca em que o Fluminense realizou 25 jogos, Manfrini disputou 24 partidas, sendo o artilheiro do Fluminense no campeonato.

Manfrini, que as figuras mais autorizadas da crônica esportiva, como o botafoguense João Saldanha, chamavam de "o sucessor de Tostão" e o "substituto de Samarone" foi injustamente preterido pelo técnico Zagallo na convocação para a Copa da Alemanha de 1974, sendo a maior decepção de sua carreira.

Em 1975, com a contratação de Rivelino e Paulo Cézar Cajú, Manfrini, o "Manfra" como é conhecido pelos amigos, fez parte da "Máquina Tricolor". Para Rivelino, foi o parceiro mais inteligente com quem já jogou na carreira. E convenhamos, um elogio desses, vindo de Roberto Rivelino, "não é pra qualquer um". Em 1975, Manfrini, dos 30 jogos da campanha vitoriosa do Fluminense, disputou 29 partidas, marcando 16 gols, mais uma vez sendo o artilheiro do Fluminense no campeonato carioca. Na goleada decisiva, de 4 a 1, no Vasco, em 10 de agosto de 1975, Manfrini marcou o primeiro gol tricolor, logo aos 10 minutos do primeiro tempo.

Mafrini jogou pelo Fluminense entre 1973 e 1975, disputando 157 jogos e marcando 61 gols no total. Contra a sua vontade, Manfrini foi para o Botafogo em 1976. Mas, jamais deixou de amar o Fluminense. Na final do campeonato carioca de 1976, Fluminense x Vasco, Manfrini (jogando pelo Botafogo) estava na arquibancada do Maracanã ao lado da imensa torcida tricolor. No gol de Doval, que decretaria o "Bicampeonato do Fluminense", Manfrini vibrava "fanaticamente" como um garoto, por seu clube do coração.

Neste dia 23 de junho de 2009, quando Manfrini completa 59 anos, o "CIDADÃO FLUMINENSE" vem declarar seu "amor e idolatria" para um dos jogadores que mais dignificou a honra de vestir a camisa tricolor. E sugerimos que, "as novas gerações de tricolores" se aproximem e conheçam a história de nosso "eterno ídolo" Manfrini, que é "TRICOLOR DE CORAÇÃO". E como diria o "tricolor imortal", Nelson Rodrigues: "Manfrini o estilista, Manfrini o virtuose, Manfrini o goleador". Nós, "jamais te esqueceremos"!!! "PARABÉNS, MANFRINI"!!!

Saudações Tricolores

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cidadania Sempre!

Quem nos conhece, sabe muito bem que, "não somos de puxar saco" de ninguém. E este foi um dos motivos que nos levou a realizar nossa "Manifestação Pacífica e Cidadã" no dia de ontem. Até porque, estamos, única e exclusivamente "concentrados" no Fluminense Football Club e mais nada!

Mas, para nossa surpresa e incredulidade geral, quando estávamos para encerrar nossa manifestação, ocorreu um fato inusitado e um tanto quanto desagradável. Como é de nosso feitio, recebíamos todas as pessoas que se aproximavam de nosso "painel", com a máxima educação e gentileza. Entretanto, nem todas as pessoas agem da mesma forma. Num determinado momento, duas jovens me abordaram perguntando do que se tratava aquele "painel". De maneira solícita, expliquei-as que estávamos nos manifestando sobre a "vergonha dos ingressos" da Final da Libertadores-2008. Ao término de minha atenciosa explicação, uma delas disse: "- Tinha que ser com o Fluminense uma vergonha dessas! É por essas coisas, que eu não gosto do Fluminense"! E ainda continuou a esculhambar o Fluminense. Como estava na calçada da Rua Álvaro Chaves, um local público, fiquei calado. Mas para minha estupefação a jovem adentrou as dependências do Fluminense.

Aí, não me contive em minha indignação, me aproximei da portaria e perguntei-lhe: "Você esculhamba e sacaneia o Fluminense e vai entrar dentro do Fluminense"? E ela respondeu-me: "- É vou entrar nessa merda do Fluminense! Vai fazer o quê"? Foi quando uma senhora que acompanhava a jovem, falou: "- Isso tudo, só por que ela é Flamengo"? Aí, fiquei mais indignado e disse: "- Eu não perguntei e ela não disse que era Flamengo. Mas, então está explicado"!

Enquanto elas entravam no clube se encaminhando ao lado direito da porta de entrada, como quem segue na direção do Bar do Tênis, perguntei ao porteiros do clube se a jovem "rubro-negra" que acabara de esculhambar o Fluminense, era sócia do clube. E os porteiros disseram que "NÃO". Perguntei-lhes se ela havia pago para entrar no clube, e a resposta mais uma vez foi negativa. Então, perguntei, como esta jovem de "péssima educação" havia entrado no clube. E os porteiros disseram-me que ela era "convidada". Diante da resposta dos porteiros, e da atitude desrespeitosa da jovem "rubro-negra", decidi que não deixaria "passar em branco", mais este fato de desrespeito com o Fluminense.

Me dirigi ao Bar do Tênis, onde sabia que encontraria os "experientes" membros do Conselho Deliberativo, que com sua sabedoria e experiência, poderiam aconselhar-me o que fazer. Chegando lá, com alguns amigos que me acompanhavam em nossa "Manifestação Pacífica e Cidadã" relatei aos Conselheiros do Fluminense o que tinha ocorrido. Após o relato, eles decidiram convocar o Coordenador Administrativo do Fluminense, de plantão, srº Jodi Nagel, para que tomasse as providências cabíveis. O srº Jodi rapidamente chegou e foi tomar as providências necessárias. Ao seu retorno, contou-nos que, tinha localizado a jovem num churrasco que se realizava no "Mirante Tricolor". E tinha colocado a situação para a "sócia responsável" pelo churrasco e que esta teria pedido desculpas pelo ocorrido. Na sequência os "experientes" Conselheiros do Fluminense, perguntaram-me se sentia-me contemplado com as desculpas. E respondi a eles que, sinceramente, "NÃO".

Considerava que o mínimo que poderia ocorrer, seria uma "retratação" pessoalmente. Pois além do nosso querido Fluminense, eu também me considerava pessoalmente desrespeitado. Até porque, atendi a jovem de maneira gentil e educada. A única coisa que queria fazer, era aconselhar a jovem "rubro-negra" ou a "sócia responsável" pelo seu convite, que aprendesse a respeitar mais o Fluminense, pelo menos na sua porta de entrada e dentro de suas dependências. Até para garantir sua integridade física, numa próxima ocasião, pois caso ela encontrasse algum outro torcedor do Fluminense, mais exaltado do que eu, ela poderia correr sérios riscos com a sua segurança.

Então, eu e o srº Jodi nos encaminhamos para o "Mirante Tricolor" na busca do "diálogo". Durante o caminho, o srº Jodi percebeu que em momento algum, meu intuito era o de criar algum problema para a festa que se organizava no "Mirante Tricolor" e muito menos para o seu serviço de plantão. Ao chegarmos lá, o srº Jodi apresentou-me a "sócia responsável" pelo churrasco. E para mais uma desagradável surpresa, fui recebido de maneira descortês pela "sócia responsável" do churrasco. Sem que eu tivesse dito uma única palavra, fui tratado de forma grosseira pela senhora "sócia responsável pelo churrasco no "Mirante Tricolor".

Convencido pelo srº Jodi que não conseguiríamos um diálogo proveitoso, preparava-me para retirar-me do "Mirante Tricolor", quando um senhor participante do churrasco, disse: "- Esse cara é um maluco"! Diante de mais uma ofensa, resolvi voltar para cobrar "explicações". Aí, várias outras pessoas convidadas resolveram se aproximar. E tive que ouvir coisas do tipo: "Esse é um churrasco fechado que paguei pelo espaço e hora"! "Sou sócia do clube há tantos anos"! "Sou amigo do 'Fulano de Tal'! Só faltou-me ouvir aquela famosa frase em nosso país: "Você sabe com quem está falando"???

Mas, o cúmulo da deselegância foi quando a senhora "sócia responsável" pelo churrasco falou: "Então, você faça o que bem entender"! Olhando para o srº. Jodi com perplexidade geral, disse a ele: "- Você é testemunha que eu queria apenas dialogar"? E o srº. Jodi, concordando comigo aconselhou-me a fazer, caso quisesse, uma "relato por escrito" no "livro de ocorrências" do clube para que fosse entregue à Administração do Fluminense, durante o expediente de trabalho na semana que começa. E no papel de um bom "CIDADÃO FLUMINENSE", logicamente não me eximi desta tarefa. Cumpri meu "dever" e "direito" de defender o Fluminense Football Club.

Devemos agir desta forma "sempre" que alguém tente desrespeitar o Fluminense em suas dependências. E estarei acompanhando pessoalmente o "caso" de perto para "cobrar as providências" cabíveis à Administração do Fluminense. No intuito de zelar pela nossa instituição centenária, que merece o respeito de todos e ser "melhor frequentado", exerceremos nossa "Cidadania Sempre"!

Saudações Tricolores

domingo, 21 de junho de 2009

Sim, nós podemos!

Neste domingo, dia 21 de junho, como divulgamos anteriormente, realizamos nossa "Manifestação Pacífica e Cidadã" na porta do Fluminense, para lembrarmos o episódio lamentável da "vergonha dos ingressos" da Final da Libertadores-2008, que completava um ano nesta data. Exibimos um "painel" com matérias jornalísticas da época, distribuimos uma "Carta Manifesto" (que foi entregue para alguns membros do Conselho Deliberativo para que possam utilizá-la numa próxima reunião do mesmo) e oferecemos exemplares do "ESTATUTO DE DEFESA DO TORCEDOR".

A receptividade foi a melhor possível! Os transeuntes (independente de entrarem no Fluminense) que passavam pela porta principal de nosso clube, se aproximavam curiosos e ao perceberem do que se tratava, louvavam nossa "Manifestação Pacífica e Cidadã". Contamos com a presença de muitos amigos, companheiros de arquibancada, sócios do clube e vários Conselheiros do Fluminense. Nossa "ação" foi muito elogiada por todos!

Em determinados momentos, ocorriam saudáveis e enriquecedores debates sobre todo este processo, que se arrasta por um ano, sem definições, sem culpados e sem perspectivas de possíveis punições. Mas, o melhor de tudo era perceber no semblante das pessoas que é possível, nos movimentarmos para melhorarmos o Fluminense. E quando fazemos isso, sem ódios, sem rancores, podemos avançar e muito!

O carinho das crianças, a vibração e a energia dos jovens, a sensibilidade das mulheres, os conselhos dos mais experientes e idosos, eram muitas as demonstrações de apreço e incentivo, por uma manifestação que só tinha como objetivo, não deixar "passar em branco", esta "triste página" da história de nosso clube fidalgo e centenário. Era mais uma forma de demonstrarmos o nosso amor pelo Fluminense Football Club.

Antes de mais nada, gostaríamos de agradecer a presença e a participação de todos os tricolores em nosso "Ato Cidadão". Com toda certeza, todos os tricolores que passaram por nossa manifestação, nem que por alguns instantes, sairam revigorados na compreensão de que podemos melhorar e muito o nosso querido Fluminense. E parafraseando o primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América, o democrata Barack Obama: "Sim, nós podemos"!

Saudações Tricolores

Imposição da Adidas II

No dia 24 de maio, noticiamos aqui no "CIDADÃO FLUMINENSE" que o goleiro tricolor teria jogado a partida contra o Santos, com o uniforme "todo" laranja, por "imposição da Adidas". Naquela ocasião, fomos fragorosamente derrotados pelo Santos de Kléber Pereira, por 4 a 1. Aquela foi a primeira derrota do Fluminense no campeonato brasileiro de 2009.

Ontem, o Fluminense disputou mais uma partida pelo campeonato brasileiro, pela no sétima rodada, no Estádio Aderbal Ramos da Silva, mais conhecido como Estádio da Ressacada. Nosso clube já faz parte da história do Estádio da Ressacada, de propriedade do Avaí Futebol Clube. É que a iluminação do estádio foi inaugurada em 31 de maio de 1986 no jogo amistoso entre o Avaí e o Fluminense que terminou empatado em 0 x 0. A iluminação do estádio recebeu grande destaque por ser uma das mais potentes do Sul do Brasil naquela época.

Mas, nesta partida de ontem, contra o mesmo Avaí, infelizmente, o "Tricolor das Laranjeiras" não teve melhor sorte, e perdeu a partida por 3 a 2, com um golaço aos 48 minutos do segundo tempo. Esta foi a segunda derrota do Fluminense no campeonato brasileiro. Nesta segunda derrota do Fluminense, nosso goleiro titular não era mais Fernando Henrique, como na derrota para o Santos. Nesta derrota para o Avaí a titularidade do goleiro tricolor estava nas mãos de Ricardo Berna.

Mas, o que tem a ver uma derrota com a outra? É que nas duas partidas, em que o Fluminense perdeu no Brasileirão-2009, o goleiro tricolor vestia um uniforme "todo" laranja. Segundo um "grande fidalgo tricolor", por uma nova "imposição da Adidas. Como dissemos anteriormente, não estamos querendo julgar a "beleza estética" do uniforme (por mais que consideremos de "gosto muito duvidoso"), ou se ajuda ou prejudica o adversário. Mas, a questão que queremos abordar é a "imposição" do patrocinador.

Mais uma vez, como dissemos anteriormente, o patrocinador (seja ele qual for) é para ser parceiro do clube e não "quem dá as cartas" no Fluminense. E longe, de querermos nos parecer com os "supersticiosos alvinegros da estrela solitária"... Mas, duas derrotas no campeonato brasileiro, e nas duas nossos goleiros com o uniforme "todo" laranja? Que infeliz coincidência, não? Talvez, a Adidas tenha que repensar sua "estratégia de marketing"! Mas, o fato é que, o Avaí Futebol Clube, que era o lanterna do campeonato, teve mais uma vez o Fluminense colaborando na "iluminação de seu estádio". E mais uma vez, o Fluminense participando de sua história, pois além de ter sido a primeira vitória do Avaí no campeonato, esta foi a primeira vez que o Avaí venceu o Fluminense.

Saudações Tricolores

sábado, 20 de junho de 2009

"Manifestação Pacífica e Cidadã"!

Neste domingo, dia 21 de junho completa-se um ano da "maior vegonha de nossa história". É isso mesmo! A "Vergonha dos Ingressos" é a maior vergonha da história do Fluminense Football Club, superior até as humilhações dos anos 1990. Pois, aquelas foram adquiridas dentro de campo, por total incompetência e fragilidade de nossos dirigentes, comissões técnicas e jogadores. Mas, esta "Vergonha dos Ingressos" ocorreu exatamente num momento em que o Fluminense preparava-se para disputar a "Final da Libertadores". Ou seja, não estávamos tão fragilizados esportivamente.

O sábado, de 21 de junho de 2008, que tinha tudo para ser uma grande festa, com grande parte da torcida passando a noite na fila, tornou-se uma verdadeira "tragédia". Com a venda dos ingressos terminando em cerca de quatro horas, como num "passe de mágica", era natural que as pessoas que passaram a noite na fila, cansadas, com fome e desesperadas pela real possibilidade de não assistirem a partida final, ficassem revoltadas. E o que fez a diretoria do Fluminense? Chamou o Batalhão de Choque para reprimir violentamente a torcida tricolor, com direito a balas de borracha, spray de pimenta e muito golpe de cassetete, lembrando e muito os "anos de chumbo" da "ditadura militar". E depois, ainda recompensaram os "vigorosos" policiais militares, com um saboroso almoço no restaurante do clube.

Não poderíamos "jamais", deixar que esta "data infame" em nossa história pudesse "passar em branco". De acordo com a "Constituição Cidadã" do Brasil, de 1988, em seu Capítulo I, Art. 5º, Inciso IV, "é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato".

Diante disso, o "CIDADÃO FLUMINENSE" se mobiliza e se organiza em forma de uma "Manifestação Pacífica e Cidadã", na porta do Fluminense, neste domingo, às 10:00 hs. Exibiremos um "Painel Mural" com matérias jornalísticas da época, distribuiremos exemplares do "ESTATUTO DE DEFESA DO TORCEDOR" e também uma "Carta Manifesto" que será em breve enviada gentilmente ao Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club, com a finalidade de colaborar na "agilidade" da apuração das possíveis irregularidades ocorridas naquele lamentável episódio.

O torcedor do Fluminense tem direito de saber tudo a respeito da venda dos ingressos na Final da Libertadores-2008. E o artigo 13 do "Estatuto de Defesa do Torcedor" afirma que este tem direito à segurança nos locais onde serão realizados os eventos esportivos "antes, durante e após a realização da partida". E a venda dos ingressos faz parte da realização do evento esportivo.

Foi criada uma Comissão Especial pelo Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club para averiguar irregularidades na venda dos ingressos referidos. A Comissão Especial já terminou e concluiu seus trabalhos, apurando as irregularidades. Porém, o Presidente do Conselho Deliberativo ainda não colocou a questão em pauta para a divulgação do relatório final que aponta as irregularidades apuradas pela Comissão Especial dos Conselheiros do Fluminense. Isto seria uma "obstrução" não permitindo que seja divulgado o relatório com o resultado final??? Caso seja, com quais interesses??? Onde está a divulgação do relatório final que apura as irregularidades???

Enquanto isso, a imensa torcida do Fluminense pergunta: "Onde estão os responsáveis por tudo"??? "Serão punidos"???

Portanto, todos os sócios e torcedores do Fluminense estão convidados a participar desta "Manifestação Pacífica e Cidadã". Então, não fique aí parado: Participe! Seja mais um "CIDADÃO FLUMINENSE". Exerça sua "Cidadania Fluminense"!!!

"NÃO BASTA EMOÇÃO, TEM QUE ROLAR AÇÃO!" "TRICOLORES PELA CIDADANIA PARA TODOS!"

Saudações Tricolores



quinta-feira, 18 de junho de 2009

A SBEF é Tricolor!

É com grande alegria que nos chega a notícia da reeleição do Engenheiro Florestal Glauber Pinheiro para a presidência da SBEF (Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais). Junto com ele, para o Conselho Consultivo da SBEF, foi eleita Denise Baptista Alves, ambos "tricolores de coração".

O Engenheiro Florestal Glauber Pinheiro, antes de ocupar a presidência da SBEF foi presidente por dois mandatos da APEFERJ (Associação Profissional dos Engenheiros Florestais do Estado do Rio de Janeiro) e prestou também importante colaboração para a Comissão de Defesa do Meio Ambiente da ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

A SBEF é a entidade máxima representativa dos profissionais da Engenharia Florestal no Brasil. Tem por finalidade, entre outras, congregar e representar no âmbito nacional e internacional as Entidades Estaduais da categoria na defesa dos seus direitos, além de reunir a classe, colocando a Ciência Florestal à serviço das florestas, do ambiente e da sociedade.

Contrapondo a importância da atividade, a atuação do Engenheiro Florestal ainda é pouco conhecida pela sociedade brasileira. Sabemos que todos os cidadãos brasileiros utilizam-se dos serviços dos Engenheiros Florestais em cada dia de suas vidas, sem exceção. Seja, através de mobiliários, e utensílios de madeira, alimentos, tintas, colas, vernizes, embalagens, carvão, entre outros, produzidos com matéria prima obtida em florestas plantadas ou manejadas pelo exercício da profissão. Os produtos do trabalho vão desde o bem estar proporcionado pela arborização das cidades, até o papel, que diariamente é utilizado em todo o mundo, sob as mais variadas formas, da educação à higiene pessoal.

Na maior eleição da entidade, ficou evidenciado um processo transparente e democrático. Glauber Pinheiro não fez campanha, não pediu nem um voto. Não ganha nada por isso, e nem tira "proveitos pessoais" como é comum. Apenas apresentou um trabalho sério, competente, ético e extremamente qualificado. Venceu a disputa nacional, para o mandato 2009-2012, com 823 votos, tendo 5 votos contrários e 5 em branco.

Glauber Pinheiro é um "CIDADÃO FLUMINENSE", um "torcedor apaixonado" do nosso Fluminense Football Club de não perder nenhum jogo no Maracanã conosco e seus companheiros tricolores do Cachambi (Grande Méier). É daqueles de chorar emocionado no gramado das Laranjeiras quando o Fluminense é campeão. Possuindo o Fluminense um bom pedaço de Mata Atlântica em seu interior, a vitória de Glauber Pinheiro é um grande alento para sua preservação florestal.

Saudações Ecológicas e Tricolores



terça-feira, 16 de junho de 2009

Paulo Cézar Caju - 60 anos

Hoje é dia 16 de junho. Um dia importante para o futebol. Foi neste dia que, em 1950, foi inaugurado o Estádio do Maracanã, "o maior do mundo". Entretanto, num outro dia 16 de junho, em 1949, também nascia Paulo Cézar Lima, ou como queiram, Paulo Cézar Caju, campeão mundial de futebol pela Seleção Brasileira, em 1970, no México. O apelido "Caju" pegou em função da tinta que gostava de aplicar nos cabelos.

Paulo Cézar Caju foi um dos mais extraordinários jogadores de todos os tempos do futebol brasileiro. Um dos jogadores mais técnicos e de rara habilidade do nosso. Contestador, polêmico, inteligente, sempre muito bem relacionado, Paulo Cézar Caju fez história no futebol e pelos clubes por onde passou, incluindo o Fluminense Fooball Club.

Paulo Cézar Caju começou sua carreira no Botafogo Futebol e Regatas, onde sagrou-se bicampeão da Taça Guanabara e bicampeão carioca em 1967 e 1968. E ainda seria campeão da Taça Brasil de 1968, pelo Botafogo. Na final da Taça Guanabara, em 1967, na vitória sobre o América, por 3 a 2, em que o Botafogo sagrou-se campeão, Paulo Cézar Caju marcou os três gols da vitória.

Durante o campeonato carioca de 1971, Paulo Cézar Lima, em pleno andamento do primeiro turno, posou com a "faixa de campeão" na revista Placar nº 58. Sobre o campeonato carioca e a final de 1971, contra o Fluminense, o então alvinegro Paulo Cézar, relata: "Fizemos um belo campeonato carioca, chegando a colocar seis pontos no segundo colocado, que era o Fluminense de Zagalo. Fomos capengando, perdendo pontos importantes, até a final contra o Fluminense. Jogávamos pelo empate e, faltando alguns minutos para o jogo terminar, quando a torcida do Botafogo começava a gritar 'É campeão!', a bola foi alçada para a nossa área depois de um córner. O goleiro Ubirajara deveria ter socado a bola para longe, 'mas errou', tentou segurar e... GOL DO LULA!!!" "FLUMINENSE CAMPEÃO!!!"


Depois, Paulo Cézar Caju passaria pelo Clube de Regatas do Flamengo, onde foi campeão da Taça Guanabara e campeão carioca de 1972. Em 1973, Paulo Cézar seria novamente campeão da Taça Guanabara, pelo Flamengo, mas perderia a final do campeonato carioca, para o Fluminense de Manfrini, por 4 a 2.

Em 1975, Paulo Cézar encontrava-se na França, jogando no Olympique de Marseille, quando
pintaram as férias. O Fluminense disputava um torneio em Nice, no sul da França, a uma hora e meia de Marseille e, como sentia saudades do Brasil, Paulo Cézar aceitou o convite de alguns amigos para ver o time tricolor jogar. Deu sorte! Conheceu o Drº. Francisco Horta, então presidente do Fluminense Football Club. Ficaram amigos e começaram a tratar da possível transferência para o Fluminense. Francisco Horta estava montando um "timaço" - ele tinha comprado Rivelino - e a proposta balançou Paulo Cézar. Caju pediu um tempo. Conversou com amigos em quem confiava antes de tomar a decisão. No final, o grande orador Francisco Horta convenceu Paulo Cézar Caju a voltar para o Brasil e não demorou para a assinatura do contrato. Quando o presidente Francisco Horta foi buscá-lo na França, sua volta foi muito questionada por todos. Paulo Cézar voltou para o futebol brasileiro desacreditado.

O Fluminense do Drº. Horta, armou um time cheio de craques com nível de Seleção Brasileira. Nele estavam Renato, Carlos Alberto Torres, Miguel, Edinho, Rodriguez Neto, Carlos Alberto "Pintinho" e um meio campo mágico, Paulo Cézar Caju e Roberto Rivelino. Na frente, "Búfalo" Gil e os saudosos Narciso Horácio Doval e Dirceu "Formiguinha". Paulo Cézar no Fluminense foi campeão da Taça Guanabara, em 1975, campeão do Torneio O'Higgins (Chile), em 1976, campeão do Torneio de Paris, em 1976 e bicampeão carioca, 1975-1976.

Segundo o próprio relato de Paulo Cézar Caju: "O Fluminense tem a tradição de ser um time de aristocracia, e me dei bem por lá. Tive muito sucesso no Fluminense conhecido como 'A Máquina Tricolor'. Foi um time que combinou comigo. Um time onde os problemas eram resolvidos dentro do clube e não vinham à tona. Não tinha tanta gente dando palpite. E foi o primeiro clube a investir na organização administrativa e em políticas de relações humanas, de marketing e comunicação. Depois, o São Paulo copiou seu modelo e, em seguida, o Grêmio de Porto Alegre. Durante o período em que fiz parte da chamada 'Máquina Tricolor' a excepcional equipe montada pelo Fluminense, meu futebol teve a oportunidade de brilhar muitas vezes no Brasil e fora dele".

Paulo Cézar mostrou muita maturidade no Fluminense. Não existia mais o vedetismo. O jogador estava mais responsável e trouxe qualidade e refinamento ao meio-campo tricolor, passando a ser o "maestro" do time, junto com Rivelino. Paulo Cézar Caju marcou 16 gols, em seus 85 jogos pelo Fluminense Football Club. "PARABÉNS" Paulo Cézar Lima, o nosso querido "PAULO CÉZAR CAJU", pelos seus "60 ANOS". A torcida do Fluminense, jamais esquecerá aquela sua cobrança de tiro indireto pela ponta esquerda, fazendo a bola cruzar a pequena área vascaína e cair na cabeça do Pintinho, que tocou de novo para a pequena área. O argentino Doval pulou mais que Abel e marcou, também de cabeça, o gol histórico, "O GOL DO BICAMPEONATO"! E também não esquecemos aquela música que dizia: "É covardia, é covardia, é Paulo Cézar, Rivelino e companhia"!

Saudações Tricolores

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O jogo do Vasco

No último sábado, dia 13 de junho, chegando ao Bar do Tênis, no Fluminense, deparei-me com uma desagradável surpresa: "O JOGO DO VASCO". É isso mesmo, o jogo do Clube de Regatas Vasco da Gama que era transmitido pela TV Globo, podia ser assistido calma e tranquilamente no Bar do Tênis, do Fluminense Football Club. Gozado que, há uma semana atrás, o jogo da Seleção Brasileira contra o Uruguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, não tenha ocorrido o mesmo. Pois, devido a "Festa Junina" no Fluminense, ocorreu uma "determinação expressa" da Diretoria do clube para todos os bares fecharem.

Pelo que consta, é "EXTREMAMENTE PROIBIDO" dentro das dependências do Fluminense Football Club, a exibição de jogos de nossos principais rivais do Rio de Janeiro (Botafogo Futebol e Regatas, Clube de Regatas Vasco da Gama e Clube de Regatas do Flamengo), por questão de "segurança". Se a transmissão estivesse sendo realizada na "SAUNA", não seria surpresa alguma! Pois, a sauna do Fluminense mais parece um "território livre", onde assiste-se o jogo que se quer, "e se torce" para o time que se bem entender. Nem parece que se está no Fluminense Football Club, uma das grandes potências futebolísticas do Brasil, que contribuiu muito para o futebol ser o que é atualmente e possuidor de uma das maiores e mais apaixonadas torcidas de nosso país.

O jogo era o "super clássico" da Série B (2ª Divisão) do Campeonato Brasileiro, Guarani x Vasco, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa. Em outros tempos, já vimos um Vasco e Guarani bem mais interessante, como aquele de 1978, pela semi-final do Campeonato Brasileiro, que culminou com o título bugrino, onde a equipe campineira tinha craques como Zenon, Zé Carlos, Renato, Capitão e o jovem promissor Careca com seus 17 anos. Mas, este de sábado... Não passou de um ridículo 0 x 0. Foi um excelente programa (no melhor estilo "Buteco Pé Sujo" de esquina) para os frequentadores do Bar do Tênis.

O pior de tudo, foi constatar ao final da partida, um adolescente que jogava tênis na quadra ao lado, pedindo "ávidas informações" ao Chiquinho, tradicional garçom "rubro-negro" do Bar do Tênis, sobre o resultado da partida. Não precisava perguntar, para qual time de futebol o adolescente deveria torcer, certo? Tudo normal, se estivéssemos num "Buteco de Esquina" e não no Fluminense Football Club. Com a palavra, "os senhores membros do Conselho"!

Saudações Tricolores

sábado, 13 de junho de 2009

Vamos pra luta!!!

Nesta semana, o jornal "Extra" trouxe uma matéria descrevendo o projeto do presidente Roberto Horcades de construir quadras de tênis no gramado das Laranjeiras. Pra começar, o arquiteto responsável pelo projeto, Hamilton Case, com todo respeito, mas deve ser um "ignorante" na questão. Pois disse, que as estruturas preservadas pelo tombamento, não sofrerão qualquer interferência. Este senhor, não deve ter sido informado que "o gramado das Laranjeiras também está tombado".

E o presidente Horcades fala, em fazer o clube crescer. Mas, infelizmente, ele já teve tempo suficiente, desde janeiro de 2005, e mostrou-se extremamente "INCOMPETENTE" nesta tarefa. Então, não será ao "apagar das luzes" de uma administração "RIDÍCULA" e "MEDÍOCRE" que será feito isso. E quem disse que, destruir a história e o patrimônio do Fluminense "FOOTBALL" Club é fazer o clube crescer?

Por falar em tombamento, é sempre bom lembrarmos que o vereador Carlo Caiado (DEM) é autor do projeto de "destombamento" do Estádio das Laranjeiras e refere-se ao "primeiro estádio de futebol do Brasil" como um "elefante branco". Com certeza, essa pessoa que atualmente "está vereador" (amanhã, pode não estar mais) é um "inculto" e não conhece e não sabe dar valor a história centenária do Fluminense.

É bom lembrar também que, durante a permanência tricolor na capital da Argentina, para a partida Boca Juniors x Fluminense, pela Taça Libertadores da América, em 2008, o "nobre" vereador encontrava-se no mesmo hotel do Fluminense. Estranho, não??? Ou seria uma mera coincidência??? O que faria um parlamentar carioca em Buenos Aires, em plena quarta-feira, dia de plenário (trabalho) na Câmara de Vereadores??? Será que estava lá só pra torcer ou para "tramar algo"??? Será que estava lá por conta própria??? Depois alguns parlamentares "ficam tristinhos" quando a população chama-os de "VAGABUNDOS". Não me venham, com a tolice de dizer que ele é tricolor e tinha o direito de estar lá. Ele foi eleito para um cargo "muito importante", cheio de responsabilidades e "caso fosse um parlamentar sério", deveria estar na Câmara de Vereadores, legislando e votando projetos de interesse da cidade. Ele "É MUITO BEM REMUNERADO PARA ISSO"! E deve satisfações a opinião pública! E por falar em "OPINIÃO PÚBLICA", quem vocês imaginam que será o "BANDIDO" neste filme???

Mas, como tudo na vida tem o seu lado positivo, é bom sabermos que o presidente Roberto Horcades se movimenta "para destruir a história e o patrimônio do Fluminense". Pois, o "CIDADÃO FLUMINENSE" estará aguerrida e militantemente "NO LADO OPOSTO". E não como adversário! E é bom que a Diretoria "garganteadora" e "bem humorada" saiba que, entre seus críticos, não só existem "grupos da internet".

Estaremos na eterna trincheira da defesa pela preservação permanente do Estádio das Laranjeiras. Custe o que custar! "O CIDADÃO FLUMINENSE TEM COMO SUA PRINCIPAL BANDEIRA DE LUTA A DEFESA DO ESTÁDIO DAS LARANJEIRAS"! Rejeitamos de todas as formas, a infeliz tradição brasileira de passividade e pouco exercício de cidadania. Mostraremos o valor e a fibra do "CIDADÃO FLUMINENSE". Vamos pra luta!


"VIVA O ESTÁDIO DAS LARANJEIRAS - MONUMENTO NACIONAL"

"A ÚNICA LUTA QUE SE PERDE É A QUE SE ABANDONA"

Saudações Tricolores

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Fluboutique

Na última terça-feira, dia 9, foi inaugurada a nova loja da "FLUBOUTIQUE". Os irmãos Remo Bruno e Pascoal Bruno estão de parabéns. Os dois "oriundi", filhos de italianos nascidos na cidade de Paola, na região da Calábria, são dois apaixonados torcedores do Fluminense. Cerca de 90% da imensa colônia italiana que estabeleceu-se no Rio de Janeiro, ao longo do século XX, veio da região da Calábria, no sul da Itália. E destes italianos, aproximadamente "99% ADOTARAM O FLUMINENSE FOOTBALL CLUB COMO SEU CLUBE DO CORAÇÃO". E sempre é bom lembrar, que os italianos tricolores foram grandes responsáveis pela "popularização do Fluminense".

A Fluboutique funciona na sede do Fluminense desde 19 de junho de 1981, quando foi inaugurada. A "famiglia" Fluboutique já viveu maus e bons momentos, sempre juntos com o Fluminense. E lá se vão 28 anos ao lado do Fluminense. A simpatia e atenção dos funcionários, Fábio e Adélcio, também tricolores apaixonados, também é outro ponto forte da Fluboutique. Mas a inauguração de uma nova loja é a comprovação da força e da capacidade do trabalho desenvolvido por eles.

Na noite de inauguração foi oferecido um coquetel aos convidados, que eram aproximadamente 250 pessoas. A nova loja da Fluboutique fica no Shopping Barra Square, Bloco 1, Loja 105, na Avenida das Américas, 3.555 (perto do Clube Marapendi), na Barra da Tijuca. Estiveram presentes membros da Diretoria do Fluminense e os ex-jogadores Assis e Marcão. O presidente do Fluminense, Roberto Horcades e sua esposa, Claudia Horcades, foram gentilmente convidados para cortar a "fita simbólica" de inauguração. Na ocasião, deu-se também o lançamento da camisa do eterno ídolo Assis.

O projeto de uma nova loja ocorreu sem impulsos e feito baseado em um planejamento. Naquela área da cidade existe uma grande concentração de tricolores. Tanto na Barra da Tijuca, como em São Conrado, muitos clientes reclamavam da grande distância com a sede das Laranjeiras. Com a nova loja, moradores de outros bairros da Zona Oeste, também poderão ser beneficiados.

Remo e Pascoal sempre colaboraram com a paixão dos tricolores, por compartilharem dela também. Participaram do grupo de tricolores que criaram a estátua do "eterno ídolo" Castilho e do lançamento de sua camisa. Também participaram do lançamento do filme documentário sobre o ídolo Thiago Silva. Desde já, o "CIDADÃO FLUMINENSE" deseja todo sucesso para a "famiglia" Fluboutique. Caso queiram mais informações sobre os mais diversos produtos tricolores comercializados por eles, acessem o site www.fluboutique.com.br

Saudações Tricolores

segunda-feira, 8 de junho de 2009

É O FIM DA PICADA!!!

Como dissemos aqui no "CIDADÃO FLUMINENSE", na última quarta-feira, dia 3 de junho, "e não se espantem se em breve, surgir alguma faixa no Maracanã, demonstrando apoio ao torcedor que 'desentendeu-se' com o atleta Diguinho. Vale conferir"! E todos conferiram ontem. Uma faixa foi estendida pela torcida do Fluminense. A faixa continha os seguintes dizeres: "Campinho, estamos com você. Amigos do Flu". As palavras demonstravam apoio a Leandro de Carvalho Moraes, conhecido como Campinho, presidente da YOUNG-FLU.

Mas, ainda neste domingo, uma outra faixa causaria perplexidade total entre os tricolores. Antes da partida contra o Botafogo, o Fluminense preocupado com possíveis punições, cobrando um comportamento um pouco mais educado, de seus torcedores, exibiu uma faixa para sua torcida. A mensagem era a seguinte: "Não jogue objetos em campo e não direcione difusores a laser nos atletas". Na partida entre Fluminense e Corinthians, pelas quartas de final da Copa do Brasil, no Maracanã, um laser foi direcionado aos jogadores do time paulista (Pior que, direcionaram o laser no corinthiano Chicão, quando este se preparava para cobrar a falta que resultou no primeiro gol do Corinthians. Chicão deve ter se sentido "iluminado"). O detalhe da faixa é que o escudo do Fluminense estava com as "cores trocadas". Oficialmente, o grená está na parte de cima do escudo. Mas, na faixa que foi exibida, ontem, no Maracanã, o verde estava na parte de cima do escudo.

Isto, "È O FIM DA PICADA"! É um erro primário, atroz e de uma "imbecilidade" que não tem tamanho. O que pode parecer, apenas um pequeno erro num pequeno "detalhe", não é. Trocar a posição das cores do escudo do Fluminense ("símbolo-mor" do clube), demonstra todo o "descaso", o "descompromisso", o "desleixo", com que a Gestão Roberto Horcades trata das coisas do Fluminense. Isto não é apenas uma "gafe" (como muitas outras). Trocar a posição das cores no escudo do Fluminense? É imperdoável! É injustificável! É inaceitável! Temos o "dever" e o "direito" de exercemos nossa "CIDADANIA FLUMINENSE" e não ficarmos calados e não nos omitirmos, diante deste fato grave. O que teremos que esperar? Que em breve, nos surpreendam com a troca das cores do escudo do Fluminense? Será que, em breve, colocarão a cor "laranja" no escudo do Fluminense? Ou as cores "vermelho e preto"?

"Exigimos explicações" dos responsáveis por esta faixa (se é que alguém, que fez esta faixa, pode ser chamado de "responsável"). Conclamamos os membros do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club, para que se pronunciem diante deste fato (mais um) lamentável. Esperamos que os membros do Conselho Deliberativo do Fluminense "não se omitam" diante desta situação calamitosa.

Onde estava a "assessoria de imprensa" do Fluminense? Ela existe? Desculpem-nos, esquecemos que lá, "nem todos torcem para o Fluminense". E esquecemos também que o jogo era contra o Botafogo. Será que a "assessoria de imprensa" já estava pensando no "bicho" da vitória? E o Marketing? Onde estava também?

Mais uma vez, reiteramos aos membros do Conselho Deliberativo do Fluminense, para que em sua próxima reunião, utilizando sua competência e prerrogativas, "exijam explicações" sobre este verdadeiro "DESCALABRO COM AS TRADIÇÕES TRICOLORES". Já "estão passando dos limites" e "abusando da paciência" e da boa educação da torcida do Fluminense.

Saudações Tricolores

domingo, 7 de junho de 2009

Dançar quadrilha

Neste sábado, dia 6 de junho, devido a festa junina do Fluminense, simplesmente, "O CLUBE PAROU"!!! Quem quisesse, na qualidade de associado, comprar um ingresso dentro do clube para o jogo Fluminense x Botafogo, não conseguiria, pois o Parquinho estava fechado e a secretaria também. O jeito era comprar ingresso na bilheteria do clube voltada para a rua Pinheiro Machado.

Todos os bares do clube foram fechados às 14:00 hs por causa da "Festa Junina". Cheguei ao Bar do Tenis, para assistir ao jogo Brasil x Uruguai e fui informado pelos garçons, que não poderia ser atendido. Por sinal, excelente atuação do "scratch" canarinho, com uma vitória insofismável de 4 a 0, com gols de Daniel Alves, Juan, Luis Fabiano e Kaká, colocando fim ao tabu de 33 anos sem vitórias da Seleção Brasileira contra o Uruguai, no Estádio Centenário, em Montevidéu.

Mas, enquanto os garçons lavavam o Bar do Tenis, este apaixonado futebolista aqui, assistia fielmente, a brilhante exibição brasileira. Com isso, não foram poucos os que me acompanharam. Com um pequeno "porém", não nos era permitido "consumir" no Bar por determinação da "Diretoria". Porém, muitos ficaram indignados por não poderem tomar a sua "cervejinha" acompanhando a partida. Após o jogo, me dirigi a piscina do clube e esta, também estava fechada. Por que? Por causa da "Festa Junina"! Agora, todos nós que queremos frequentar e prestigiar o nosso querido Fluminense Football Club, somos obrigados a gostar de "cocada", "canjica" e "dançar quadrilha"? Ou seja, agora somos todos obrigados a gostar de "Festa Junina"?

Não sei qual foi o "gênio" da inteligência humana, ou o Presidente Horcades, ou Vice-Presidente Social Roberto Guimarães, que "determinou" o fechamento de tudo por causa da "Festa Junina". Mas, tal medida, não parece adequada para um clube como o Fluminense. Esta medida, apenas "apequena" o clube. Mas, por falar em "dançar quadrilha..."

sexta-feira, 5 de junho de 2009

É grave a crise política do Fluminense!

No último dia 2, o presidente da Unimed, Celso Barros, cogitou a possibilidade de encerrar a parceria entre sua empresa e o Fluminense. Os motivos para isso são muitos. Mas, um aspecto que vem incomodando Celso Barros. Desde a entrada da Traffic como parceira também do futebol tricolor, a Unimed perdeu a "soberania" nas decisões do clube. O presidente Roberto Horcades usou a velha tática de, "dividir para reinar". Com a parceria da Traffic, estabelece-se um "contraponto" com a Unimed, ou como queiram outros, cria-se um "Plano B". As relações entre Horcades e Celso Barros andam estremecidas e comenta-se nas Laranjeiras, que já faz um mês que não se falam. E o atraso dos salários dos jogadores seria uma forma de pressão de Celso Barros contra Horcades, evidenciando-se uma verdadeira "queda-de-braço" pelo poder tricolor.

Diante disso, ainda no dia 2, o Vice-Presidente Geral do Fluminense Football Club, José de Souza, deu declarações "bombásticas" sobre a crise de relacionamento entre o clube e sua patrocinadora. Sobre essas declarações de José de Souza, Celso Barros não atendeu a imprensa pelo celular para comentar. O presidente Horcades também "preferiu o silêncio" e para combater a oposição surgida dentro da própria diretoria, a palavra foi dada ao Vice-Presidente de Futebol, Tote Menezes. Seria "preferir o silêncio", a melhor saída para um líder político?

Na mesma terça-feira, dia 2, o principal grupo político do Fluminense (do qual faz parte José de Souza) que é pejorativamente chamado de "piscineiros", reuniu-se à noite, no Bar do Tenis do Fluminense. José de Souza lembrou que, em 10 anos de parceria com a Unimed, o Fluminense venceu apenas 2 campeonatos estaduais (2002 e 2005) e uma Copa do Brasil (2007). Outro fato que incomoda diversos setores do clube, são os "secretos" contratos estabelecidos entre a Unimed e os jogadores tricolores. Uma prova disso é que o Departamento Jurídico do Fluminense "não apitou nada" na contratação do centroavante Fred. Neste episódio, só o Departamento Jurídico da Unimed participou da efetivação contratual. E aí, não se trata de defender ou "satanizar" José de Souza, mas, isso "É FATO"! José de Souza contou aos correligionários que aceita renunciar "imediatamente" junto com Roberto Horcades, em prol do Fluminense, para que segundo o Estatuto do clube, possa ser realizada uma nova eleição em 45 dias.

Enquanto "a crise come solta" nas Laranjeiras, alguns torcedores tricolores questionam setores de oposição, também pelo "silêncio" e possível "omissão" neste "imbróglio". Com toda certeza, o patrocínio da Unimed atualmente divide a torcida do Fluminense. Há os que vêem com bons olhos o fim da parceria. E é bom que se lembre, que o candidato de oposição Peter Siemsen, derrotado na última eleição por Roberto Horcades, é muito "bem quisto" pela Unimed. A Unimed é cliente de seu escritório jurídico. A empresa de Peter (Dannemann Siemsen), presta assistência jurídica para a Unimed.

Saudações Tricolores



quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pra inglês ver!

Nesta terça-feira, dia 2, o "CIDADÃO FLUMINENSE" recebeu uma informação de um "grande fidalgo tricolor" que não chega a causar espanto. Segundo este "grande fidalgo tricolor", muito bem relacionado dentro do clube e com ótimo trânsito junto as torcidas organizadas, as "medidas enérgicas" do presidente Roberto Horcades contra as torcidas organizadas - após os episódios da semana passada no clube - "não seriam tão enérgicas" assim.

Segundo ele, as torcidas organizadas "continuam" com seus materiais nas dependências das Laranjeiras. E, em nenhum momento ocorreu uma movimentação da Diretoria no sentido de que se retirasse o material das torcidas organizadas que ficam no Fluminense. Como disse o "grande fidalgo tricolor": "Isso é pra inglês ver"!

Sobre a questão dos ingressos, o "grande fidalgo tricolor" disse que: "É tudo uma questão de tempo. Depois que a poeira baixar, o Horcades volta a dar os ingressos"! E não se espantem, se em breve, surgir alguma faixa no Maracanã, demonstrando apoio ao torcedor que "desentendeu-se" com o atleta Diguinho. Vale conferir!

Saudações Tricolores

terça-feira, 2 de junho de 2009

Sul-Americano de 1919

Nesta segunda-feira, dia 1º de junho, foi o lançamento do livro SUL-AMERICANO DE 1919, "Quando o Brasil descobriu o futebol", do jornalista Roberto Sander, pela Maquinária Editora. O evento ocorreu na livraria Saraiva do Shopping Rio Sul. Foi uma boa oportunidade para encontrarmos não só o Sander, mas outros pesquisadores de futebol, como Gustavo Cortes que é autor (junto com Raymundo Quadros) do livro "Mémórias da Conquista: 80 anos do título", que narra a trajetória do São Cristóvão Futebol e Regatas na conquista do título de campeão carioca de 1926.

O livro SUL-AMERICANO DE 1919 "Quando o Brasil descobriu o futebol" é muito bem documentado. O livro conta com 42 fotografias, 7 charges e as fichas técnicas das partidas em suas 83 páginas. Roberto Sander faz um ótima viagem no tempo, contextualizando o Brasil da época, com enfoques políticos, econômicos e sociais. O autor demonstra todo o poder do futebol no ano de 1919 e a importância da conquista do título de campeão Sul-Americano pelo selecionado brasileiro para o futebol de nosso país.

Em breve (provavelmente em julho, mês de aniversário do Fluminense), Roberto Sander lançará o livro "OS DEZ MAIS DO FLUMINENSE" contando as biografias de alguns dos maiores craques tricolores. O livro faz parte da coleção "Ídolos Imortais" da Maquinária Editora. Os craques que integram o "scratch" tricolor são: Marcos Carneiro de Mendonça, Romeu Peliciari, Orlando "Pingo de Ouro", Castilho, Pinheiro, Telê, Valdo, Félix, Rivelino e Assis. O objetivo maior desse projeto é resgatar a memória de craques que, ao longo do século XX, tiveram um papel de relevância na construção da nossa idetidade nacional.

Vale a pena conferir o trabalho do Sander. Pois, desta forma, Roberto Sander presta um enorme serviço para a "CULTURA TRICOLOR". E o melhor de tudo, é sabermos que, tanto o "SUL-AMERICANO DE 1919", quanto "OS DEZ MAIS DO FLUMINENSE" tiveram como palco principal de suas maravilhosas histórias o "ESTÁDIO DAS LARANJEIRAS - MONUMENTO NACIONAL".

Saudações Tricolores