Conselheiro Paulo César cumprindo seu dever estatutário

No último dia 20/06, o conselheiro Paulo Cesar, o PC, enviou email ao sr° Paulo Mozart Gama, presidente do tradicional grupo político TRICOLOR DE CORAÇÃO, comunicando o seu DESLIGAMENTO do grupo, pois não desejava mais fazer parte do mesmo.

E o grande “fidalgo tricolor”, sr° Paulo Mozart Gama, presidente do conceituado grupo, acatou a decisão. E o sr° Paulo Mozart Gama desejou felicidades ao PC em sua tradicional defesa dos melhores interesses de nosso Fluminense.

É uma pena que um grupo tão respeitável como a TRICOLOR DE CORAÇÃO tenha perdido um importante quadro como o PC.

Portanto, agora o PC está “mais independente do que nunca” para continuar sua combativa defesa dos interesses do Fluminense de acordo com sua consciência.

E prosseguindo em sua combatividade, na terça-feira, dia 05/07, PC estava distribuindo pelo Clube o seu Boletim. Veja o Boletim do conselheiro Paulo César na íntegra:



CONSELHEIRO PAULO CÉSAR CUMPRINDO SEU DEVER ESTATUTÁRIO

Senhores sócios,

O candidato Peter Siemsen se apresentou pregando a necessidade de mudanças profundas no modelo de gestão de nosso clube.

Uma de suas afirmativas era de que trabalharia de forma incansável para que o clube voltasse a ser exemplo de seriedade e profissionalismo em todos os setores. Enchia o peito para afirmar que o Fluminense precisava e merecia ser tratado de forma transparente como qualquer empresa de sucesso, nascendo assim o NOVO FLUMINENSE.

Sua principal promessa de campanha era a contratação de uma AUDITORIA EXTERNA INDEPENDENTE para avaliação real das contas do Fluminense e adoção de uma GESTÃO EXECUTIVA PROFISSIONAL. A auditoria financeira e fiscal seria contratada no prazo de 120 (cento e vinte) dias após a posse.

Vocês sabiam que o motivo alegado para a não contratação da auditoria seria a falta de dinheiro? Um enorme deboche, visto que pratica-se em nosso clube uma grande farra de altos salários.

A Petrobrás, oitava maior companhia do mundo, altamente superavitária, certamente não tem uma política salarial tão generosa como a que temos no Fluminense. Para não irmos muito longe, duvido que o patrão Peter, pague estes vultosos salários. Estas contratações obedeceram minimamente a critérios de GESTÃO PROFISSIONAL?

Durante 8 (oito) anos de governo do presidente Lula, a oposição liderada pelos tucanos, denunciavam a todo momento o mar de lama governamental do Partido dos Trabalhadores. Em contra partida a tropa de choque de Lula contra atacava sobre supostos esquemas de corrupção nas privatizações e emenda da reeleição da era FHC. Os dois lados limitavam-se a questões menores deixando de lado mazelas profundas que, divulgadas abalariam os alicerces da república. Pergunto eu, se este tipo de arranjo e conchavo político, poderia estar também sendo costurado em nosso amado clube, tipo, não abro sua caixa preta e por outro lado você não mostre a sujeira abaixo do meu tapete.

Pergunta que não que calar: o clube realmente pagou de forma antecipada (à vista) R$ 1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais) para a FSB? Caso tenha pago, haveria a necessidade de ter sido desta forma?

O Fluminense que funciona – a vice-presidente de administração (José Mohamed) vem batendo escanteio, correndo para cabecear e indo para a arquibancada vibrar.

O Fluminense que não funciona – o que efetivamente esta sofrível vice-presidência de marketing faz pelo clube?

Nota 0: o terrorismo reinante no clube, com ameaças de demissões em massa de funcionários onde, os escolhidos, na sua maioria seriam os “marajás” que recebem algo em torno de R$ 700,00 (setecentos reais).

Nota 10: Para o presidente Peter pelo rotundo NÃO dado a um “austero” vice-presidente que, lixando-se para o momento crítico de nossas finanças queria porque queria, a contratação de uma secretária para si, ganhando a bagatela de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)

Dos direitos e garantias fundamentais e dos direitos e deveres individuais e coletivos

Artigo 5

Inciso IX: “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação independentemente de censura e licença”.



Periodicidade Quinzenal ano 1 Boletim 001 Tiragem 100 custo R$ 105,00