domingo, 21 de fevereiro de 2010

Reunião do Conselho Deliberativo - 26/01/10 - ("Primeira Parte")

REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB – 26/01/2010

Por volta das 20:00 hs, o presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, anunciou a execução do HINO OFICIAL DO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB. Após a execução do Hino Oficial, ele iniciou a reunião dizendo: “Essa reunião é uma reunião Extraordinária, solicitada pelo Conselho Diretor, para ‘discutir e votar o Orçamento de 2010’. Então, eu convido o Conselho Diretor para fazer a explanação”.

A Vice-presidente do Conselho Deliberativo, srª Angelamaria Rosa Lachtermacher, disse: “Presidente, sua convocatória diz, ‘atendendo a requerimento do Conselho Diretor’. Por gentileza, o senhor tem o requerimento do Conselho Diretor? Então, por gentileza o senhor poderia ler”?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, falou: “Pediria ao Primeiro Secretário Álvaro César, por gentileza”.

O Primeiro Secretário, sr° Álvaro César, leu: “Bem, é... ‘Prezado Presidente Carlos Henrique Mariz Moreira. Conforme é do conhecimento de Vossa Senhoria, em 29 de dezembro de 2009, na sede do Fluminense Football Club, foi realizada a reunião do Conselho Deliberativo cuja ORDEM DO DIA era votar o Orçamento apresentado pelo presidente do Clube, dentre outras matérias de interesse geral. Na referida reunião, o Conselho deliberativo decidiu por não votar a aprovação do Orçamento, antes de uma suposta não apresentação pelo Conselho Diretor da proposta de Orçamento. Concordo, que ao contrário do que ficou consignado na reunião, o presidente do Clube, em estrita observância ao artigo 31, 5, alínea ‘a’, do Estatuto Social, apresentou-se o Orçamento atual do exercício de 2010 ao Conselho Deliberativo, na pessoa de seu presidente, no dia 11 de dezembro de 2009, tendo o Conselho Fiscal, em 14 de dezembro de 2009 emitido parecer favorável a aprovação do Orçamento. Cópia da proposta de Orçamento que seria submetido a votação da reunião de 29 de dezembro de 2009, foi disponibilizada a todos os Conselheiros presentes a citada reunião. Em observância aos princípios estatutários, o Orçamento atual é indispensável a condução das atividades regulares do Clube, pelo que deve ser submetido a apreciação do Conselho Deliberativo com a maior brevidade possível. Pelo exposto, nos termos em que é facultado pelo artigo 28, Inciso 2, aliena ‘c’, do Estatuto do Fluminense Football Club, o Conselho Diretor neste ato representado pelo presidente do Clube, vem por meio da presente requerer a convocação de reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo, cuja ‘ORDEM DO DIA’ será, ‘deliberar sobre a proposta de Orçamento para o ano de 2010’ e sobre ‘a suplementação de verba orçamentária referente ao exercício de 2009’. Reiterando nosso protesto de elevada estima e consideração. Atenciosamente, Roberto Horcades Figueira, Presidente”.

A Vice-presidente do Conselho Deliberativo, srª Angelamaria Lachtermacher, disse: “Quem fez o requerimento da diretoria, que além disso não condiz com a Ata. Inclusive, a Ata foi entregue hoje para a secretária Sandra. E os termos não condizem com o que está na Ata. Se puderem responder”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Bem, quem fez o requerimento eu não sei! Sei que foi o Conselho Diretor que fez, entregou pra Sandra na data que foi falada. Agora, o que foi, que aconteceu, os fatos foram os seguintes. É... eu recebi melhor, eu encaminhei a convocatória pro dia 11, pela manhã.Com uma ressalva, que o material não tinha sido entregue pelo Conselho Diretor. Na tarde do próprio dia 11, que foi uma sexta-feira, o Conselho Diretor entregou o material lá na Administração, parecer fundado no dia 16. Mas entregou no dia 22. Então, eu não sei quem é que fez. Não posso responder aqui, quem fez o requerimento. Eu sei que chegou as minhas mãos. E eu marquei essa reunião. Então, o que aconteceu foi isso”.

O ex-presidente e Grande Benemérito Atleta do Fluminense, Dr° Sylvio Kelly dos Santos, disse: “Eu estava aguardando a leitura do requerimento do Conselho Diretor para tomar conhecimento do enquadramento do pedido. Mesmo porque na convocatória, está mencionando que é o artigo 28, Inciso 2, aliena ‘c’. E não se enquadra neste requerimento, pelo seguinte. “Senhor Presidente, através da carta datada de 15 de janeiro de 2010, aos conselheiros do FFC, foram convocados para DUAS reuniões do Conselho Deliberativo para o dia 26 de janeiro de 2010, no horário de 19:30 em 1ª convocação e 20:00 hs a segunda e última convocação’. Segundo consta na carta circular a primeira reunião Extraordinária foi requerida pelo Conselho Diretor com fundamento no artigo 28, Inciso 2, letra ‘c’, do Estatuto, com o objetivo de ‘discutir e votar o Orçamento para o exercício de 2010’. Ocorre que, de acordo com o artigo 28, inciso 1, letra ‘b’, do Estatuto, a discussão e votação do Orçamento para o ano seguinte está prevista para reunião Ordinária realizada na segunda quinzena de dezembro. Desta maneira, a discussão e votação do Orçamento do exercício de 2010, deveria ter sido realizada na segunda quinzena de dezembro de 2009. O que não ocorreu. Face o Conselho Diretor que não cumpriu o disposto do parágrafo único, do artigo 3°, do Regimento Interno do Conselho Deliberativo. Diz o artigo: ‘Quando a reunião do Conselho Deliberativo tiver por finalidade a discussão do Orçamento, a suplementação de verbas ou a aprovação de contas, cópias dos respectivos documentos serão remetidas aos Conselheiros, com 15 (quinze) dias de antecedência. Em decorrência da inobservância pelo Conselho Diretor do prazo. O Conselho Deliberativo decidiu, na reunião Ordinária realizada no dia 29 de dezembro de 2009, que ocorreu a preclusão a teor do disposto no artigo 183, do Código de Processo Civil. Decorrido o prazo, diz o artigo: ‘Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que não realizou por justa causa. Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário. Por outro lado, esta é a resolução do Conselho Deliberativo’. Ressalve-se que, nos termos do artigo 30, letra ‘c’, do Regimento Interno do Conselho Deliberativo, seja reapresentado antes de decorrido um ano da resolução anterior. Pelo disposto, estão devidamente demonstrados, que a convocação da reunião Extraordinária que foi realizada, para enfim do Estatuto do Fluminense Football Club, ela não poderá ser realizada por ‘discutir e votar o Orçamento do exercício de 2010’. Não se deve discutir aqui, o que ocorreu na reunião do dia 29 de dezembro. O que ocorreu consta na Ata. E a Ata é clara! Não foi levado em consideração, porque o Estatuto não foi observado. Os prazos regimentais não foram observados, a matéria ficou preclusa. Se o Conselho Diretor deseja novamente voltar ao ponto, que o faça. Pois fica a observância do Estatuto do Fluminense Football Club. E não pulando barreira, pulando tempo, pulando obstáculos e trazendo ao Conselho uma matéria que não pode ser apreciada pelo Conselho, pelos motivos dos quais foram citados. Obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Queria esclarecer aos senhores conselheiros que o nosso Estatuto existe um conflito temporal. O artigo 131, alínea ‘a’, diz que, ‘o Orçamento vai vigorar no exercício seguinte, deverá ser analisado pelo Conselho Diretor com assistência e parecer do Conselho Fiscal enviado pelo presidente do Conselho Deliberativo, na segunda quinzena de dezembro para apreciação e julgamento. Então, existe um conflito temporal. Se o artigo 131, diz que o Conselho Diretor tem que enviar na segunda quinzena de dezembro, no artigo 28, diz que ‘tem que ser marcada a reunião para discutir e votar na segunda quinzena’, não há o conflito. Então, entendo que é pertinente sim, essa solicitação do Conselho Diretor. Então, eu não acato essa questão de ordem”!

O conselheiro Fernando Leite, falou: “Boa noite. Como o senhor mesmo disse esse conflito temporal não existe. Porque como o senhor mesmo leu, que o Conselho Diretor tem prazo ‘até’ o dia 15. Não é o mesmo prazo, ‘até’ à segunda quinzena. Então, deverá apresentar ‘até’. Não existe esse conflito. Um diz que tem que apresentar ‘até’. E outro diz que ‘tem que ser exatamente na segunda quinzena’. Então, não existe o conflito suscitado por Vossa Senhoria”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “O artigo 131 diz, alínea ‘a’, conselheiro diz que é claro, que ‘o Conselho Diretor enviará na segunda quinzena, para apreciação e julgamento’. Então, há um conflito sim!

O ex-presidente e Grande Benemérito Atleta do Fluminense, Dr° Sylvio Kelly dos santos, disse: “Poderia senhor presidente, o Conselho Diretor solicitar essa observação que o Orçamento voltasse a ser apreciado. Mas, não da forma como foi feito! Porque a do Conselho no dia 29 de dezembro foi clara. Os conselheiros não podem passar por cima de uma decisão do Conselho. O Estatuto diz. O Estatuto esta aí. O Conselho Diretor tinha que cumprir o prazo. Nós não podemos acobertar isso! Antes de trazer essa matéria, essa ‘ORDEM DO DIA’, e pela ordem ao Conselho, alguns conselheiros me pediam para entrar na Justiça antecipadamente, ao qual a ocorrência desta Assembléia. Eu fui contra! Porque não podia entender que Vossa Excelência pudesse ocultar o que diz o Estatuto do nosso Clube. No entanto, se Vossa Excelência nessa circunstância de não acatar o que o Estatuto diz e quiser manter esta decisão, só vai restar um caminho. O caminho maior. Maior do que nós, que é a Justiça. Porque não podemos aceitar essa prepotência. A prepotência que esta estabelecida hoje. Quando nós chegamos aqui pra votar o impeachment do presidente (Horcades), Vossa Excelência terminou as assinaturas às oito horas em ponto. E declarou por encerrado. Hoje, Vossa excelência está esperando. Esperou dez, quinze minutos, que todos assinassem. Então, eu queria fazer este alerta. Porque, Vossa Excelência tem uma responsabilidade. Vossa Excelência tem um nome. E não pode sem dizer nada, dizer que não vai acatar a ‘ORDEM DO DIA’ por uma circunstância que inexiste dessa temporalidade que Vossa Excelência mencionou”.

O conselheiro Milton Mandelblatt disse: “Na realidade, estamos aqui discutindo um fato estranho. O Estatuto, no artigo 131, que foi lido pelo presidente, determina o prazo na segunda quinzena de dezembro, para que o Conselho Diretor apresente, entregue a presidência do Conselho o Orçamento com o parecer do Conselho Fiscal. O Orçamento foi entregue dentro do prazo. Portanto, não houve falha nenhuma do Conselho Diretor. O Estatuto determina que o presidente do Conselho convoque a reunião Ordinária para discutir, para apreciar o Orçamento, na segunda quinzena de dezembro. Isto foi feito! Também não houve nenhuma falha da presidência do Conselho. Aqui, no dia da reunião foi apresentada uma ‘Questão de Ordem’ solicitando que fosse retirada de pauta, o item relativo a aprovação do Orçamento. Que a Vice-presidência do Conselho que naquela reunião exerceu a presidência, acatou a ‘Questão de Ordem’ e foi retirado de pauta. Não houve portanto uma decisão do Conselho. O que houve foi uma decisão da presidência, naquela data do Conselho, que acatou uma ‘Questão de Ordem’. Portanto, o Conselho não decidiu isso.. Não há razão nenhuma, pra que tenha que se esperar um ano, pra que volte esta matéria. O fato, é que o nosso Clube está sem o Orçamento. Isso é um absurdo! Então, o que devia ter acontecido, como acontece todo ano, é que aquela reunião deveria ter ficado em caráter permanente. Porque existe sim, um conflito de datas no Estatuto. O Estatuto determina que a reunião seja convocada na segunda quinzena de dezembro. O presidente convocou pro último dia útil do mês. Foi dia 29.Tínhamos um prazo de quinze dias de antecedência para contar a convocação. Teria que estar então no correio, 15 dias antes. A secretária precisava de pelo menos dois dias pra organizar, pra tirar 300 cópias e pra botar isso no correio. São 17 dias. O Conselho Fiscal precisava de um prazo pra poder apreciar e apresentar o seu relatório, o seu parecer. Digamos que 7 (sete) dias. São 15 (quinze), com 2 (dois), 17 (dezessete), com 7 (sete), são 24 (vinte e quatro). Vinte e nove menos vinte e quatro é dia cinco. No dia 5, o campeonato brasileiro não tinha terminado. Então, nós não sabíamos. O Clube não sabia se ficaria na Primeira Divisão ou se ficaria na Segunda. E qual seriam as suas receitas. É impossível fazer o Orçamento. O Orçamento foi apresentado pelo Conselho Diretor no prazo previsto pelo Estatuto. E a reunião foi convocada na data prevista pelo Estatuto também. Então, não há razão nenhuma para que não se possa apreciar essa matéria hoje. E é isso que eu peço ao Conselho que faça. E peço ao presidente do Conselho que decida que vote soberano. Conforme, a ‘Questão de Ordem’ apresentada. Muito obrigado.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Está decidido por ‘Questão de Ordem’. Eu não aceito”.

A Vice-presidente do Conselho Deliberativo, srª Angelamaria Rosa Lachtermacher, disse: “Presidente, presidente, já que eu fui citada pelo conselheiro Milton Mandelblatt. E ele fala sobre a última reunião sem ter lido a Ata. Porque a Ata foi entregue hoje. Eu vou ler para os senhores, o que o nosso secretário consignou na Ata do dia 29 de dezembro: ‘O Orçamento não foi anexado a convocatória. Hoje, o Conselho Diretor até a presente data, não enviou o material’.

O ex-presidente e Grande Benemérito Atleta, sr° Sylvio Kelly dos Santos levanta uma ‘Questão de Ordem’ e vai pra referida leitura: ‘A reunião Ordinária do Conselho Deliberativo determinada para hoje, dia 29 de dezembro de 2009, não poderia ter sido convocada, uma vez que não teria o que discutir e votar’. Documento em anexo. Cita a leitura, esclarece que está precluso o prazo para apresentação, discussão ou votação do Orçamento do Fluminense Football Club, para o exercício de 2010. Ocorrem normas estatutárias do disposto do artigo 183, do Código de processo civil. A presidenta em exercício, disse: ‘O Legislativo do Clube é quem discute e vota o Orçamento do exercício seguinte. Porém, fato a inexistência do Orçamento do ano de 2010, anexado a convocatória, pela omissão do Conselho Diretor, conforme afirmação do presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, ao efetivar em 11 de dezembro de 2009, uma convocação específica para distinguir e votar uma previsão orçamentária que não existe, não há o que se discutir ou votar, nesta reunião’. Isso é o que está na Ata feita pelo Secretário Oswaldo Peniche. Então, eu queria esclarecer já que o conselheiro vem aqui na Tribuna falar sobre uma Ata que ele inclusive não tem conhecimento que ela foi entregue agora pra Dona Sandra. A Ata está aqui, quem quiser, tomem publicidade, podem vir a... Muito obrigado presidente”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “A Questão de Ordem’’ eu já decidi! Eu não vou acatar a ‘Questão de Ordem’. Então, eu vou pedir pra que o Conselho Diretor, por favor faça a sua explanação. Por favor, conselheiro, assim não é possível. Por favor, só os dois conselheiros, depois vamos começar. Pois não conselheiro Fernando”.

O conselheiro Fernando Leite disse: “Já que o senhor indeferiu essa ‘Questão de Ordem’ e vai prosseguir com a votação e essa reunião pra votação do Orçamento foi convocada em caráter de reunião Extraordinária, eu entendo que ela tem que seguir o que preceitua o artigo 28, parágrafo 3°. Ou seja, tem que ter aprovação de um terço para que se prossiga a reunião. Foi feito aqui nesse critério. Foi feita uma reunião Extraordinária, eu acho que tem que ser no mesmo critério. Se o senhor convocou ela, em caráter Extraordinário, tem que seguir o que preceitua o artigo 28, parágrafo 3°, do estatuto. Se não... O presidente do Conselho que aprovou o Estatuto cheio de vários conflitos. Extraordinariamente atendendo ao requerimento do Conselho Diretor. Seguindo, inciso, alínea e parágrafo aqui. Tá aqui, eu to lendo que esta convocatória, alínea ‘c’. Aqui! Alínea ‘c’. Eu fui chamado pela alínea ‘c’. Eu não quero ler alínea ‘b’. Eu fui convocado pela alínea ‘c’. Eu tenho que ler como fui convocado. Eu estou seguindo da maneira que fui convocado. Se ele quer fazer uma outra convocação, aí é problema dele. A convocação ta aqui! Artigo 28, inciso 2°, alínea ‘c’. Quero saber quem tem a convocação. Alguém foi convocado de maneira diferente? Eu fui convocado dessa maneira. Então, eu to dentro do que fui convocado. Se é uma reunião Extraordinária, tem que seguir o que está no parágrafo terceiro do dispositivo”.

O conselheiro Milton Mandelblatt falou: “Desculpe, mas o conselheiro está errado! Um terço é apenas quando se refere à alínea ‘b’. Na alínea ‘c’, não há quórum. Esse quórum de um terço só existe quando a convocação é feita na alínea ‘b’, que se refere ao requerimento assinado por 30 (trinta) conselheiros. Não é o caso de hoje. Então, não há por que... Parágrafo terceiro: as reuniões a que se refere alínea ‘b’, do inciso 2, do artigo 150, deverão ser convocadas num prazo de 30 dias da data de seu requerimento.

O conselheiro Rogério Do Val, disse: “Aí vem alínea ‘a’: ‘O Orçamento do exercício do ano seguinte deverá ser organizado pelo Conselho Diretor com assistência e parecer do Conselho Fiscal’. Então, significa que ele tem que organizar o Orçamento e ter um parecer do Conselho Fiscal, tem que ser na segunda quinzena. E assim, 16 (dia), já é segunda quinzena de dezembro. Ele pode ir pro Conselho Fiscal e quando chegar no dia 16, já é segunda quinzena de dezembro. E teria mais 15 dias, pra chegar na mão do conselheiro. Então, 16 com 15, dá 31. E 31 era dia útil, foi uma quinta-feira, não é feriado. Então, não fez porque não quis”.

O conselheiro Milton Mandelblatt disse: “Presidente, o senhor já decidiu a QUESTÃO DE ORDEM. Não pode permitir que volte esse assunto.

TUMULTO NA REUNIÃO...

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Um momentinho conselheiro... Pera aí... Se não eu vou suspender a reunião. Conselheiro, conselheiro... Eu vou suspender a reunião... Conselheiros, conselheiro. Assim, eu vou suspender a reunião. Conselheiro tenha calma! Mantenha a calma! Mantenha a calma! Mantenha a calma! Eu vou fazer caçar a palavra do senhor! Eu tenho esse direito! O senhor mantenha a calma por favor"!

O conselheiro Rogério Do Val, disse: “QUESTÃO DE ORDEM’ não é arbitrariedade, não é livre arbítrio. Não é como vai ser. QUESTÃO DE ORDEM tem que estar baseada no Estatuto. Não pode tomar uma decisão que não seja baseada aqui (aponta para o Estatuto)! Não é a vontade dele (Presidente do Conselho Deliberativo)! Não é a vontade dele! Ele não pode achar que vai fazer isso e acabou... Não vai fazer! Se não estiver aqui (aponta novamente para o Estatuto) não vale!

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro, vamos manter a calma! Mais dois vão falar e depois a gente vai encerrar o assunto”.

O conselheiro Benedito Sérgio, disse: “Eu queria pedir ao Primeiro Secretário do Conselho, a gentileza de ceder um pedido de esclarecimento, que eu to pedindo já há algum tempo. Eu queria pedir algum esclarecimento, que a nossa Vice-presidente deu alguns esclarecimentos. Porque nós temos uma discussão de base aqui. E ela está sendo contornada por outras questões. A mim, muito entristece, pessoas que há coisa de alguns, talvez dez anos atrás, construíram esse Estatuto e hoje, são os críticos ao Estatuto. E interpretam ao bel-prazer. Para mim, conselheiro do Fluminense, isso é de profunda tristeza. Então, na verdade o Estatuto do Fluminense não foi feito para o Fluminense. Foi feito para o grupo político poder se utilizar dele. Estou dizendo e confirmo, com cada um desses conselheiros. Não é possível que, quando é a seu favor, o Estatuto é uma coisa. Quando é contra, o Estatuto é outra. Então, as pessoas esqueceram o Estatuto do Fluminense. Então, os maiores críticos do Estatuto agora, são os que estão no poder. Então, a questão principal é, presidente, o senhor já decidiu, não vai entrar no mérito da discussão, se a reunião é ou não é válida, a reunião Extraordinária. Eu acho que não! Mas, eu vejo o seguinte: ‘Como fica a reunião anterior? Como fica a deliberação da reunião anterior? O senhor decidindo e eu achava que quem tinha que decidir era o plenário. E não o senhor, pra ser mais democrático. O senhor decidindo, como essa matéria vai ser tratada? É como se não existisse’? Porque na verdade, está se querendo demonstrar aqui, que a reunião anterior não existiu. Eu ia pedir pra ver toda a Ata. Mas, a Vice-Presidente leu, já dá pra esclarecer quem não compareceu. E por sinal, eu fico feliz de, nós estarmos com esse plenário cheio. Mas o Conselho do Fluminense não é pra ser convocado pra atividade. É pra estar vigilante a cada dia, aos acontecimentos do Clube. E não pra ser convocado como trampolim. Então, eu quero saber do senhor, como é que vai ficar depois da sua decisão? Que eu pediria que fosse para o plenário. Como é que essa matéria vai ser tratada? Se isso, as decisões que temos aqui nada aconteceu no dia 29. Muito obrigado pela atenção”.

O Primeiro Secretário Álvaro César, pronunciou-se: “Boa noite, senhores conselheiros, senhor Presidente, senhora Vice-Presidente, senhor Secretário. Eu gostaria nesse momento de fazer um chamamento a consciência de todos os conselheiros presentes, independentemente de qualquer conotação política, a pensar no nosso Clube. O Estatuto está para o Fluminense, assim como a Constituição Federal está para o país. Assim, como a Carta da ONU está para o mundo. E sobre a Carta da ONU e a Constituição várias interpretações são feitas de acordo com o grau cultural. A sua formação religiosa, a sua formação antropológica, a sua formação sociológica. E essa plêiade de conselheiros que representam a totalidade do quadro social. Seria impossível que todos tivéssemos o mesmo entendimento sobre o Estatuto. Assim como o onze ministros do Supremo Tribunal Federal vivem divergindo a respeito da Carta Magna, nada mais justo e nada mais normal, que nós, aqui nesta Assembléia, tenhamos nossas divergências sobre o Estatuto. Como muito bem ressaltaram, alguns dos oradores que me antecederam, há várias no nosso Estatuto. Como há várias na nossa Constituição. Agora, o que nós não podemos de forma nenhuma é impedir o funcionamento do Fluminense. Porque se ficarmos, na alínea... Se o que vale é alínea ‘a’, alínea ‘b’, alínea ‘h’, alínea não sei o quê, a luz não vai ser paga, os tributos não vão ser recolhidos, os empregados não vão receber, os jogadores não vão receber. E vai ser um vexame generalizado em todo o estado do Rio de Janeiro. E eu aos 71 anos de idade, já cansei de passar vexame. Não quero mais passar vexame! Por isso, eu conclamo aos verdadeiros tricolores, que possamos dar seguimento a votação do Orçamento. Independente de falhas do conselho Diretor, de falhas do Conselho Deliberativo, de falhas coletivas ou individuais. Nós somos seres pensantes. E antes de tudo, nós queremos o bem do Fluminense”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Muito bem, então, estamos ouvindo ‘Questão de Ordem’. Vamos dar seguimento agora a explanação pelo Conselho Diretor. Por gentileza, conselheiro Ademar. Por gentileza, vamos dar início. Por favor, se nós não vamos sair. ‘Questão de Ordem’! Então, é o último a falar. Já esta decidido ‘Questão de Ordem’. Pois não, pois não. Vamos lá, conselheiro Ademar, por gentileza. Conselheiro Ademar, por gentileza”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Bom, boa noite a todos. Primeira reunião desse ano. Tomara que esse ano seja bem melhor do que aquele que passou. Boa sorte pra todos nós. E que o Fluminense esse ano seja campeão. E nós não passemos aquilo que passamos no ano passado. Não só em termos de resultado de futebol. Mas sobre tudo de administração. Antes de colocar minha ‘Questão de Ordem’, eu queria uma questão de esclarecimento da Mesa. Eu gostaria de saber da Mesa quem está gravando essa reunião? Essa e as outras reuniões que foram gravadas. E se as fitas estarão disponíveis? Porque, eu há pouco tempo, participei de uma Comissão, em razão do ‘sumiço de fitas’ de áudio. E que geraram uma série de transtornos, uma série de problemas aqui no Fluminense. Não tinha visto nenhum pronunciamento da Mesa, no sentido da gravação das fitas. Como também já registrei a inadequação daquele monte de seguranças que ia votar o processo de impeachment. Eu gostaria de saber, se essas fitas estarão disponíveis para todo conselheiro que fizer requisição à presidência do Conselho”?

O presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Olha, eu queria dar o esclarecimento, que é oportuno, que as Atas, a partir da semana que vem ou da outra, já estarão disponíveis no site do Fluminense. As Atas das reuniões, cada conselheiro vai receber uma senha. Então, todos conselheiros terão acesso as Atas das reuniões. Então, esse é o esclarecimento que eu queria dar. Agora, eu queria, por gentileza, já começar”.
O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Eu quero saber se as fitas de vídeo estarão disponíveis para todo conselheiro que desejar”?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, falou: “A fita de vídeo, conselheiro, é para subsídio, para a confecção das Atas”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Ela pertence ao Conselho Deliberativo? As fitas de vídeo estão guardadas onde”?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não, conselheiro, tá, tá a disposição sim. Vai tá a disposição”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Elas estão à disposição? Tanto dessa reunião quanto da outra?”

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Perfeito. Vão estar a disposição, sim. Será disponibilizada cópia para os conselheiros que... Eu pediria só que pedissem por escrito”.

O ex-presidente e Grande Benemérito Atleta, sr° Sylvio Kelly dos Santos, falou: “Hoje, é um dia triste para o Fluminense. Hoje, é um dia triste para o Fluminense. Vocês entraram com um requerimento sem nenhuma justificativa, sem nenhuma adequação. O presidente do Conselho Deliberativo tem o poder de rejeitar. Nós estamos assistindo a deterioração do Fluminense. Nós estamos assistindo uma união do Conselho Diretor com o Conselho deliberativo para destruir o Fluminense. Eu não posso concordar com isso. O meu protesto é feito na agora. Neste momento, eu me retiro desta reunião, porque não concordo com a maneira como está sendo conduzida pelo presidente do Conselho Deliberativo. Saio pra não incomodar mais ninguém. Eu estou vendo aqui algumas pessoas reclamando do que estou falando. E até uma maneira de protestar contra o caminho que vocês estão levando o Fluminense. Vocês hão de pagar por isso. O Fluminense é muito maior que todos. A fundamentação que eu fiz estava baseada no Estatuto. A rejeição estava fundamentada. E nenhuma fundamentação ocorreu. Todos usaram de subterfúgios. Então, o que eu posso fazer é abandonar esta reunião e voltarei quando outros ares estiverem melhores”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “O conselheiro Ivan Proença é o conselheiro próximo a falar. E depois eu vou passar pra explanação do Conselho Diretor”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Eu vou colocar um ‘Questão de Ordem”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não conselheiro”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Eu acho o seguinte. Independente do posicionamento de cada conselheiro, eu acho que a gente tem que ser respeitado mutuamente, entendeu. Tem que parar com isso. Todos nós temos que nos respeitar, a verdade é essa. Certo? Independente de opinião. Aqui a gente tá pra contribuir por um Fluminense mais forte. Por um Fluminense melhor. Pelo menos é o discurso de todo mundo. Tem que parar de todo mundo ficar se digladiando aqui. Cada um de nós tem que ser respeitado. Independente do seu posicionamento. Eu queria colocar o meu posicionamento em relação a essa questão do Orçamento, na forma de ‘Questão de Ordem’. No meu entender, esse momento agora, não é o momento pra isso pra briga política, divergências. Não é pra isso! Esse momento agora é essencial. E não sou eu que digo, não. É o Estatuto do Clube e o próprio Conselho Fiscal. O Conselho Fiscal diz o seguinte, no parecer dele: ‘O Orçamento é um instrumento para o planejamento e controle da administração financeira do Clube. O Orçamento deve ser rigorosamente observado’. Que aí é que ta o ‘x’ da questão”.

O Presidente do Conselho deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro, por gentileza”.

O conselheiro Ademar Arrais, falou: “E é justamente, pelo respeito ao Orçamento, pelo respeito à prestação de contas. Esses momentos, Orçamento, Prestação de Contas, eles tem quê ser aproveitados não pra brigas políticas. Eles tem que ser aproveitados, porque é nesse momento que você quer pro Clube. Aquilo que você pretende modificar no Clube. E aí nesse sentido me causou espanto, a reunião que vai discutir e votar o Orçamento, ela ser convocada numa mesma folha onde tem outra convocatória do Conselho Diretor sobre explanação do principal contrato do Fluminense. O principal contrato do Fluminense, um dos principais, se quer dizer assim é o contrato com a Unimed. E cá entre nós, todo mundo, desculpe o termo, mas ta todo mundo de ‘saco cheio’ de Celso Barros interferindo aqui dentro. Ninguém agüenta mais isso. Presidente do Clube, com erros, com acertos, não importa, é o Dr° Roberto Horcades, não é Celso Barros nenhum. Porque a Unimed tá aqui há dez anos, nós temos mais de cem. Eu acho que tá na hora da gente discutir sim, o Fluminense. Discutir, por exemplo, outro elemento também. Está faltando, nós temos vários elementos que estão para votação do Orçamento. Exemplo típico: as despesas. O Conselho Diretor enviou, segundo o próprio Conselho Fiscal, o parecer do Conselho Fiscal. Ao término do parecer, ele diz o seguinte: ‘Conforme consta da introdução do documento orçamentário, a diretoria está atenta e pretende desenvolver ações que possam financiar o déficit financeiro do Clube’. Assim, na esperança sobre a aprovação do Orçamento. E aí, não dá pra ficar só na esperança”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro Ademar, por gentileza”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Os únicos elementos que nós temos, em relação às receitas não são suficientes. E aí num momento oportuno eu vou pedir esclarecimento. Mas nós não temos a discriminação das despesas que mostrem quais são as despesas que serão diminuídas”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro, quando for feita a explanação o senhor pergunta. Por gentileza. Vamos encerrar isso. Por gentileza”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Não. Não, aí que é a minha ‘Questão de Ordem, presidente, é a seguinte. ‘Questão de Ordem’ objetiva. E aí a questão é a seguinte: Eu acho que o tempo de que o presidente do Conselho era o soberano, acabou. Tem que acabar! Esse tempo passou. Passou-se muito tempo e o Fluminense pouco evoluiu. Muito pior do que os presidentes anteriores foram os Conselhos anteriores, que se omitiram e deixaram essa dívida imensa. Deixaram o Fluminense chegar ao caos financeiro que se encontra. Então, eu acho que nós temos um papel aqui. O papel de examinar o Orçamento com elementos. Com elementos do contrato com a Unimed, com elementos das despesas. Porque nós não podemos aceitar mais funcionário que no mercado de trabalho ganham salário de R$ 20 mil, aqui no Fluminense tem de R$ 40 mil. Funcionários que são terceirizados e se tornem empregados e passam a ganhar salários astronômicos, com carteira assinada”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro Ademar, por gentileza”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Então com todas essas razões, eu acho que os conselheiros não tem os elementos necessários. E aí não basta a explanação. O que eu tenho que dizer, não basta o Regimento Interno quinze dias pra examinar isso. Eu tenho que receber na minha casa os elementos de despesas e receitas que vão ser as despesas e receitas do ano que vem. Eu preciso saber, por exemplo, que eu ainda não sei. E aí gostaria que alguém viesse aqui pra falar sobre a auto-gestão de alguns esportes, que estão pulando o caixa do Fluminense. Não consigo entender”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro Ademar. Conselheiro Ademar, por gentileza”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Não consigo entender. Então, minha ‘Questão de Ordem’, é que não seja colocada em votação. Não, por qualquer questão formal. Mas, porque os conselheiros não tem os elementos necessários de receitas e despesas. E sobre tudo, também o contrato da Unimed. Obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Conselheiro Ivan Proença é o último. E depois vou passar a explanação pro Conselho Diretor”.

O conselheiro Ivan Proença pronunciou-se: “Como conselheiro eu me sinto atingido e citado, quando o conselheiro Álvaro, que ao começar sua fala de uma maneira, obviamente pertinente com aquilo que ele pensa. E democraticamente aquilo que ele compreende. Agora a mania de que a gente tem aqui de usar de maniqueísmo, pra dizer quem é mais ou que é menos tricolor. Quem não quer votar o Orçamento? Querem atropelar a lei? Querem atropelar todos esses anos? Vai ser mais uma covardia que é feita aqui, com o nosso próprio Clube. Que as pessoas não sabiam dos prazos que deveriam ser cumpridos. E não me venham com mazelas para dizer que: ‘Quem não quer, vai parar o Fluminense’, ‘Eu quero que as contas sejam pagas’, ‘Os verdadeiros tricolores que aparecem aqui’, ‘Duzentas reuniões que aparecem aqui quatro ou cinco’? Pra chegar na hora que é convocado por telefone, pra levantar o bracinho e sair fora? Que papo brabo é esse? Eu fui ofendido e quero deixar claro aqui. Não coloco pelo meu grupo, completamente. Porque não decidimos isso, nem deliberamos. Mas, estou me retirando desta sessão. Este Orçamento, não poderia estar sendo colocado em pauta. Isso é uma agressão com cada um de nós, que tá aqui completando dois anos e um mês de mandato. Sempre! Todas as Assembléias que a gente vem debatendo, estão sendo agredidos. Porque, o Estatuto está sendo mais uma vez sendo rasgado. Eu não quero saber o motivo. Nós sabemos que a lei está ali. E nós estamos aqui, muitos e muitos advogados levantando toda hora dando orientações por celular. Orientação aqui e acolá. Que sequer são conselheiros. Eu fico abismado, como é que pode o próprio advogado, ir contra uma própria lei. Eu fico assustado. Então, se é o país, se é a Constituição, se tudo tá ruim, eu vou colaborar pra que isso também seja um lixo? Não vou, não! Eu tô me retirando e provavelmente, pedirei a minha renúncia como conselheiro. Porque com isso, eu não posso conviver. Muito obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “O Vice-Presidente de Finanças, Carlos Henrique Ferreira vai fazer a explanação sobre o Orçamento de 2010...

O conselheiro Benedito Sérgio pronunciou-se: “Tudo bem! Eu vou cumprir a minha missão, aquilo que honrei defender. E falar de fatos que estão aí! Eu não ganho nada em tá aqui, não! Eu tô aqui pelo Fluminense! Então, não adianta dá ‘piti’ que pra mim, tanto faz como tanto fez. Presidente, eu queria um esclarecimento que eu lhe pedi. E eu queria que o senhor me desse esse esclarecimento agora. Certo? Vai ter prosseguimento. Considerando que ela foi matéria da reunião passada ou não. Se eu não fui bem claro, eu posso esclarecer pro senhor qual a minha dúvida. Vai apresentar o Orçamento como se não tivesse havido a reunião anterior. É isso?”

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Não. A reunião anterior a matéria não foi discutida nem votada”.

O conselheiro Benedito Sérgio, falou: “Ela foi considerada como encerrada”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Não foi discutida nem votada”.

O conselheiro Benedito Sérgio falou: “Então, o que quê vai ser”?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Vai ser discutida e votada agora”!

O conselheiro Benedito Sérgio disse: “Como se fosse pela primeira vez”?

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, falou: “Exatamente”!

O conselheiro Benedito Sérgio, disse: “Presidente, eu peço desculpas ao senhor. Mas eu estou me retirando da sessão”.

O presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não! Por favor conselheiro. Por gentileza, se não a gente não vai acabar hoje”.

O conselheiro Ricardo Lopes pronunciou-se: “Só uma pergunta, que eu quero fazer. Aparentemente vai ser votado o Orçamento. Vai ser explicado o Orçamento de 2010. OK? Mas, eu acabei de receber, ontem, uma convocação pra ‘alteração’, ‘um aporte no Orçamento de 2009’. Se vocês receberam, eu recebi ontem isso. Então, isso vai alterar o Orçamento de 2009. Aprovada a alteração dessa reunião que vai ser daqui a uns quinze dias, se vai refletir no Orçamento que vai falar aqui agora. Se tá tendo aumento aqui de R$ 12 milhões, R$ 7 milhões, em relação ao orçamento de 2009. Nós vamos aprovar o Orçamento de 2010? Se ainda não foi aprovado o ‘aporte’ do Orçamento de 2009. Então, pensem bem nisso! Aproximem bem nisso! Nós podemos estar aprovando um Orçamento errado. E chegarmos no final de ano e pedir um ‘aporte’ do Orçamento que vai ser colocado agora. É só isso que eu queria alertar vocês”.

O Benemérito e Vice-Presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira, iniciou a explanação do Conselho Diretor: “Senhoras e senhores, boa noite. Boa noite, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, Presidente do Conselho Deliberativo, presentes membros da Mesa. Senhoras e senhores conselheiros, meu nome é Carlos Henrique Ferreira, Vice-Presidente de Financeiro do Fluminense. ‘Ilustres senhores conselheiros, na qualidade de Vice-Presidente Financeiro, venho manifestar a posição do Conselho Diretor do Fluminense Football Club, sobre a convocação da reunião e especialmente sobre a ORDEM DO DIA. Gostaria de iniciar com uma breve síntese do que manda o nosso Estatuto a respeito do tempo. Como é do conhecimento dos senhores, o Estatuto Social determina, em seu artigo 131, inciso 5°, alínea ‘a’, que o Orçamento anual deve ser organizado no Conselho Deliberativo, e deverá ser apresentado na segunda quinzena de dezembro. De acordo com o artigo 20, item 4, do Estatuto Social, compete ao Conselho Deliberativo, discutir...

O Primeiro Secretário Álvaro César, disse: “Senhores, senhores por favor! Vamos manter a ética e a educação de sempre. É pautada pelos olhos do Conselho Deliberativo. Acredito inclusive, que nós que fazemos parte da Mesa temos um dever maior de manter a serenidade. Com a palavra o Vice-Presidente”.

O Benemérito e Vice-Presidente, sr° Carlos Henrique Ferreira, disse: “De acordo com o artigo 20, item 4, do Estatuto Social, compete ao Conselho Deliberativo discutir e votar o Orçamento anual apresentando pelo presidente do Clube’. Tal votação também ‘deve ocorrer na segunda quinzena de dezembro’, conforme determina o artigo 28, ‘b’, no Estatuto Social. Após ter aprovado no Conselho Deliberativo, o Orçamento terá caráter vinculante para a administração do Clube, no exercício seguinte, que deverá zelar pelo seu estrito cumprimento. Também como de conhecimento de Vossas Senhorias, em 29 de dezembro, foi realizada reunião do Conselho Deliberativo, cuja ‘ORDEM DO DIA’, incluía a deliberação sobre o Orçamento anual proposto pelo Conselho Diretor para o exercício de 2010. Na referida reunião, como os senhores se lembram, o presidente em exercício do Conselho Deliberativo... Melhor dizendo, a presidenta em exercício do Conselho Deliberativo, Drª Angelamaria, acatou ‘Questão de Ordem’ do conselheiro, Grande Benemérito Atleta, Dr° Sylvio Kelly dos Santos, e decidiu por não apreciar o Orçamento anual. Se pautou na suposta omissão do Conselho Diretor em apresentar uma proposta para o Orçamento do corrente ano. Sempre com o devido respeito que merecem os digníssimos conselheiros, eu sugeri que determinava a retirada de pauta da apreciação do Orçamento daquela ocasião. Devo registrar que, ao contrário do que ficou consignado na reunião de 29 de dezembro, o Conselho Diretor do Clube, em estrita observância ao artigo 131, 5, letra ‘a’, do estatuto Social, apresentou o Orçamento anual do exercício de 2010 ao Conselho Deliberativo, representado por seu presidente e ao Conselho Fiscal no dia 11 de dezembro de 2009. Conforme se observa no recibo que está em minhas mãos e que está a disposição de Vossas Senhorias para consulta. O Conselho Fiscal emitiu parecer favorável a aprovação do Orçamento, devido o parecer datado de 16 de dezembro de 2009, e foi entregue ao presidente do Conselho Deliberativo, Dr° Carlos Henrique Mariz Moreira em 22 de dezembro de 2009. Enquanto que a proposta do Orçamento foi disponibilizada a todos os conselheiros presentes na citada reunião, os demais conselheiros receberam o material por correspondência postada em 30 de dezembro de 2009. Motivo apontado na reunião de 29 de dezembro, para que a proposta de Orçamento não fosse apreciada, é originária em um equívoco. Pois, o Conselho Diretor e o Conselho Fiscal cumpriram com o prazo imposto pelo artigo 131, alínea ‘a’, do Estatuto Social. Mais uma vez, com a devida vênia, vou dizer que a presidenta em exercício na reunião do Conselho Deliberativo, quando deu por encerrado o assunto, agiu sem o necessário cuidado. Pois deixou de apoiar a exatidão das informações passadas pelo ilustre conselheiro, Grande Benemérito, Dr° Sylvio Kelly dos Santos. Em razão destes equívocos dos quais, espera-se que os equívocos não sejam frutos de má-fé. Considerando que os conselhos, Diretor e Fiscal respeitaram os prazos estatutários, pois o orçamento anual foi entregue na segunda quinzena de 2009; considerando que na reunião do Conselho Deliberativo, em 29 de dezembro, a presidente em exercício incorreu em flagrante erro, ao afirmar que o conselho diretor havia se omitido no dever de apresentar o orçamento anual e considerando que o Estatuto Social prevê peremptoriamente que deverá ser elaborado o orçamento anual, esse Conselho Deliberativo tem o dever de apreciar o orçamento anual elaborado pelo Conselho Diretor e deliberar sobre sua aprovação, ou não. No caso de não aprovação se admite, apenas para argumentar neste conselho, objetivando o bem maior que é o interesse do Fluminense Football Club, manter a presente reunião em caráter permanente permitindo dessa forma que se façam eventuais ajustes ou mesmo que seja oportunizado maior discussão sobre a matéria. Portanto, senhores conselheiros, eu encerro manifestando previamente o meu voto para que seja votado e aprovado o orçamento de 2010 proposto pelo conselho diretor. Gostaria de convidar o D° Humberto Palma. Ele tem aqui preparada uma matéria para ser apresentada aos senhores, onde inclusive poderemos tirar todas as dúvidas em relação ao nosso orçamento. Obrigado".

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “A vice-presidente foi citada e gostaria de responder a citação. Um momentinho Dr° Humberto Palma, por gentileza. Um momentinho só, por favor ”.

A Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, srª Angelamaria Rosa Lachtermacher, disse: “Eu repeti o que estava escrito na circular número 10, nas palavras do presidente do Conselho Deliberativo. Ele diz: ‘O Orçamento não foi anexado à convocatória, pois o Conselho Diretor até a presente data não enviou o material’. Então, acho que não houve engano por minha parte. Agora, eu fico assim pasma, que ninguém leu a Ata. O valor de uma reunião é uma Ata. É a Ata feita pelo primeiro secretário e assinada pela presidente e não o presidente, que não deu pra presidir uma reunião por impedimento dele. E as pessoas vêm aqui na tribuna, alegam fatos sem pelo menos terem visto a Ata, o que está escrito. Então, é muito fácil as interpretações. Cada um tem uma interpretação da reunião. A pessoa vem aqui, diz e passa para aqueles que não vieram. O quorum da reunião foi de 73 pessoas. Só! E hoje olha quantas pessoas estão presentes aqui. Então, por favor, a gente aceita os comentários da reunião que eu presidi. Mas, por favor, leia a Ata para depois tecer os comentários. Porque não condiz. Cada um diz um comentário, o que quer, o que achou, o que viu. Ou a interpretação. Mas o documento, autêntico, legal é esse aqui. E ele está aqui. Eu dou publicidade, tiro xerox. As pessoas levam. Então, queria esclarecer ao Carlos Henrique Ferreira. Você presenciou, você tirou as suas conclusões, sem ver o documento oficial feito pelo nosso primeiro... Nosso segundo secretário. Obrigada”.

O Benemérito e Vice-Presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira, disse: “Eu posso escutar o mesmo texto que a senhora escuta e ter uma interpretação diferente. Também quero lembrar que não existe só um gravador aqui. Com um telefone celular é muito fácil fazer uma gravação. Então, eu acho que pessoas aqui... Eu mesmo costumo gravar também. Esta reunião está sendo gravada. E nós tiramos algumas conclusões. Então, o fato dessa Ata estar sendo apresentada hoje, ontem, eu tirei conclusões da minha cabeça, do que eu escutei, do que presenciei. Estava presente na reunião. Muito obrigado”.

A Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, srª Anglemaria Rosa Lachtermacher, disse: “Vou aproveitar a oportunidade para pedir ao presidente Carlos Henrique Mariz Moreira, que esclarecesse ao plenário, inclusive para mim também. Nas minhas competições, quando eu vou, o comitê olímpico ou qualquer órgão, a gente assina um termo sobre a gravação de entrevista ou a imagem. Eu não sou artista, não vou cobrar cachê. Quem é artista é o meu marido. Mas... É eu acho que to sendo artista aqui mesmo. Mas eu acho que... Me causou espécie, às seis e meia (18:30 hs) quando eu sentei e vi pessoas de terno subindo com a parafernália toda para uma gravação e começar a gravar. Fico assim me perguntando... Tem mais ou menos 13 anos que eu frequento o Fluminense, desde 1992, 93. Eu só vejo gravação quando é aniversário do Fluminense ou quando tem alguma data festiva. Então, senhor presidente, o senhor poderia ter nos dito no início da reunião que nós estávamos sendo gravados. Porque por outro lado, aqui ninguém assinou nenhum termo de autorização para ser gravado. Então, o senhor vai usar isso aonde? Com autorização de quem? As pessoas que vieram aqui à tribuna, elas autorizaram ser gravadas? Inclusive, em qualquer local em que tem câmeras, é obrigatório: ‘Sorria, você está sendo gravado’! Pra pessoa saber. Então, por gentileza. Os rapazes não sabem quem os contratou. Nós perguntamos a eles, não souberam dizer. Então, duas pessoas entraram aqui no Salão Nobre, foram pra lá, começaram a gravar... E quem lhes chamou? Porque eles não sabem quem lhes chamou. Tudo bem. Mas, não é um fato que ocorre sempre uma gravação na reunião do Conselho Deliberativo. Então, por que hoje, se é que eu posso perguntar... Por que hoje tem uma gravação aqui? E a troco de quê? Qual é a finalidade desta gravação, dessa filmagem? Aviso aos conselheiros que as pessoas estão com gravador dentro do bolso. Eu não sabia dessa prática de todo mundo estar com gravador. Então, por favor, cuidado com o que falam. É que as pessoas precisam saber que estão sendo gravadas E eu acho que a fita oficial, também, sr° Carlos Henrique Ferreira, seria aquela ali, que é a fita oficial. Não a do meu bolso, a do seu bolso, do bolso do Joaquim ou do Manuel. Então, por favor sr° presidente, eu queria que o senhor nos esclarecesse sobre esta filmagem. E quero dizer ao senhor, que eu não assinei nenhum papel pra ser filmada. E quero dizer ao senhor, que eu gostaria que o senhor não colocasse a minha imagem em lugar nenhum antes que eu assinasse. Eu não dei permissão para o senhor me gravar.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “É está registrado o que a senhora falou. Eu queria esclarecer que não é a primeira vez que a reunião do conselho é filmada. E, recentemente, o Supremo Tribunal Federal se manifestou, a nível de repercussão geral por questão de ordem, o recurso extraordinário número 583.937 em sessão plenária realizada no dia 19/11/2009 no sentido de que é lícita a gravação ambiental, mesmo sem que a outra parte tenha conhecimento. Imaginem então na situação aqui, que é para dar maior transparência, elucidar o que foi falado. Então...

PEQUENO TUMULTO

... Por gentileza, conselheiros, por gentileza. Vamos continuar a explanação. Eu falei que o Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária, achou que é lícita a gravação ambiental. Sim, em qualquer ambiente. Se o senhor quiser o número do recurso, depois eu lhe dou. Tá bom? Vamos continuar agora a explanação. Por gentileza, conselheiro...

Um conselheiro disse: “Acho que o senhor está enganado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Não! Não estou enganado, não. Vamos continuar”.

A Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, srª Angelamaria Rosa Lachtermacher, disse: “Senhor presidente, há uma diferença de ambiental e recinto. Aqui é um recinto”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “É ambiental em amplo sentido”.

A Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, srª Angelamaria Rosa Lachtermacher, disse: “Bem, o recado foi dado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Por gentileza, Dr° Humberto Palma”.

O Gestor Financeiro do Fluminense, sr° Humberto Palma, disse: “Boa noite presidente, boa noite membros do conselho, boa noite conselheiros. Estamos aqui para apresentar o orçamento de 2010. Desde o ano passado, eu sempre gosto de no início colocar algumas idéias sobre o orçamento. Principalmente o que norteou a sua confecção. Com relação às receitas, o orçamento de 2010 foi preparado com a preocupação de tornar essa receita própria com mais recursos. É importante que a gente comece a desenvolver no grupo ações para que a nossa receita, receita própria do Fluminense, comece a ter um volume maior. Principalmente... hoje se você abre a nossa receita do clube você verifica que as nossas receitas são muito variáveis. Então, hoje nós vivemos um problema sério. O Fluminense tenta pagar custos fixos com receitas variáveis. Então, hoje temos que caminhar para que façamos contratos de tempo longo. Isso é: um contrato se patrocínio, de material esportivo, até de passaporte tricolor, mas não ligados à bilheteria. Bilheteria depende de performance do clube. É uma receita variável. A gente tem que começar a caminhar com receitas de marketing. Que sejam receitas contratuais, de cartão afinidade. Com o cartão afinidade você independe da performance do clube. O clube pode estar em último lugar, pode estar disputando a Segunda Divisão, mas se todo mundo tiver o seu cartão, você vai à loja, a loja dá desconto. Isso dá uma receita mais certa. Você não depende da paixão, da performance do clube. Então uma das preocupações é transformar as receitas variáveis em receitas fixas. No bolo de receitas, tentar prevalecer as receitas fixas. Temos 90% dos nossos custos fixos. São custos operacionais, são custos de salários, de futebol, de jogos, que você vai ter todo ano. Você na pode depender de venda de jogador, de receita de bilheteria, que depende muito da performance do clube, do time de futebol Então, uma das preocupações desse ano vai ser isso. Nós vamos tentar fazer com que as receitas fixas comecem a ter uma robustez maior. Bom, aqui eu coloco algumas ações que eu acho que a gente tem que começar a trabalhar, que não necessariamente está no orçamento. O contrato de patrocínio de uniformes, que é o contrato da Unimed, é um contrato que eu vou falar na outra sessão especificamente. Já visando à receita fixa, eu vou propor este ano a criação de uma área comercial. Essa área comercial não precisa necessariamente ser uma área só de futebol. Só de buscar venda de jogadores. É uma área que pode trabalhar pro social, na busca de patrocínios culturais. Pode trabalhar para a administração do clube. Enfim, é uma área que precisa atender as oportunidades que aparecem. Eventos, festas. Hoje as nossas festas sociais dependem do valor do convite. Nenhum teatro, nenhum show, sobrevive com receita de bilheteria só. Eles também precisam de patrocínio. Patrocínio cultural. Então, essa área também pode trabalhar nisso. É claro que não é a mesma pessoa que vai vender jogador, vai vender patrocínio cultural. Mas, enfim, tem que ficar dentro desta área. Como eu disse, é uma área que a gente tem que desenvolver.Tem que se fazer um projeto. E você, quando vai buscar essa área, é importante que essa área se pague, seja uma área de receitas fixas. Nós temos de buscar contratos. E o custo dessa área é variado. É o contrário: a receita tem que ser fixa e o custo variado. O custo fixo é pequeno e toda remuneração é por sucesso. É uma área comercial, é uma área de venda. Pode aumentar muito a nossa receita. Preparei já na receita de março, principalmente agora com o cartão afinidade que vai ser lançado, que é um cartão de compras, um cartão que você vai ter a oportunidade de ter descontos nas compras. Nada tem a ver com bilheteria. Outra coisa que eu tenho notado no orçamento do clube, é que a receita de estacionamento, de concessionária, é uma receita que não é trabalhada. O estacionamento do clube tem todo potencial de crescer o valor, de ser melhor administrado. Os concessionários, também acho que eles têm que ter uma política mais realista em relação ao preço do espaço do clube. Nós estamos numa área valorizada. A cada renovação a gente tem que discutir bem o preço deste espaço que a gente está vendendo. Bom, diferente do ano passado, o cenário externo melhorou. Sem dúvida nenhuma há uma recuperação da Europa, do futebol europeu. A gente acredita que com a estabilização da nossa moeda em relação ao Euro, a gente pode alavancar novas operações de venda de jogadores. No material que vocês receberam, onde está escrito valorização foi indevidamente colocado valorização. É claro que valorização é o efeito contrário. É estabilização. Eu peço desculpa por essa falha no material que vocês receberam. Bom, a receita operacional, o orçamento do pessoal, ele foi feito contando com o dissídio do mês de junho na base de 5,5% de aumento, que é o valor previsto na data base da variação do IPCA. Nós ficamos aí praticamente um ano sem ter a venda de jogador. Entre setembro de 2009 e setembro de 2010 nós não vendemos nenhum jogador. Nem direito econômico, nada. O último foi o Thiago Neves. O que ocorreu? O Fluminense começou a ter problema de déficit de caixa. Em setembro de 2009 começamos a resolver o problema com a venda de alguns jogadores, num pacote que fizemos com os jogadores da casa. Mas entre setembro de 2008 e setembro de 2009 não entrou um tostão de venda de jogador. E hoje o Fluminense, como todos os clubes são dependentes da venda de jogadores. Bom, por isso houve um aumento do nosso custo financeiro e a gente teve que buscar recursos de terceiros. Agora vamos entrar no sumário do orçamento propriamente dito. Nós estamos prevendo uma receita de 76 milhões. Sete milhões e oitocentos do social; 4 milhões e trezentos do esporte olímpico e 64 milhões para o futebol. Nesses 64 milhões do futebol, já está prejudicado a nossa receita de patrocínio. Nessa nova negociação com a Unimed, nós não conseguimos renovar por dinheiro, houve renovação na base de direito de imagem pago diretamente ao jogador. E isso eu vou explicar depois na próxima sessão. Em termos de caixa, isso teve efeito de R$ 6 milhões. Porque a gente tinha uma dívida de R$ 6 milhões. Temos uma previsão de R$ 51 milhões de despesa. Contra uma previsão, de 2009, de 48, mais ou menos isso, porque 2009 ainda não está fechado completamente. Então, nós temos uma variação ai de 6%. Com relação à despesa, tenho uma colocação a fazer. Em função de ter precisado antecipar receitas de 2010, em 2009, o Fluminense necessita de um plano de redução de custos. O Fluminense precisa ter uma despesa menor. O financeiro pode dar algumas sugestões, podem ajudar os gestores de cada área, mas nós não temos condição de interferir na gestão operacional da área olímpica, do futebol e do departamento administrativo e social. Mas eu acho que nós precisamos diminuir o nosso nível de despesa. Principalmente porque é uma despesa fixa. O resultado operacional previsto para 2010, isto é receita corrente menos despesa corrente, nada tem a ver com despesa financeira, receita financeira. Está previsto um custo operante de R$ 25 milhões, que nós vamos ter que lutar para conseguir, em função dessa receita de patrocínio da Unimed que nós não vamos ter em dinheiro. Realmente nós vamos ter que trabalhar algumas receitas para compensar em termos de caixa esses R$ 6 milhões que ficou a menos aí. De qualquer maneira, o nosso resultado operacional, desde que a gente o cumpra, ele vai pagar parte do nosso custo financeiro. É importante sempre lembrar que nós temos dívidas trabalhistas da ordem da ordem de R$ 1 milhão e meio por mês. O Fluminense tem uma dívida de R$ 200 milhões de reais. E a gente já negociou 55, que virou 43. Nós tivemos um ganho na negociação de R$ 12 milhões. Sendo que, na verdade, nós já pagamos mais ou menos 20 meses desses 40 meses que a gente fez a negociação. Essa negociação não tem correção, nem juros. Então, metade do nosso passivo trabalhista não é corrigido, em função da negociação. Porém, caso nós não paguemos, essa dívida tem uma multa de 100%. Caso a gente não pague esta dívida. O primeiro item que qualquer gestor que esteja no Fluminense tem que olhar pra dívida do Clube. Se a gente não trabalhar esta dívida, vamos atrasar todos os salários. Uma dívida desse tamanho, se você não honrar, você é executado e não tem mais o que recorrer. Bom, com relação à despesa financeira e operacional, nós temos uma previsão de R$ 20 milhões. E com isso dá um resultado final perto de R$ 4 milhões. Considerando que nós não vamos ter essa receita da Unimed completamente, e também não vamos precisar pagar a divida de R$ 6 milhões, nós devemos fechar o ano dentro desse orçamento previsto perto de zero. Caso tudo isso seja cumprido rigorosamente. Quer dizer, nesse orçamento aí, não está incluído o resultado dessa área comercial que a gente imagina que tenha que criar, não está incluído também o valor da possível redução de custo que a gente consiga no clube. Quer dizer: a gente tem algumas coisas para mexer, para melhorar esse resultado. O Fluminense precisa aumentar as suas receitas próprias. Venho dizendo isso há bastante tempo. A gente não pode resolver as coisas indo num Banco. Cada dia mais a gente começa a criar problema para o futuro. Cada ano é mais difícil cumprir o orçamento, em função de despesas que estouram, de descontroles operacionais. Os gestores das áreas têm de trabalhar de forma mais profunda. É claro que o futebol, se começar a perder, chega em junho, julho vão querer contratar jogador. Começa aquela história toda de novo. Aí, aparecem os déficits. Abrindo as receitas, rapidamente, nós temos o aluguel das dependências. São os aluguéis que o clube cobra pela utilização dos espaços. Salão Nobre, Parquinho Restaurante; Estacionamento, que é uma receita de 128 mil/ano, que corresponde a mais ou menos R$ 10 mil por mês. O que eu acho pouco, a gente poderia melhorar essa receita; os eventos sociais, que é o que a gente compra para as pessoas virem nos shows, os convites; mensalidades, 70% fica pro clube; receita de saldo; taxa de expediente; títulos, no terceiro trimestre isso aumentou um pouco em função dos sócios novos que entraram. E aqui embaixo a receita de marketing. Tem aquele redutor ali que são os impostos. O esporte olímpico, com receita de R$ 4 milhões e trezentos, sendo R$ 3 milhões e trezentos de escolinhas e aqueles 30% da mensalidade que é para o olímpico; os patrocínios. E outras despesas com exames médicos e outros. Fechando com R$ 4 milhões e trezentos mil. Futebol, a gente está esperando uma receita maior este ano, dada a expectativa, o time está bem. No ano passado, a receita foi bem menor. Na casa de R$ 3 milhões e oitocentos. Cessão de imagem para TV Globo; cessão de passe. Essa receita, eu li em alguns sites questionando isso. Que eu teria de dizer quais são os jogadores que compõem esses 18 milhões. Eu não posso, no início do ano, dizer quais os jogadores que eu vou vender ao longo do ano. Até porque ninguém sabe exatamente. Mas essa receita, pelos jogadores que temos aí disponíveis, pelos pacotes que a gente vai fazer, não é uma receita difícil de cumprir. E, outra coisa, essa é uma receita orçamentária. O clube só consegue fechar o resultado se, infelizmente ainda, se a gente vender jogadores, passes. Não necessariamente perder o jogador. Mas fazer caixa. O jogador continua com a gente como é o caso do Maicon, do Alan. Então essa receita todo ano a gente vai ter que ter para fechar o orçamento. Patrocínios, que ficou prejudicado aí pela renovação da Unimed; redução de receitas, redução dos impostos. Agora vamos para despesas. Administração do clube, R$ 3 milhões e 600 de pessoal, R$ 300 mil de material. Não houve grande mudança em relação a 2009. A participação do futebol, tanto na receita quanto na despesa é esse nível de 80 e poucos % do total. Esse é um outro... Envolvendo a parte financeira e a despesa não operacional. Essa despesa não operacional aí, infelizmente, todo ano, nós podemos pode contar com uma coisa entorno de R$ 10 milhões de reais que é a correção da dívida fiscal. A dívida fiscal ela é negociada via Timemania. E infelizmente o Timemania hoje ainda não é um sucesso comercial, via loteria seus débitos. Então, você pega o caso do Fluminense, você tem R$ 145 milhões de dívida fiscal, você pode calcular uns R$ 10 milhões por ano de correção. Então, grande parte dessa não operacional vem exatamente da correção do nosso passivo fiscal. Com isso, nós fechamos um... Prevemos um resultado de R$ 4 milhões e trezentos que nós vamos ter que buscar. Nós vamos ter que buscar essa receita que ficou menor, em função do contrato da Unimed. Vamos buscar negociar com o nosso material esportivo. Tentar antecipar o nosso contrato da Adidas. Enfim, a gente tem o desafio de conseguir através de negociações, diversa entrada comercial, uma performance melhor no futebol. Vamos buscar esses R$ 6 milhões de diferença aí e tentar fechar esse ano de 2010 no zero a zero. Convenhamos, a gente não aumenta a necessidade nossa de caixa. Portanto, é preciso notar o seguinte: esse orçamento tem por base econômica, ele não é um orçamento de caixa. Eu sei que tem a pergunta: aquela receita da TV Globo todos nós vamos receber esse ano de 2010? Não. Metade já foi antecipada. Qual é a saída? A saída é a gente começar a ter receita própria. Para cada ano a gente antecipar menos. A gente tem sempre que partir da seguinte situação real: o clube tem uma dificuldade muito grande de caixa. O Fluminense hoje tem um problema seriíssimo de caixa. Essa é a realidade! Nós todos temos que ter disciplina. Vamos enfrentar todos juntos isso, de forma que em 4 ou 5 anos a gente consiga começar a ter um resultado mais favorável. Vamos começar a respirar, para ter um equilíbrio melhor nas suas receitas. Então, a gente tem que partir dessa realidade. Não adiante ficar dizendo assim “clube está mal”. O clube está mal, mas vai melhorar. Vamos lutar. Vamos buscar receita, vamos discutir patrocínio. Tem milhões de coisas pra fazer aí no Clube. Agora tem que olhar a despesa também. Porque numa canetada, às vezes, vai tudo embora. Não adiante reduzir custo de um lado e criar do outro. Então, o clube tem que ter um projeto máster, um projeto de redução de custo real e que comece a dar resultado dentro do ano. Tem que ser de curto prazo isso aí. Eu não estou falando de corte de pessoal, não. A coisa mais fácil do mundo para reduzir custo é cortar pessoal. O nosso pessoal, quer dizer o que pesa em temos de número, são salários pequenos. Se cortar da administração 100 pessoas, não vai adiantar muito aí não. Então, qualquer coisa do lado do futebol, acaba com toda essa redução que foi feita pelo lado da Administração. Então, a coisa tem que ser pensada com um todo. Porque não adianta reduzir de um lado e criar de outro. Ou voltar aquilo que saiu. Esse ano que passou, que depois vocês vão ver, na próxima reunião quando eu falar sobre suplementação orçamentária, esse negócio de tirar técnico e botar técnico isso gerou um custo alto pra gente. Atleta também que saiu. Então, esse custo de movimentação de pessoal é muito caro. A rescisão trabalhista tem um custo muito alto. Isso tudo deve ser visto na hora de administrar o clube durante o ano. Então, é incrementar a receita e começar a reduzir despesa. É a forma mais fácil da gente começar a chegar a um resultado melhor. Isso tem um forte efeito. Na medida em que você aumenta a sua receita própria, você começa a pedir menos dinheiro emprestado e o sistema financeiro começa a ficar normal. Você já não é mais dependente de dinheiro de terceiros. Cada real do Fluminense hoje, custa 30% ao ano. Cada um que a gente gasta, a gente tá gastando 1,3. E a gente tem ir lá no Banco pegar. Isso é importante, na hora de fazer o custo de alguma coisa, de alguma obra, já sabe que é 1,3, não é um. Aqui tem a abertura da receita, item a item. Bom... Nós vamos disputar três competições: Estadual, brasileiro e Copa do Brasil. Vocês reparem que em relação a 2010 nós projetamos uma receita de bilheteria maior. Assim nós esperamos. Então, se vocês notarem a composição da nossa receita, tem muitas variáveis. Isso aí é terrível na hora que você tem uma composição de custos. Isso aí é o resultado da gente não ter caixa. Então quanta coisa a gente paga por não ter caixa: dívida trabalhista, juros de empréstimo bancário, descontos sobre antecipação de receitas, despesas bancárias, juros.Juros sobre recolhimento em atraso. Terrível! Isso tudo pode diminuir na medida que a gente tenha recursos próprios em maior quantidade. Isso aí é um resumo dos nossos jogos previstos para 2010 onde nós somos mandantes. Nós temos uma previsão de receita líquida para nesses jogos de R$ 5 milhões e 400 mil reais. Bom, é isso aí o que eu tinha a apresentar sobre o orçamento de 2010. Eu estou à disposição se alguém quiser fazer alguma pergunta”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Eu pediria ao conselheiro que viesse aqui a tribuna para que todos o vissem”.

O conselheiro Carlos Jorge, disse: “Senhores diretores, meu nome é Carlos. Eu ouvi atentamente a previsão orçamentária e gostaria de saber onde é que Xerém se enquadra nisso tudo? Eu fiz parte de um projeto especial. Nós fomos a Xerém e visualizamos o hotel, possibilidade de se explorar um pouco melhor Xerém. Eu gostaria de sugerir que nessa tentativa de se arrecadar mais, pudéssemos também olhar para Xerém. Porque realmente é um lugar muito aprazível e que tanto dá orgulho ao Fluminense. E eu gostaria de saber o que está sendo previsto para Xerém, o Hotel. Se vai continuar tudo a mesma coisa. Se temos condição de explorarmos melhor, como fonte de renda".

O Gestor Financeiro do Fluminense, sr° Humberto Palma, disse: “Nós temos um projeto de obra no hotel. Esse projeto representa um aumento na capacidade do hotel. O Fluminense hoje, tem uma receita anual no hotel de R$ 300 mil reais. R$ 380 mil reais exatamente, no ano de 2009. Esses R$ 380 mil poderiam ser mais bem utilizados e também eu acho que a gente precisava aumentar a nossa capacidade de negociação nesse hotel. Esse hotel pode representar para o Fluminense mais dinheiro. Para vocês terem uma idéia, a diária do hotel com quatro refeições é de R$ 80,00. Ela não paga os custos. Há um estudo meu com Carlos Henrique Ferreira, e o pessoal Xerém, com o novo Vice de Futebol. Primeiro, alterar esse preço para R$ 100, R$ 120 reais. Segundo, começar a tratar Xerém como centro de resultado. Xerém tem basicamente duas importantes receitas: é a venda de jogadores de lá. O ideal é que a gente reverta 10 ou 15% da venda pra aplicação lá. Esse é o ideal. Por que a gente não fez isso ainda? Problema de caixa. E hotel paga todo custo de alimentação de Xerém. O custo de alimentação em Xerém, esse ano, foi de 350 mil. A receita do hotel foi 380 mil. Então, daria para pagar a alimentação de todo o complexo, do hotel e do CT. Então, é uma questão da gente continuar trabalhando no sentido de melhorar o hotel, aprovando o orçamento para a obra, e começar tentar dentro dessa dificuldade toda que a gente está vivendo aí, tentar reverter uma parte dessa receita que vem da venda dos jogadores que são de lá para ser aplicado lá mesmo. Pra Xerém ter jogador pra ser vendido. Jogadores que nós fizemos receita são jogadores que vem de Xerém. Quem está no time principal, a gente praticamente não tem participação econômica nenhuma no direito econômico deles. Então, Xerém tem que ser olhado. Nós estamos precisando fazer reformas em alguns quartos. Reformas no Hotel. E daí a gente tem que começar a buscar receitas que sejam geradas e aplicadas lá mesmo, em benefício do Hotel e do CT. Essa é a idéia nossa pra 2010”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Próximo inscrito é o conselheiro Ricardo Lopes”.

O conselheiro Ricardo Lopes, disse: “O motivo da minha presença é... Eu não sou da área. Só queria uma informação. Eu recebi uma carta de convocação para uma reunião no dia 9 de fevereiro de 2010. Aprovada pelo Conselho Fiscal, e com um parecer do Conselho Fiscal que diz o seguinte: ‘Existe uma quebra da revisão das receitas previstas no ano de 2009 de R$ 12.761.883,00. Com essa queda de receita, essa convocação está pedindo um aporte de R$ 7 milhões 630 para o orçamento de 2009. A minha pergunta é: nós já não estamos começando o orçamento de 2010 com um déficit de R$ 7 milhões ou R$ 12 milhões? Eu não sei o valor certo e queria uma explicação nisso. Eu entendo que um orçamento é feito com base no resultado do ano anterior. Ali você tem as premissas. Se, por exemplo, no ano passado eu faturei 10 milhões, eu quero 25% mais esse ano. Então eu vou acrescer 25% no orçamento do ano seguinte. Mas se nós estamos aqui, falando do orçamento de 2010, pedindo um aporte para o orçamento de 2009, eu entendo que isso ainda vai ser votado. Vamos supor... passa na votação... Eu continuo com déficit aqui de R$ 12 milhões que não estão aparecendo. Me corrija se eu estiver errado... No orçamento de 2010. Qual a explicação para isso?

O Gestor Financeiro do Fluminense, sr° Humberto Palma, falou: “O Orçamento ele é uma peça econômica, não é fluxo de caixa. Sendo assim, receitas e despesas, no final do ano, vão a resultado e esse resultado vai pra balanço. Então, não é correto você transferir um déficit contábil de um ano para o outro. Se fosse de caixa, sim. Mas esse é meramente econômico. Então, vou te dar um exemplo. O orçamento pode estourar por uma dívida que não seja de caixa. Por exemplo, uma provisão que você faça para dívidas trabalhistas. É uma provisão para o caso de um dia você perder a causa, você tem no seu resultado uma provisão. Isso não é caixa. E isso pode estourar o orçamento. Então, a aprovação dessa suplementação ela é meramente econômica, contábil. Ela não é de caixa. Você não está precisando do dinheiro, mas você precisa submeter ao Conselho. Então, conselho vai estar autorizando apenas um ajuste contábil no seu orçamento. Nada tem a ver com caixa. Na composição dos 7 milhões, parte disso não é caixa. São provisões. Por isso que o senhor está dizendo: como é que faltou doze em receita e o clube está pedindo sete? Porque teve despesas que foram favoráveis ao orçamento. Tem provisões. Vou dar um exemplo para vocês: a dívida fiscal é corrigida pela selic. No orçamento, nós colocamos alguma coisa em torno de 10, 25% na selic. A selic só variou 7,25%, alguma coisa assim. Então, houve uma variação favorável a nós em função de uma correção menor em relação ao que nós perdemos. Dada a diminuição da selic. Entendeu? Isso é uma provisão, nada tem a ver com o caixa. Nós ajustamos a nossa dívida fiscal no coeficiente que o governo indica. Na reunião da suplementação, eu vou explicar bem detalhadamente cada item que vai compor os R$ 7 milhões que nós pedimos de suplementação”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Próximo inscrito é o conselheiro Ademar Arrais”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Eu tenho algumas perguntas. E dentro do meu tempo, queria fazer algumas observações e prestar algumas informações. E também solicitar alguns esclarecimentos. Em termos de esclarecimento, eu concordo plenamente com que o Humberto falou em relação às receitas fixas. Isso é de extrema importância. E justamente por causa disso, acho eu que nós não podemos votar o orçamento sem conhecer a explanação do Conselho Diretor. E quero ressaltar uma coisa: estou aqui no plenário em respeito ao conselho diretor, ao Fluminense e ao Conselho Deliberativo. E por que estou fazendo essa observação? Porque na penúltima reunião em que eu estive aqui, lamentavelmente os membros do Conselho Diretor presentes, que eram o Dr° Roberto Horcades e o Carlos Henrique Ferreira se comprometeram a fazer uma manifestação em nome do Conselho Diretor aqui. Eu saí daqui uma hora da manhã e lamentavelmente não ficou absolutamente ninguém. Então, como membro do Conselho Deliberativo, eu deixo aqui o registro de que nós precisamos nos respeitar. Volto a dizer: isso tem que ser mutuamente. Isso não pode ser uma cobrança unilateral, não. Então, o que eu queria dizer é que este plenário só deve votar o orçamento do clube depois de feita a explanação sobre uma das principais receitas fixas do Fluminense, que é o patrocínio.Aí, eu não tenho problema nenhum de elogiar quando a gestão faz a coisa certa. Ao meu ver, uma das atitudes acertadas da atual gestão em relação ao contrato da Unimed, foi a renovação pelo prazo de um ano. Isso é o respeito à ética. Poderia ter trazido ao Conselho, também. Não trouxe. Mas ao menos fechou o contrato até o final da gestão. O que é plenamente elogiável. Mas os meus questionamentos foram no seguinte sentido: primeiro, o Conselho Fiscal deu o parecer dele com base em algumas ações previstas no orçamento. Dentre essas ações, nós temos: negociação do novo contrato de patrocínio de uniformes. Isto aqui já consta inclusive da próxima reunião que vai discutir a suplementação do orçamento, já consta como não realizado no outro ano. Ou seja, é uma expectativa, não é receita fixa. Nós temos aqui a criação da área comercial permitindo ao clube um acesso mais direto ao mercado de jogadores. Perfeitamente, seria até interessante aprofundar isso um pouco mais. Aumento das receitas de marketing e do futebol especialmente após uma recuperação de nossa performance em campo. Isso é justamente o contrário do que o senhor falou. O que o senhor falou é justamente que nós não podemos ficar dependentes de criar falsas expectativas. Está plenamente correto, eu concordo. Só que o orçamento não tá dizendo isso. Aqui no orçamento consta como uma das ações bases de receita... E aí continuando, nós temos aqui 'política mais realista em relação ao aluguel dos espaços do clube'. E aí eu quero prestar algumas informações a este plenário. Algum tempo atrás, o Vice-Presidente Geral do clube, respondendo pela diretoria de patrimônio, ele solicitou uma contribuição minha em termos de análise dos contratos dos concessionários do clube. Dá pra ver claramente, que o próprio orçamento tá apontando pra isso. Mas é importantíssimo que os conselheiros tenham plena consciência disso: primeiro, nós não podemos mais aceitar uma prestação de serviço péssima aos associados. Péssima! Não é razoável, não. É péssima! O Bar do Tênis desculpe os que gostam, mas é um lixo. É sujo, tem que ser reformado, precisa de um outro projeto. O Bar da Piscina, idem. O Fluminense não pode ter contratos... Pasmem os senhores, de 14 contratos, poucos foram assinados pelo Dr° Roberto Horcades. Nós vimos contratos assinados, inclusive, da época do Dr° Álvaro Barcelos. Dr° Álvaro Barcelos! Nós temos um contrato, com todo respeito ao ‘baleiro’. Mas nós temos um contrato que foi assinado de R$50,00 com o ‘baleiro’. Com todo respeito: nós precisamos mudar a estrutura. Prestar melhor serviço ao associado. Se nós queremos uma renda fixa melhor, nós queremos chamar o associado, nós precisamos oferecer melhores serviços. E os concessionários do clube são uma das vias para prestação melhor desse serviço. É a reformação do contrato desses concessionários. Há que se fazer alguma coisa urgentemente. O Conselho Deliberativo inclusive pode formar uma comissão para contribuir junto ao Conselho Diretor nesse sentido. Agora, nós não podemos mais continuar prestando esse péssimo serviço. Da mesma forma como toquei na questão social, me espanta Dr° Humberto, quando o senhor fala que depois os vice presidentes não vão poder dar uma canetada. Eu gostaria de saber se na feitura desse orçamento as diversas vice-presidências foram consultadas. E a minha pergunta tem um objetivo simples. É porque o orçamento, como eu já tinha mencionado, ele serve como base da administração pro ano que quem. Eu não vi aqui nenhuma relação das despesas que serão diminuídas. E ao meu ver, e ao ver de muita gente aqui, quem conhece minimamente o Fluminense nos últimos tempos, sabe que o problema não tem sido receita. O problema tem sido o excesso de despesa, o dinheiro jogado pelo ralo. As terceirizações, inclusive na minha área, de contratos de advocacia, a preços milionários que não cabem mais. Os empregados, que ganham salários fora do mercado. E aí, não venha me dizer, que se mandar meia dúzia embora... Se mandar um que empregado está limpando o chão embora, realmente não vai mudar o orçamento do clube. Agora a grosso modo, existe uma série de medidas que precisam ser tomadas. A começar o seguinte: o Fluminense, na situação que está, não tem condições de pagar salários fora de mercado. O Fluminense tem que pagar salários dentro de mercado. O Fluminense na situação que está não pode pagar valores exorbitantes a escritórios de advocacia terceirizados. Valores que o mercado não paga. E isso eu falo porque eu sou do ramo. Então eu não aceito isso. Enquanto eu estiver aqui como conselheiro do clube, eu tenho a obrigação, independentemente da competência do profissional, ele dever ser bem remunerado, ele deve ser valorizado. Mas não acima do mercado. O Fluminense não tem condições para essa sangria toda. Então, pra finalizar, eu queria dizer o seguinte: eu já toquei no social, já toquei na questão macro e queria também deixar a minha contribuição em termos de esportes olímpicos. Eu gostaria de saber como são feitas essas autogestões aqui no clube. Eu escuto muito ti-ti-ti e gostaria que fosse esclarecido isso. Que ninguém até agora veio ao Conselho Deliberativo esclarecer. Eu quero saber como são feitas essas terceirizações. Isso é uma contribuição para o clube, sim. Acho que nós temos que ter controle sobre todas as receitas. Mas, sobretudo, nós precisamos controlar as despesas. Nós precisamos fazer o realinhamento do clube. Nós precisamos sim, outra atitude. Pra não dizer que a gente só critica, outra atitude elogiável do Conselho Diretor, queria registrar aqui também: a questão do refeitório dos funcionários. Eu acho que qualquer medida que valorize, que respeite o funcionário tem que ser elogiada. Nós temos que pensar num plano de previdência complementar dos funcionários do clube. Nós temos que começar a pensar num plano de carreira pros funcionários do clube. Tudo isso é válido. Agora, dentro do mercado. Dentro de parâmetros objetivos e parâmetros de mercado. Parar com essa sangria desatada, essa coisa louca de pagar salários astronômicos. E não me venham também com esse papo de ‘ah, é o mercado do futebol’. Porque existem pessoas que ganham salários que não são salários de mercado de futebol coisa nenhuma, são pessoas inclusive fora da área de futebol ganhando salários aqui, isso é de conhecimento público. Então, vamos ajeitar o nosso clube. Vamos melhorar o clube. E melhorar o clube não é o Conselho Deliberativo servir como órgão homologador do Conselho Diretor. Melhorar o clube é o Conselho Deliberativo cumprir o seu papel, o Conselho Diretor cumprir o seu papel. Ambos se respeitarem e agirem harmonicamente. Eu acho que assim, a gente engrandece o Fluminense. Assim, a gente tem como melhorar o Fluminense. Agora, não adianta mais jogar pra debaixo de tapete. Toquei no assunto é apenas pra conhecer. Nós precisamos ter conhecimento. A mesma coisa é o contrato de patrocínio da Unimed".

O conselheiro e Vice-Presidente de Esportes Olímpicos, sr° Sandro Lima, disse: “Boa noite a todos. Só para esclarecer o que ele levantou sobre o esporte olímpico. Eu estou chegando, tenho quatro meses de Vice-Presidente de Esportes Olímpicos. Então, eu chamei o Ricardo (Martins) aqui para explicar como é feito. Na verdade é o seguinte: a gente tem os nossos esportes que a gente já tem a manutenção do orçamento e a gente cria algumas escolinhas. Até pra gente mesmo poder gerir isso. Mas como é feito isso? Pergunta o conselheiro Ademar. A gente faz a escolinha, a gente faz o adiantamento pelo clube e depois a gente presta as contas. Aí o Ricardo vai explicar melhor como é feita essa dinâmica. E antes de você falar Ricardo, me dá aqui um momento. Na verdade é o seguinte, gente: eu gostaria muito de um dia chegar nesse Conselho aqui e a gente discutir projeto. Eu vou dar uma notícia aqui de primeira mão. Estão todos convidados: dia 8, a gente vai apresentar um atleta aqui na natação. É o esporte olímpico do Fluminense. Eu acho que há dez anos com o Ricardo Martins, vem criando uma infra-estrutura que foi perdida nos anos anteriores. E hoje, a gente tem simplesmente, uma das melhores bases do Brasil. E a gente não quer divida trabalhista no esporte olímpico. Então, a gente é responsável por não criar uma equipe de basquete e uma equipe de voleibol. Para vocês terem uma idéia, o Bernardinho, o grande técnico da seleção brasileira, ele tem hoje na equipe dele, simplesmente três atletas do Fluminense, criados aqui dentro. Infelizmente esse trabalho não aparece porque a gente não tem a mídia na base do esporte. Mas eu gostaria muito... a gente tem alguns projetos... a gente conseguiu agora esse patrocínio agora com o Kaio Márcio. Eu queria vir aqui discutir com vocês projeto pro Fluminense. Não chegar aqui e brigar aqui, brigar ali. Então, se eu tiver oportunidade a gente tá montando um projeto pro esporte olímpico. Que não vai ficar nem pra mim, eu vou deixar montado pro próximo Vice-presidente. Que a gente acha ideal. Agora o Ricardo vai explicar como é feito essas escolinhas”.

O conselheiro e ex-Vice-Presidente de Esportes Olímpicos, sr° Ricardo Martins, disse: “Boa noite a todos. Fiquei aqui como Vice-Presidente quase 11 anos. Quando peguei em 99, o Fluminense era simplesmente ‘não tinha’. Não tinha banheiro, não tinha quadra de tênis, não tinha atleta, não tinha piscina. Tudo aqui era um verdadeiro caos. Tem vários atletas aqui que podem comprovar isso. E como a gente conseguiu fazer isso? A gente começou exatamente pelo Tênis, fazendo a autogestão. Quando você jogava tênis antigamente aqui, era a luz de velas. Os banheiros, verdadeiras pocilgas. Nada funcionava no Tênis. E através dessa autogestão o Tênis ganhou uma iluminação nova, banheiro novo, tudo funciona no Tênis. E como é feita essa autogestão? Esse dinheiro não entra no Tênis e não fica no Tênis não. Esse dinheiro é contabilizado no Fluminense e volta pro Tênis através de adiantamento, basicamente isso. Tá? Por que? Qual o meu entendimento? O Fluminense, infelizmente não tem a capacidade, as pessoas que estão aqui embaixo, gerenciando o dinheiro, eles não tem a noção de que se uma bomba da piscina estragar ou o aquecimento falhar, dependendo do dia e da época, eu perco uma receita de cinco, R$ 10 mil reais de um mês pro outro. E uma bomba custa R$ 200 reais. Qual a capacidade dessa pessoa de dar essa decisão? Nenhuma! Eu descobri ao longo do tempo. Então, na verdade, a gente foi extrapolando isso para outros esportes. E nós fomos criando a nossa gestão profissional ali dentro. Se hoje a gente tem uma piscina de saltos, temos um auditório lá em cima que nunca tivemos. Temos um de departamento de musculação, climatizado, espelhado e com aparelho novo. Se nós conseguimos reformar aquele ginásio. Se o ‘Tiro’ conseguiu fazer todas as reformas que ele conseguiu. Se nós conseguimos ampliar o departamento médico, fazer fisioterapia. Se eu tenho uma sala de avaliação física, que é utilizado pelo futebol quando quiser, porque é extremamente moderno, foi através dessa autogestão. Porque o dinheiro que entra aqui, pro Esporte Olímpico não vem nada. O Fluminense só pensa em futebol. Os dirigentes só pensam em futebol. Então, é isso que foi feito. Nós procuramos fazer uma gestão profissional porque senão a gente não cabia nesse clube. Essa gestão, por exemplo, já deve uma grana ao Esporte Olímpico imensa. Se não sai do meu bolso, se não sai do bolso de alguém, vai ter time tomando WO. Por isso que nós estamos fazendo a nossa gestão bem profissional. E todo dinheiro que entra ele é contabilizado. Ele entra no clube e sai como adiantamento. É a única forma que a gente tem de conseguir sobreviver lá. Porque nós não temos recursos da TV Globo, nós não temos recursos da Unimed. Muito pelo contrário: o Celso Barros e Unimed, não quer ver nem de longe o Esporte Olímpico. Quando uma vez resolveu patrocinar um time de basquete, (a Unimed) deixou a gente com meio campeonato na mão. Essa é a grande verdade. Então a gente simplesmente tenta profissionalizar o máximo possível, se não conseguimos mais é porque realmente às vezes o clube não dá essas condições pra gente, obrigado”.

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Eu acho que é assim que tem que ser. Eu, por exemplo, tinha outra informação totalmente distorcida do que foi apresentado, é que entrou na contabilidade do clube apenas para evitar o caixa único do futebol que é realmente a perder de vista. Por fim, eu queria a fazer só uma sugestão em termos de receita. Eu acho que a gente vai passar por um momento político eleitoral. Já tem várias pessoas se colocando como candidato e outras tantas que são conselheiros aqui do clube e que podem ajudar ao meu ver nós diminuirmos algumas despesas. CEDAE, Light. As despesas pelo menos com taxa pública. Nós temos algumas pessoas que através dos seus contatos no governo federal, governo estadual, que através dos seus contatos podem ajudar. Não em termos de deixar de pagar, não é isso. Mas fazer um planejamento... em termos do que é possível fazer para gastar menos água, luz. Essas concessões do clube... Isso tem que ficar uma coisa muito separada. Porque eles têm que pagar a luz, eles têm que pagar bem pela concessão porque o ponto é excelente. Inclusive o público é certo. Então eu acho que fiz os meus questionamentos”.

O Gestor Financeiro do Fluminense, sr° Humberto Palma, disse: “Eu teria então uma resposta para você. Com relação à receita de marketing do futebol, eu falo em receita fixa. Então qual é a idéia? Primeiro, tentar antecipar as receitas de material esportivo, que termina o contrato em 2010. Então, se a gente conseguir começar a negociar desde agora, é possível que a gente consiga, ainda dentro de 2010, alguma receita de contrato novo, que é uma receita fixa. Isso eu estou falando do futebol. E com relação ao marketing é mudar o passaporte. O passaporte pode até funcionar na bilheteria. Mas é mais importante você ter um cartão afinidade, um cartão que dê desconto nas compras, um cartão que você possa usar como cartão de crédito, porque independe se o time tá bem ou se o time tá mal. O passaporte tem esse defeito. Se o time vai mal, param de pagar. Então é uma forma de transformar uma receita que antes era variável, numa receita fixa. Pode até funcionar pelo cartão. Mas principalmente o cartão afinidade, um cartão de compras, ele é mais importante hoje pra nossa estrutura de receita”.

O conselheiro Ademar Arrais, perguntou: “As diversas áreas foram consultadas”?

O Gestor Financeiro do Fluminense, sr° Humberto Palma, respondeu: “Ah, com relação ao orçamento... A forma de se fazer o orçamento no Fluminense agora, ela é participativa. Então, a gente marca dois dias na semana, foi em novembro isso, e fizemos reuniões no Hotel Intercontinental com todas as vice-presidências. Todos foram. Fizemos uma agenda de dois dias. Praticamente três horas por dia para encarar a área. Então, dali eu podia saber o que se pretende fazer dentro de 2010. Então, a metodologia foi essa. Foi participativa, todos tiveram oportunidade de colocar os seus anseios, os seus sonhos, vamos dizer assim. E a sua alteração esperada pro ano. Nessa reunião eu disse o seguinte: ‘Não temos condição agora, até por questão de data para entrega, de fazer uma redução de custos. Mas comecem a pensar o que vocês podem fazer dentro da área de vocês, para começar reduzir custos’. Esse foi o teor da conversa, será assim sempre, num modelo agora participativo".

O conselheiro Ademar Arrais, disse: “Satisfeito e reiterando que caso eu não me sinta confortável recebendo essas informações relativas ao contrato da Unimed, eu de antemão vou votar contra por falta de elementos necessários à votação do orçamento. Obrigado”.

O Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Alguém mais quer fazer alguma pergunta sobre a apresentação do orçamento”?

A Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, srª Angelamaria Rosa Lachtermacher, disse: “Conselheiro Antônio César”.

O conselheiro Antonio César, disse: “Eu louvo muito o esforço do profissional, mas está tudo errado. (...) Você me desculpe, mas...Com todo esforço, você é uma pessoa inclusive muito acessível. É uma pessoa acessível à solicitação de idéias. Pessoalmente, você teve o maior carinho, eu reconheço, em perguntar, em conversar comigo. Mas eu acho que o problema não é você. O problema é estrutural. É que não mudam os costumes do clube. O Carlos Henrique (Ferreira) ele até... Eu sempre dou um aparte e até reclamei. Numa outra reunião ele me deu aparte. Ele foi falar que: ‘não podia mandar o orçamento’. Até porque não sabia, se o time caiaria pra Segunda ou Terceira Divisão. Meu querido amigo Carlos Henrique (Ferreira), em plena era da informática, você pode simular tudo no computador. Você tem reclamado, você tem mil simulações que você pode botar. Então, é inaceitável você colocar aquilo. Então, aproveitando já que você me deu um aparte aqui, você tinha ter colocado. É o problema estrutural, de costume. Então, acontece o seguinte: na receita que você coloca... O que é o orçamento? Existe muita similitude entre a questão orçamentária aqui do clube... Tem coisas diferentes aqui. Por exemplo, quando se falou agora do Esporte Olímpico, a intenção pode ser maravilhosa, a intenção pode ser ótima, os resultados podem ser excepcionais. Mas o nosso Estatuto não prevê... Como buscar despesa extra-orçamentária. Como é o caso de caução. Aqui nós não temos essa previsão dentro do orçamento. Então como eu também não tenho conhecimento de como é feito isso, eu não posso aqui agora fazer uma avaliação com nitidez. Nem vou pedir essa explicação. Porque isso é uma coisa que depois, na hora das contas, eu vou examinar com carinho e verificar como é que estão sendo feitas essas realizações extra-orçamentárias. Porque pode ser boa a intenção, mas não pode fugir do aspecto legal. Se não está previsto no Estatuto, então a gente não pode realizar. Por melhor que seja a intenção. Assim que o Tribunal de Contas descobrir a “química”, pauleira tem. O cara é condenado. Então não é possível fazer “química” com nosso Estatuto. Eu não posso votar uma coisa, se você na sua própria avaliação, que pra mim foi honesta, você mesmo falou ali. O que quê é o orçamento, pessoal? O orçamento é uma coisa muito simples. É uma despesa fixada, com uma receita estimada. Uma receita estimada e uma despesa fixada. Então, toda receita ali é estimada. E na estimativa, Dr° Humberto colocou a televisão, que é a principal receita. Ele falou ‘olha, tudo que ali é uma ficção naquela receita. Porque nós já gastamos a metade’. Então, ele está contando com uma nova antecipação. Isto não é real! Não é uma avaliação, uma estimativa real de receita. A receita sempre é estimada, a despesa é que é fixada. Aí você está fixando uma despesa em cima de uma receita que na minha opinião não está devidamente estimada. Então, não dá para discutir. Acho que tem que mudar esse modelo. A administração pública já mudou. Você mesmo falou: ‘O Conselho Diretor se reuniu num hotel durante três dias, discutiu’. Você querer que o Conselho aqui vá discutir esse assunto da mais alta complexidade. Melhorou um pouquinho. Porque na primeira reunião em que eu estive aqui, passaram o rolo compressor. Dr° Oto, um Juiz, um grande democrata, um prazer em tê-lo aqui. Mas não deixaram nem eu levantar a questão de ordem. Foi assim: Vruum! Tá aprovado e acabou. Não teve questão de ordem. Já melhorou. Eu acho isso positivo. Hoje nós temos o Dr° Humberto Palma fazendo uma explanação. Isso é uma evolução, mas está muito insuficiente. Você mesmo falou: você quer que esse conselho de administração faça uma avaliação e possa votar corretamente. Tecnicamente não tem. Eu não tenho como avaliar. A única avaliação que eu fiz ainda é pequena, mas pra mim a receita ainda não está situada devidamente. Não vou nem entrar em detalhe. Porque tem tanto detalhe... Você fala em incrementar a receita. Aí você vai ver a receita e não existe nenhum plano. As mensalidades estão fixas. Só alteram quando do décimo terceiro. Eu não vi nenhum plano para aumento dos sócios, para incrementar as receitas do clube. Se não estaria fixado aqui, em outra forma de ver. Aqui no quadro de receita teria que alterar. Mês a mês haveria um plano para aumentar o número de sócios. Dr° Humberto Palma, o presidente do clube queria fazer uma solicitação, já que ele é o presidente do Conselho Diretor. Não dá para discutir o orçamento dessa forma. Nem é com o Dr° Palma. Nós temos que evoluir muito. Não é escamoteando nada. Nem vou citar porque... Fica até um pouco... Falar que está escamoteando... Afirmar. Eu tenho a convicção de que tem coisas que estão escamoteadas. Mas eu não tenho a prova para poder chegar e afirmar aqui. Vamos partir para um plano de diretrizes orçamentárias. A partir da aprovação das diretrizes orçamentárias, como você começou a esboçar aí no Conselho Diretor, aí sim passamos para o orçamento. O presidente do Conselho Deliberativo merece isso. Os seus conselheiros merecem essa apreciação. Pelo menos os seus conselheiros interessados. Porque aquele conselheiro que não está interessado pode ir embora. Mas tem conselheiros aqui que são bem interessados, que ficam aqui até três, quatro horas da manhã se for necessário. Então esses vão ficar e vão aprovar com consciência. E vão aprovar de forma apolítica. Desde que haja uma evolução concreta. Não nego, que do primeiro ano, em que não (se dava) nem o direito de se falar uma questão de ordem, para hoje... Que pelo menos eu vejo. Posso até afirmar que está equivocado, mas pelo menos está explanando. E acredito até que de forma honesta. Há um avanço, mas estamos longe. Nós não estamos criando mecanismos internos para aprovarmos um orçamento com lucidez, com consciência, claramente. O que se aprova aqui, por melhor que seja a sua explanação, Dr° Humberto, parte para uma questão política. Então, acho que o conselheiro Ademar citou várias coisas aqui. E vou repetir essa questão: tomar cuidado. Porque às vezes a pessoa não é nem mal intencionada. Não existe previsão como previsto na Lei 4320 da administração pública de despesa extra-orçamentária. Não existe essa previsão. Se está acontecendo isso no comércio, as pessoas tem que tomar muito cuidado. E o Dr° Humberto já que é um técnico deve inclusive aconselhar essas pessoas. Pode ser boa a intenção, os resultados podem ser bons. Mas eu não vou... O Vice-Presidente atual, o Vice-Administrativo, deu uma explicação, falou dos resultados, você também falou. Mas fica difícil. Esse negócio de passaporte aí que você falou, só para concluir, pra mim está escamoteado. Quando era um outro nome... Eu fiquei horrorizado. A despesa administrativa consumiu 70%. Uma despesa administrativa eu não sabia para onde ia, recebia 200 e pouco, outra recebia 200 e pouco. Eu fui ficar com R$ 62 mil reais. Que despesas são essas? Aquilo estava escamoteado. Não tinha como saber quem tava ganhando aquele dinheiro. Então, tem muitas coisas que ficam escamoteadas, talvez por falta de clareza, por falta de... E, por falta de antes de votar o orçamento, nós fixarmos as diretrizes orçamentárias. Isso que o senhor começou a esboçar com o Conselho Diretor. O Conselho Deliberativo merece o mesmo tratamento pra aprovar esse conselho, que está sendo dado ao Conselho Diretor. Então, presidente do Conselho Deliberativo, o senhor como representante máximo do clube, representante do poder soberano desse clube, exija isso do Conselho Diretor. Porque se o Conselho Diretor também não está sendo exigido ele não vai fazer. Então exija porque eu tenho certeza... Que talvez... Aliás, eu tenho uma esperança de que as coisas possam evoluir para que eu possa aprovar, reprovar, de uma forma plenamente consciente. Obrigado pela atenção”.

O conselheiro Hugo Mosca, disse: “Senhor presidente, uma ‘Questão de Ordem’ a levantar”.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Pois não”.

O conselheiro Hugo Mosca, disse: “De conformidade com o regimento do Conselho, depois de quatro oradores se manifestarem sobre o tema, que é o orçamento. Então, que coloque em votação o encerramento da discussão. E vou dizer aos conselheiros o porquê. Eu estou muito preocupado é com o cliente amanhã, lendo o jornal, querendo saber se ele vai receber no final do mês porque o orçamento foi aprovado. Eu estou muito preocupado é em saber se os funcionários do Fluminense vão saber se vão poder receber no final do mês porque tem um orçamento aprovado ou não. Porque se não tiver um orçamento aprovado, não vão receber. A minha preocupação é com alarde por aí afora porque se não tiver um orçamento aprovado, não se tem autorização para poder chegar e pagar. Então eu acho que todos os pontos que foram suscitados, foram suscitados e foram discutidos por pessoas eminentemente inteligentes e preparadas. Então, submete-se ao Conselho: está encerrada a discussão? Tá. Então, vamos votar. Ou vamos voltar a discutir. Se tiver, em seguida faz-se a votação”.

O Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Aqui no artigo 24 do regimento interno diz que desde quatro conselheiros tenham usado da palavra sobre a matéria em discussão, qualquer conselheiro poderá solicitar ao presidente do Conselho Deliberativo que seja submetida à deliberação do plenário o imediato encerramento da discussão. Então, vamos colocar em votação o encerramento da discussão. Os conselheiros que forem favoráveis ao encerramento da discussão, permaneçam como estão”.
Neste momento, cinco conselheiros se levantaram expressando seus votos contrários a proposta do presidente do Conselho Deliberativo.

O Presidente do Conselho Deliberativo, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira, disse: “Então, foi aprovado o encerramento da discussão. Então vamos passar agora para a votação do orçamento”.

A chamada foi feita pelo Primeiro Secretário do Conselho Deliberativo, sr° Álvaro César:


CONSELHEIROS NATOS

1-) Alexandre Kato - (SIM)

2-) Amadeu Martins - (SIM)

3-) Angelamaria Rosa Lachtermacher - (NÃO)

4-) Antonio Carlos da Gama Peguriet - (SIM)

5-) Antonio Pereira Leitão - (SIM)

6-) Argeu Affonso - (AUSENTE)

7-) Arthur da Rocha Nogueira Filho - (NÃO)

8-) Ari Oliveira Menezes - (AUSENTE)

9-) Carlos Henrique Ferreira - (SIM)

10-) Carlos Henrique Mariz Moreira - (SIM)

11-) Cassio Miranda Neto - (SIM)

12-) César Augusto Vilardi - (SIM)

13-) Enio de Oliveira - (SIM)

14-) Francisco Horta - (SIM)

15-) Hamilton Iague - (NÃO)

16-) Hermógenes de Almeida Cunha - (SIM)

17-) Hugo Mosca Filho - (SIM)

18-) Kléber Ferreira da Silva Muniz - (SIM)

19-) Luiz Antonio Barbosa de Castro - (SIM)

20-) Luiz Emmanuel Novaes - (SIM)

21-) Marcos José Torres Furtado - (SIM)

22-) Milton Jacob Mandelblatt - (SIM)

23-) Oswaldo Cochrane Filho - (AUSENTE)

24-) Renato Agonigi - (AUSENTE)

25-) Ricardo Pereira Martins - (SIM)

26-) Roberto Horcades Figueira - (ABSTENÇÃO*)

*O presidente do Fluminense inicialmente votou “SIM”. Entretanto, após o resultado da votação, de acordo com “SUAS NOVAS ORIENTAÇÕES”, o presidente do Fluminense “MUDOU O SEU VOTO”. O presidente do Fluminense “MUDOU O SEU VOTO” para “ABSTENÇÃO”.

27-) Sylvio Kelly dos Santos - (AUSENTE*)

*O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, Sylvio Kelly dos Santos, estava presente na reunião. Mas, sob protesto “RETIROU-SE” da reunião antes da votação.

28-) Tito Sauret Cavalcanti de Albuquerque - (SIM)

29-) Zenildo Costa de Araújo Silva - (SIM)



CONSELHEIROS ELEITOS

1-) Ailton Bernardo Ribeiro - (SIM)

2-) Alejandro Uzeda - (SIM)

3-) Alessandro Falcão - (AUSENTE)

4-) Alexandre Alves de Seabra - (SIM)

5-) Alexandre Cabral de Moraes - (AUSENTE)

6-) Alexandre HelaL Nader - (AUSENTE)

7-) Alexandre Mathias Nader - (AUSENTE)

8-) Algemar José Ferreira - (AUSENTE)

9-) Álvaro César - (SIM)

10-) Álvaro Guimarães Santos Filho - (AUSENTE)

11-) Alvio Palmiro - (SIM)

12-) Angela Maria Jacour Guimarães - (SIM)

13-) Antonio Carlos de Moraes - (AUSENTE)

14-) Antonio César da Silva Amaral - (NÃO)

15-) Antonio Elias de Araújo Bastos - (SIM)

16-) Antonio José de Carvalho - (AUSENTE)

17-) Belmiro Mergulhão - (SIM)

18-) Benedito Sérgio de Almeida Alves - (NÃO)

19-) Braz Antonio Mazullo - (AUSENTE)

20-) Carlos da Costa Araújo - (AUSENTE)

21-) Carlos José Barma - (SIM)

22-) Carlos Vianna Cruz - (SIM)

23-) Celso Ícaro Costa Tavares - (SIM)

24-) César Augusto da Silva Nascimento - (SIM)

25-) Claudio Bruno - (SIM)

26-) Claudio Gonçalves Maes - (AUSENTE)

27-) Daniel Mac Hanon Bastos - (SIM)

28-) Delso Martins Castelo - (SIM)

29-) Denise de Souza Slutzky - (AUSENTE)

30-) Edgard Gomes Júnior - (AUSENTE)

31-) Edson Mariz da Silva - (SIM)

32-) Eduardo Rodrigues Maia - (SIM)

33-) Ennes Avelar da Silva - (AUSENTE)

34-) Ernani de Paiva Simões - (AUSENTE)

35-) Eugênio do Espírito Santo Menezes - (SIM)

36-) Eugênio Gáudio - (SIM)

37-) Fabiano José Horcades Peguriet - (SIM)

38-) Fernando Antonio Miranda Lima Borges - (SIM)

39-) Fernando Augusto de Simone - (NÃO)

40-) Fernando César Leite - (NÃO)

41-) Francisco Braço Oswald - (AUSENTE)

42-) Francisco dos Santos Moreira - (AUSENTE)

43-) Francisco José Drummond Alegria - (SIM)

44-) Frederico Antonio Maroti - (SIM)

45-) Glênio Melo Machado - (AUSENTE)

46-) Guilbert Vieira Peixoto - (AUSENTE)

47-) Guilbert Vieira Peixoto Júnior - (AUSENTE)

48-) Gustavo Marins Aguiar - (SIM)

49-) Humberto T. Maximiano da Silva - (AUSENTE)

50-) Igor Viviani da Silva - (SIM)

51-) Ivan Cavalcanti Proença - (AUSENTE*)

*O Conselheiro Ivan Cavalcanti Proença estava presente na reunião. Mas, sob protesto “RETIROU-SE” da reunião antes da votação.

52-) Ivan Guimarães Proença - (AUSENTE*)

*O Conselheiro Ivan Guimarães Proença estava presente na reunião. Mas, sob protesto “RETIROU-SE” da reunião antes da votação.

53-) João Evaristo Martins Neto - (AUSENTE)

54-) João Roberval Damasceno - (AUSENTE)

55-) Joaquim José Antunes Vitorino - (SIM)

56-) Jorge Eduardo de Almeida Cássio - (AUSENTE)

57-) Jorge Evanir Moreira de Andrade - (SIM)

58-) José Ademar Arrais Oswald Filho - (NÃO)

59-) José Bernardo Bichucher - (SIM)

60-) José de Aquino - (AUSENTE)

61-) José Eugênio de Sá Ferraz - (AUSENTE)

62-) José Márcio Vilardi - (NÃO)

63-) José Melo da Silveira - (SIM)

64-) José Murta Ribeiro Neto - (SIM)

65-) Jubert Pereira Gonçalves - (AUSENTE)

66-) Júlio César Ponciano Domingues - (SIM)

67-) Júlio Henry Yonamini - (SIM)

68-) Kenety Mustafá Cassim - (AUSENTE)

69-) Leonardo Lachtermacher - (NÃO)

70-) Luiz César Nader Sales - (SIM)

71-) Luiz Augusto dos Santos Lemos - (SIM)

72-) Luiz Claudio Ramos Silva - (AUSENTE)

73-) Luiz Roberto Vianna de Oliveira - (AUSENTE)

74-) Marcelo Teixeira de Holanda - (SIM)

75-) Márcia Madureira Borelli - (SIM)

76-) Márcio de Almeida Trindade - (SIM)

77-) Marco Antonio Lenz - (AUSENTE)

78-) Marco Aurélio Bagno - (AUSENTE)

79-) Marcos Medeiros Bastos - (AUSENTE)

80-) Maria Zenaide Fernandes - (SIM)

81-) Marília Mandelblatt - (SIM)

82-) Mário Abbade Neto - (SIM)

83-) Mário da Silva Mendes Neto - (AUSENTE)

84-) Maurício Fleury Lopes - (NÃO)

85-) Mauro Ronald Vilar Carneiro - (AUSENTE)

86-) Milton Vilela - (AUSENTE)

87-) Ney Francisco Menezes - (SIM)

88-) Octávio de Oliveira Sarmento - (SIM)

89-) Otávio Willians Júnior - (SIM)

90-) Oquinézio de Oliveira - (SIM)

91-) Ozires de Paiva Josédson - (NÃO)

92-) Oswaldo Moraes Peniche - (NÃO)

93-) Paulo César Xavier dos Santos - (AUSENTE)

94-) Paulo Fernando de Souza - (SIM)

95-) Paulo Henrique da Cruz - (SIM)

96-) Paulo Leal Ferraz - (SIM)

97-) Pedro Luiz Ewbany Carneiro - (SIM)

98-) Raimundo Mário de Macedo Júnior - (SIM)

99-) Ramon Gonçalves Martinez - (AUSENTE)

100-) Renato Arêas Horcades Figueira - (SIM)

101-) Renato Machado Quaresma - (SIM)

102-) Renê Santos - (SIM)

103-) Ricardo Domingos Lopes - (AUSENTE)

104-) Ricardo Thadeu Beça Matos - (SIM)

105-) Roberto Guedes de Souza - (SIM)

106-) Roberto Keller - (AUSENTE)

107-) Rogério Ribeiro Do Val - (NÃO)

108-) Ruy dos Santos Eisinger - (SIM)

109-) Sandro Pinheiro Lima - (SIM)

110-) Thadeu Sérgio Moreira da Silva - (AUSENTE)

111-) Tito Sauret Cavalcanti de Albuquerque Filho - (SIM)

112-) William Pires da Silva - (SIM)


Os "AUSENTES" não se encontravam no plenário na hora da "VOTAÇÃO". Porém, assinaram a "lista de presença”. Portanto, “CONSTAVAM COMO PRESENTES NA REUNIÃO”.

Ao término da votação, o Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, sr° Carlos Henrique Mariz Moreira dava por encerrada “A PRIMEIRA REUNIÃO” (Primeira Parte) da noite.



3 comentários:

  1. Caro Eduardo,

    Penso que pode ter havido algum problema técnico nos links dos posts mais recentes (sobre a reunião de hoje - 22.02.2010 - para homologar o nome de Alcides Antunes), pois ao clicar o encaminhamento se dá para um texto sobre a reunião do dia 26.01.2010.
    Espero ter ajudado com esse alerta para que tudo seja acertado.
    Grato.
    Abraços,
    Luis Monteagudo.

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  2. Caro Eduardo,

    parabéns pelo trabalho. Se só em ler já "cansa", imagine para escrever!

    Poder ler o que se passa nas reuniões do clube, pra quem não pôde comparecer, era algo até então inexistente em qualquer outro canto.

    Agora uma pergunta: algum dos candidatos a presidência do Fluminense apareceu nesta reunião? E aliás, não apenas nesta, mas também em geral, costumam aparecer?? Pergunto isso pois acredito ser fundamental - e básico - os mesmo estarem presentes em todas as reuniões do Conselho Deliberativo de nosso clube.

    ST.

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  3. Prezado João Tricolor,

    Desculpe a demora pela resposta. Não! Não, nenhum candidato a presidente do Fluminense apareceu nesta reunião.

    E nenhum candidato a presidente costuma aparecer nas reuniões do Conselho Deliberativo. Uma vez ou outra aparece o Mauro Carneiro, que dos que se apresentam como candidatos, faz parte do Conselho Deliberativo.

    Concordo plenamente com você. Acho de fundamental importância, que os candidatos devem estar presentes em todas as reuniões do Conselho Deliberativo.


    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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