O impeachment e o Peter

O “brilhante” presidente Peter Siemsen é um cara muito legal! O “brilhante” presidente Peter Siemsen é um cara muito inteligente! O “brilhante” presidente Peter Siemsen é um cara muito esperto!

Tanto é que ele tratou logo de anunciar o nome do novo Vice-Presidente de Futebol, Sandro Lima. Até porque já tem jogador de futebol esculachando com ele.

Muita gente não sabe, mas Peter Siemsen corria o risco de sofrer um processo de impeachment. É isso mesmo, existiam condições para o seu impedimento. Como??? Simples.


O Estatuto do Fluminense, no ARTIGO 53, na letra “e” diz:

São motivos para pedir o Impedimento do clube:

e) Ter ele infligido, por ação ou omissão, expressa norma estatutária;


E onde o “brilhante” presidente Peter Siemsen teria infligido, por ação ou omissão, expressa norma estatutária???

Resposta: Não nomeando o Vice-Presidente de Futebol no prazo determinado pelo “ESTATUTO DO FLUMINENSE”, segundo o Artigo 45.

Segundo o ARTIGO 45 do Estatuto do Fluminense:

“O Presidente do FLUMINENSE preencherá cada vaga no Conselho Diretor, ad referendum do Conselho Deliberativo, cuja convocação solicitará no prazo de 30 (trinta) dias de vacância.


Aí, era só aparecer um conselheiro e recolher no mínimo 50 assinaturas em um requerimento para convocar uma Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo

É que desde o dia “12 DE MARÇO DE 2011” quando o Vice-Presidente de Futebol, Alcides Antunes, foi demitido já são mais de 30 dias. E o cargo de Vice-Presidente de Futebol que faz parte do Conselho Diretor “estava vago”. Quando for realizada a próxima reunião dia 12 de maio, serão exatos dois meses da demissão de Alcides Antunes.

Ou seja, ao não se preocupar em oficializar o nome de um novo Vice-Presidente de Futebol, de acordo com as normas Estatutárias verifica-se como o presidente Peter Siemsen procede diante de “sua atribuição de fazer cumprir o Estatuto do Fluminense”. E o pouco caso que faz do principal esporte do Clube, o futebol. E o pouco caso que faz do Conselho Deliberativo. E o pouco caso que faz do Estatuto do Fluminense.

O Futebol do Fluminense estava acéfalo, sem Vice-Presidente, por quase dois meses. E continua sem Gestor, sem Treinador, sem nada.

O “brilhante” presidente Peter Siemsen deve estar contando com a acomodação e inércia política de muitos Conselheiros, que são “seus amiguinhos”. O “brilhante” presidente Peter Siemsen deve estar contando com o fato que, a grande totalidade dos Conselheiros eleitos em 2010 faz parte de sua facção política.

Logicamente, que com todo o panorama consolidado após o último mês de novembro, não existem condições políticas suficientes para a instauração de um processo de impeachment contra o “brilhante” presidente Peter Siemsen. Mas existiam condições estatutárias.

Só que em política, panoramas se transformam como nuvens. Hoje, estão aqui. Amanhã, estão lá longe. 


Abre o olho Peter!!!

Enquanto isso, o Fluminense é eliminado da Taça Libertadores da América. O Departamento de Futebol fica dois meses sem Vice-Presidente e sem nenhum responsável. O time de futebol fica três meses sem treinador. O elenco ganha cinco dias de folga. E o novo treinador só chegará ao Clube, no prazo de um mês.