domingo, 31 de maio de 2009

Alguns detalhes. E não "todos"!

Como seria humanamente impossível registrarmos "todos" os detalhes da última reunião do Conselho Deliberativo, e nem temos esta "pretensão", daremos apenas "alguns detalhes". Caro leitor, não se esqueça que não existe "exclusividade" sobre o local onde "você tem acesso a esses fatos tão importantes para o futuro do Fluminense". A única exclusividade que existe em relação as reuniões do Conselho Deliberativo é no tocante a "VOZ" e "VOTO". Isto sim, é "EXCLUSIVIDADE DOS CONSELHEIROS".

Iniciada a reunião do Conselho Deliberativo, teve início o processo de votação. Esta reunião que tinha como pauta principal, a "votação de benemerências", foi realizada no mesmo dia, em que no treino do Fluminense, no período da tarde ocorreram fatos lamentáveis. Durante um protesto de torcedores, um desentendimento de um torcedor com o atleta Diguinho, fez com que uma pessoa desse dois tiros para o alto. Durante a reunião a única pessoa que discursou sobre aquela reunião inadequada, diante dos fatos ocorridos no clube, foi o conselheiro Ivan Proença.

O resultado correto retirado da mesa de votação:
(posteriormente, lido pelo presidente do Conselho Deliberatvo)

SIM NÃO
Antonio da Costa Carrapito - 111 16
Carlos Henrique Ferreira - 64 63
Enio de Oliveira - 92 33
Luiz Antonio Barbosa de Castro - 70 54
ROBERTO HORCADES - 74 53
Tito S. Cavalcanti de Albuquerque - 64 62

Votos nulos - 6

"TODOS FORAM ELEITOS BENEMÉRITOS"

OBS 1: Os beneméritos Carlos Henrique Ferreira e Tito, obtiveram sua eleição por uma margem de votos mínima. Caso este dois beneméritos eleitos, tivessem sido derrotados, isto representaria uma derrota significativa para o presidente Roberto Horcades. Pois, com 6 candidatos, 2 seriam derrotados. Ou seja, "um terço" da "entourage" do srº. Horcades teria sido derrotada. Diante disso, uma coisa fica clara, a "oposição" do Fluminense não se articula corretamente. Pensar em 2010, é importante! Mas, ficar apenas pensando enquanto isso, o srº. Horcades conquista uma vitória importante e ganha força junto quadro associativo. Que na verdade, "é quem decidirá a próxima eleição".

OBS 2: O piloto de Stock Car, Cacá Bueno, declaradamente torcedor do Fluminense, com 102 votos "SIM" e 23 votos "NÃO", conquistou o "Título Honorífico" e "Sócio-honorário" do Fluminense Football Club.

Na última reunião do Conselho Deliberativo estavam presentes os ex-presidentes: Sylvio Kelly dos Santos, Angelo Chaves e David Fischel. Após a votação, iniciou-se a explanação do srº. Humberto Palma, gestor financeiro do Fluminense. Discorreu sobre os contratos do clube. No contrato com a Adidas, existe uma bonificação caso o Fluminense seja campeão, de acordo com o campeonato:
MUNDIAL - R$ 350.000,00
LIBERTADORES - R$ 300.000,00
BRASILEIRO - R$ 250.000,00
COPA DO BRASIL - R$ 170.000,00
ESTADUAL - R$ 180.000,00

OBS: Para os tricolores que não dão muita importância para o Campeonato Estadual, avise-os que a Adidas "dá mais bonificação" pelo Estadual, do que pela Copa do Brasil.

Humberto Palma disse que, "a audiência média de jogos na TV, está em 28 pontos percentuais. E nós tricolores, hoje, estamos no patamar de 24,5 pontos percentuais". Palma disse que, "a pesquisa feita no 2º semestre de 2008, para definir os valores do Pay Per View foi ruim para o clube". Foi no momento após a perda da Libertadores e da "brincadeira" no Campeonato Brasileiro. "Estamos atualmente em 10º lugar entre todos os clubes". Segundo Palma, "quando ganhamos do São Paulo e do Boca Juniors, não tinha material para entregar, quando era para o Fluminense ganhar dinheiro. E não ganhou"! Ele disse que, "o acompanhamento do contrato da Adidas é feito pelo marketing do Fluminense".

Segundo o conselheiro Pedro Carneiro Elbainy, em 2007, o Fluminense estava em 3º lugar no Pay Per View, na frente inclusive do São Paulo Futebol Clube. Ele afirmava que "o Fluminense tem que lutar por seus direitos e não acredita em pesquisas do Ibope", em que são baseadas as pesquisas da TV. Ele afirmou que, "a pesquisa tem que ser feita com o assinante".

Na sequência, o conselheiro Ricardo Lopes falou que, "o uniforme de Xerém leva o nome Unimed. Mas, a Unimed não bota dinheiro em Xerém". E disse que, "Xerém não é Unimed. O uniforme tem que ir sem a logo".

Humberto Palma respondeu, dizendo que, "pelo contrato o Fluminense é obrigado a usar Unimed em todas as categorias.

Mais uma vez, o conselheiro Ricardo Lopes disse que, "os funcionários do clube ainda não receberam o salário do mês de abril. E a Unimed não abre pra ninguém os contratos dos jogadores.

Neste momento, o presidente Roberto Horcades, interrompendo Ricardo Lopes, disse que, "o futebol e contratação de jogadores, não estava na pauta da reunião. Isso fica pra outra ocasião".

O conselheiro Ricardo Lopes falou que, "isso é uma vergonha"!

O presidente Horcades disse que "não adianta fazer média! Todo mundo sabia que aquele contrato não era bom. Mas, era o melhor no momento. Ficamos a mercê do contrato que é dacroniano".

O presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Henrique Marins, recomendou que "fizessem perguntas sobre o futebol por escrito, que ele encaminharia ao Conselho Diretor.

O conselheiro Antonio César, disse que, "a Unimed é credora do Fluminense. Ela empresta dinheiro ao Fluminense com juros". Antonio César perguntou para Humberto Palma, "se existe alguma obrigação contratual da Unimed, dela participar da gestão do futebol".

Humberto Palma respondeu e disse, "não"!

Mais uma vez, o presidente Horcades tentou interromper, demonstrando "irritação".

O Grande-Benemérito, Sylvio Kelly dos Santos disse que, "não admite, o presidente do Fluminense dizer que não podemos discutir sobre futebol".

O presidente Horcades disse que, "as pessoas do futebol não estavam presentes".

Sylvio Kelly disse que, "Horcades é o presidente do clube".

Em seguida, o conselheiro Ademar Arrais sugeriu que, "os próximos contratos do Fluminense passem pelo Conselho Deliberativo". Disse ainda que, "o contrato da Unimed é um mistério"! Ademar falou que, "concorda com o presidente Horcades de falar de futebol com o Vice-Presidente de Futebol, Tote Menezes. Mas, ele (Tote) teria que vir as reuniões do Conselho Deliberativo. Só veio para aprovar as contas e votar benemerências".

O conselheiro Ivan Proença, perguntou se "dentro do contrato da Adidas, tem alguma obrigação dos jogadores usaram algum tipo de uniforme". Ivan Proença falou do caso goleiro Fernando Henrique, o último jogo contra o Santos. Este fato foi noticiado pelo "CIDADÃO FLUMINENSE".

O Vice-Presidente de marketing, Daniel Bastos, falou que, "a camisa laranja é uma homenagem aos 90 anos do Estádio das Laranjeiras". Isto é, no mínimo curioso, já que todos nós sabemos, que neste ano, o presidente Roberto Horcades deu uma declaração dizendo ser favorável a "destruição do estádio".

Mais uma vez, Ivan Proença "destacou as relações secretas da Unimed que ficaram evidentes".

O conselheiro Amadeu Martins, disse que, "nunca sentiu tanta vergonha, como no episódio da venda de ingressos, na final daTaça Libertadores".

Ivan Proença "pediu a convocação de Carlos Henrique Correia para prestar esclarecimentos, sobre a episódio da venda de ingressos, na final da Taça Libertadores".

No final da reunião, o Benemérito Argeu Affonso, com toda certeza fez "o mais belo, brilhante e contudente discurso de todas as reuniões do Conselheiro Deliberativo, de 2009". Seu discurso continha críticas ao presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Henrique Marins

O discurso de Argeu Affonso, foi tão impactante que, a Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, Angelamaria Lachtermacher pediu que o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Henrique Marins, "fosse mais humilde e ouvisse os conselheiros".

Bem, estes foram "alguns detalhes" da reunião do Conselho Deliberativo. E não "todos"!

Saudações Tricolores

sábado, 30 de maio de 2009

REI DA COCADA PRETA

Como o "CIDADÃO FLUMINENSE" não tem a pretensão de ser o dono da verdade e muito menos o "rei da cocada preta", lembramos aos nossos leitores que, registramos em artigo na quinta-feira, dia 30 de abril, nosso parecer sobre a reunião do Conselho Deliberativo de 29 de abril (logo no dia seguinte). Reunião esta que, aprovou as contas da Gestão Roberto Horcades, em 2008, por 68 a 19 votos. "É FATO", que naquela reunião vários conselheiros não compareceram. Inclusive, alguns de oposição!

Lembramos que, aqui no "CIDADÃO FLUMINENSE", você "também tem acesso a esses fatos tão importantes para o futuro do Fluminense". Se alguém lhe disser, que "em nenhum outro local" você tem acesso a este tipo de informação, não acredite. Pois, "NÃO É VERDADE"! O "CIDADÃO FLUMINENSE" trabalha com humildade, mas também com "muita" seriedade! É fato que o "CIDADÃO FLUMINENSE" existe! Pensar o inverso, não será coisa de quem quer melhorar o Fluminense.

Na política, sempre tiramos grandes lições. Uma delas me recordei nos últimos dias, durante uma aula de História. Foi sobre a experiência do PT (Partido dos Trabalhadores), em 1985, quando "ausentou-se" do Colégio Eleitoral, na eleição indireta de Tancredo Neves. Os deputados federais da bancada do PT, tinham "POR OBRIGAÇÃO" comparecer à eleição presidencial. Os petistas "deliberaram se deviam ou não comparecer". A posição do "NÃO COMPARECIMENTO" foi maioria! Nesta época, muitos proeminentes petistas, ainda mais jovens do que hoje, achavam que seriam "MACULADOS" ao comparecerem para a votação indireta criada pelo regime militar. Por que? Porque achavam que "só" eles teriam a salvação do Brasil.

Anos depois, os petistas "SE ARREPENDERAM" do "não comparecimento" ao Colégio Eleitoral. Principalmente, quando precisaram do apoio do PMDB na eleição presidencial de 1989, no segundo turno. E hoje, 24 anos depois, o PMDB é um "aliado vital" para o governo do presidente Luís Inácio "LULA" da Silva, do PT. Sem o PMDB, o PT "não governa".

Na política (como no jogo de xadrez), aprendemos que "temos que prever as jogadas de nosso adversário". E é preciso ter em mente, "SEMPRE", que temos que "lutar por cada voto". Muitas votações "são decididas por apenas um voto"! Não pensar assim, ou é "ingenuidade" ou "pouca inteligência".

O local adequado para se debater, "se foi ético, ou não", o gesto do srº. Horcades de colocar o seu nome e de sua "entourage" para votação como benemérito durante o mandato em curso, ainda é na reunião do Conselho Deliberativo. E principalmente, para os que tem direito a voz e voto. No mais, qualquer outra "justificativa" é mero discurso. E discurso, vai de acordo "com o gosto do cliente". Porém, não elimina "o fato"!

Saudações Tricolores

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"HOJE, O BRASIL PAROU"!!!


Hoje, exatamente no dia 29 de maio, "HÁ 90 ANOS, O BRASIL PAROU PELA PRIMEIRA VEZ POR CAUSA DO FUTEBOL". Neste dia, a Seleção Brasileira conquistava o Campeonato Sul-Americano de 1919, no "ESTÁDIO DAS LARANJEIRAS". Devido ao idealismo, ousadia e o espírito empreendedor do Drº Arnaldo Guinle, o Fluminense Football Club, construiu o "ESTÁDIO DAS LARANJEIRAS" especialmente para a realização do Campeonato Sul-Americano. Parafraseando o grande jornalista e escritor, Ruy Castro, "O FUTEBOL BRASILEIRO DEVE MUITO AO FLUMINENSE".

Mais do que qualquer partida, Brasil e Uruguai paralisaram o Rio de Janeiro. Nas repartições públicas, por ordem do presidente da República, foi decretado ponto facultativo. Os bancos não funcionaram no dia da grande final, enquanto grande parte do comércio fechava suas portas às 12 horas para que seus funcionários pudessem acompanhar a partida. As portas do Estádio das Laranjeiras foram abertas às 9 horas. Muita gente esperava do lado de fora desde às 8 e meia. Muitos entraram com seu farnel de piquenique. O jogo estava marcado para às 14 horas. Porém, iniciou-se às 14 horas e 15 minutos.


Torcedores impossibilitados de entrar no estádio - por falta de dinheiro ou por não achar mais ingressos à venda - apertavam-se nos morros em volta do estádio para assistir mesmo de longe o jogo. E outros passavam a acompanhar o seu resultado em plena Avenida Rio Branco: usando o telefone, o jornal "O Paiz" colocou na porta de sua redação um painel informando ao público o desenrolar da partida, atraindo uma verdadeira multidão. Na época, o rádio ainda não tinha chegado ao Brasil, fato que só ocorreria em 1922.

No tempo normal a partida ficou em 0 x 0, indo para a prorrogação. No final desta, Marcos Carneiro de Mendonça foi obrigado a usar toda a sua técnica para evitar o gol que daria o título aos uruguaios. Segundo o próprio Marcos, "a mais importante e incrível defesa" de toda a sua vida. Friedenreich, o outro herói do dia, marcou o gol do título, na segunda prorrogação de 30 minutos. O jogo terminou às 17 horas e 25 minutos. No final, Brasil 1 x 0. Marcos era, ao lado de Friedenreich, o alvo maior das saudações. Sairam consagrados como verdadeiros "heróis populares". O placar da grande final contra o Uruguai, serviria de inspiração para uma obra-prima do jovem compositor Pixinguinha: "UM A ZERO". A importância deste título seria ressaltada pelo saudoso jornalista João Saldanha: "Penso que o grande salto do nosso futebol, e que indicava possibilidades internacionais, foi dado em 1919, quando organizamos o Campeonato Sul-Americano de Futebol".

Por toda a cidade, naquela quinta-feira, dia 29 de maio, da estação do Méier até o Café Lamas, a festa era intensa. O torcedor brasileiro pela primeira vez na história foi para as ruas comemorar. E pela primeira vez ecoava-se nas ruas da capital da República um grito que, a partir daquele dia, tornaria-se comum na boca do torcedor brasileiro: "É CAMPEÃO"!!!

Saudações Tricolores

quinta-feira, 28 de maio de 2009