No último dia 2, o presidente da Unimed, Celso Barros, cogitou a possibilidade de encerrar a parceria entre sua empresa e o Fluminense. Os motivos para isso são muitos. Mas, um aspecto que vem incomodando Celso Barros. Desde a entrada da Traffic como parceira também do futebol tricolor, a Unimed perdeu a "soberania" nas decisões do clube. O presidente Roberto Horcades usou a velha tática de, "dividir para reinar". Com a parceria da Traffic, estabelece-se um "contraponto" com a Unimed, ou como queiram outros, cria-se um "Plano B". As relações entre Horcades e Celso Barros andam estremecidas e comenta-se nas Laranjeiras, que já faz um mês que não se falam. E o atraso dos salários dos jogadores seria uma forma de pressão de Celso Barros contra Horcades, evidenciando-se uma verdadeira "queda-de-braço" pelo poder tricolor. Diante disso, ainda no dia 2, o Vice-Presidente Geral do Fluminense Football Club, José de Souza, deu declarações "bombásticas" sobre a crise de relacionamento entre o clube e sua patrocinadora. Sobre essas declarações de José de Souza, Celso Barros não atendeu a imprensa pelo celular para comentar. O presidente Horcades também "preferiu o silêncio" e para combater a oposição surgida dentro da própria diretoria, a palavra foi dada ao Vice-Presidente de Futebol, Tote Menezes. Seria "preferir o silêncio", a melhor saída para um líder político? Na mesma terça-feira, dia 2, o principal grupo político do Fluminense (do qual faz parte José de Souza) que é pejorativamente chamado de "piscineiros", reuniu-se à noite, no Bar do Tenis do Fluminense. José de Souza lembrou que, em 10 anos de parceria com a Unimed, o Fluminense venceu apenas 2 campeonatos estaduais (2002 e 2005) e uma Copa do Brasil (2007). Outro fato que incomoda diversos setores do clube, são os "secretos" contratos estabelecidos entre a Unimed e os jogadores tricolores. Uma prova disso é que o Departamento Jurídico do Fluminense "não apitou nada" na contratação do centroavante Fred. Neste episódio, só o Departamento Jurídico da Unimed participou da efetivação contratual. E aí, não se trata de defender ou "satanizar" José de Souza, mas, isso "É FATO"! José de Souza contou aos correligionários que aceita renunciar "imediatamente" junto com Roberto Horcades, em prol do Fluminense, para que segundo o Estatuto do clube, possa ser realizada uma nova eleição em 45 dias. Enquanto "a crise come solta" nas Laranjeiras, alguns torcedores tricolores questionam setores de oposição, também pelo "silêncio" e possível "omissão" neste "imbróglio". Com toda certeza, o patrocínio da Unimed atualmente divide a torcida do Fluminense. Há os que vêem com bons olhos o fim da parceria. E é bom que se lembre, que o candidato de oposição Peter Siemsen, derrotado na última eleição por Roberto Horcades, é muito "bem quisto" pela Unimed. A Unimed é cliente de seu escritório jurídico. A empresa de Peter (Dannemann Siemsen), presta assistência jurídica para a Unimed. Saudações Tricolores |
sexta-feira, 5 de junho de 2009
É grave a crise política do Fluminense!
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Eduardo, esta possível renúncia do José de Souza e do Horcades não seria um tipo de "golpe branco" para ganhar a eleição, já que em 45 dias não teria tempo de se formar uma oposição com chances de ganhar? Parabéns pelos textos.
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