DEMOCRACIA TRICOLOR

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Estamos encaminhando, para os amigos e sócios do Fluminense, independente do fato de alguns já pertencerem a outros grupos, o projeto de ação do Grupo Democracia Tricolor.

Este grupo pretende contribuir para recuperar o que o Fluminense é em sua essência de grande clube, resgatando o que já teve ou o que já foi.

Tratando-se, como o nome indica, de um projeto democrático, solicitamos a colaboração de todos que tenham alguma idéia a oferecer.

Se tiver alguma sugestão que não esteja elencada nesse projeto, por favor nos encaminhe para que seja adicionada a essa plataforma.

As sugestões podem ser encaminhadas para os e-mails de:

Argeu Affonso: argeuaffonso@gmail.com

Braz Mazullo: flaandfa@terra.com.br

Paulo Cesar Studart: mailto:pstudart@gmail.com


Um grande abraço,

Paulo Cesar Studart



PROPOSTAS DO GRUPO:

1. Gestão profissional e transparente baseada na captação dos mais capacitados e não na contratação de amigos e seguidores despreparados.

2. Implementação de uma política de cargos e salários que acabe com a superposição de funções cujo exemplo maior é o futebol do Fluminense.

3. Reduzir o inchaço da máquina administrativa do clube, totalmente defasada do que há de moderno em matéria de gestão.

4. Jamais permitir o atraso no pagamento de salários dos empregados do Clube.

5. Planejamento dos diversos departamentos, especialmente no futebol, que é o carro-chefe do clube.

6. Fazer que Xerém volte a funcionar como verdadeiro CT e celeiro de craques para nosso time principal, sem atrasar ajuda de custos, nem negligenciar com a manutenção dos jogadores e com a conservação daquele complexo de futebol.

7. Impedir que nossos jovens valores sejam repassados por valores ridículos a empresas e clubes de fachada para pagamento de salários.

8. Controlar e incrementar arrecadações com o quadro social, verbas de marketing e parcelas da TV, cotas de "pay per view" e rendas de jogos oficiais e amistosos.

9. Fazer com que as negociações com o parceiro/patrocinador se dêem em mão dupla, acautelando-se os legítimos interesses de ambas as partes, sem que se imponha uma terceirização plena, como vem sendo até aqui.

10. Impedir que sejam feitos contratos, trocas, cessões, vendas, rescisões, negócios de toda a ordem sem consulta e/ou aprovação do poder maior do clube, que é seu Conselho Deliberativo.

11. Proporcionar que a tradicional e centenária marca Fluminense seja devidamente negociada para que os Desportes Olímpicos - depositários de tantas glórias - possam tornar-se auto-suficientes.

12. Não permitir que decisões de suma importância sejam tomadas por funcionários evitando que esses, dessa forma, tornem-se os árbitros dos destinos do clube.

13. Reformular os contratos com concessionários, atualmente abaixo dos valores do mercado, em detrimento dos interesses e dos cofres do clube.

14. Promover uma administração racional em que os deveres se contraponham aos direitos e em que os maus dirigentes sejam responsabilizados por seus atos.

15. Empenhar-se para que o prestígio e o patrimônio do clube sejam recuperados e revitalizados.

16. Programar políticas que aproximem as comunidades vizinhas do Fluminense inserindo-as social e esportivamente.

17. Efetuar uma auditoria externa e independente para saber as razões da dívida que, ao que tudo indica, poderá atingir meio bilhão de reais ao final do exercício de 2010.

18. Estudos para melhor aproveitamento das áreas do Clube (sede, sauna antiga).

19. Projetos reclamados pelos sócios, há muito prometidos e jamais cumpridos: o eterno problema do estacionamento. Implementação do Salão de Jogos e Sinuca. Piscina para os sócios. Restaurante paisagístico.

20. Adaptação das dependências para deficientes físicos.

21. Zelar e fazer cumprir os Estatutos e Regimentos do clube.

22. Impedir que se faça do Fluminense trampolim para a satisfação de ambições pessoais.

23. Procurar desenvolver uma boa relação com os clubes co-irmãos procurando soluções para seus problemas comuns mantendo, sempre uma posição altaneira e independente.



DEMOCRACIA TRICOLOR

PROGRAMA DE AÇÃO:

Sócios e Sócios-Torcedores

Temos recebido diversas comunicações de apoio e/ou sugestões para um programa de ação que não é patrimônio nosso, mas que o grupo Democracia Tricolor - de tricolores de todas as idades e com uma gama de serviços prestados ao clube - oferece como subsídio para todo e qualquer candidato que realmente se disponha a recolocar o Fluminense no lugar de destaque de que ele nunca deveria ter saído.

Daí, a cada passo, analisaremos problemas setoriais do clube, alinhando, na medida do possível (e sem soluções mirabolantes), o que pode ser feito.


Vamos ao capítulo Sócios e Sócios torcedores:

1- Como é lógico, há uma dependência direta do clube com seus associados. São eles que, a cada mês, provêm o suficiente para que o Fluminense faça frente às suas contas correntes (pessoal, luz, gás, água, telefone e serviços diversos) e consiga manter-se em funcionamento.

2- Para os associados, urge recuperar espaços em que hoje não há correspondência de custo/benefício. Assim, é imprescindível estudar-se o uso de quadras, salas, salões e dependências subutilizadas ou mal utilizadas e que poderiam ter destinação outra mais conforme as necessidades dos associados.

3- É certo que o planejamento deste porte implicará no corte de privilégios, poderá ser mesmo antagonizado pela minoria que se beneficia desses espaços em detrimento da maioria. Mas o que importa é saber se o Fluminense pretende modernizar-se e visar a metas mais racionais ou ficar imobilizado. O clube está confinado nas Laranjeiras, sem outra maneira de ganhar espaços para os sócios a não ser racionalizando os espaços que tem. Há uma parte política, a de se acabar com os anacronismos e protecionismos, e outra, prática, que reunirá engenheiros e arquitetos para o replanejamento de um clube voltado para os que realmente mantêm suas contas.

4- O sócio torcedor, idéia de que o Fluminense foi um dos pioneiros, está agora em sua enésima edição, sem que – a não ser no início – tenha obtido benefícios reais para o clube nem suprido as expectativas desse tipo de associado. Essa terceirização tem trazido mais dores de cabeça ao clube que reais lucros. É indispensável, assim, que o programa Sócio-Torcedor se torne um departamento do clube para atender aos anseios de seus adeptos.

5- Isso passa pela reorganização da forma de vender-se ingressos, não se admitindo que na era da informática não se usem tais recursos para atender aos interessados. Tais mecanismos facilitariam, inclusive, o atendimento do sócio do interior (aumentando o afluxo de um contingente novo) que poderia reservar seu ingresso pela internet e buscá-lo em postos de distribuição.

6- Em conseqüência, estaria caduco o contrato com a atual firma – outra fonte de dor de cabeça para o clube – disseminando assim, afora a internet, outros pontos de venda pela cidade: quiosques, supermercados, shoppings. E o que é melhor, com tempo maior de horário de venda, absurdo que agora impele para filas torcedores em seu horário de trabalho.

7- As promoções para sócio-torcedor seriam implementadas. Com distribuição de gadgets do clube aos mais fieis (tipo cartão- fidelidade) desde camisas oficiais e promocionais a canetas, chaveiros, livros, etc.

8- Para sócios e sócios torcedores, o clube faria convênios com agência(s) de viagens para que em jogos no Exterior ou no Brasil (Copa do Brasil e Brasileirão) fossem destinados pacotes turísticos de passagens, estadia, translado, ingressos a preços módicos e parcelados.

9- Para sócio-torcedor (e para sócio mensalista, porque não?) ingressos promocionais em cinemas e teatros, voltando-se mesmo a uma prática antiga mas salutar em que o clube comprava a preço módico espetáculos de teatro em dias de não atuação das companhias e revendia esses ingressos com deságio para seus sócios.

10- Aumento da área de estacionamento. Há um projeto pronto e acabado. Sem custo, acreditamos, pois o estacionamento passaria a ser cobrado pela firma construtora. Fim de outra dor de cabeça para o clube

11- Alteração dos horários do funcionamento do clube, especialmente em feriados e fins de semana, quando isso fica na dependência dos concessionários.

12- Retorno da programação voltada para os sócios (e sócios-torcedores) com a restrição drástica da prática de convites. O lema seria: se o sócio não vem é porque o programa não interessa ao sócio. E a eles, e não aos convidados, na maioria não-tricolores, é que cabe decidir o que lhes interessa ou não.

13- Além da restrição a convidados, não só nas festas mas na freqüência das dependências sociais e esportivas, controle absoluto no ingresso de não associados em piscinas, quadras e lugares de lazer. Na prática, controle, pela informática: a cada três convites para não sócio este passaria um ano sem receber convite. Ou entraria para sócio, com todos os direitos mas também, todos os deveres a que a carteirinha obriga.



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