Tive o prazer de passar um bom tempo da última reunião do Conselho Deliberativo na agradável companhia de Milton Jacob Mandelblatt. Uma das pautas da reunião do Conselho da última quinta-feira, dia 27/09, era a homologação do título de Grande Benemérito para Milton Mandelblatt. Foi feita a leitura do extenso currículo de serviços prestados por Milton Mandelblatt ao Fluminense. Tratava-se da trajetória de um grande “fidalgo tricolor”.
Em determinado momento, Milton Mandelblatt começou a me relatar algumas confidências sobre a sua vida. Lembrou da infância no Méier e das peladas nas ruas. Da paixão pelo nosso Tricolor desde sempre. E do orgulho de todos os seus familiares serem tricolores.
Milton Mandelblatt me dizia da primeira vez que esteve nas Laranjeiras para assistir a um jogo de futebol do nosso Fluminense. Era o ano de 1946. Era o ano da nossa grande conquista protagonizada por Ademir Marques de Menezes, o grande ‘Queixada’. E ainda com a presença de Orlando Pingo de Ouro, Bigode, Pedro Amorim, Rodrigues, dentre outros. Que timaço!
Milton Mandelblatt contemplava atentamente todos os contornos do nosso inigualável e belíssimo salão nobre. E dizia que jamais tinha imaginado que viveria uma noite como aquela, que jamais imaginou em sua vida que se tornaria Grande Benemérito do Fluminense. Era nítida a emoção de Milton Mandelblatt. Seus olhos brilhavam ao contar suas experiências vividas como tricolor. E eu me sentia honrado, por estar em sua companhia num momento tão importante de sua vida.
Após a leitura dos votos, oficializava-se a concessão do título de Grande Benemérito do Fluminense Football Club para Milton Jacob Mandelblatt. Em seguida Milton Mandelblatt proferiu algumas palavras. Ele agradeceu a todos a honra concedida. E em especial ao Grande Benemérito Argeu Affonso e ao Benemérito Ricardo Lopes por indicarem o seu nome para receber o título.
Em suas palavras, Milton Mandelblatt lembrou o saudoso dirigente do futebol tricolor Dilson Guedes. Milton destacou Dilson Guedes como um dos grandes dirigentes do futebol brasileiro. O que de fato é uma grande verdade. Milton recordou um episódio vivido por Dilson Guedes, em que o saudoso dirigente dizia: “COMO É BOM SER FLUMINENSE”. Ao final da reunião, acertadamente, o presidente do Conselho Deliberativo, Braz Masullo convidou Milton Mandelblatt para descerrar a bandeira do Fluminense.
Milton Mandelblatt, certamente, com sua sabedoria e inteligência, é um dos tricolores que tem muito para ensinar sobre o nosso querido Fluminense Football Club. Milton Mandelblatt pode nos ensinar “COMO É BOM SER FLUMINENSE”.
Milton Mandelblatt é o tipo de pessoa cujo currículo, de tão rico pelos trabalhos prestados ao Fluminense, não merecia passar por votação... Sua Grande Benemerência é apenas uma questão de AGRADECIMENTO E JUSTIÇA... Ao contrário daqueles que disseram não ao nome do Milton Mandelblat, eu como pertenço a um FLUMINENSE que tem 110 anos, 2 meses e alguns dias de vida, HUMILDEMENTE, repito aquelas palavras bíblicas: " perdoa meu Pai, porque eles não sabem o que fazem"... Assim, assim... fácil né!
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