segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"Quem é esse cara da estátua?"

          Busto do Preguinho: Foto tirada em 27/12/2014



"Quem é esse cara da estátua?" Essa pergunta pode ser feita por qualquer criança de 10 anos que passe em frente ao busto do Preguinho. Por todo trabalhador do Clube. Mãe ou pai de família. Ou algum visitante da sede do Fluminense. Ou seja, por toda pessoa que passe em frente ao busto localizado próximo ao ginásio esportivo do Fluminense, batizado com o nome do Preguinho.

Quem foi o Preguinho? Preguinho era o apelido de João Coelho Netto. Mas todo tricolor que se preze conhece minimamente a história do Preguinho. Para os que se prezam e não conhecem sua história - o que é uma grande falha -, sugerimos a leitura do excelente livro "Preguinho - Confissões de um Gigante" de Waldir Barbosa Jr. e colaboração de Waléria Barbosa.

Mas a questão que atormenta alguns tricolores é a constatação de que a placa - com texto alusivo ao Preguinho - foi retirada do busto já faz algum tempo. Cerca de alguns meses. E atualmente o busto do Preguinho está sem a placa. Em um momento em que se fala tanto em "mobilizar a torcida" e "o Flu precisará muito da união de todos os tricolores", imagina-se que seja razoável a manutenção e preservação de um patrimônio histórico do futebol tricolor. 

É possível se manter um nível de cooperação com a atual gestão tricolor - muito longe de significar adesão -, demonstrando problemas que devem ser equacionados. É necessário em algum momento, que exista diálogo e civilidade entre partes divergentes. A não solução, de determinadas situações no presente - que pode parecer exagerada para alguns -, potencializa problemas futuros.

Preguinho faleceu em 1º de outubro de 1979, aos 74 anos. Seu busto encontra-se na sede do Fluminense há mais de três décadas. E sendo reverenciado - com toda justiça - como um autêntico ícone da história tricolor. Preguinho, que foi o autor do primeiro gol da Seleção Brasileira em Copas do Mundo é um grande patrimônio da história do futebol tricolor. 

Aproveitando que o Fluminense Football Club possui atualmente um "presidente oriundo das arquibancadas" dos estádios de futebol - como ele próprio se intitula -, sugerimos ao digníssimo prócer tricolor que "observe com carinho" o busto do Preguinho. Ou alguns de seus inúmeros colaboradores. A história do Fluminense agradecerá! 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Eu sou você amanhã!


Abandono: Bar dos Guerreiros, decantado em verso e prosa, vive fechado. Originalidade?



A ensolarada sexta-feira com um calor abrasador no Rio de Janeiro, não foi suficiente para deixar aberto em pleno funcionamento o "Bar dos Guerreiros" na sede social do Fluminense. Enquanto, shoppings centers encontram-se lotados de clientes fazendo as últimas compras para as festas natalinas, o famoso "Bar dos Guerreiros", decantado em verso e prosa (no início de seu funcionamento), encontrava-se "FECHADO" às 16 horas, nesta sexta-feira (19/12), a última antes do Natal.

Durantes seus mandatos, Peter Siemsen, discursou algumas vezes afirmando que "o Fluminense é um clube falido". Talvez ele seja a pessoa mais qualificada para fazer esta afirmação. Afinal, ele é o "presidente" do Clube. No entanto, se ele possui esta informação - privilegiada - da periclitante situação financeira do Fluminense, conclui-se que, alternativas devem ser buscadas para amenizar sua deterioração econômica. E o "Bar dos Guerreiros" encontra-se "FECHADO" numa tarde ensolarada de sexta-feira?

Muitos associados do Clube têm reclamado da atual gestão sobre a questão do "Bar dos Guerreiros". Não iremos aqui, esmiuçar os detalhes sobre as reclamações. Mas o fato é que, inclusive entre os simpatizantes da atual gestão, existem vários associados que reconhecem que o serviço do restaurante anterior, cumpria adequadamente as suas funções. Tanto na questão da alimentação como na sociabilidade entre os associados. Era um local de encontro da família tricolor, das senhoras e dos amigos se confraternizarem.




Abandono: A fachada da sede social do América, reflexo da decadência do clube



Vale destacar que, o restaurante anterior era um importante "núcleo social" onde os associados do Fluminense conviviam fraternalmente. Será que foi por isso que ele precisava ser destruído? E para isso, pouco importa se no mesmo local, foi criado algo que não funciona e que não atende corretamente aos anseios dos associados? 

O América Football Club do tradicional bairro da Tijuca, também passa por gravíssimas dificuldades financeiras. Atualmente, o clube encontra-se "FECHADO" e com inúmeros problemas em sua sede social. Em 1978, quando o América reinaugurava a sua sede de Campos Sales totalmente remodelada, contou com a presença do presidente do Brasil, João Baptista Figueiredo. Foi um momento inesquecível na vida da cidade do Rio de Janeiro. Era o América vivendo a sua grandiosidade. Mas tudo na vida é uma questão de tempo. Tudo passa! Inclusive os poderosos. O poderoso de hoje pode ser o medíocre de amanhã.  

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

E para o Leão, nada?

A coluna do conceituado jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, publicou nesta quarta-feira, dia 17/12, uma importante nota sobre o Fluminense. A nota intitula-se "E para o Leão, nada?" Veja abaixo a nota na íntegra:



A Justiça Federal determinou que o MPF apure denúncia contra os dirigentes do Fluminense. É que o clube deve uns R$ 20 milhões ao Leão. 

O Flu quitaria a dívida com o dinheiro da venda do passe de Wellington Nem, negociado por 9 milhões de euros. Mas alegou não ter recebido o dinheiro.

Só que, depois da quebra do sigilo bancário, constatou-se que o dinheiro entrou na conta do clube.  

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O lançamento da Bíblia do Fluminense

                       Eduardo Coelho e Sérgio Trigo



Foi um grande prazer prestigiar o lançamento da Bíblia do Fluminense no último sábado. Sérgio Trigo merece! E muito. Recebi em meu exemplar uma carinhosa e lisonjeira dedicatória. Valeu Trigo!

Tive também a enorme satisfação de reencontrar pessoas queridas, como Valterson Botelho. O grande Valterson! 

A Bíblia do Fluminense é um belo livro. Um bom recorte da história tricolor em seus 112 anos. E que será muito útil aos leitores.

Fiquei muito feliz e emocionado em observar humildemente, que meus trabalhos literários puderam servir como referência bibliográfica para este grande livro de Sérgio Trigo. Mais uma vez, valeu Trigo! Estamos juntos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Peter Siemsen deseja incendiar o Fluminense!

Temos analisado atentamente tudo o que ocorre no Flu. E desde a eleição de 2013, procuramos observar para que o presidente Peter Eduardo Siemsen - reeleito - pudesse desempenhar sua gestão no Fluminense da melhor maneira possível. Compreendemos que a opinião esmagadora da maioria dos associados foi expressa nas urnas de forma legítima, pacífica e democrática. Lutamos arduamente pelos diversos cantos do nosso país, durante anos e décadas, para que o povo brasileiro pudesse se manifestar livre e democraticamente. Portanto, viva o voto! Viva a democracia! E suas escolhas soberanas.

Recentemente, Peter Siemsen declarou que o Flu vive um período de calmaria política. É um ponto de vista. Como pode ser apenas uma frase de efeito. Ou mais uma inútil balela.

No entanto, parece que agora o presidente tricolor - talvez se sentindo muito poderoso pela saída da UNIMED - pretende incendiar o Clube ao promover o retorno de seu ex-guru. Esta decisão é um escárnio! Um acinte! Uma provocação!

Conclamo aos companheiros da Flusócio - principalmente os mais experientes - e grupos políticos aliados do presidente, para tentarem dissuadi-lo a mudar de posição. Reavaliar seu posicionamento. Será um ato de grandeza em prol da 'vida civilizada' no Fluminense. Este senhor - julgando-se mais esperto que os outros - trouxe práticas políticas nefastas para o bom convívio entre os tricolores.

Vale lembrar a postura extremamente arrogante e prepotente do ex-guru, quando um diretor de Peter Siemsen demitiu-se. O ex-guru disse: "Agora você vai trabalhar de graça!" Ou seja, no íntimo, para o ex-guru todos aqueles que nutrem um sentimento de amor ou paixão por um clube de futebol são um "bando de otários". Como o referido ex-diretor é um apaixonado pelo Flu, o ex-guru tratou de sacaneá-lo. Ali, ao tentar menosprezar o ex-diretor, o ex-guru estava sacaneando TODOS OS TRICOLORES QUE SÃO APAIXONADOS PELO FLUMINENSE. Independente de participação ou corrente política.

Peter Siemsen tem todo direito de trabalhar em sua gestão com quem bem entender. É legítimo! É democrático! E ninguém tem o direito de lhe impor com quem ele deverá trabalhar. Contudo, o ex-guru do presidente já construiu uma péssima história no Fluminense, desde 2010. Péssima! Repleta de soberba, arrogância e presunção. É um estranho no ninho (e pra piorar, o "bacalhau" nem é tricolor).

Peter Siemsen "deveria ter" o bom senso de saber que com este senhor, não dá. O que Peter Siemsen deseja? Uma guerra? Esse é o estopim? Uma oposição sistemática e violenta? Uma oposição radical e inflamada? Uma oposição que faça manifestações de protesto na porta da residência do presidente? Ou na porta do escritório da família? 

Não interessa se o retorno é por um, dois ou trinta dias. Aqui não tem otário! Sabemos muito bem que esta decisão pode ser (ou é) um 'balão de ensaio' para o seu retorno definitivo. O ex-guru do presidente é "PERSONA NON GRATA" no solo sagrado das Laranjeiras. FORA EX-GURU!!!    

O lançamento do livro do Zé Roberto

                   Nielsen, Eduardo Coelho e Zé Roberto



O lançamento do livro "Crônicas de um fracasso anunciado" de Zé Roberto no Bar da Eva foi um sucesso. Foi uma boa oportunidade pra se bater um bom papo de futebol. E nada como a agradável companhia do autor do livro e do nosso goleirão Nielsen.

Zé Roberto dedica o livro para sua bisavó, Rita da Silva Cerqueira, a Mãe Ritinha. E presta uma bela homenagem ao jornalista Luciano do Vale, falecido no último mês de abril. São 49 crônicas distribuídas em 123 páginas. O livro teve o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Três Rios.

Zé Roberto revelou que umas das crônicas que mais gostou de escrever foi sobre "O Casal 20". Ele considerou emocionante a trajetória dos dois ídolos tricolores. Ainda tem uma homenagem ao Marinho Chagas na crônica "Adeus, Bruxa".

O livro está imperdível! Vale a pena conferir e prestigiar o nosso querido Zé Roberto, ponta-esquerda da Máquina, que hoje é jornalista, técnico de futebol e Secretário Municipal de Esporte e Lazer de Três Rios.  

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O "novo triunvirato tricolor"

Como disse Peter Siemsen, o Fluminense vive uma 'calmaria política'. É, pode ser. Calmaria, tranquilidade. Mas ainda existe vida. E onde existe vida humana, existe política. Seja ela calma ou nervosa.

Mesmo com a suposta 'calmaria política' tricolor, algumas articulações vão buscando suas convergências. O que nos informa um grande "fidalgo tricolor" é que começa a surgir no cenário político do Flu, a possibilidade de uma espécie de "novo triunvirato tricolor".

O "novo triunvirato tricolor" seria uma chapa para 2016 que tem os seguintes quadros: Celso Barros (Presidente), Roberto Horcades (Vice-Presidente Geral) e Michel Simoni (Vice-Presidente Médico).

Michel Simoni já vem tendo seu nome defendido (para presidente) por algumas pessoas no Clube. Horcades é um ex-presidente do Clube. E seu nome - em qualquer análise isenta de paixão ou partidarismo - deve ser levado em consideração e respeitado como liderança política do Flu. E Celso Barros é o "Celsão", muito querido por grande parte dos torcedores tricolores. "Celsão" ou "Drº Celso" é o principal responsável pelas glórias conquistadas no futebol do Fluminense nos últimos 15 anos. Com toda certeza, caso se confirme futuramente o "novo triunvirato tricolor", esta união torna-se extremamente competitiva.

De tapete vermelho a cartão vermelho

Durante a última eleição presidencial do Fluminense, o candidato Deley afirmou, que, caso vencesse o pleito, “estenderia um tapete vermelho para a Unimed”Deley não venceu a eleição. Venceu o candidato que foi apoiado duas vezes consecutivas por Celso Barros nas eleições de 2010 e 2014.

Como recompensa pelo apoio político, Celso Barros não desfrutou de consideração equivalente a sua força. Como diria o compositor Jorge Aragão: “Você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”.   

Quando interessava para alguns, era “o maior patrocínio do Brasil”. Depois, virou “sabotador”. Agora, tem gente agradecendo. Vai entender. Mas não é difícil. Qual será a próxima música?

Carlos Alberto Torres, diretor de futebol do Botafogo

Carlos Alberto Torres possui uma bela história junto ao Fluminense. Torres foi revelado para o futebol no sagrado solo das Laranjeiras. Torres tem uma ligação histórica com o Flu. Foi campeão carioca de futebol de 1964 e 1976 como jogador. Torres também conquistou o título de 1984 como técnico. E ainda foi o grande responsável por trazer o jogador Romerito para o Flu.

O presidente Peter Siemsen já demonstrou seu fascínio pela força emergente do futebol norte-americano. Correto! Realmente, é um mercado futebolístico com bastante potencial a ser explorado.

Carlos Alberto Torres foi o capitão da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970. Ele foi eleito o lateral-direito do século XX pela FIFA. Torres tem colaborado (como articulador) na reorganização do Cosmos de Nova York. Torres foi um dos principais astros do Cosmos nos badalados anos 70.

É uma pena que a atual diretoria tricolor com seus quadros técnicos altamente qualificados (e seu poderoso banco de dados), não tenham se lembrado da existência de Carlos Alberto Torres. Sem problemas. Fica pra próxima. Vale destacar, que, o Blog CIDADÃO FLUMINENSE no último dia 17 de julho, homenageou Carlos Alberto Torres pelo seu aniversário de “70 anos”. Torres merece todas as lembranças e homenagens. E convites de trabalho também.

Carlos Alberto Torres assumirá a direção de futebol do Botafogo de Futebol e Regatas. Parabenizamos o Botafogo por reconhecer o valor e a experiência adquirida por Torres ao longo de sua trajetória vitoriosa no futebol brasileiro e mundial.


Bíblia do Fluminense

                                     
No próximo sábado, dia 13/12, o tricolor Sérgio Trigo estará lançando o seu segundo livro, intitulado "Bíblia do Fluminense", que percorre os 112 anos de história tricolor. Por meio de estatísticas, histórias e curiosidades, a Bíblia do Fluminense, pela Editora Prime Books, demonstra a grandeza de uma instituição que já nasceu vitoriosa. Um verdadeiro almanaque que surpreenderá o leitor a cada virada de página. O lançamento será das 11h às 15h no Bar dos Guerreiros na sede do Fluminense, na rua Álvaro Chaves, 41, Laranjeiras.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Crônicas de um fracasso anunciado


                   
O ex-jogador de futebol do Fluminense, José Roberto Lopes Padilha, o "Zé Roberto", vestiu a camisa tricolor de 1971 a 1976. Zé Roberto foi campeão carioca de futebol de 1971 e 1975 pelo Fluminense.

Zé Roberto está lançando mais um livro de sua autoria. "Crônicas de um fracasso anunciado" é o primeiro livro sobre a Copa de 2014. É o terceiro livro de Zé Roberto, que anteriormente escreveu "Futebol: a dor de uma paixão" e "À beira de um gramado de nervos". Zé Roberto atualmente é Secretário de Esporte e Lazer do município de Três Rios (RJ).

O lançamento no Rio de Janeiro de "Crônicas de um fracasso anunciado" será na próxima quinta-feira, dia 11/12, no Bar da Eva na Rua Mearim, 110, no Grajaú a partir das 19h30.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Um ano de 'calmaria política'

No último dia 23 de novembro completou um ano da eleição que reelegeu Peter Siemsen como presidente do Fluminense. De lá pra cá algumas coisas aconteceram.

Poucos dias depois da reeleição de Peter, o Fluminense foi “rebaixado” pra Segunda Divisão do campeonato brasileiro. “Nunca antes na história deste país” um time campeão brasileiro no ano anterior foi “rebaixado” no ano seguinte. Afinal, “nós somos a história!” Este foi o grande presente que os eleitores de Peter Siemsen receberam.

Mas isso parece que pouco importou ou não aconteceu (entre eleitores ou não do presidente). Tanto que não ocorreram manifestações de protesto pelo “rebaixamento”. Talvez pelo fato de ter sido o “quarto rebaixamento” é possível que os tricolores não tenham esquentado muito.

Com a denúncia de problemas com equipes adversárias, o STJD entrou em campo e tudo foi decidido no tapetão. E alterou radicalmente o resultado do campo. O Fluminense apesar de “rebaixado” no campo de jogo não disputaria a Série B sendo beneficiado pelo resultado no tapetão. Mas a Lei foi cumprida no STJD.

Alguns renomados juristas e ex-dirigentes tricolores consideraram desnecessária a presença do advogado tricolor no julgamento do STJD. Alegavam que mesmo sem sua a presença no recinto, as votações no tapetão acabariam beneficiando o Fluminense. É lógico, que terá gente que dirá que isso é uma besteira. Principalmente, quem se beneficiou com isso. O fato é que vários setores da imprensa se voltariam contra o Fluminense. Era compreensível que isso acontecesse. Teve gente pensando mais em si do que no Clube. E no futebol não é difícil manipular as pessoas.

Com a presença tricolor, no julgamento do STJD, abriu-se o precedente para que clubes e torcedores rivais implantassem uma intensa campanha visando ridicularizar o Fluminense. Afinal de contas, “o Fluminense entrou no tapetão”. Mesmo que não tenha sido o autor da denúncia, mas com a presença de seu funcionário no julgamento, confirmava-se o fato. E é óbvio que, sozinho contra todos, fica muito difícil para o Fluminense.  

Com a transmissão direta do julgamento feita por um canal de TV, muitas coisas se explicavam. As luzes da ribalta! Um verdadeiro ‘circo’ com tudo que tem direito. Na sequencia dos fatos, tanto o presidente, como o advogado, como toda a diretoria, foram ineficientes na defesa do clube das Laranjeiras. Isso é uma constatação coletiva na comunidade tricolor. O Fluminense passou a ser o clube mais ridicularizado do Brasil. Apenas o tricolor Ricardo Tenório – que naquele momento não fazia parte da diretoria – publicou um importante texto no jornal O Globo, intitulado“Defesa tricolor”.

Ricardo Tenório posteriormente assumiu o cargo de vice-presidente de Futebol do Flu. Porém, poucos meses após assumir o cargo, Tenório se demitiu. Prevendo que não teria as melhores condições de trabalho e autonomia, preferiu se retirar. Tenório é um empresário experiente. Não deu entrevistas sensacionais.

Seu sucessor apareceu bem na fita. Foram várias fotos ao lado de jogadores, sorrindo e segurando camisas do Flu. Entre os oposicionistas, vários criticaram um desacordo infringindo o Estatuto do Flu: uma pessoa remunerada pelo Clube tornar-se também diretor.  

Durante e depois da novela do tapetão o presidente Peter foi torpedeado incessantemente no blog de seu grupo político. Chegou a dar pena. Foi um verdadeiro massacre! Se as críticas descritas ao presidente tricolor naquele período, caso fossem publicadas no Blog Cidadão Fluminense, ou por qualquer outro membro da oposição, poderíamos ter consequências drásticas. Mas como diz uma frase da sabedoria popular: “O tempo é o senhor da razão!”

Foi muito engraçado ler as críticas ao presidente Peter no blog de seu partido político. ‘Fogo amigo’ foi pouco. Aquilo foi um verdadeiro “incêndio amigo”. Muitas das críticas não eram inéditas. Pois, já eram escritas há anos. Mas vinham da oposição, que não tem o que fazer. São malucos querendo destruir o Fluminense e não podem escrever críticas ao presidente ou a quem lhe apoia. Dizem que é crítica viciada. A crítica da situação deve ser ‘virgenzinha’ e pura. Essa está liberada. Crítica reflexiva, não pode!

O mesmo aconteceu com o ex-guru do presidente. O ‘de fato’. Quando a oposição, no Blog Cidadão Fluminense, criticava o dito cujo – “desde o início de 2011” –, era crítica viciada. Mas depois era possível observar-se o ex-guru também sendo torpedeado pela situação. Mas aí, mais uma vez estava liberada a crítica. É bem explicativo sobre o momento atual em que vive o Flu.

Na questão do ex-guru, no episódio de sua saída, tivemos a participação heróica, garbosa e patriótica dos “dezoito do forte” (ops... parece que foram vinte), que de forma destemida e combativa foram até a sala do ex-guru. Uma pena que a visita foi feita num horário bem depois do expediente terminado. E o ex-guru não se encontrava. Fica pra próxima. Mas valeu a participação. “Não basta ser tricolor, tem que participar”. Avante, companheiros! A luta continua!

Em certo momento, o presidente Peter Siemsen declarou que o Flu vivia um período de “calmaria política”. É, pode ser. Ele poderia estar com saudades da combatividade e do bom humor do Blog Cidadão Fluminense. Realmente, pra colocar “pimenta no vatapá” é preciso ter a mão certa. E não é uma questão de receita. É de quem faz o prato.

A falta de energia do facebook surpreendeu o presidente. Peter esperava mais energia. "Não basta emoção, tem que rolar ação". Com a afirmação do Peter sobre a “calmaria política” é possível imaginarmos que o facebook estivesse (ou esteja) precisando se revigorar. Com o passar do tempo tudo cai, tudo é rebaixado, tudo muda. Aconteceu assim com o Flu e com o Orkut

Neste final de campeonato brasileiro, o Flu ficará entre o ou lugar. E tem gente dizendo que está bom. Afinal, no ano passado o Fluminense foi “rebaixado”. O vice-presidente de Futebol, srº Fred, afirmou isso. É a democracia! Vale recordar que, quando o Flu terminou em lugar na Taça Libertadores de 2013 e Rodrigo Caetano elogiou a classificação, foi apedrejado por muitos situacionistas, que pediram sua cabeça. E só sossegaram quando ela foi colocada na bandeja.

O que não faltou foi jogador de futebol nesta reta final dando declaração para a imprensa. O treinador criticou a pré-temporada de 2015. Esse episódio fez lembrar uma reunião do Conselho Consultivo – que Peter Siemsen saiu antes de seu término – em que o presidente tricolor disse que “o Fluminense era uma zona”, nas gestões anteriores. Era? Pelo visto, voltamos a ser um primor de organização. Deve ser tudo decorrência da ‘calmaria política’. E como bem lembrou Francisco Horta recentemente: “A única luta que se perde é a que se abandona!”




Fred: nem mineiro, nem carioca

Recentemente, torcedores do Flu fizeram um protesto nas Laranjeiras contra o desempenho do time de futebol. Mas o centroavante Fred não gostou. Os torcedores levaram um "cone" para o protesto. E no Fluminense, o Fred manda mais até que Peter Siemsen.

Desde que o mundo é mundo, torcedores de futebol protestam quando seus times não vão bem e quando os resultados são ruins. Mas o Fred não gostou e também protestou contra os torcedores. E contra o veículo de imprensa que divulgou o protesto: o site Globoesporte.com

Fred já tinha protestado, quando o Flu foi goleado para o poderoso esquadrão da Chapecoense, por 4 a 1, em pleno Maracanã. Fred pagou geral naquela ocasião dizendo que os torcedores podiam protestar, podiam vaiar, mas não podiam gritar ‘olé’. Ué, mas gritar ‘olé' não é uma forma de protesto?

No recente protesto durante o treino nas Laranjeiras, Fred irritou-se tanto que emitiu uma nota com alguns esclarecimentos. Nesta longa nota, Fred praticamente descreveu seu currículo no futebol. Parecia até que o centroavante estava se preparando pra procurar emprego. Será alguma cavada?

O que pode ser observado tranquilamente deste episódio é que o Fred “entrou na pilha” por um protesto realizado por alguns garotos. Tá com a consciência pesada? Tá devendo? Os garotos têm todo o direito de protestar e de se manifestar. E quando bem entenderem. O Fred devia lembrar que "o Brasil vive uma democracia" que é quase da sua idade. O Fred nasceu em 1983 e a democracia reiniciou-se no Brasil em 1985.

O Fred falando como tem falado nem parece que é mineiro. No imaginário popular os mineiros são conhecidos por agir calado, em silêncio. E silêncio é tudo o que o Fred não vem fazendo.

O Fred entrando na pilha, como tem entrado, não parece ter absorvido o espírito carioca, apesar de morar no Rio desde 2009. No imaginário popular os cariocas são conhecidos pelo bom humor, por fazerem piada de tudo e inclusive de si próprios. E ter bom humor é tudo o que o Fred não vem tendo. Imagina se o Fred fosse juiz de futebol? O que ele faria quando a torcida lhe homenageasse? 

Fred ainda falou que o futebol carioca está em decadência. É pode ser. Talvez ele tenha razão. Mas o Fred tem que lembrar que, ele participa do futebol carioca desde 2009. Portanto, "o Fred faz parte da decadência do futebol carioca". O Fred deveria lembrar também, que "graças ao futebol carioca decadente”, que ele conseguiu comprar neste ano, um belíssimo apartamento em Ipanema no valor de alguns milhões de reais.

Mas talvez não seja apenas o futebol carioca que esteja decadente. Talvez seja também o futebol brasileiro que esteja em crise. Várias pessoas já disseram que o futebol brasileiro está desatualizado taticamente. E aí, vale lembrar que o centroavante da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo foi o Fred. Que marcou um único gol na Copa. Um gol contra a seleção de Camarões, time que ficou em 32º lugar – o último. Diante disso, ‘o ídolo’ tricolor foi batizado internacionalmente como “cone”.