O domingo, dia 20 de julho de 1952 era o grande dia do “Desfile das Três Gerações”. Era a véspera do grande “DIA 21 DE JULHO DE 1952”, o dia do “CINQUENTENÁRIO DO FLUMINENSE”. O desfile começou impreterivelmente às 9 horas da manhã. Desfilaram os principais nomes do Fluminense. Os grandes nomes do passado, do presente e do futuro.
Na parte da tarde, no Maracanã, a partida mais aguardada de toda a Copa Rio: Fluminense x Peñarol. O campeão uruguaio era o time base da Celeste Olímpica, esquadrão campeão da Copa do Mundo de 1950.
A torcida tricolor tinha comparecido em bom número na primeira partida contra o Sporting. Com o empate em 0 x 0 a torcida sumiu no segundo jogo com o Grasshoppers. Novamente o Fluminense não realizou uma grande partida, mas venceu a equipe suíça por 1 X 0. O jogo com os uruguaios era de grande expectativa. O time tricolor precisava da vitória. Mas precisava também de uma grande exibição que readquirisse a confiança da torcida pó-de-arroz.
Naquele dia 20 de julho de 1952, os jogadores do Fluminense jogariam como nunca. Eles entregariam a alma dentro de campo. Jogariam como amadores. Todos os atletas do elenco tricolor queriam dar a vitória de presente ao Clube. Era uma questão de honra!
E veio a vitória consagradora. A vitória do Fluminense sobre o Peñarol – um dos times mais temidos do mundo – por 3 x 0, levou todos os tricolores a acreditarem que o título do mundial de clubes era possível. Foi uma atuação de gala comandada por Didi, "O Príncipe Etíope". Uma exibição que misturou raça e técnica. Um daqueles jogos para entrar na história de um clube. E entrou.
A vitória deixava o Fluminense na liderança do Grupo do Rio de Janeiro. Classificado para as semifinais e na luta pelo título da Copa Rio. Os gols que marcaram o triunfo tricolor foram dois de Marinho e um de Orlando. Esta vitória foi construída por todos os tricolores. Os vivos e os mortos. Pois esta foi “A VITÓRIA COM A ALMA DO CINQUENTENÁRIO”.
“VIVA O ETERNO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB”
Bravíssimo! Nós somos a História.
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