quinta-feira, 28 de julho de 2011

O "ILUMINADO" e "OS DONOS DA VERDADE"

Um ponto negativo na derrota da Flusócio na votação do Conselho Deliberativo foi termos que assistir e ouvir o discurso profundamente infeliz de Luiz Fernando, membro do grupo. Foi o ápice da soberba e arrogância.

Depois, percebendo o grande erro, tentou se desculpar. Mas continuou se enrolando e não conseguiu desfazer a péssima impressão deixada em seu discurso inicial, que foi extremamente prepotente e arrogante. Talvez, o conselheiro Luiz Fernando, da Flusócio, deveria conhecer aquele “velho” provérbio chinês; “QUANDO NÃO POSSO DIZER UMA BOA PALAVRA, NÃO DIGO NADA”.

Perder e ganhar faz parte do jogo democrático. É como no futebol! Conhecem este esporte??? Um dia se perde. Um dia se ganha. Mas não saber perder é lamentável! Chamar de medíocre os debates do Conselho Deliberativo ou os conselheiros é o cúmulo da arrogância. Estava demorando! Os regimes fascistas geralmente começam assim. Quando se perde no voto ou na argumentação costuma-se desqualificar o discurso ou as qualidades do outro. Para os fascistas, só lhes interessam os seus “partidários” e a sua doutrina. E todos os outros devem ser destruídos.

O conselheiro Luiz Fernando, membro da Flusócio foi profundamente infeliz em seu discurso enraivecido. Dizer que, “PODERIA ESTAR EM CASA COM A FAMÍLIA, FAZENDO ALGUMA COISA MELHOR DO QUE PERDER TEMPO, EM OUVIR AQUELAS DISCUSSÕES MEDÍOCRES DO CONSELHO DELIBERATIVO”, foi o cúmulo da marra, da arrogância e da soberba. Mas o que podemos esperar de um simples militante, se o próprio presidente Peter Siemsen costuma utilizar este discurso ridículo, digno dos analfabetos políticos, como diria o filósofo alemão Bertolt Brecht???

É aquele velho discurso ridículo, patético e alienado de que era melhor ficar na arquibancada torcendo pelo time de futebol. Mas como estão destruindo com o nosso Clube, e o nosso time, nossa maior paixão, temos que salvá-lo das garras maldosas destes senhores inescrupulosos e que odeiam futebol. Esse discurso é muito bom para manipular torcedor de futebol, que como quase todo brasileiro, não foi muito educado para exercer plenamente sua cidadania. Portanto, acaba sendo guiado quase sempre por seus instintos emocionais.

O conselheiro Luiz Fernando, o presidente Peter Siemsen e qualquer outro correligionário ou aliado político que queiram utilizar este discurso xinfrim, no fundo se acham “OS DONOS DA VERDADE”. Para quem quer participar de política, paciência é fundamental. E ser paciente é saber ouvir. E ouvir muito. Política é ouvir! Muito mais do que falar. Política é saber perder! Muito mais do vencer.

Política é saber perder. Política é saber perder (ou gastar) tempo. Política é saber perder nas votações e nas argumentações. E para isso, temos que ouvir. Ouvir quem? Os outros. Os diferentes de nós. E ouvir os outros, significa sim, gastarmos horas de nossas vidas. Eu sei que é chato. Mas assim é a política. E talvez, esteja aí, o seu fascínio, a sua arte. E para isso, definitivamente, é preciso ter talento. E o talento, não se compra. O talento se adquire com estudo, com disciplina, com sacrifício, com paciência e com a sabedoria do qual todo ser humano é dotado. Mas nem todos sabem exercitar.

Se existe alguém em política que não quer ouvir os outros é melhor não participar de política. Ou será que estão se preparando para dar algum golpe??? Será que pretendem fechar o Congresso???

Não culpo tanto o militante da Flusócio, Luiz Fernando, por seu discurso profundamente infeliz. Culpa maior tem o fraco presidente Peter Siemsen que serve como um péssimo exemplo. O presidente Peter Siemsen em várias ocasiões já proferiu este mesmo discurso vazio, prepotente, ridículo e sem consistência política alguma, demonstrando toda a sua inabilidade e incapacidade de liderar alguma coisa. Peter Siemsen teve capacidade, sim, de vencer uma eleição. Mas isso é fácil! É só ter outras capacidades. Fernando Collor de Mello também venceu.

O discurso profundamente infeliz e cheio de arrogância do conselheiro Luiz Fernando, militante Flusócio, é típico de quem se julga “O ILUMINADO” que irá nos governar e nos levar para a terra prometida. E é idêntico ao fraco discurso de Peter Siemsen, que atualmente ocupa a presidência do Fluminense. Parece até que alguém foi em sua casa e implorou aos seus pés proferindo a seguinte frase: “Ó ILUMINADO GURU, LIDER SUPREMO DE TODA RAÇA HUMANA, VENHA NOS GOVERNAR, VENHA NOS MOSTRAR O CAMINHO DA LUZ E DA VERDADE! VENHA NOS CONDUZIR PARA O CAMINHO DA FELICIDADE ETERNA! VENHA NOS LEVAR PARA A TERRA PROMETIDA!”

Alguém se julgar capaz de possuir todas essas qualidades, é típico dos fascistas e nazistas. É típico de gente totalitária. É típico de gente que não sabe ser contrariada. É típico de gente nunca precisou lutar para conquistar nada. É típico de gente que não sabe o que é passar por algum tipo de dificuldade. É típico de gente truculenta que odeia o diferente. É típico de gente que não sabe ouvir. É típico de gente ditatorial.

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