terça-feira, 25 de outubro de 2011
O "GÊNIO DA LÂMPADA"
O assunto do efeito suspensivo ainda rende entre os tricolores. Alguns acreditam que o artifício jurídico deveria ser usado para o atleta Rafael Moura, o He-Man, um de nossos artilheiros. E não para o Abel, treinador. Para muitos tricolores, o objetivo é que o Rafael Moura jogasse contra o Atlético Mineiro, no último sábado, quando o Fluminense teve uma atuação pavorosa. E saiu de campo vaiado e derrotado por 2 a 0. Um jogo, dentro de casa, e de fundamental importância para as pretensões tricolores na luta pelo título nacional.
Para não entrar com efeito suspensivo para liberar o He-Man, o Fluminense alegava que a suspensão do atleta poderia aumentar. Mas para o restante do campeonato o Fluminense terá o retorno de Fred. Na rodada do próximo sábado, que ficarão faltando sete jogos para o fim do campeonato, Rafael Moura ainda continua de fora. Quando ele estiver liberado faltarão seis rodadas. Dependendo dos resultados, o Fluminense poderá se encontrar praticamente fora da disputa do título.
Daí a importância de se lutar para colocar o He-Man contra o Galo Mineiro. Mas o que fez a Diretoria do Flu??? Jogou na retranca como “time pequeno” e não entrou com efeito suspensivo tentando liberar o He-Man.
No meio da defesa do Atlético Mineiro, com sua zaga formada por jogadores bem altos, o He-Man seria fundamental. Mas não, ficamos com os nossos nanicos lá na frente. Fácil tarefa para a zaga do Galo anular as investidas tricolores.
Enquanto isso, o Flamengo foi mais ousado, entrou com efeito suspensivo para liberar o Renato Abreu que enfrentou o Santos, no último domingo. O He-Man foi condenado no mesmo julgamento, mas não teve solicitação de efeito suspensivo para o seu caso. Aí fica difícil ganhar.
Existe um ditado popular que diz: “Quem não morre não vê Deus”. Pois é, o Flamengo incorporou o ditado e teve o seu jogador liberado. Já o Fluminense, teve medo de ver a suspensão do Rafael Moura aumentada e perdeu o jogo com uma atuação medíocre. Sábado contra o Galo, a presença do Rafael Moura era fundamental.
O treinador Cuca do Atlético Mineiro, disse ao final da partida que a ausência de Fred e He-Man fizeram a diferença. O Fred estava totalmente impossibilitado de jogar. Mas o He-Man, caso o Fluminense tivesse entrado com efeito suspensivo e conseguido sucesso, seria um jogador fundamental para as nossas pretensões.
Portanto, fica aqui a seguinte pergunta... Quem teria decidido não pedir o efeito suspensivo para o Rafael Moura??? Será que foi o Vice-Presidente Jurídico, Carlos Eduardo Cardoso??? Será que foi o Vice-Presidente de Futebol, Sandro Pinheiro Lima??? Será que foi o presidente Peter Siemsen??? Ou será que foi algum “GÊNIO DA LÂMPADA”???
Vai que...
A questão é que o nome do valoroso e respeitável associado que ocupa o cargo – segundo o site oficial do Fluminense – “NÃO FOI APROVADO PELO CONSELHO DELIBERATIVO”.
É lógico, que o valoroso e respeitável associado que ocupa o cargo, segundo o site oficial do Fluminense, reúne plenas e totais condições de exercê-lo. Mas recentemente nós já vimos dois valorosos e respeitáveis integrantes do “partido do presidente” serem rejeitados pelo Conselho Deliberativo do Fluminense para a ocupação de outros cargos. Um deles até de Tesoureiro.
Portanto, creio que seria mais prudente, tanto ao site oficial do Fluminense, como ao Conselho Diretor, que se aguardasse a aprovação do Conselho Deliberativo. Vai que...
sábado, 22 de outubro de 2011
Seminário Esportivo: Gestão e Marketing Esportivo no Futebol Carioca
Maurício Assumpção - Presidente do Botafogo
O seminário foi apresentado por Ricardo Mathias, Diretor da TREVISAN Escola de Negócios. Ricardo Mathias iniciou falando do atual momento do futebol carioca, das perspectivas futuras diante dos grandes eventos esportivos internacionais que ocorrerão na cidade do Rio de Janeiro. Logo em seguida, Ricardo Mathias convidou o primeiro palestrante do dia, o srº Maurício Assumpção, presidente do Botafogo de Futebol e Regatas.
Roberto Dinamite (discursando) e Maurício Assumpção
Maurício Assumpção começou falando sobre o bom momento do futebol do Rio de Janeiro e que o seminário veio a calhar justamente quando todos os clubes encontram-se na posição de classificação para a Copa Libertadores da América, algo inédito em nosso futebol. Maurício Assumpção também disse que: “Não existe um ovo de Colombo. O modelo está aí no mercado. Não existia o menor interesse em se profissionalizar o futebol do Botafogo. Não dá mais pra ser amador”. Maurício Assumpção disse que antes de assumir a presidência do Botafogo a única experiência administrativa que teve foi como Coordenador Odontológico do Município de Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro. Por isso, Maurício Assumpção resolveu ingressar na TREVISAN Escola de Negócios com mais cinco dirigentes alvinegros para se especializarem. Maurício Assumpção apresentou alguns slides sobre sua administração.
Desafios:
- Estrutura Profissional x Estrutura Estatutária
- Conflitos iniciais. Jogo de cintura, com conversa
Vários conflitos aconteceram e tiveram que ser superados. Nos primeiros quatro meses de gestão, quatro Vice-Presidentes do Botafogo se demitiram.
Novo Modelo de Gestão
Foco Estratégico:
- Reestruturação organizacional administrativa do clube
- Profissionalização da Gestão
- Implantação de uma nova filosofia relacionada a equipe de Futebol.
- Apoio ao Futebol de base.
- Implantação de Sistema de Gestão de Projetos.
Patrícia Amorim Presidente do Flamengo observa Júlio Marins Presidente da Traffic discursando
Maurício Assumpção teve que lidar com vícios, tipo: “Porque eu tenho um amigo, como eu te ajudei na eleição, quero indicar uma pessoa”. Maurício Assumpção disse: “Fomos ao mercado, Mas também aproveitamos pessoas que já estavam no clube. Uma coisa que não tem mais, não tem mais viagem de conselheiro de diretor. O vestiário só abre depois de meia hora do jogo terminado. O ambiente de vestiário é dos jogadores. Eu não freqüento vestiário de jogador. O futebol do Botafogo hoje não tem crise? Tem. O futebol do Botafogo hoje não tem problema? Tem. Mas a gente segura e controla internamente”.
Gestão de Pessoas
- Contratação de profissionais de mercado.
- Fortalecimento dos conceitos e práticas de Gestão Empresarial.
- Valorização dos departamentos considerados fundamentais para o processo de profissionalização – Gestão Executiva, Administrativa, Financeira, de Marketing e Comercial.
- Completa renovação da área de divisão de base. Técnicos, Diretores e Gerentes.
- Integração entre os departamentos com autonomia estratégica e operacional.
- Área Financeira dividida entre Contabilidade e Finanças.
- Contratação de jovens e implantação de Modelo e Treinamento Contínuo e Plano de Carreira.
- Estímulo a criatividade.
Marketing
Objetivos da marca:
- Modernização.
- Rejuvenescimento.
- Ampliação da visibilidade e prestígio.
Maurício Assumpção, Patrícia Amorim discursando e Júlio Marins
No início de 2009, a Diretoria do Botafogo traçou um plano para os próximos 20 anos. O Feijão do Fogão deixou de ser um evento carioca para se tornar nacional. No ano de 2012, pretende-se realizar o evento na cidade de Nova York. O Feijão do Fogão atualmente tornou-se uma grande convenção do Botafogo.
- 55% da torcida do Botafogo está fora do Rio de Janeiro.
- 11% da torcida do Botafogo está em Brasília.
Realizaram o evento em Corumbá, Juiz de Fora, São Paulo, João Pessoa e Macapá. E com a presença de muitos jovens, muitas crianças e muitas famílias.
Realizaram um evento num domingo pela manhã, uma visita ao Estádio João Havelange e o torcedor tirava uma foto com o ídolo Maicosuel. Cerca de 2.500 pessoas compareceram ao evento.
Roberto Dinamite discursando, Maurício Assumpção e Patrícia Amorim
Comercial
Maurício Assumpção disse: “Não tínhamos renda em estádio. Não tínhamos jogador pra vender, pois o Botafogo não fazia jogador em casa. Aí, o desafio maior foi fazer todas as sedes serem autossustentáveis.
- Reestruturação física das sedes.
- Qualificação dos serviços.
- Autosustentabilidade financeira.
Ricardo Mathias (Diretor da Trevisan), Roberto Dinamite, Patrícia Amorim e Maurício Assumpção
Em 2009, naquele “cai não cai”, Maurício Assumpção foi aconselhado a gastar em contratações de jogadores. Mas quebraria o orçamento do Botafogo se contratasse jogadores. E quebraria o Botafogo duas vezes, com a queda. Quebraria o Botafogo no orçamento e com a queda. Maurício Assumpção teve pulso firme. O Botafogo não caiu para Segunda Divisão e Maurício Assumpção não comprometeu o orçamento já previsto em 2009 para o exercício de 2010. No final da apresentação de Maurício Assumpção, aparecia um slide com os quatro presidentes dos grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro: Maurício Assumpção, Roberto Dinamite, Patrícia Amorim e Peter Siemsen. E Maurício Assumpção relatou: “Como diz a Patrícia Amorim, esse é o Quarteto Fantástico”. Maurício Assumpção terminou seu discurso sendo muito aplaudido.
Maurício Assumpção e Eduardo Coelho
Por volta das 10h01m, ao término da apresentação de Maurício Assumpção, presidente do Botafogo, Ricardo Mathias, Diretor da TREVISAN, anunciou o não comparecimento do srº Peter Eduardo Siemsen, presidente do Fluminense Football Club. Peter Siemsen seria o próximo palestrante. Ricardo Mathias anunciou que Peter Siemsen alegou problemas particulares e por isso não teve como comparecer ao seminário. O presidente do Fluminense Peter Siemsen foi substituído por Jackson Vasconcelos, que é membro de sua assessoria.
Patrícia Amorim e Eduardo Coelho
Jackson Vasconcelos, substituindo o presidente Peter Siemsen, disse: “Chegamos para administrar o campeão brasileiro. Vencemos pela oposição. O Fluminense me lembra muito um município. Numa situação financeira muito complicada. O Fluminense tem três unidades de negócios, Esportes Olímpicos, Social e Futebol. Falta completa de gestão financeira. O campeonato brasileiro custou uma fortuna ao Fluminense. Custou mais de R$ 100 milhões. Será que o preço a pagar poderia ser mais barato? É possível ter um time competitivo com menos custo? O custo do Fluminense tinha muito a ver com o abandono de seu futebol de base. Xerém estava em completo abandono. Reestruturamos toda Xerém. Os quartos não tinham mais vasos sanitários. Os garotos usavam um buraco no chão. Reformamos toda a estrutura física de Xerém. Na discussão com o patrocinador era muito difícil. Tivemos crises. Crise da saída do Muricy. O futebol do Fluminense hoje custa R$ 70 milhões/ano. O Clube entra com a metade. A transformação do marketing saindo do zero. O marketing agora começa a operar profissionalmente. O Fluminense é um Clube muito politizado. Peter certa vez disse: ‘Eu vou aprender andando’. A gente tem R$ 394 milhões em dívidas. Pagamos R$ 13 milhões de dívidas. Acordos curiosíssimos e interessantes eram feitos. Não havia gerência na carteira de credores. O Futebol precisa saber quanto ele custa. Peter colocou num quadro: ‘Futebol é negócio’. É você olhar o futebol como um negócio. O Fluminense tem 7.000 sócios, com 3.000 pagantes. Nós temos outra necessidade de ampliar essa base. Colocar o torcedor pra dentro do Clube, sem necessidade de ocupar a estrutura física do Clube. Durante a campanha foram colocados 1.100 sócios para dentro do Clube. Hoje, a gente está convencido que precisamos ampliar essa base. Queremos fazer um projeto inteligente. No futebol estamos buscando jogadores mais ágeis, mais baratos”. Ao término do discurso de Jackson Vasconcelos foi realizado um breve intervalo para um café.
Eduardo Coelho e Gonçalves ex-zagueiro do Botafogo F.R.
No retorno do café, o próximo palestrante foi a presidente do Clube de Regatas do Flamengo, srª Patrícia Amorim. A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, disse: “Todo dia tem uma conta pra pagar. A paixão é incontrolável. Onde quer que se vá você é abordado e cobrado. Se você ficar dez rodadas sem vencer você é criticado mesmo fazendo um bom trabalho”.
Roberto Dinamite e Eduardo Coelho
Patrícia Amorim apresentou um vídeo onde apareciam ídolos rubro-negros como: Zico, Bebeto, Zagallo, Oscar (basquete) Virna (vôlei), Leila (vôlei). Patrícia Amorim disse: “Um clube desse tamanho em que tudo vira notícia. Até ‘pum’ vira notícia. Um clube que tem 11 ex-presidentes vivos, muitos grupos políticos. Pensei que por ser mulher poderia fazer com que os ânimos se desarmassem”.
Luiz Gustavo D'Avila (International Master Coach) e Maurício Pelegrineti (Diretor Jurídico da Federação de Futebol 7 Society do Estado do Rio de Janeiro)
Sobre dívidas, Patrícia Amorim disse: “Quando se assume um clube, se assume as suas dívidas. É muito fácil falar, ‘ah, herança’. Quando se assume um clube não adianta ficar falando na dívida que se recebe”.
E Patrícia Amorim falou sobre o ano passado: “No ano passado trocamos de treinador quatro vezes. Tivemos muitos problemas no ano passado. Não sei se o fato de ter sido atleta ajuda na hora de lidar com as derrotas e na hora das vitórias evitar o deslumbramento. Em qualquer lugar, qualquer restaurante, você tem cobrança. É um garçom que se aproxima. Com 11 ex-presidentes vivos (citou pela segunda vez). A gestão do Flamengo é na busca constante pela boa formação. Outra coisa que é fundamental: ídolos. Acho fundamental pelo menos no Flamengo que é a boa formação. A questão patrimonial, por isso eu fui candidata. As instalações estavam caindo aos pedaços. Até o parque infantil fizemos. Vitórias, grandes clubes vão ter sempre, não precisa de grandes dirigentes. Precisa de pessoas comprometidas. E eu sou uma delas.
Profº Sylvio Maia (Diretor Executivo Institucional do Volta Redonda Futebol Clube) e Ricardo Mathias (Diretor da Trevisan)
Patrícia Amorim criticou as instalações de treinamento do futebol do clube quando assumiu a presidência: “PARECIA UMA FAVELA”.
E Patrícia Amorim apresentou outro vídeo. Neste outro vídeo, eram mostradas as obras realizadas no Centro de Treinamento George Helal. Com depoimentos de Wanderlei Luxemburgo e Antonio Mello (preparador físico). Patrícia Amorim disse: “Qualquer um pode ser presidente de um clube de futebol. É só ter compromisso”.
Idel Halfen - Vice-Presidente de Marketing do Fluminense Football Club
Enquanto o presidente do Clube de Regatas Vasco da Gama, srº Roberto Dinamite, era aguardado, Ricardo Mathias, Diretor da Trevisan, chamou o Secretário de Esportes do Município do Rio de Janeiro, srº Romário Galvão, para fazer uso da palavra. Ricardo Mathias tinha avisado todos os participantes que o atraso do presidente do Vasco da Gama era devido ao seu problema de saúde. Roberto Dinamite tinha sofrido uma cirurgia no tornozelo. Enquanto aguardava-se Roberto Dinamite, o srº Romário Galvão fez uso da palavra. E Romário Galvão disse que, “os clubes de futebol do Rio de Janeiro são expressões culturais do Brasil. E o momento especial do Brasil e também do estado do Rio de Janeiro. O mais agradável é o ciclo que a gente vive. Não são apenas clubes de futebol, mas expressam um pouco da cultura brasileira”.
Apresentação do Marketing do Flu
Após alguns minutos do discurso de Romário Galvão, Ricardo Mathias, Diretor da Trevisan, retomou a palavra e disse de forma descontraída e sincera que não tinha mais como enrolar. E deu sequência ao seminário invertendo a pauta enquanto aguardava-se Roberto Dinamite.
Marcelo Guimarães - Diretor de Marketing do Botafogo de Futebol e Regatas
E Ricardo Mathias convidou o presidente da Traffic, srº Julio Marins, para usar a palavra. E Julio Marins muito animado disse: “Se estamos aqui na FIRJAN discutindo futebol, isso é simbólico”. Julio Marins convidou os presidentes dos clubes para que se posicionassem para o debate. Neste momento, infelizmente, percebeu-se que, o srº Jackson Vasconcelos, que substituía o presidente do Fluminense, srº Peter Siemsen, também tinha se retirado do recinto. Ou seja, o Fluminense ficava sem nenhum representante no debate entre os presidentes (ou representantes).
Apresentação do Marketing do Botafogo
Julio Marins fez algumas observações sobre os oradores que lhe precederam. Julio Marins disse: “O Maurício (Assumpção) é uma referência em termos de gestão. O Maurício trata o torcedor dele como cliente. A Patrícia vive o clube muito intensamente. Ela quer ganhar em tudo, no basquete, na natação... O Jackson comparou o Fluminense com o município. Mas, nos municípios você tem hoje a Lei de Responsabilidade Fiscal. O que ainda não chegou no futebol. Aquele slide do Maurício que mostra os quatro presidentes. Aquilo nos faz pensar numa agenda. Uma agenda sobre a participação na Copa do Mundo e nas Olimpíadas”. Durante o discurso de Julio Marins chegava o presidente do Clube de Regatas Vasco da Gama, Roberto Dinamite, exibindo seu tradicional e simpático sorriso.
Marcus Duarte - Diretor de Marketing do Clube de Regatas do Flamengo
E a palavra foi logo passada para Roberto Dinamite fazer suas considerações. “Eu tô metade presidente, metade jogador”, disse Roberto Dinamite sobre sua contusão arrancando risos de todos. E Julio Marins completou: “Ele está de chinelinho!” Roberto Dinamite estava de chinelo no pé direito devido a operação feita recentemente no tornozelo.
Apresentação do Marketing do Flamengo
E Roberto Dinamite prosseguiu: “Estamos num momento único no Rio de Janeiro. E isso é muito legal para o futebol do Rio de Janeiro. Acho que a razão do sucesso do futebol do Rio de Janeiro é uma relação de troca entre os presidentes. A minha administração é pautada em profissionais. Fico satisfeito do meu clube hoje, oferecer aos profissionais o que eu não tive em 20 anos de carência. Mas nós temos que melhorar muito. Qualificar os nossos profissionais. Todos nós temos falhas. Mas vamos buscar melhorar. Quero dizer que tenho maior orgulho de ter vivido o fundo do poço, caindo pra Segunda Divisão. Mas uma certeza que, com o torcedor do Vasco voltaríamos e voltamos para a Primeira Divisão. E nos outros clubes é a mesma coisa. Hoje a valorização da marca é maior. Você tem Cruzeiro e Atlético, com CT maravilhosos e estão aí. Porque ficam repetindo que os clubes do Rio não têm CT... Acho que, é claro que nem tudo são flores. E a gente recebe críticas. O Vasco é uma democracia. A gente comete erros e vamos continuar tentando acertar. Tô com chinelinho porque operei o tornozelo, sempre levava um biquinho no tornozelo. E com o passar dos anos e o excesso de peso fica uma sobrecarga”.
Neste momento, em que Roberto Dinamite falava que sempre levava um ‘biquinho no tornozelo’, olhou para o ex-zagueiro Gonçalves do Botafogo, que no mesmo momento sorriu, fazendo uma brincadeira com Dinamite. Mas Roberto Dinamite confirma ser uma brincadeira, dizendo que Gonçalves era um excelente jogador, bom caráter e não precisava destes recursos para desarmar seus adversários.
Marcos Blanco - Diretor Executivo de Marketing do Clube de Regatas Vasco da Gama
Roberto Dinamite disse: “Não pretendo me eternizar na presidência do clube. Muitas vezes o torcedor me vê como ídolo, como ex-jogador. Mas sou presidente do clube. É legal ver o reconhecimento não apenas dos torcedores do Vasco. Mas dos torcedores dos outros clubes também. Ganhei a Copa do Brasil. É muito bom ser campeão!”
Apresentação do Marketing do Vasco
E Julio Marins disse: “Roberto, apesar de tricolor, eu não estou aqui representando o Fluminense, não. Estou aqui como mediador”. E Julio Marins continuou: “Qual o tempo ideal de um mandato?”
Maurício Assumpção respondeu: “O ideal é um mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição. Não pretendo me eternizar”.
Idel Halfen discursando sendo observado por Marcos Blanco (Vasco) e o mediador Roberto Pinto
Roberto Dinamite respondeu: “No estatuto do Vasco você pode concorrer a quatro, cinco eleições no Vasco. O Vasco ainda vive uma realidade complicada. Mas 2012 será muito melhor. A valorização da marca Vasco da Gama nós conseguimos recuperar e fortalecer o valor. Alguns parceiros nossos já renovaram seus contratos por mais dois, três anos. Os nossos primeiros três anos foram muito difíceis.Mas acho que deixaremos um legado importante para o próximo presidente”.
Eduardo Coelho e José Fardim (Coordenador da Trevisan)
Patrícia Amorim respondeu: “Penso que o mandato deve ser de quatro anos. No Flamengo quem saiu planta o caos pra poder voltar como solução”.
E Julio Marins perguntou aos presidentes sobre o Campeonato Estadual.
Geração de Receitas
Comercialização de jogadores
- Sem participação direta dos jogadores
Prêmios em competições
- Sem participação direta do marketing / Publicidade / Propriedades CT
Ingressos / Bilheteria / Associados
- Novo Parceiro
- Desenvolvimento de projetos de associação
Licenciamento
- Revitalização da marca através do aumento da frequência de uso e de maior exposição da marca dos produtos no mercado.
Patrocínio / Parcerias
- Negociação pautada em estudos / pesquisas.
- Para a renovação de material esportivo
Estratégia de Comunicação e Relacionamento
Assessoria de Comunicação
- Relacionamento com a imprensa.
- Conteúdo site e redes sociais.
- Comunicação interna com sócios.
- Planejamento de pauta semanal.
Valorização da marca
Valorização da marca perante os stakeholders
- Ser conhecida.
- Desempenho financeiro.
- Boa avaliação dos índices de satisfação.
Posicionmaneto
- Time de Guerreiros.
- Nós Somos a História.
Idel Halfen exibiu dois vídeos. Um já conhecido da torcida, exibido na final do ano passado. O vídeo foi produzido pela ADIDAS patrocinadora e fornecedora de material esportivo do Clube. O outro vídeo, Idel Halfen apresentou de forma inédita aos presentes no seminário. O vídeo inédito chama-se “NÓS SOMOS A HISTÓRIA”. Após a apresentação Idel Halfen disse: “O vídeo é emocionante! Pelo menos pra que é Tricolor, ele é muito emocionante”. Idel Halfen está certo. O vídeo está muito bem feito e realmente emocionante.
Futebol, Jornalísmo e Ciências Sociais: Interações

Ronaldo Helal, Hugo Lovisolo e Antonio Jorge Gonçalves Soares são autores do excelente livro,“A invenção do país do futebol: mídia, raça e idolatria”.
Fui aluno de Ronaldo HelaL na Uerj. E posso afirmar categoricamente, que suas aulas eram muito boas. Principalmente, para quem é apaixonado por futebol e tenta compreendê-lo pelo ponto de vista sociológico. Ronaldo Helal além de grande intelectual respira futebol desde sempre. E pra melhorar ainda mais, Ronaldo Helal é super gente-boa.
O lançamento foi na Livraria da Travessa no Shopping Leblon. Estiveram por lá, Zico, Patrícia Amorim, dentre outras personalidades ilustres do nosso futebol. O ex-goleiro Cantarelli estava lá prestigiando o evento. E o ex-presidente do Clube de Regatas do Flamengo, srº George Helal, pai de Ronaldo Helal também estava presente no lançamento do livro.
Ronaldo Helal e George Helal
George Helal presidiu o Flamengo de 1984 a 1986 e foi o responsável pela compra do terreno onde está sendo construído o CT do clube rubro-negro. Por isso, em sua homenagem o CT do Flamengo chama-se Centro de Treinamento George Helal.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Aquele problema não foi bem resolvido
Abel disse sobre o caso: “Muita coisa poderia ter sido mudada se o problema Emerson fosse resolvido de outra maneira. Aquele problema não foi bem resolvido”.
Recentemente, na semana que antecedeu o último Fla-Flu, o jogador Deco, o mago, deu declaração semelhante a esta do técnico Abel.
E aqui mesmo no Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” já foi escrito que este caso era pra ter sido conduzido de maneira diferente, onde ninguém seria exposto publicamente, nem diretoria, nem o atleta e muito menos o Clube. Só esperamos que o episódio do Emerson, autor do gol do título do brasileiro de 2010, sirva de exemplo ao presidente Peter, para que mantenha os incompetentes longe do futebol tricolor.
sábado, 15 de outubro de 2011
Bia Bedran no Flu
Neste domingo, dia 16/10, Bia Bedran apresentará no Salão Nobre do Fluminense o show “Cabeça de Vento” às 17:00 hs. Sócios do Clube pagam R$ 20,00. E os não sócios pagam R$ 40,00.
Bia Bedran possui um repertório vastíssimo de histórias, canções e atividades pedagógicas com dinâmicas que resgatam o lúdico e o processo de sensibilização tanto de adultos quanto de crianças.
Bia Bedran é uma grande educadora musical e possui uma sólida carreira. Será a primeira vez que Bia Bedran se apresentará no Fluminense. “PARABÉNS” para a Vice-Presidente Social do Fluminense, srª Érica Bittencourt, pela realização do show de Bia Bedran no Fluminense.
Na condição de educador, há vários anos admiro o trabalho de Bia Bedran. Se existissem mais artistas no Brasil como Bia Bedran, com toda certeza o nosso querido país seria um lugar muito melhor de se viver, com mais qualidade de vida e justiça social.
Talvez, infelizmente, eu não possa comparecer ao show. Pois, como sou muito religioso, neste momento provavelmente estarei assistindo a missa. Mas deixo aqui minhas "saudações tricolores" para Bia Bedran. E que a Bia Bedran possa ser muito feliz em seu primeiro show no Fluminense. E se possível, que este seja o primeiro de muitos.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
DOVAL - "ETERNO ÍDOLO DO FLUMINENSE"
Doval adorava ficar perto da Rua Montenegro na Praia de Ipanema
Um ídolo de futebol é uma coisa muito séria. O ídolo de futebol é eterno. Jamais esquecemos nossos ídolos de futebol. Seus feitos são heróicos, sua conquistas imortais. Os ídolos de futebol (eu disse, "ídolos") são verdadeiros deuses para sua torcida. E nós tricolores temos uma vasta constelação de "eternos ídolos". E muitos deuses.

Em um Clube de 109 anos de muitas glórias e tradições, temos ídolos de muitas gerações diferentes, mas que fazem parte da belíssima história tricolor. E é super importante que as gerações mais jovens, que não tenham tido a oportunidade de conhecer determinado ídolo de uma geração anterior a sua, saiba um pouco mais sobre ele. Pois este ídolo é ídolo do nosso Fluminense. E o que é a insignificância de nossas vidas perto da grandiosidade da história de 109 anos do Fluminense? Nada!

Neste dia 12 de outubro de 2011, venho falar de um grande ídolo tricolor da segunda metade da década de 1970, NARCISO HORÁCIO DOVAL. O argentino, nascido em 4 de janeiro de 1944 na capital Buenos Aires, que começou a jogar futebol nas peladas de Palermo onde nasceu e morava. E daí para o San Lorenzo. Em 1967, Doval foi considerado um dos melhores atacantes argentinos e inclusive chegando a Seleção Argentina.

Em 1968, Elba de Páuda Lima, o Tim, eterno ídolo tricolor do tricampeonato carioca de 1938 e do bicampeonato de 1941, estava treinando o time do San Lorenzo. Tim, como técnico foi campeão carioca pelo Fluminense em 1964. Tim ou El Péon, foi campeão metropolitano pelo San Lorenzo em 1968. Tim se tornaria um grande fã do futebol de Doval. E Doval consideraria Tim o melhor treinador que teve. Ainda no San Lorenzo, Tim teria dito para Doval: "Se você for ao Rio, nunca mais vai sair de lá". Com Tim treinando o Flamengo, Doval aceita o convite feito pelo treinador. Em 1969, Doval chega ao Rio de Janeiro.
1977: Doval e as belezas que enfeitavam o bairro de Ipanema
Em 1971, com problemas com o técnico Yustrich, Doval volta à Argentina para jogar no arquirival do San Lorenzo, o Huracán. Mas em 1972, com Zagallo treinando o Flamengo, Doval voltaria ao Rio de Janeiro. Neste ano de 1972, Doval foi campeão carioca e artilheiro do campeonato com 16 gols. Em 1974, Doval voltaria a ser campeão carioca pelo Flamengo.
1978: Doval aos 34 anos era um jogador em plena forma
O Drº Francisco Horta, presidente do Fluminense na época, propôs a seguinte troca com o Flamengo: os tricolores Toninho, Roberto e Zé Roberto iriam para a Gávea, e Doval, Rodrigues Neto e Renato, viriam para as Laranjeiras. Com a transação acertada, Doval declarou animado com o futuro no Tricolor: "No Fluminense, sei que vou jogar onde quero e gosto, ao lado de uma porção de cobras. Gil e eu lá na frente vamos resolver o problema de gols". Para profundo desgosto dos rubro-negros, Doval prometia vestir a vestir a camisa do Fluminense com o mesmo amor que suou a do Flamengo. Prometeu e cumpriu!
O Flu engrenava com os gols do "Gringo"
Em setembro de 1976, em grande fase no Fluminense, Doval declarou: "O Flamengo é mais raça, garra, a torcida empurra o time. O Fluminense é mais técnico, futebol-alegria. Hoje, afirmo sem medo de errar, estou na melhor fase de minha carreira. E o futebol jogado pelo Fluminense enche a vista de qualquer torcedor, seja de que clube for".
Faltava um jogo para acabar o campeonato carioca de 1976. E na ocasião Doval e Gil poderiam decidir quem seria o artilheiro do campeonato. Ambos estavam empatados com 19 gols. Eram os tempos da "Máquina". Existia um prêmio em dinheiro para quem fizesse mais gols. Doval faria um trato com Gil. Dividiriam o prêmio caso um dos dois marcasse na partida decisiva contra o Vasco. O Fluminense venceu por 1 a 0 com um gol sensacional de Doval aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação, conquistando espetacularmente o bicampeonato carioca de 1976.
1978: Doval carregando a bola com categoria
Doval com o gol do título marcado contra o Vasco se tornaria artilheiro isolado do campeonato carioca de 1976 com 20 gols. Em 1976, Doval recebeu o Troféu Bola de Prata da revista Placar como o melhor centroavante do Brasil. Em 1976, Doval naturalizava-se brasileiro. Doval de fato se considerava brasileiro.
Doval era apaixonado pelo Rio de Janeiro. Gostava muito de praia. Gostava da beleza das cariocas. Gostava de jogar vôlei. Gostava de ficar em frente à Rua Montenegro (atual Vinicius de Moraes). Doval gostava de passar no Bar Veloso (atual Garota de Ipanema) pra bater papo com os amigos. Doval dizia brincando: "Vou acabar prefeito do Rio. Aí, todo mundo trabalharia dia sim, dia não. Isso é, um dia de trabalho, outro de carnaval".
Doval era extremamente profissional, dava tudo de si. Dava a perna numa jogada. Enfiava a cabeça nos pés dos adversários. Não queria nem saber. Para Doval qualquer jogo era "VENCER OU VENCER".
Gringo, maluco, paquerador, índio velho, encarnador, brincalhão, carioca, brasileiro e argentino. Doval em Ipanema conhecia todo mundo, batia papo e marcava encontros - geralmente com as mulheres. O locutor de rádio Waldir Amaral costumava dizer sobre Doval: "O gringo mais carioca que a Argentina mandou para o Brasil".
Entre 1976 e 1979, Doval realizou 143 jogos com a camisa do Fluminense, marcando 68 gols. Dentre eles, o inesquecível gol do título que deu o bicampeonato carioca de 1976. Nessa época, Doval fez muitos tricolores felizes tornando-se um grande ídolo do Fluminense. Especialmente, muitas crianças. Muitas crianças de todas as idades.
DOVAL, o gringo, o argentino que aprendeu a amar o Brasil como ninguém, nos deixou no dia da padroeira do Brasil. DOVAL que levava a vida de maneira alegre, irreverente, feliz, no melhor estilo do povo da cidade do Rio de Janeiro, nos deixou no dia da criança. DOVAL só podia nos deixar num dia como esse, em que o nosso povo está feliz e em paz de espírito.
Por tudo o que NARCISO HORÁCIO DOVAL representou para o futebol brasileiro e em especial para o nosso Fluminense, fica a nossa eterna gratidão. O Blog "CIDADÃO FLUMINENSE" faz questão absoluta de reverenciar a memória do nosso querido "DOVAL, ETERNO ÍDOLO TRICOLOR".
Assista o gol espetacular de DOVAL que deu o título do Flu de 1976
http://www.youtube.com/watch?v=xpuezH1tq90
Assista DOVAL no FLUMINENSE - 1976
http://www.youtube.com/watch?v=cGaCwp0DQEU"VIVA DOVAL"
'VIVA O FLUMINENSE"
O Dia das Crianças no FLU

Na foto, temos uma apresentação do “Pateta” personagem das histórias em quadrinhos de Walt Disney.