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Deu na quinta-feira, dia 12/05, na coluna DE PRIMA do jornal LANCE! uma nota sobre o Fluminense. A nota é intitulada: “FLUMINENSE GANHARÁ MAIS UMA VICE-PRESIDÊNCIA”. Veja a nota na íntegra:


O Conselho Diretor do Fluminense aprovou na segunda-feira a criação da vice-presidência de Coordenação Política. A VP será entregue ao Ideal Tricolor, único grupo da base de apoio de Peter Siemsen que não ocupava nenhum cargo. Ademar Arrais, o indicado, tem que passar também pelo crivo do Conselho Deliberativo.


Bem, pelo visto agora todos estão “ocupados”. E não estou me referindo aos vasos sanitários. E sim, aos cargos.

Em primeiro lugar, é bom deixar claro que este texto não tem a intenção de ofender ninguém. Trata-se apenas de um exercício intelectual do autor e uma pequena análise do cenário político tricolor. Não existe necessidade de se retirar as crianças da sala. E muito menos as pessoas “muito sensíveis e delicadas”, que adoram um “holofote”, mas geralmente são despreparadas emocionalmente para lidar com pressão. E aí, precisam recorrer a subterfúgios demonstrando seu perfil autoritário e sua incapacidade intelectual diante de argumentações políticas. Mas, tudo bem! Nada como um dia atrás do outro.

Mas, só agora que o “brilhante” presidente Peter Siemsen foi prestigiar o conselheiro Ademar Arrais??? Só agora depois de cinco meses??? Isso é que é prestígio!!! O resto é oposição.

O conselheiro Ademar Arrais poderia ter se tornado Presidente do Conselho. Poderia. Mas não se tornou. E ele tem que agradecer principalmente ao “brilhante” presidente Peter Siemsen que se empenhou bastante para que não se tornasse presidente do Conselho Deliberativo.

O “brilhante” presidente Peter Siemsen arquitetou uma interessante estratégia para destruir as pretensões do conselheiro Ademar Arrais. E conseguiu. E o conselheiro Ademar Arrais “ficou na saudade” em relação a sua legítima pretensão de ocupar o principal cargo do Conselho Deliberativo do Fluminense.

É bom lembrar, que o “brilhante” presidente Peter Siemsen, chegou a ser chamado de “TRAIDOR”, “JUDAS ISCARIOTES” e “CALABAR”, em uma reunião do Conselho Deliberativo, por correligionários do conselheiro Ademar Arrais.

E todos os que acompanharam o processo eleitoral do Fluminense ano passado, sabem muito bem que o conselheiro Ademar Arrais e seus correligionários do “Ideal Tricolor” foram de grande importância na vitória de Peter Siemsen. Contudo, no momento da eleição do Conselho Deliberativo, Peter Siemsen fez questão de esquecer isto.

Afinal, como diria um grande colaborador e correligionário de Peter Siemsen, conversando com um grande colaborador e correligionário de Julio Bueno: “TU ACHA QUE A GENTE IA DEIXAR O ‘ADEMAR’ CHEGAR E SER INDEPENDENTE??? E QUANDO O PETER COMEÇAR A FAZER AS CAGADAS DELE???”

Mas sempre soubemos que o “brilhante” presidente Peter Siemsen, como é do seu hábito, depois de conseguir detonar a candidatura de Ademar Arrais para a presidência do Conselho Deliberativo, ainda tentaria compor com o conselheiro e seu grupo político, o “Ideal Tricolor”. E tentaria “ficar numa boa” com todos. Como quase sempre acontece na tradicional “realpolitik” tricolor.

Com todo respeito que merece o “brilhante” presidente Peter Siemsen, o conselheiro Ademar Arrais e seus correligionários, e eles todos merecem muito respeito. Mas a criação desta Vice-Presidência de Coordenação Política parece mais um “CALA A BOCA E FICA QUIETO”.

É mais uma prova da “megalomania” e do “delírio” tricolor, a criação de uma Vice-Presidência de Coordenação Política em um clube que não tem nem dez mil sócios e deve mais de R$ 350 milhões. Um clube que, com quase toda certeza, não possui quinhentas pessoas participando e se interessando por seu processo político. Basta observar que, nas reuniões do Conselho Deliberativo – que Ademar Arrais tentou presidir e Peter Siemsen se empenhou em derrotá-lo – quando comparecem cento e vinte pessoas é “casa cheia”.

Criar um Ministério ou Secretaria de Coordenação Política até que se explica e tem até alguma fundamentação, devido à intensa complexidade de interesses políticos e econômicos, em um país, estado ou cidade. Agora, num clube que não tem nem dez mil sócios e nem quinhentas pessoas participando da sua política??? Isso é o que pode se chamar de “viajar na maionese”.

Se o “brilhante” presidente Peter Siemsen abocanhou todos os grupos políticos do Fluminense – com exceção do Pavilhão Tricolor e dos integrantes da Chapa “Transforma Flu” – e “tem todos na sua mão” qual o motivo da criação de uma Vice-Presidência de Coordenação Política??? É para dar “status” ao conselheiro??? Essa Vice-Presidência é um “prêmio de consolação” ao conselheiro, após sua candidatura à presidência do Conselho ser destroçada e ele ter se comportado dentro dos interesses políticos do presidente Peter Siemsen??? Essa Vice-Presidência resolverá algum problema do Fluminense??? Será que o Fluminense com tantos problemas não poderia elaborar métodos mais eficazes e criativos dentro da realidade de um clube totalmente endividado???

Mais uma vez reitero que este texto não tem a intenção de atrapalhar a felicidade de nenhum “verdadeiro” ou “grande” tricolor. Apenas é um exercício de pensamento e reflexão, tentando entender como as coisas ocorrem na política do Fluminense. E com toda certeza, que os “verdadeiros”, “grandes” e “brilhantes” tricolores ao criarem mais uma Vice-Presidência “estão pensando apenas no melhor para a instituição”.

Mas ao tomar conhecimento da criação da tal Vice-Presidência, me recordei de uma frase recentemente proferida pelo atacante EMERSON, “O AUTOR DO GOL DO TÍTULO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DO FLUMINENSE EM 2010”.

E por falar em EMERSON... Quando é que ele vai voltar???