sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Reunião do Conselho Deliberativo - 29/12/09

Como é direito estabelecido pelo “ESTATUTO DO FLUMINENSE” de todo sócio do Clube participar das reuniões do Conselho Deliberativo do Fluminense, nossa invencibilidade foi mantida na reunião do dia 29 de dezembro de 2009. Ou seja, o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” esteve presente em “TODAS AS REUNIÕES DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FLUMINENSE NO ANO DE 2009”. Fazemos isto “POR AMOR AO FLUMINENSE”! Os Conselheiros devem fazer, esperamos que também por amor. Mas devem comparecer por “OBRIGAÇÃO”, como diz o “ESTATUTO DO FLUMINENSE”. O comparecimento em “TODAS” as reuniões do Conselho Deliberativo é um número não alcançado por muitos “senhores membros do Conselho”. Porém, estamos apenas cumprindo com o nosso dever tricolor de colaborar para o engrandecimento do nosso querido e amado FLUMINENSE.

A presidente do Conselho Deliberativo (em exercício) e Grande Benemérita Atleta, srª Angelamaria Rosa Lachtermacher deu início a reunião do Conselho Deliberativo às 20:17 hs. Ela convidou a conselheira Angela Jacour para hastear a bandeira do Fluminense. A srª Angelamaria relatou a ausência do sr° Carlos Henrique Mariz pelo lamentável acontecimento do falecimento de seu sobrinho-neto. Estavam presentes a reunião os ex-presidentes do Fluminense, Dr° Sylvio Kelly dos Santos e Dr° Angelo Chaves. Um pouco antes da bandeira do Fluminense ser hasteada e de tocar o HINO OFICIAL DO FLUMINENSE, a srª Angelamaria teve uma atitude elogiosa ao distribuir panfletos com a letra do Hino Oficial do Fluminense para que todos os presentes pudessem acompanhar a linda música oficial de nosso clube.

E logo em seguida Angelamaria parabenizou os membros do Conselho por sua dignidade e ética. A srª Angelamaria leu a “ORDEM DO DIA” e a “OBSERVAÇÃO” do Presidente Carlos Henrique Mariz sobre o “não envio” do Orçamento de 2010 pelo Conselho Diretor.

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, Dr° Sylvio Kelly dos Santos levantou uma “questão de ordem”. Descreveu a “ordem do dia” da reunião e a “observação” do sr° Carlos Henrique Mariz. Fez uma leitura do artigo do ESTATUTO DO FLUMINENSE sobre convocação de reunião de Orçamento, dizendo que pela decorrência do prazo a reunião não poderia ocorrer com esta finalidade.

Aí, a presidente do Conselho Deliberativo (em exercício) e Grande Benemérita Atleta, srª Angelamaria disse que: “O legislativo do Fluminense deve votar e discutir o Orçamento. Mas o Conselho Diretor ‘se omitiu’ em sua atribuição de envio do Orçamento”. E deu por encerrada o primeiro ponto de pauta da reunião, passando para os assuntos gerais e sendo muito aplaudida.

Em seguida o Conselheiro Valterson Botelho leu seu discurso: “Senhor Presidente do Conselho Deliberativo, demais componentes da mesa, meus colegas conselheiros. Eu gostaria de dirigir-me aos Conselheiros e frontalmente ao nosso Presidente, Dr. Roberto Horcades, responsável maior pelos destinos de nosso clube:

Como conselheiro e um dos representantes da Tricolor de Coração, subi várias vezes a esta tribuna na gestão de 2005 a 2007 para cobrar providências que não eram cumpridas. Jamais obtive resposta nos meus questionamentos, quer por inércia ou má vontade do Presidente do Conselho Deliberativo à época, ou por decisão do Conselho Diretor. Por isso, entrego agora ao Presidente do Conselho Deliberativo o mesmo pedido feito em 2005. A solicitação é simples. Os Conselheiros devem saber a quem pertence e em que percentuais os direitos federativos e econômicos dos atletas de futebol, profissionais e de categorias de amadores do clube, com demonstração do CPF ou do CNPJ dos detentores desses direitos, sejam eles totais ou parciais. Sei que nos registros da Federação são todos 100% tricolores, mas refiro-me aos contratos de gaveta e onde são registrados, já que são 100% respeitados quando os atletas são negociados. Espero que agora, enfim, receba as informações solicitadas e tão necessárias a este Conselho. É o mínimo de transparência que se deve exigir. Se não informa o que se esconde? Por que?

Vale aqui esclarecer que participei, como seu aliado e acompanhado de vários amigos, das eleições que o conduziram ao segundo mandato. Desde então, jamais subi a esta tribuna. Mesmo porque pouco ou nada tinha a acrescentar. Mas não resisti a esta última Assembléia. A Ordem do dia é Discutir e votar o Orçamento de 2010, o que teve que ser adiado, pois a previsão orçamentária não foi apresentada previamente, por pura falha administrativa do Conselho Diretor. Incompetência administrativa e declarações inoportunas na imprensa são os itens onde o senhor é mais criticado nos sites e blogs tricolores ou não. E sempre que pude, o defendi como um homem probo, honesto e de bons princípios, no que continuo acreditando. O senhor pode ter errado administrativamente, mas desonesto não é. Se não tivesse certeza disso, não estaria aqui agora fazendo esse discurso. Se souber, hipoteticamente, algum deslize administrativo criminal em sua gestão, serei o primeiro a pedir ao Ministério Público a devida apuração. Da mesma forma que fui várias vezes ao Ministério Público e a Polícia Civil para defender o clube e o senhor de acusações improcedentes.

O senhor é testemunha da única coisa que pedi ao apoiá-lo com alguns amigos na eleição. Eu disse que poderia ser diretor de gandulas, principalmente no Maracanã, e o senhor riu e esqueceu-se do assunto. O Maracanã é o estádio mais neutro do Brasil, onde fui durante os anos 70 e 80 várias vezes a autoridade policial de dia como delegado e na época não havia JECRIN. Parece de pouco importância controlar os gandulas do jogo, mas não. Seria o troco honesto, entre aspas, do que sofremos em campos adversários. O senhor viu quantos jogos o Fluminense foi prejudicado nos últimos anos, devido à ação dos gandulas quando atuamos fora de casa? E olha que eu defendia essa tese muito antes do último jogo contra a LDU lá em Quito. Veja como fazem o São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Atlético Paranaense e tantos outros.

Devo esclarecer que segundo as informações sobre retorno de mídia, nas revistas especializadas, a parceria da UNIMED com o Fluminense foi disparado o melhor negócio do Brasil nos últimos anos para um patrocinador. Cada segundo em mídia eletrônica ou centímetros em mídia impressa que o FLU proporciona à empresa é de custo infinitamente inferior ao que ela teria que desembolsar numa campanha convencional. O Fluminense foi altamente lucrativo para a UNIMED. Por questões jurídicas, para fugir das penhoras, criou-se um modelo ímpar de gestão no futebol brasileiro: o patrocinador não dá verba diretamente ao Fluminense, mas paga outro salário aos jogadores contratados por ela indicados. A escolha é por jogadores que possam dar retorno de mídia, e como exemplos maiores tivemos Romário, Petkovic, Fred e até mesmo o aprendiz de técnico Renato Gaúcho, especialista em descenso, e do coordenador Branco, que litiga com o Clube. Não sou contra a UNIMED, jamais fui. Essa parceria de 10 anos pode continuar, mas o modelo deve ser aperfeiçoado. Num elenco de 35 jogadores do clube, não pode haver 10 privilegiados que recebem muito e em dia do patrocinador sob a rubrica de direitos de imagem, e, do outro lado, 25 jogadores com salários baixos e sempre atrasados. Isso causa desunião no grupo e, acima de tudo, é injusto. Tomara que o senhor consiga renovar com a UNIMED para o exercício de 2010, mas em melhores condições para o Fluminense. E o contrato não deve avançar além de 2010, sob o risco de prejudicar a administração de seu sucessor. Cuidado para não misturar parceria em relação a patrocínio com sociedade comercial com interesse de lucro na gestão do futebol do clube.

Lembre-se de que o Flamengo ficou anos recebendo uma quantia da Petrobras, com exclusividade total nos uniformes e em todos os esportes, até que o Tribunal de Contas cobrou do clube as certidões negativas de débitos fiscais, algo necessário para se receber verba de uma empresa pública, o que inviabilizou o patrocínio. O que aconteceu então? Apareceram empresas privadas oferecendo muito mais do que a Petrobras pagava só para o anúncio no peito da camisa, podendo ainda o clube faturar com anúncios no calção, nas mangas das camisas, nos vestiários e em tudo mais. Não tema Presidente: seja corajoso, porque a marca Fluminense é tão valiosa ou mais que a do Flamengo. O Fluminense vende muito e para um segmento de alto poder aquisitivo. É aí que faz a diferença. Se a UNIMED disser que não pode mais ser parceira o Fluminense receberá dezenas de ofertas de outras empresas e, com certeza, em condições mais vantajosas.

Lembro ainda ao meu caro Presidente que o nosso site oficial do clube deu uma melhorada em relação ao que era antes de suas gestões, mas ele ainda é horroroso se comparado aos sites dos clubes de terceira divisão da Romênia, Eslováquia e de países de terceiro mundo. Podemos e devemos investir nessa ferramenta e faturar o máximo com o marketing. O site nada divulga sobre o Conselho Deliberativo. Pior: tampouco diz quem são os vice-presidentes em exercício. É um site do futebol do clube, e não do clube, erro que somente nós cometemos. É um item a mais que deve ser corrigido em 2010.

O senhor esqueceu nos dois mandatos de recuperar um pouco a imagem que o Fluminense, como os demais co-irmãos, perdeu nos últimos anos no norte e nordeste do país para clubes paulistas e de outros estados. Com o apagão da Rádio Nacional e a presença da TV perde menos quem faz um trabalho de relações públicas, o que é inexistente no Fluminense. Os núcleos das torcidas organizadas em outros estados é que mantêm ainda, grandes a nossa torcida e marca. A torcida faz, em termos comparativos, o que fazem as milícias no Rio de Janeiro: ocupam o espaço abandonado pelo poder público. Por isso, nota mil para a nossa torcida, a mais charmosa e emocionante do Brasil, apesar dos cartolas.

Resta lembrar que o ano de 2009 é para ser esquecido, e não celebrado. Não foi um ano de vitórias, mas de muito sofrimento. Se de um lado fomos vice na Sul Americana, perdendo novamente para o LDU, por outro nos livramos do rebaixamento aos 50 minutos do segundo tempo da última rodada em Curitiba, onde eu e minha esposa levamos duas horas para sair do estádio, com altíssimo risco de sofrer agressões físicas. Pessoalmente, não tenho mais saúde cardíaca e nem disposição para suportar novamente uma segunda divisão ou ficar brincando de gangorra, cai não cai.

Politicamente, o senhor sabe que o ano foi um horror, com processo de impedimento evitado por manobras não democráticas, discórdia com os aliados da eleição como já havia ocorrido na gestão anterior e uma indefinição política jamais vista no Clube. E o presidente bem sabe que além do orçamento não votado hoje, o senhor terá as contas de 2009 e 2010 a serem julgadas pelo Conselho Deliberativo em época oportuna, o que é, até mesmo a nível pessoal, uma grande responsabilidade. Então, seja humilde, componha com as facções e procure fazer a melhor gestão possível.

Tenha certeza de que, de forma independente, sou e serei seu aliado até final do mandato, desde que cumprido de forma ética, profissional e de acordo com os estatutos de nosso amado clube. A todos um feliz e próspero ano novo. Obrigado”.

O conselheiro e Vice-presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira, representando o presidente Roberto Horcades prestando esclarecimentos sobre o sr° Carlos Henrique Correa disse: “Existe um inquérito no Ministério Público. Enquanto não sair o resultado do Ministério Público o Carlos Henrique Correa continua trabalhando no clube. E respondendo ao Ivanzinho (Conselheiro Ivan Proença Filho), que disse que não sabia que benemérito não pagava mensalidade do clube. Mas eu disse que continuava pagando as mensalidades. E trouxe os comprovantes dos pagamentos”.

O conselheiro Fernando Leite sobre o caso do sr° Carlos Henrique Correa, disse: “Depois de dois meses o sr° aparece para responder? Pela sua resposta nenhuma providência foi tomada. Eu quero saber internamente. A resposta é aguardar? Então, nada foi feito pelo Fluminense”.

O conselheiro e Vice-presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira falou: “Eu também sou conselheiro e não vi nada demais no pronunciamento do Carlos Henrique Correa. Se o Ministério Público disser que existe algo errado, nós agiremos”.

O ex-presidente do Fluminense, Dr° Angelo chaves leu uma grave, preconceituosa e ofensiva mensagem de email que teria recebido, desmerecendo-o por sua idade. E ao final da mensagem, a mesma era assinada com o nome do Benemérito Marcos Furtado.

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, Dr° Sylvio Kelly dos Santos, disse: “As pessoas que ousam divergir da direção são atacadas desta maneira. Não acredito que o Marcos Furtado tenha assinado uma coisa dessas. O Angelo nos ajudou muito em Xerém e teve uma administração proba. Ser velho não é demérito para ninguém. Temos aí o Havelange, o Oscar Niemeyer. E espero que o Marcos Furtado venha se defender”.

O Benemérito Marcos Furtado falou que: “Desafio qualquer conselheiro que tenha recebido emails de minha parte. Jamais agredi qualquer conselheiro. Jamais faria com você Angelo. Não estou vindo aqui Sylvio Kelly, por seu pedido. Já tinha feito minha inscrição antes do sr° começar a falar”.

O ex-presidente do Fluminense, Dr° Angelo Chaves disse: “Marcos Furtado cabe a você ter de descobrir que fez isso”.

O conselheiro Fernando Leite pronunciou-se: “Existe uma delegacia, a DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de informática). Acho que o Angelo Chaves deve fazer um registro de ocorrência. Acredito nas palavras do Marcos Furtado. E vamos descobrir os autores. Hoje, temos tecnologia suficiente para isso”.

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, Dr° Sylvio Kelly dos Santos disse: “O presidente Mariz, recebeu requerimento de solicitação de punição de 39 conselheiros e indeferiu arbitrariamente”.

O conselheiro Professor Ivan Proença leu um longo discurso sobre o posicionamento do grupo político IDEAL TRICOLOR. E ao final foi muito aplaudido e recebeu os abraços dos ex-presidentes, Sylvio Kelly e Angelo Chaves.

O conselheiro Antonio César falou: “Um requerimento que vários conselheiros leram sobre o contrato entre Unimed e Fluminense. Gostaria de 30 conselheiros assinando para entregar ao Conselho Diretor. Então, a luta continua! Discuti com Mário Bittencourt e Ricardo Tenório sobre o campo do Fluminense. A empresa está trabalhando direito, apesar de quatro meses sem receber. O Tenório não quis saber, falou que é coisa da administração. A grama que vai ser colocada é igual a do Maracanã que não tem treino todo dia. É melhor colocar a de São Januário, pois lá tem treino todo dia. O campo do Fluminense é um patrimônio nosso”.

A presidente do Conselho Deliberativo (em exercício) e Grande Benemérita Atleta, srª Angelamaria antes de ler um abaixo-assinado dos conselheiros disse: “Eu sempre escuto sobre esse assunto da Unimed. E nunca temos resposta. Devemos dar conhecimento dos contratos aos conselheiros. Não é Ferreira? Não é Ailton?” (referia-se ao Vice-presidente de Fiananças Carlos Henrique Ferreira e ao Vice-presidente Administrativo Ailton Bernardo Ribeiro).

O Benemérito Argeu Affonso pronunciou-se dizendo que: “A Unimed não faz objeção de mostrar o contrato. O contrato Unimed e Fluminense eles dão. O contrato que eles não mostram é o dos jogadores”.

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, Dr° Sylvio Kelly dos Santos disse: “Deveríamos saber, de todos os contratos de todas as pessoas que tem ligação entre Fluminense e Unimed”.

A presidente do Conselho Deliberativo (em exercício) e Grande Benemérita Atleta, srª Angelamaria disse: “Eu vou pessoalmente tratar desse assunto”.

O conselheiro Antonio César disse: “Eu fui o primeiro a vir aqui nessa tribuna questionar ‘essa figura prepotente’ chamada Celso Barros. Se o Fluminense desse prejuízo, ele já teria saído fora. Minha bronca não é com a Unimed. É com o prepotente de Celso Barros. É arrogante!”

O Benemérito Argeu Affonso disse: “Não vou defender a Unimed. Mas o Fluminense cedeu espaços e a Unimed foi ocupando. A Unimed foi ocupando terreno. Temos que saber onde o Fluminense errou. O Dr° Celso Barros não é o algoz do Fluminense”.

O conselheiro e Vice-presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira disse: “Existe um contrato entre o Fluminense e a Unimed que já foi apresentado aqui pelo Humberto Palma”.

O conselheiro Fernando Leite perguntando ao conselheiro Carlos Henrique Ferreira disse: “O Fluminense tem uma cópia desses contratos de imagem? Então, você traz na próxima reunião?”

O conselheiro e Vice-presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira disse: “Eu trago na próxima reunião!”

O conselheiro Arthur Nogueira disse: “Eu gostaria de saber se o Fluminense tem uma dívida com a Unimed, Unicred? A gente escuta muito falar!”

O conselheiro e Vice-presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira respondeu: “O Fluminense tem uma dívida de R$ 6.500.000,00 (SEIS MILHÕES E MEIO DE REAIS). Inclusive, isso vai constar em nosso balanço financeiro”.

O conselheiro Ivan Proença Filho declarou: “Tenho pouco a falar depois do professor Ivan Proença. Apenas reforçar a nossa possibilidade de renúncia a este Conselho. Agradecer ao Carlos Henrique Ferreira sobre a benemerência. O que eu queria saber, se o título de sócio-proprietário ‘sem manutenção’ tivesse passado para outra pessoa. O Luiz Antonio Barbosa chegou a dizer que na verdade, os sócios-proprietários ‘com manutenção’, poderiam também não pagar. Sermos convocados no dia 29 de dezembro, pra votar Orçamento da mais alta responsabilidade??? Cada um de nós é um braço desse clube! E eu me orgulho disso. Mais uma vez, ‘somos bonecos’ do nosso Salão Nobre. Somos atuantes dos destinos do Clube ou somos ‘peças de enfeite’ do Salão Nobre??? O Fluminense está engasgado, não tem mais de onde tirar. Muitas verbas foram antecipadas. Eu quero saber de onde saiu esse dinheiro (pagaram um mês de salário atrasado dos funcionários). Vem 2010 e minha preocupação é com os jogadores que estão em litígio e com salários altíssimos. Seus empresários disseram ao sr° Tenório: ‘Se quiser mandar embora, vai ter que pagar tudo’. Em 2010, diferentemente do que a imprensa propaga, será um ano dificílimo para o Fluminense. E aí na hora de termos responsabilidade estudando o Orçamento, nós só recebemos hoje. Estamos diante de nova ‘INFRAÇÃO’. Essa atitude de hoje, ‘cabe nova chamada de impeachment’. Se esse Conselho quer se respeitar e eu levanto a faixa que levei em Curitiba. E aí que possamos honrar as tradições do Fluminense. E com o Rogério Do Val, já estamos encaminhando’ um novo requerimento de impeachment’. ‘OS ABUTRES DA OPOSIÇÃO QUEREM O FLUMINENSE RESPEITADO’. Eu acho que o Estatuto que nos rege, nos da uma diretriz, ele existe. O Rogério Do Val poderá mostrar o requerimento pra que vocês possam assinar. A política do Fluminense anda feia. Teve até ‘pancadaria no Lamas’. As coisas do Fluminense são resolvidas nas mesas do Jockey (Clube) em mesas gastronômicas e etílicas. Pessoas se abraçam nas vitórias dos seus cavalinhos. De cara já temos 330 (trezentos e trinta) candidatos. Espero que as pessoas tenham mais lisura com a política do Fluminense. Um dos abnegados diretores de Xerém, o Rui (Reisinger), apesar dessa gestão. Quero parabenizar o Rui. Quero fazer uma referência, fazer uma menção honrosa a Xerém. (E neste momento, o conselheiro Ivan Proença Filho é muito aplaudido). Quero parabenizar o grupo ‘TRICOLOR DE CORAÇÃO’ por fazer doações para Xerém. Aqui não tem conotação política, sem nenhuma artimanha. Faço minha referência a “TRICOLOR DE CORAÇÃO’, pois eles estão cumprindo um papel importante. O Fluminense mesmo com os ‘salvadores da pátria’, com a modernidade. Mas, em Curitiba, os nossos jogadores e diretores correram risco de vida. Em nenhum momento isso foi levantado pela imprensa. Mas o Fluminense tinha que prever no centenário do Coritiba. O sr° Tenório, Mário Bittencourt e Branco ficaram perto da torcida do Fluminense. Se não fossem as nossas (torcidas) organizadas muitos de nós poderíamos não estar aqui. Sabe o que nossos diretores e jogadores fizeram??? Correram para o túnel do juiz. Só conseguiram chegar ao túnel do Fluminense quando chegou o reforço policial. Eu vi quando saiu Tenório, Mário Bittencourt e Branco perdidos. Correndo pelo campo perdidos, sem nenhum planejamento. Deveriam ter pensado em tudo antes. Queria demonstrar aqui que, nada mudou! Eu leio alguns blogs dizendo que: ‘O sr° Tote não é do ramo’. Ué, mas agora os jogadores (do Fluminense) são construtores de edifício”.

O conselheiro Guilbert disse: “Quando o presidente do Conselho Deliberativo (Carlos Henrique Mariz) indefere um processo contra ele, está nos chamando de imbecis. Ele nos ofende com isso. Não sei se ele age assim por ignorância ou má-fé. Queria falar do Branco. Ele foi convocado pra Seleção em 94. O jogador recebeu seu salário pela CBF e não pelo Fluminense. Mas um diretor do Fluminense teria feito uma fraude dizendo que o Branco ganhava mais. E esse processo sumiu da Justiça do Trabalho”.

O conselheiro Fernando Leite disse: “O presidente (Horcades), em batizado e casamento ele vai. Em missa de sétimo dia e enterro ele não vai. Eu acho que o presidente não deveria fazer parte do Conselho Deliberativo. Deveria se licenciar. Inclusive a benemerência deveria ser votada após o término de seu mandato. Eu sou prova da gratidão da Angelamaria com o presidente Horcades. E ele exonerou ela. Ela teve uma extração brusca do Stand de Tiro. É preciso ter respeito com as pessoas aqui dentro. Vou dizer como o Ivanzinho: ‘Nós somos peça de enfeite no Salão Nobre’. Sem a votação do Orçamento, o presidente do Conselho Diretor vai se submeter as normas estatutárias. Hoje, com essa reunião da Angela, ela já está querendo resolver a questão dos contratos da Unimed. E esse requerimento de um novo impeachment eu vou assinar (Neste momento Fernando Leite é efusivamente aplaudido). Nada contra o Sandro (Vice-presidente de Esportes Olímpicos), mas qual é o currículo dele??? E o presidente vai sair nomeando assim os diretores??? Eu vejo aqui quase as mesmas caras. O Fluminense precisa de um Conselho Deliberativo presente. Tô contigo, Angela. Só o que você fez na Olimpíada Tricolor... Você não merece o que estão fazendo com você. De repente vai entrar alguém melhor que você”.

A presidente do Conselho Deliberativo (em exercício) e Grande Benemérita Atleta, srª Angelamaria pronunciou-se: “Eu não carrego mágoa, nem revolta do Sandro. Ele é um menino grande. E não tem culpa. Ele me disse: ‘Os teus inimigos querem tua cabeça. Por mim você ficava. Mas quem vai continuar mandando é o Ricardo Martins. E perguntei: ‘Quantos anos você tem Sandro???” E ele respondeu: ‘Trinta e três’. É eu estou aqui desde 1963, de dedicação ao Fluminense. Pensei que você (Sandro) queria saber dos atletas pra 2010 e você vem pedir minha cabeça??? (Angelamaria se emociona). Nós temos armas da Taurus que nós arranjamos para os atletas do Fluminense. Eu sempre fui do esporte. A direção do Fluminense me levou pra política. ‘Você devia estar com a gente’, (Disse Sandro, na ocasião). ‘Mas, eu conheço todo mundo’, (Respondeu Angelamaria). Pensar que me beijavam, hoje viram a cara pra mim. Os três que estão aqui (Ailton Bernardo Ribeiro, Carlos Henrique Ferreira e Luiz Emmanuel Novaes) foram obrigados a assinar minha exoneração. Muito obrigado e desculpem meu desabafo”.

O conselheiro Ricardo Lopes pronunciou-se dizendo: “Angela estou contigo! Pessoas que estão neste Conselho entraram com nossa ajuda. O presidente Horcades foi reeleito com a ajuda de nosso grupo. Ele pediu nossa ajuda. Eu e o Hamilton Iague fizemos parte de sua administração. Eu votei pela aprovação das contas. E no dia seguinte, o presidente Horcades me ligou numa duração de 3 minutos e 14 segundos, me exonerando por questões administrativas. E Hamilton Iague e Arthur Nogueira, Vice-presidente Médico. E ele dizia de um grupo, não vou citar nomes que quando passassem ‘deveríamos colocar a mão no bolso’. E hoje, ele recebe apoio desse grupo. Por isso, entendo a situação da Angela. Na última reunião houve o pagamento de três meses (de salário dos funcionários). Hoje, foi pago o salário de novembro. Como passaram o Natal??? Xerém deve muito a uma pessoa, chego a me emocionar. Quarenta e dois mil dólares. Trabalhou em silêncio. Um conselheiro que veio a falecer na quadra de tênis. Solicitamos um minuto de silêncio no Maracanã. Foi pedido uma, duas, três vezes e nada. E foi negado. O nome dele é SALIM ARMANDO (neste momento muitos aplausos no Salão Nobre). E por isso, eu pediria uma salva de palmas para Salim Armando (E mais uma vez, muitos aplausos no Salão Nobre)”.

O conselheiro Rogério Do Val pronunciou-se: “Aqueles que se sentirem a vontade em assinar os requerimentos eles estão aqui”. E começou a ler o seu discurso: “Daqui a dois dias, finda-se o ano. Na prática 2009 já acabou. Não temos mais o que fazer a não ser soltar os fogos de artifício em comemoração à virada do ano.

Muitos fogos de artifício também para comemorar a permanência do Fluminense na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Não descemos para a Segundona graças à bravura de nossos grandes guerreiros, heróis jogadores.

Fogos de artifício também para iluminar o caminho daqueles Conselheiros que lutaram bravamente, durante todo este ano, na tentativa de buscar uma coisa melhor para o nosso Clube. Conselheiros que lutaram em busca de um Fluminense que pudesse levantar uma taça, ao final de uma competição, com um grito de campeão, e não um Fluminense que levou seus torcedores a erguer, não um troféu, mas as mãos para o céu em agradecimento à DEUS por não ter sido rebaixado ao inferno da Segunda Divisão.

Com tantos fogos de artifício estourando neste fim de ano, o que mais nos faltou durante 2009, foi justamente um pouco de artifício para que não tivéssemos passado por tantos conflitos causados ao Fluminense, principalmente, por parte dos Presidentes do Clube e do Conselho Deliberativo. Faltou um pouco de astúcia por parte de todos nós para que o Fluminense não repetisse a mesma trajetória do ano passado, quando nos livramos do rebaixamento também na última rodada.

Aprendi que na política ‘não importa os fatos’ e sim a ‘versão que se dá aos fatos’. Sei que na política todas as coisas são licítas, mas não devemos nos deixar dominar por nenhuma delas. Quando se faz política dentro do Fluminense, logo o resultado aparece.

Subidas ao alto do pico do Corcovado para, aos pés do Cristo redentor, pedir aos céus a salvação da degola, é muito espirituoso, é muito oportuno. Torcedor de futebol é assim mesmo, não tem limites. Roga à Deus e o Diabo. Reza um ‘Pai Nosso’, uma ‘Ave Maria’, pede à Todos os Santos. Bate um tambor num terreiro de macumba, faz baixar o Santo, acende uma vela e coloca um despacho numa encruzilhada. Tudo bem, a crença supersticiosa faz parte do torcedor fanático. Ele vai às cegas buscar saídas fantasiosas. Porém, são coisas de torcedor.

Contudo, não será subindo de joelhos a escadaria da Igreja da Penha e nem jogando flores ao mar que o Clube irá prosperar. Não será com missas, nem com oferendas à Iemanjá que o Fluminense vai sair do caos. Não será batendo tambor, nem rodando a baiana, com ajuda dos Orixás, que o Fluminense voltará a ganhar títulos. O Fluminense não voltará a figurar entre os primeiros colocados pagando promessas ou com simpatias, não será fazendo o sinal da cruz nem entrando em campo com o pé direito. O Fluminense precisa de pessoas que realmente queiram o bem do Clube, de pessoas desprovidas de orgulho, ganância, de pessoas que queiram se doar honestamente ao Clube. O Fluminense precisa é de gente que trabalhe com dedicação, com amor. Precisa de organização, de planejamento.

As pessoas que estão no comando devem ser muito mais do que simples torcedores. Não se pode colocar um time qualquer em campo para jogar e ficar com os dedos cruzados ou fazendo figa para que dê tudo certo. As pessoas que estão no comando devem ter a capacidade de fazer as coisas acontecerem. Devem ter a capacidade de formar um time campeão bem antes de a primeira rodada começar. Os torcedores comparecem aos estádios para torcer pelo Fluminense. Já os comandantes responsáveis pelo Fluminense devem ir ao Maracanã com a certeza de que verão a vitória do seu time. É diferente: uma coisa é torcer, outra coisa é fazer acontecer.

É comum que todo final de ano façamos uma retrospectiva de tudo o que se passou e o que queremos para o próximo ano que iniciará. Não tem como ser diferente. É assim que acontece. É como se fosse um ritual.
Eu tenho pensado bastante em 2009 e, principalmente, e, 2010, já que será o último ano a atual direção. E por quê? Primeiro porque, pelo que parece, teremos mais uma vez um ano de incertezas. O orçamento não chegou aos Conselheiros para ser discutido e votado. Quem garante que a apresentação das contas será feita no primeiro trimestre de 2010? Quem garante que o Presidente do Conselho Deliberativo não irá suprimir, a seu bel-prazer, reuniões ordinárias estatutárias como suprimiu e reunião de março deste ano?

E segundo, porque a atmosfera que viveremos para o próximo ano será marcada por eleições. Tendo o Presidente do Conselho Diretor dirigido o Clube como dirigiu nestes dois períodos passados, o que se pode esperar dele para um ano que será o seu último, já que não poderá mais se reeleger?

Tenho medo disto. Medo do que pode acontecer ao Fluminense em 2010. Não tenho medo das pessoas que me ameaçam de morte, não tenho medo dos que me fotografam por trás de pilastras sem minha autorização e não tenho medo das pessoas que me acham muito radical. Tenho medo sim, da desilusão, do desengano. Tenho medo da decepção me fazer perder as forças para lutar pela legalidade tricolor e por mudanças concretas.

Um bom fim de ano pra todos. Um bom Réveillon e Feliz Ano Novo. Muito obrigado. Um abraço á todos.

O conselheiro e Vice-presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira disse: “Eu gostaria que ficasse consignado em Ata que, o orçamento foi entregue no Conselho Fiscal no dia 11 de dezembro. Nós só poderíamos terminar após a partida do Coritiba no dia 6 de dezembro, que definia o orçamento. Pois as cotas poderiam ser reduzidas. Entregamos a Mesa do Conselho Deliberativo. Obviamente que os conselheiros precisam receber previamente o orçamento. Eu peço a continuidade desta reunião futuramente para aprovação do orçamento. Eu to aqui no Fluminense porque adoro futebol. E futebol e paixão andam juntas. Não tem ninguém aqui que já tenha viajado mais o Brasil vendo o Fluminense do que eu. Se eu somasse o que gastei vendo o Fluminense, não precisava mais trabalhar. Os garotos de Xerém salvaram o Fluminense. Nós temos que acreditar em Xerém. Nós não vamos saldar nossas dívidas se não valorizarmos Xerém. Discordo do Ivanzinho (sobre Curitiba). Ali foi criado uma praça de guerra. Na redução dos ingressos do Coritiba. Nossa torcida gritou: ‘Coritiba otário, vai cair no centenário’. O problema teve que ser creditado a torcida do Fluminense que não usou suas bandeiras. Temos que louvar a bravura das nossas torcidas organizadas. Eu reputo quatro fatores para ficarmos na Primeira Divisão. A mudança na diretoria de Futebol. A garra dos jogadores. Se imbuíram de um espírito guerreiro. Terceiro, atribuo ao nosso treinador Cuca e o preparador físico (Ronaldo Torres). E o quarto, nossa torcida foi fundamental, jogou junto com o time. Aquela presença no aeroporto... Perguntaram: ‘O Fluminense foi campeão?” Não era o vice-lanterna!”

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, Dr° Sylvio Kelly dos Santos disse: “Queria aproveitar e solicitar a presidente Angelamaria. Teremos em janeiro reunião extraordinária. Gostaria que fosse feita aqui a ‘ordem do dia’. Para que não seja criada depois ‘em cima da perna’. Eu solicitei o que o Fluminense recebeu de adiantamento do Clube dos 13. Nós já temos assunto pra janeiro. E eu não podia me furtar de dizer, que repi-lo o que foi feito com a Angela. Ela se dedicou ao Stand de Tiro. O amadorismo do que foi feito com a Angela demonstra como é o Conselho Diretor. Eles cometem erros comezinhos. Queriam que ela saísse pela porta dos fundos. É falta de competência. Eu fico satisfeito em ver o Carlos Henrique Ferreira vir aqui defender Xerém. O que o Fluminense quer? Quer investir em Xerém? Quer contratar jogadores renomados? Como conselheiros do Fluminense e pessoas responsáveis temos que demonstrar a omissão do Conselho Diretor. Não aceito o Carlos Henrique Ferreira dizendo que a culpa é da tabela. Concordo com Ivanzinho, foi irresponsabilidade da diretoria. Para ir em Curitiba, tinha que se previnir, para termos cobertura. O Fluminense é clube de primeira linha e não pode ser administrado por amadores. Na Libertadores foram perguntar ao Horcades sobre altitude, e ele disse: ‘Está tudo sob controle’. Não adianta falar em unir o clube. O Horcades abandonou todos os grupos. E esse desprestigio com o Havelange. Todos os clube queriam ter o Havelange. Eu queria falar do Salim Armando. Foram U$ 300 MIL DÓLARES que ele ajudou em Xerém. Ele fez muito lá.

O conselheiro Paulo Studart disse: “Eu vou ser redundante. Eu entrei em 1950 no Fluminense. Fico pezaroso em ver o Fluminense que conheci e o que é hoje. O Fluminense hoje é o clube da rasteira, o clube da mentira. Tiraram o branco do hino do Fluminense. Eles cantam o verde e o encarnado. Eu vim principalmente falar do presidente do Conselho. Ele nos faz de palhaço. Ele nos faz de débeis mentais. Eu nunca vi um presidente ser tão admoestado. Ele protege grupos que defendem a direção. Ele se coloca de maneira arbitrária. Ele nega de maneira monocrática uma reunião com intuito de puni-lo. A comissão tem como componente, Fabiano Horcades, não assinou. Mais uma vez, ele rasgou o Estatuto. Eu se fosse ele renunciaria. Concordo com Carlos Henrique Ferreira, Xerém tem que ser valorizado. Os vestiários são uma pocilga. O presidente do Botafogo (Maurício Assumpção) estava lá. Nosso presidente não! (Paulo Studart referia-se ao jogo decisivo deste ano, entre Fluminense x Botafogo, na categoria juvenil, onde o Fluminense sagrou-se bicampeão estadual). Eu não faço parte da TRICOLOR DE CORAÇÃO, mas estive lá com eles e ajudei-os com doação para comprar um freezer, refresqueira e impressora. Não sei se é certo, mas sou tricolor e ajudei. Os jogadores de xerém não recebem um centavo do patrocinador, mas são obrigados a usar uniformes com o nome da empresa.

O conselheiro Benedito Sérgio disse: “Fui no Hotel em Xerém e está cheio de obras. Mas não priorizamos os vestiários”.

O conselheiro e Vice-presidente de Finanças, sr° Carlos Henrique Ferreira disse: “O Hotel dá receita. Hoje estamos recebendo delegações que nos dão U$ 11 mil dólares. O vestiário eu conheço, não tem o mínimo de condição, reconheço”.

O conselheiro Arthur Nogueira disse: “Estou extremamente preocupado. Carlos Henrique Ferreira falou que o presidente Horcades está vendo a renovação com a Unimed. Eu não sei as bases do contrato. Eu gostaria que deus o iluminasse e o contrato fosse até novembro de 2010. Se não vai ser um fardo pra quem vier. Pela dívida que o Fluminense tem com a Unimed é impossível que não seja renovado. Acho que devíamos notificar o presidente com a máxima urgência. Queria encaminhar uma proposta a presidente Angela, que chegue ao presidente amanhã. E que o próximo presidente em 2011, possa começar melhor”.

O ex-presidente do Fluminense e Grande Benemérito Atleta, Dr° Sylvio Kelly dos Santos disse: “É só colocar como proposta”.

O conselheiro Arthur Nogueira falou: “Gostaríamos de uma questão de honra do presidente.

A presidente do Conselho Deliberativo (em exercício) e Grande Benemérita Atleta, srª Angelamaria disse: Quero colocar em votação. Por maioria, dois votos contra. Gostaria que consignasse em Ata”.

O conselheiro Arthur Nogueira disse: “O que nós ouvimos (sobre a Unimed) quando ajudamos o presidente (Horcades), é que ele estava ferrado! E nós queremos ajudar o presidente que vai assumir em 2011”.

O conselheiro Leonardo Lachtermacher disse: “Senhora presidente e minha senhora. Vocês vão achar estranho eu vir à tribuna. Mas fui citado duas vezes. A coisa que eu e minha filha queríamos era você de volta (referindo-se a sua esposa, a srª Angelamaria). Mas não dessa maneira. Angela entrou com 11 anos no Fluminense. Foi campeã muitas vezes. O nome de Angela Lachetermacher, tem seu nome marcado no quadro de ‘Grandes Benemérita Atleta’ e o nome do Stand de Tiro. Desculpe se não o chamo de doutor (referindo-se ao presidente Horcades), pois doutor tem nível elevado. Ele já tomou porres homéricos com o meu whisky e dizia: ‘Eu não sei o que seria de mim sem a Angela’. O Sandro disse que, ‘não se envolvia em esporte violento’. O Vice-presidente (de Esportes Olímpicos) nomeado com uma sandice dessas??? Nunca vi dar tiro em papel ser esporte violento. O Horcades não bebe... Come com farinha! Fui um dos maiores cabos eleitorais dele. Botei dinheiro do meu bolso! Angela bem-vinda ao lar”.

A presidente do Conselho Deliberativo (em exercício) e Grande Benemérita Atleta, sr° Angelamaria Lachtermacher disse: “A reunião vais ser encerada e não vai ficar permanente. É só em caso de situação extraordinária. E esse não é o caso. Esse caso é de omissão! Chamo o sr° Ivan Proença e o sr° Sylvio Kelly para descerrar a bandeira do Fluminense”.

Eram exatamente 00:10 hs do dia 30 de dezembro quando a reunião do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club se encerrou.

Saudações Tricolores

3 comentários:

  1. Muito bom ter a oportunidade de, mais uma vez, ter contato com o conteúdo da reunião do CD.
    ST.

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  2. Boa tarde.
    Quero atraves dessa mensagem dizer que sou torcedor do fluminense e tenho uma escolinha de futebol de jovens na cidade de Itabuna Ba.
    E que precisamos da ajuda com doações de materias para que possasos desenvolver um bom trabalho.Fico grato desde já se os senhores responsáveis me doarem uniformes para os meus meninos que sonhan em serem profissonais no futebol.

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  3. Salim Armando...

    O grande conselheiro, está eternizado na história

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