quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ESSE FIO VERDE, BRANCO E GRENÁ

ESSE FIO VERDE, BRANCO E GRENÁ
Protasio Ferreira e Castro

Ah! Nelson. Se o Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada, poucos poderiam estar lá jogando. Alguns sentados no banco de reserva. Certamente muitos estavam na torcida tricolor! O Fluminense é assim: um amor que não se explica. Uma alegria eternizada no suor, no grito, no estribilho, no sacrifício de Castilho. O Fluminense é gol de Assis.

Ser tricolor é uma questão de fé em si mesmo. O Fluminense sempre teve futebol para dar e vender, lá no Maraca e em qualquer rincão de Pindorama. A força da torcida tricolor está nisso, ponham-na para torcer nas arenas, nos estádios, nas piscinas, nas quadras e até em torneios de cuspe à distância, e a verão. Por esta razão, o Fluminense é detentor da Taça Olímpica. O Clube nunca foi só futebol.

Não é só aqui no futebol que os adversários são e serão derrotados, mas é também na própria sede em Álvaro Chaves. O cheiro do medo tem acomodado inúmeros tricolores. O tempo pode ceifar aspirações, trazer desalentos e arrancar da alma a saudade do passado de um clube tantas vezes campeão. Vinte cinco anos consecutivos na natação. Mas, o tempo se faz assim com recordações, saudades e esperanças.

O autor do magistral passe para Assis, em 1983, é agora o candidato da vez. Um dia, o tempo há de fitar com espanto os fios de esperança e protestos que urdiram parte do pavilhão tricolor. Assim, é que Deley deixará para sempre marcado no tempo esse fio verde, branco e grená em candidatos a presidente.  

Nense! Nense! Nense!


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