quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Prefeito Eduardo Paes e a Manifestação Pacífica e Cidadã

Neste último domingo, dia 5 de julho, realizamos mais uma "Manifestação Pacífica e Cidadã" na porta do Fluminense, para lembrarmos a "Farra dos Ingressos" ocorrida na venda dos ingressos da Final da Libertadores de 2008. Como iríamos prestigiar a reedição da "Olimpíada Tricolor", nada melhor do que fazermos exercendo nossa "CIDADANIA FLUMINENSE", ou seja, em "alto estilo".

Chegamos na porta do clube na hora prevista, às 10:00 hs e começamos nossa abordagem tranquila e serena, como sempre. Não atrapalhamos a passagem dos transeuntes na calçada, não importunamos ninguém, não gritávamos "palavras de ordem". Apenas, colocamos nossos painéis com matérias jornalísticas da época e distribuimos nossa "Carta Manifesto".

Lá pelas 11:00 hs, tivemos um momento de grande surpresa. De repente, parava um carro bem em frente a porta do Fluminense, exatamente onde nos encontrávamos. Do carro descia um grande número de pessoas agitadas olhando para todos os lados da rua. E por último, desceria o Prefeito da cidade do Rio de Janeiro Eduardo Paes. Logo que saiu do carro, dirigindo-se para a calçada onde estávamos, Eduardo Paes foi logo perguntando: "- Fala meu rapaz, sobre o que é isso"? E prontamente, lhe cumprimentei e respondi: "- Fala xará, isso aqui é uma manifestação que estamos realizando para lembrarmos o episódio da 'Farra dos Ingressos' que completou um ano no último dia 21 de junho, sem que até hoje tenham surgido os responsáveis e que estes tenham sido punidos".

O Prefeito Eduardo Paes deu sua atenção e conversou conosco aproximadamente durante um minuto, foi muito gentil, atencioso e educado. Ao entrar no clube, fez questão de levar um exemplar de nossa "Carta Manifesto" para ler depois, sobre o que se tratava. As palavras do Prefeito Eduardo Paes de apoio a nossa "Manifestação Pacífica e Cidadã" foram muito incentivadoras no sentido de exercermos cada vez mais nossa "CIDADANIA FLUMINENSE" e que estamos no caminho certo.

Logo após termos conversado com o Prefeito Eduardo Paes, surgiu uma pessoa apresentando-se com o nome de "Paulo" e dizendo trabalhar na "segurança" do Fluminense, solicitando que saíssemos dali, pois "algumas pessoas" da Direção do clube, não teriam gostado de nossa abordagem ao Prefeito. O tal "Paulo" pediu-nos que fossemos para o outro lado da calçada. Como do outro lado da calçada não passava ninguém, disse a ele que, não sobrava outra alternativa que não fosse a de entrar no clube, na qualidade de sócio do Fluminense. Como o tal "Paulo" pediu educamente, não houve objeção de nossa parte. Tudo na vida é como as pessoas tratam as outras, tudo uma "questão de jeito", tudo uma "questão de educação".

Ao cruzar a porta de entrada do clube, um outro rapaz da segurança, disse que teria que deixar os painéis na portaria do clube. Como sei que não é permitido que se deixe nada na portaria, não seria "principalmente" dessa vez que deixaria os painéis de nossa manifestação na portaria do Fluminense. Entrando no clube com passos apressados, percebi que o "outro" segurança vinha em minha direção na tentativa de me deter. Passando já pelo Bar do Fidélis, o "outro" segurança, puxou-me "energicamente" pela bolsa que trazia no ombro, dizendo que não entraria com os painéis. Disse a ele que, era sócio do clube, que os painéis "me pertenciam" e que não deixaria nada com ninguém. E ele começou a me encarar com "cara de poucos amigos". Neste momento, aproximou-se um funcionário do clube, também com "cara de poucos amigos" dizendo que eu não poderia me manifestar naquele momento.

Quando percebi que o segurança "ficaria na minha cola" como um "verdadeiro zagueirão" resolvi colocar a prova seu preparo físico, dando voltas pelo clube. E pude constatar que o segurança transformara-se num verdadeiro "beque da roça" seguindo-me por todo lado. Em seguida avistei o srº Marcos Furtado e o Vice-Presidente de Marketing, o srº. Daniel Bastos. Relatei aos dois o que estava acontecendo, com a presença do segurança por perto, para que se tranformassem em "testemunhas" de algo que pudesse acontecer.

Após este momento, encontrei o srº. Ailton, que disse que eu tinha todo o direito de realizar a manifestação, mas que me pediu "gentilmente" que deixasse para um outro dia. Diante de sua solicitação muito gentil e já conhecendo bem como acontecem "certas coisas" dentro do Fluminense, resolvi atender seu pedido. Em uma fração de segundos, me lembrei do ocorrido no último "Reveillon do Fluminense" e não esperava que se reeditassem cenas lamentáveis das quais fui vítima.

Para minha surpresa, mesmo depois de encerrada a festa de abertura da Olimpíada Tricolor quando me dirigi para o Bar do Tênis, percebia alguns "seguranças" me observando. Percebi que eles só resolveram "relaxar" em relação a minha presença quando me aproximei de uma "mesa tradicional de vários conselheiros" no local. Como vários desses conselheiros se interessaram em saber sobre o que se passava, distribui a "Carta Manifesto" a eles e juntei-me a sua mesa. E tudo isso, só por causa de uma "Manifestação Pacífica e Cidadã"!

Saudações Tricolores

Um comentário:

  1. Que sufoco, hein Eduardo? E o cidadão tricolor Eduardo, contra todo o Fluminense Football Club, aliás, sua direção. David x Golias.

    Gostei da parte do Eduardo Paes. Pelo visto é um autêntico político, que não foi eleito à toa, pois sabe falar com as pessoas. (sem entrar em qualquer mérito, político, certo?)

    Abs.

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