sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Será mais um contrato milionário???

Nesta sexta-feira, dia 24/02, saiu uma nota sobre o Fluminense na coluna do jornalista Ancelmo Gois do jornal O Globo. Veja a nota na íntegra:



O Fluminense assinou com a FSB. Em março, a agência de comunicação, administrará a imagem e as relações públicas do clube. A conta está sob a batuta de Dirceu Viana.



Muito esclarecedora a nota!!! Contudo, ficam algumas questões ainda não ficaram muito claras. Se esta agência de comunicação cuidará da imagem do clube o que fará a Vice-Presidência de Marketing do Fluminense??? Apenas produzirá pacotes de ingressos caros para os jogos de futebol??? Se esta agência de comunicação cuidará das relações públicas do clube o que fará a Vice-Presidência de Relações Institucionais do Fluminense??? Apenas servirá para contemplar um “novo amigo” e fiel colaborador de campanha??? E qual será o valor deste contrato com a tal FSB??? Será mais um “contrato milionário” para os combalidos cofres do Fluminense???


Saudações Tricolores

10 comentários:

  1. Prezado Eduardo Coelho.
    O pessoal do "Novo Fluminense" sempre questionou por que os contratos de parceria assinados deveriam sempre serem discutidos e aprovados ou não pelo Conselho Deliberativo. Será que isso ocorreu?
    Essa empresa de Marketing não pertence ao VP da area?
    No "Novo Fluminense" acontece uma corrente da felicidade. A VP Social exerce cargo de Promotora de eventos no SESI/SESC, o VP de Marketing agência de Publicidade, o todo poderoso do clube responde a processo grave de demissão de serviço publico, e por ai vai.
    Cadê a transparencia e moralismo da campanha.
    Na pratica o discurso é outro.
    Como eu sei que "O maior Grupo da Situação" lê o seu Blog peço esclarecimentos.
    Saudações Tricolores.
    Antonio Carlos

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  2. Prezado Eduardo
    Lamento utilizar esse post para um assunto que nao tem nada a ver com o tema que esta sendo tratado, mas nao encontrei outra forma de te mandar uma mensagem.
    Considerando que voce e um conhecedor da historia do FFC, gostaria de saber sua opiniao sobre a Presidencia de Francisco Leitao Cardoso Laport. Conquistamos titulos fantasticos na sua presidencia, mas gostaria de saber se ele foi de fato um bom presidente.
    ST
    Jorge Priori

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  3. Gostaria tb que não o maior grupo da situaçao se posicionasse, mas a instituição FFC explicasse mais essa terceirização.

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  4. Prezado Jorge Priori,

    É um grande prazer contar com sua presença por aqui para debatermos assuntos referentes ao Fluminense. E não se acanhe... Aqui, qualquer assunto relacionado ao Fluminense é super importante, independente se é fora do tema do texto escrito. Portanto, fique à vontade.

    Realmente, como você mesmo disse o presidente Francisco Leitão Cardoso Laport nos proporcionou títulos fantásticos. Em sua gestão o Fluminense foi Campeão Carioca de 1969 e 1971, Campeão Brasileiro de 1970 e Campeão da Taça Guanabara de 1969 e 1971.

    Francisco Laport em sua eleição contou com o apoio do “Jovem Flu”. Elis Regina, Chico Buarque, Hugo Carvana, Dori Caimi, Nelson Mota e Nei Bianchi que integravam o “Jovem Flu” eram alguns dos tricolores que se engajaram na campanha de Francisco Laport para a presidência do Fluminense. A jovem guarda tricolor confiava que Laport sacudiria o futebol das Laranjeiras para que o clube retomasse sua antiga posição no cenário brasileiro. E realmente sacudiu! Outro grande tricolor que se engajou totalmente na campanha de Francisco Laport foi o jornalista e escritor Nelson Rodrigues. Nelson Rodrigues através de suas crônicas no Jornal dos Sports fazia campanha declarada pela eleição de Francisco Laport. Em janeiro de 1969, Francisco Laport derrotou Jorge Frias de Paula e Álvaro Feio e foi eleito presidente do Fluminense.

    Porém, cresci com a informação de que o lateral-esquerdo Marco Antonio era proibido de entrar pela porta principal do Fluminense por ser negro. Na verdade esta versão não corresponde aos fatos. O que ocorreu é que o presidente Francisco Laport – que não era de grandes intimidades com jogadores de futebol – proibiu a entrada de TODOS os jogadores do Fluminense pela porta principal, fossem eles negros, verdes, vermelhos ou brancos. E isso com o passar do tempo, caiu no imaginário popular reforçando conceitos bem mais antigos contra a imagem do Fluminense.

    No início de 1972, já no final do mandato de Francisco Laport, o Jornal dos Sports publicava uma matéria intitulada “ZÉ FERNANDES”. Para os mais jovens, “ZÉ FERNANDES” era um componente do júri do Show de Calouros do Programa Silvio Santos, programa de auditório da TV brasileira que teve começou no início da década de 1970, que era apresentado pelo próprio Silvio Santos (atual dono do SBT). Durante muitos anos o Show de Calouros foi uma das atrações mais importantes do Programa Silvio Santos que sempre teve grande audiência. “ZÉ FERNANDES” era especializado em música por sua formação de maestro. “ZÉ FERNANDES” ficou famoso por reprovar (com a nota zero) quase todos os candidatos que por ali passaram. E cabia ao “ZÉ FERNANDES” fazer a figura má do júri.

    O Jornal dos Sports criticou o presidente do Fluminense, pois Francisco Laport resolveu estender suas proibições em relação aos jogadores, empregados e atletas do Fluminense. Não contente em fechar o portão da Rua Álvaro Chaves para eles, determinou que os jogadores também não poderiam transitar pela calçada à frente do Clube

    - Até o dia 31 de março eu sou o presidente do Fluminense e farei cumprir minhas determinações. Depois, quem quiser que vire isso de cabeça para baixo, que não me importo – disse Francisco Laport justificando a linha duríssima.

    Devido ao seu constante mau humor e às caretas que fazia quando via passar por perto um jogador de futebol, Francisco Laport ganhou o apelido de “ZÉ FERNANDES”.


    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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  5. Prezado Eduardo

    Sabia que tinha perguntado pro cara certo. Muito obrigado pelas informacoes!!!

    Me diga uma coisa. Voce nao planeja lancar um livro no futuro sobre a historia do FFC? Os livros disponiveis sobre o FFC nao mergulham nesse tipo de detalhe e sempre percebi a ausencia de um livro que focasse realmente na historia, o ano-a-ano, e nao somente nos titulos. Seria um livro mais alem do publicado pelo Paulo Coelho Neto, considerado o melhor sobre a historia do FFC. Acho que e uma ideia a se pensar, mas conhecendo um pouco do seu Blog e considerando, por exemplo, a resposta que voce acabou de me dar ou seu texto sobre o Sylvio Kelly publicado recentemente, acho que voce, se ja nao esta trabalhando, ja deve ter pensado na ideia.

    Abracos, ST

    Jorge Priori

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  6. Apenas uma correção : José Fernandes era jurado do programa " A Grande Chance" apresentado nas noites de quinta-feira, na extinta TV Tupi, pelo saudoso Tricolor Flávio Cavalcanti. José Fernandes, que não era maestro, mas crítico musical , ficou famoso por quase nunca dar nota maior que quatro, por melhor que fosse o calouro. Emílio Santiago,por exemplo, vencedor anual de uma "Grande Chance" recebeu apenas nota oito.
    ST
    R.C. Ramos

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  7. Prezado R. C. Ramos,

    É um grande prazer tê-lo por aqui participando deste espaço. Mas, permita-me também apenas uma correção.

    O programa “A Grande Chance” de Flávio Cavalcanti foi lançado em 1966. Em 1970, Flávio estréia o “Programa Flávio Cavalcanti”.

    O maestro e músico José Fernandes, o “ZÉ FERNANDES” notabilizou-se por participar como jurado em programas de auditório.

    Além de participar, nos anos 1960, do programa de Flávio Cavalcanti, José Fernandes atuou como jurado no “Show de Calouros” do Programa Silvio Santos. E o episódio que descrevi inicialmente é do ano de 1972.

    José Fernandes era o terror dos calouros. Era o “Rei das notas 0”. Reza a lenda que nunca nenhum candidato jamais o viu sorrir.

    Em 1976, Guilherme Arantes se apresentou no programa de Silvio Santos, com seu primeiro sucesso “Meu mundo e nada mais”, que era tema da novela Anjo Mau. O cantor recebeu nota máxima de todos os jurados, menos de José Fernandes, que deu 4,5 (a nota máxima era 5). Guilherme Arantes discutiu com o jurado, e Silvio Santos pôs panos quentes, dizendo que os candidatos não deveriam comentar as opiniões do júri.

    Em 1976, José Fernandes lançou o disco “Tangos Nota 10 – José Fernandes e sua Orquestra Típica” pela gravadora RCA.

    Em 1977, José Fernandes lançou o disco “Tangos Nota 10 – José Fernandes e sua Orquestra Típica – Vol. 2” novamente pela RCA.

    José Fernandes faleceu em 1977.


    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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  8. A verdade é a seguinte:
    O Petter terceirizou a presidência, colocando o Jackson Vasconcellos, seria parente do comediante Zé de Vasconcellos?
    Oficializou a Flunimed Futebol Clube, cujo mandatário é o Sir Celso Barros;
    Não fará a tão propalada auditoria, como no programa da campanha política que segundo ele, Petter, foi registrado em cartório;
    Segundo Pai Alesandro,mais conhecido como Caboclo Mamado, o Fluminense e seu elenco milionário, só será campeão do torneio interno do clube de veteranos, perigando a cair mais uma vez para a segundona.
    Vamos aguardar.

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  9. Na realidade , José Fernandes deu nota 4,5 a Guilherme Arantes porque verificou um cacófato na expressão "só sobraram restos".
    Segundo ele, só oito cantores da história da Mpb eram suficientemente afinados para merecerem nota dez: Clara Nunes, Elis Regina, Cláudia, Maysa, Orlando Silva,Carlos José, Tito Mádi e Dick Farney.
    José Fernandes morreu no dia 05 de setembro de 1979, aos 54 anos.
    Estes dois últimos dados não estão no Google mas são parte integrante de tese de Mestrado que este colaborador publicou em 1984, abordando os programas de auditório ,inclusive os "júris".
    ST
    R.C.Ramos
    ST

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  10. Prezado Jorge Priori,

    Suas palavras servem como incentivo. Sempre que possível o Blog "CIDADÃO FLUMINENSE" estará trazendo informações sobre o Fluminense para os seus leitores.

    No momento estou finalizando um trabalho sobre o VAVÁ, o "Leão da Copa", um dos heróis do bicampeonato mundial da Seleção Brasileira de 1958 e 1962. Apesar de não ter jogado no Fluminense, tornei-me amigo dele no final de sua vida.

    O VAVÁ era um bom amigo, boa companhia, uma pessoa simples, de grande caráter e uma ótima conversa (principalmente, sobre futebol). É um grande personagem com passagens emocionantes e muito interessantes pelo nosso futebol.

    Mas, obviamente, tenho muito interesse em escrever sobre o Fluminense. É a minha grande e fervorosa paixão!!! Existem vários personagens fascinantes na história tricolor. E pretendo me debruçar sobre a vida de alguns deles. Mas, farei surpresa por enquanto.

    Como você bem observou, os detalhes são fundamentais. E gosto de ficar atento o máximo possível a eles. O livro do Paulo Coelho Netto considero uma Bíblia. Este livro, de maneira exemplar, faz um panorama total da história do Fluminense. E é compreensível que falte alguma riqueza de detalhes sobre determinados fatos. Mas é um livro muito rico em informações e fatos sobre a história do Flu. E ele é muito importante, pois serve como um 'norte' para futuros trabalhos.

    Contudo, fiquei muito satisfeito com sua leitura e perspicácia. É o tipo de leitor pelo qual procuro. É o leitor que nos estimula a continuar escrevendo. Continue participando! O Fluminense precisa de gente assim.

    Um abraço fraterno e...

    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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