quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Presidente do Conselho Fiscal - Direito de resposta

Nos meus 38 anos de clube posso afirmar com toda a convicção que o presidente do conselho fiscal José Melo da Silveira, é uma daquelas pessoas que você sabe que jamais vão te apunhalar pelas costas.

Orgulho-me de tê-lo como AMIGO, convivemos juntos nas peladas do G-25 há mais de 15 anos, e foi dele que ouvi as críticas que tenho certeza que muita gente tem vontade de me dizer, mas que por motivos que não cabem a mim julgar preferem comentar pelos corredores do clube.

O Melo reclama com "alguma razão" que existe sim uma preocupação do clube em quitar passivos de outras gestões, que isso está sendo feito, que os salários estão em dia, que os juros também estão sendo pagos, que estou prejudicando o Fluminense, que passei a ser visto no clube como uma pessoa antipática, que tenho raiva do Peter porque ele não me deu emprego.

Meus amigos de verdade devem imaginar a falta que sinto desse convívio com os amigos que fiz no Fluminense. Hoje sei que muitos me detestam, que muitos me enxergam exatamente da forma como o Melo descreveu.

O Melo deve lembrar quando em 2007 eu virei as costas para o G-25, e disse que não ia apoiar o Horcades, porque acreditava nas premissas da Flusócio e do Peter, foi o meu "primeiro ato político" dentro do clube.

Passados 5 anos, quando decidi em maio cancelar minha matrícula de sócio do Flu após 38 anos, foi justamente por já estar prevendo que esse dia ia chegar, o dia em que eu ia ter que bater de frente com aquele que foi um dos maiores amigos que fiz no clube. O dia em que os meus amigos passariam  a me ver como inimigos desse clube de futebol que só eu sei o que representa na minha vida. Que passariam a me ver como mais um membro de camarilhas que usam clubes de futebol para se locupletar.

Quis o destino que o Fluminense me colocasse como adversário político, justamente do meu melhor amigo dentro do clube, o presidente do seu conselho fiscal.

Se fiz esta opção de vida foi por saber que para manter viva a nossa paixão alguém precisava ir pro sacrifício, nada mais tenho a declarar, não volto atrás em nada do que falei, talvez por não pertencer ao meio político não tenha conseguido transmitir da forma correta o que penso sobre o futuro do nosso clube.

Fiz o que estava dentro das minhas possibilidades e convicções, torço mais do que ninguém para que o clube consiga encontrar uma luz no fim do túnel.

ST

Milton Borges

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