sexta-feira, 28 de agosto de 2009

DELEY e ROMERITO

Tenho muito orgulho de pertencer à geração dos anos 1980 e ter tido a oportunidade de assistir um dos times mais gloriosos de toda a história do Fluminense Football Club. Tinha como ídolos deste time dois jogadores em especial: DELEY e ROMERITO.

DELEY era cria das Laranjeiras, desde os juvenis destacou-se como um jogador de futebol refinado. Era um apoiador de grande categoria, extremamente habilidoso, tinha passes precisos e lançamentos perfeitos. Dos seus pés saiu o lançamento milimétrico para o antológico gol de Assis contra o Flamengo, em 1983, aos 45 minutos do segundo tempo.

Mas, nunca mais me esqueço de uma partida contra o Olaria, em seu campo na Rua Bariri. Era uma quarta-feira, à tarde. E pela primeira vez em minha vida, fui assistir a uma partida no tradicional Estádio do Olaria. Era o ano de 1981, tinha meus 16 anos e como estudava no período da tarde, tive que “degolar” a aula para estar entre os 2.620 pagantes que testemunharam aquele jogo. Mas, pelo Flusão valia tudo!

No final, Fluminense 2 a 0. Dois gols de DELEY. Como era pouco comum o DELEY fazer gols, aquela partida acabou ficando para sempre na minha memória, até porque foram dois gols e os dois primeiros gols de DELEY em sua carreira pelo Fluminense. E também porque o DELEY salvou a minha iniciativa de “matar aula” em plena quarta-feira, à tarde. Foram dois belos gols, sendo que o segundo foi marcado com um difícil chute de cobertura, enganando toda a defesa.

DELEY foi o único jogador da história do Fluminense que conquistou todos os títulos do Fluminense durante os anos 1980, com certeza uma época gloriosa de nosso clube. DELEY foi campeão carioca de 1980, 1983, 1984, 1985 e campeão brasileiro de 1984. DELEY disputou 280 jogos com a camisa do Fluminense, marcando 17 gols. DELEY foi o 29° jogador que mais vestiu a camisa Fluminense em toda a sua história.

Os anos se passaram e nossos caminhos se encontraram novamente. Tenho o prazer de ter-lhe como amigo e ídolo eterno. DELEY atualmente é Deputado Federal pelo Estado do Rio de Janeiro, em seu segundo mandato.

ROMERITO, também conhecido carinhosamente pela torcida tricolor como “Don Romero”. ROMERITO chegou ao Fluminense em 1984 no meio da campanha do campeonato brasileiro. Recordo-me de uma matéria da revista Placar, especulando como se daria a entrada no time que era o campeão carioca de 1983 e fazia excelente campanha no campeonato brasileiro. A matéria fazia alusão ao fato de ROMERITO ser estrangeiro e o elenco já formado, situações que em alguns casos dificultam a adaptação de um jogador ao clube. Mas, ROMERITO se adaptou rapidamente ao grupo e às Laranjeiras.

ROMERITO era o craque da Seleção do Paraguai. ROMERITO demonstrava muita garra em campo e uma técnica refinada e superior. ROMERITO se juntou a JANDIR, DELEY e ASSIS, formando um meio-campo que entrou para a história tricolor.

ROMERITO marcou gols decisivos no Fluminense. Na decisão do campeonato brasileiro de 1984, ROMERITO marcou o gol contra o Vasco na primeira partida da final. A bola veio cruzada por ASSIS na esquerda. ROMERITO tocou e Roberto Costa defendeu parcialmente. No rebote, “DON ROMERO” tocou para as redes e marcou o gol do título. No jogo contra o Vasco, no triangular final do campeonato carioca de 1984, em o Fluminense venceu por 2 a 0, ROMERITO marcou o primeiro gol. Na partida decisiva da Taça Guanabara, de 1985, em que o Fluminense venceu o América por 1 a 0, ROMERITO marcou o gol da vitória. Em 1985, na decisão do tricampeonato carioca, o Fluminense perdia para o Bangu por 1 a 0, que jogava pelo empate. Com uma exibição fantástica no segundo tempo, na qual o coração estava na ponta da chuteira, ROMERITO marcou o gol de empate quase deitado. Um gol de raça que abriu o caminho para a vitória tricolor por 2 x 1, com o gol de falta de PAULINHO.

Por tudo o que fez pelo Fluminense e por sua dedicação, ROMERITO deixou na memória dos tricolores, a imagem do craque a lutador persistente. ROMERITO tem uma frase famosa, que enche a torcida tricolor de orgulho: “Aonde quer que eu vá, digo que a torcida do Fluminense é a melhor do mundo”. ROMERITO no Fluminense foi campeão brasileiro de 1984, campeão carioca de 1984 e 1985. ROMERITO disputou 211 jogos com a camisa do Fluminense, marcando 59 gols.

Mas, o que existe em comum entre DELEY e ROMERITO, além de terem sido craques de uma época gloriosa do Fluminense??? Tanto DELEY, como ROMERITO, neste dia 28 de agosto fazem aniversário.

WANDERLEY ALVES DE OLIVEIRA, o DELEY, nasceu na cidade de Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro, no dia 28 de agosto de 1959, e está completando 50 anos. JÚLIO CÉSAR ROMERO INSFRAN, o ROMERITO, nasceu na cidade de Luque, no Paraguai, no dia 28 de agosto de 1960, e está completando 49 anos. Aos nossos craques e “ÍDOLOS ETERNOS” o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” deseja “FELIZ ANIVERSÁRIO, MUITA SAÚDE, PAZ E AMOR”. “DELEY E ROMERITO SÃO NOSSOS ETERNOS ÍDOLOS TRICOLORES”.

Saudações Tricolores

4 comentários:

  1. mas, o Deley preferiu ser deputado e, pelo jeito, esqueceu o nosso glorioso fluminense. Não?

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  2. Prezado Jackson Vasconcelos,

    É um prazer esclarecer a sua dúvida. Olha, na medida do possível o Deley sempre está por perto do Fluminense. Na ocasião em que o Maracanã esteve paralisado, durante o campeonato brasileiro, em 2005, em que vários jogos foram realizados em Volta Redonda, isto ocorreu muito pela participação dele. Nas comemorações da Copa do Brasil de 2007, ele esteve presente naquela inesquecível festa em que fomos receber os jogadores. Este ano mesmo, já tive a oportunidade de encontrá-lo em duas ocasiões em nossa sede nas Laranjeiras. E sem contar que, até o momento seu nome continua sempre cogitado nas rodas políticas tricolores, sobre a possibilidade de ser candidato à presidência do Fluminense.

    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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  3. Sr. Eduardo Coelho gostaria de saber qual o número exato da camisa do ex-jogador Deley no ano de 1980?

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  4. Prezado Anônimo,

    O número exato da camisa do ex-jogador Deley no ano de 1980 era o número 6 (SEIS).

    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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