quinta-feira, 16 de julho de 2009

Uma "BOMBA ATÔMICA" na Gestão Roberto Horcades

Nesta quarta-feira, dia 15 de julho, o Superintendente Geral do Fluminense, o sr°. Carlos Henrique Corrêa, deu uma entrevista exclusiva para o site GLOBOESPORTE.COM. A entrevista pode ser considerada uma verdadeira "BOMBA ATÔMICA NA FRAGILIZADA GESTÃO ROBERTO HORCADES". Nesta quarta-feira, a temperatura nas Laranjeiras já "fervilhava" com a notícia. A "entourage" Horcadiana encontra-se em desespero, sentem que os efeitos da radiotividade causados pela explosão serão mortais. Tudo é uma questão de tempo!

Mas, é muita coincidência que, às vésperas da Reunião do Conselho Deliberativo do Fluminense, em que se fará a "Leitura do Relatório da Comissão Temporária" para averiguações de possíveis irregularidades sobre a a venda de ingressos da partida entre Fluminense X LDU, o sr°. Carlos Henrique Corrêa apareça dando essa entrevista bombástica. Será que foi crise de consciência??? Mas, só agora, um ano depois do fato ocorrido??? Se bem, que, antes tarde do que nunca. Por um lado é bom, pois todos os que foram citados pelo sr°. Carlos Henrique Corrêa terão a obrigação "legal" de se explicarem. Porque na verdade, este caso que humilha o Fluminense Football Club, "é um caso de polícia".

E uma outra questão pertinente: "Será bom que, todos que fazem parte da Comissão Temporária tenham assinado o Relatório!!!" Pois, recordo-me que, em uma reunião anterior, um "conselheiro" afirmando que não assinaria.

A entrevista do sr°. Carlos Henrique Corrêa "é estarrecedora!!!" Diferentemente de muitos, não me envergonho do FLUMINENSE FOOTBALL CLUB pelos "fatos escabrosos" descritos na entrevista. Muito pelo contrário! Tenho cada vez mais vontade de lutar, contra "os abutres" que dilapidam e difamam nossa história e nosso patrimônio de 107 anos.

Por isso, o "CIDADÃO FLUMINENSE" manifestou-se na porta do Fluminense de forma "pacífica e cidadã" no dia 21 de junho, domingo, data exata em que se completava um ano da "Farra dos Ingressos". E no domingo seguinte, dia 28 de junho, manifestou-se no Maracanã, antes do Fla x Flu, recebendo o carinho e o apoio da torcida tricolor. E mais uma vez, manifestou-se na porta do Fluminense, no domingo, dia 5 de julho, na abertura da "Olimpíada Tricolor". Nesta ocasião, tivemos o carinho e o apoio do Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, o sr°. EDUARDO PAES.

Que os tricolores, que honram e dignificam a fidalguia aristocrática de nosso clube, que sejam exemplares na "execução dos inimigos do Fluminense Football Club". Pela memória do Dr°. Arnaldo Guinle.

Como diz uma canção de nossa maravilhosa torcida, "Recordar é Viver!" Então, vamos recordar alguns dos pontos principais da "entrevista bombástica" do Superintendente Geral do Fluminense, o sr°. Carlos Henrique Corrêa:


"FOI CONVENIENTE ME CULPAREM" diz "VILÃO" no episódio da "FARRA DOS INGRESSOS"

Carlos Henrique Corrêa disse que a cúpula tricolor foi omissa e conta para onde foi a maioria dos ingressos: dirigentes, conselheiros, amigos...

Carlos Henrique Corrêa conta que o Presidente Roberto Horcades e toda a diretoria tricolor decidiram privilegiar sócios e conselheiros inflando cada vez mais a cota interna do clube. E a cúpula manteve o pé firme mesmo ao ver que uma "tragédia anunciada" como ele define, estava a caminho. Mas na hora de dividir a culpa...
- Minha preocupação é dar nome aos bois e que cada um assuma suas responsabilidades. Foi conveniente para todos no Fluminense.

Os ingressos, que acreditavam serem infinitos, indo para sócios amigos e assessores, vice-presidências inexpressivas com mais de 200 bilhetes em mãos, desdém de dirigentes com os tricolores ditos comuns.
- Houve uma reunião da diretoria para ver como ia funcionar a venda de ingressos para a final. Algumas pessoas, como por exemplo o Vice-presidente Administrativo da época, o Marcos Lenz, tinha a preocupação muito grande em priorizar o sócio. E nessa reunião um dos primeiros itens foi o aumento do preço que ia dobrar. Cada sócio poderia comprar 3 ingressos, cada conselheiro 5 ingressos. Já o torcedor comum, sem ser sócio-torcedor poderia comprar dois ingressos. E havia ainda o Passaporte Tricolor, cerca de 2.400, e quem o tivesse poderia comprar mais dois. Ou seja, priorizou-se o associado do Fluminense em detrimento aos demais.

Carlos Henrique Corrêa levou uma proposta para que cada vice-presidente comprasse 15 ingressos para atender sua estrutura. Começaram as reclamações de que existia uma demanda de mais de 200 ingressos. O pessoal dos esportes olímpicos (Vice-presidente Ricardo Martins) disse que eram mais de 3.000 atletas para atender. Com a proposta da redução para as organizadas surgiu a idéia de por que não atender às 14 pessoas aptas com os 200 bilhetes. Dois assessores da presidência também pleitearam uma carga igual. Marcos Lenz me comunicou que, além dos 16, os quatro integrantes do Conselho Diretor, formado pelo presidente, vice-geral, primeiro e segundo secretários e mais os seis do Conselho Fiscal também poderiam comprar 200 ingressos, a princípio para atender à sua estrutura. Fora isso, ainda continuou recebendo demandas do presidente Roberto Horcades, do tipo: "Olha, não são 200, são 230", o vice de Esportes Olímpicos (sr°. Ricardo Martins) pediu mais... Marcos Lenz solicitou que Carlos Henrique Corrêa atendesse também a outros dois diretores administrativos com mais 50 bilhetes para cada um.

Chegou a um volume tal que ficou em torno de 36 mil ingressos para dentro do Fluminense. Se considerarmos que a carga era de 66 mil ingressos à venda, descontando o Passaporte Tricolor, que já é pré-vendido, iriam cerca de 30 mil ingressos para a rua. Com a decisão de que cada um poderia comprar dois, o Fluminense iría atender apenas a 15 mil pessoas.

Carlos Henrique Corrêa disse que, antes da venda a gente não sabia qual seria a proporção. Mas claro que tinha uma idéia. Tanto que conversou com o Marcos Lenz e com o presidente Roberto Horcades, pedindo se não dava para rever a forma de distribuição, porque teriam problemas. Ouviu como resposta que a prioridade seria dos sócios. Conversou também com o Vice-presidente Geral, sr°. José de Souza, que disse que não estava se importando com quem comprasse, que o importante era que vendessem os ingressos e que o dinheiro fizesse parte do borderô. Havia 80 mil pessoas nas filas, e só atenderiam a 15 mil. Era uma "tragédia anunciada"

Marcos Lenz, Roberto Horcades e Humberto Palma (gestor do Fluminense), falaram que o importante era privilegiar o associado. O departamento de futebol ficou com 2.000 ingressos para a venda interna. Exemplo clássico é o Renato Gaúcho, ex-técnico, que comprou o equivalente a R$ 15 mil em ingressos.

Cerca de 26 vice-presidências tinham direito a 200 ingressos. No caso dos assessores, nem estrutura abaixo eles têm para dizerem que vão atender a diretores, fornecedores... Existia um determinado grupo de pessoas da diretoria, ou que fazia parte, que, se somar, compram mil, 1.200 ingressos. O Arthur (Nogueira, ex-Vice-presidente Médico), o Marcos Lenz, o Hamilton (Iague, assessor da presidência), quando se juntam para uma eleição e lançam candidato próprio, não tem 400 votos. Mas tinham 1.100 ingressos na mão. Dentro desse conceito, parece uma coisa exagerada, sim. Agora, para quem eles repassaram, se deram, Carlos Henrique não sabe. Mas eles pagaram, Carlos Henrique Côrrêa, têm os cheques.

Carlos Henrique Corrêa afirmou que, "fornecedores do Fluminense também receberam ingressos. Não tem jeito! O Fluminense está em uma situação difícil. Se você fica 5 meses sem pagar e ele continua... Em um jogo, diz: Olha eu quero tanto. Tanto é que houve uma pequena carga do departamento finaceiro para fazer isso."

Carlos Henrique Corrêa esperava uma posição do presidente Roberto Horcades e sua direção. Todos sabiam o que haviam feito.

A reponsabilidade pela venda de ingressos é do clube. Claro que a responsabilidade era do clube. Carlos Henrique Corrêa disse que não ia falar que fizeram alguma coisa, porque não fizeram nada.

Os ingressos para torcida organizada, agências de viagem, sócios da diretoria, tudo foi diretamente com o departamento financeiro. Os ingressos ficaram custodiados e entregues diretamente a eles.

Carlos Henrique Corrêa acha que foi conveniente para as pessoas do Fluminense no momento. Já tem um culpado? Deixa aí.

Segundo Carlos Henrique Corrêa, algumas agências fizeram papel de canalhas, calhordas, cambistas. Ele mesmo foi comprar ingresso numa agência. Tinha uma agência em Copacabana, a FAST COPACABANA, com uma faixa na rua vendendo ingresso de arquibancada. Pagou R$ 200,00 por um ingresso de arquibancada branca.

RESERVA PARA VENDA INTERNA
categoria quantidade
sócios 18.000
torcida organizada 4.600
departamento de futebol 2.000
Conselhos: Diretor/Fiscal/Deliberativo 5.200
Patrocinadores Conmbebol 1.917
LDU 1.000
Unimed 600
Agência de viagem 3.000

TOTAL: 36.317


"O CLIMA NO CLUBE É PESADO, SIM. É UMA GUERRA DE VAIDADES"

Além de conflitos internos entre patrocinador e presidência, o Superintendente Geral, Carlos Henrique Corrêa, revela que até uma credencial de estacionamento no Maracanã é motivo para rusgas no clube.

Na reunião do Conselho Deliberativo desta quinta-feira, dia 16 de julho, pode acontecer mais difamação. "ESTÃO ARTICULANDO PARA QUE OS SÓCIOS E IMPRENSA NÃO PARTICIPEM". Carlos Henrique Corrêa não vê o que pode ter de novo. A não ser tumultuar o Fluminense, que já está tão tumultuado. Há anos de ranço, ódio e brigas internas, cada um olha para o seu umbigo.

Carlos Henrique Corrêa ainda afirmou que, o clima no clube é pesado. As pessoas não estão lá para construir. É uma guerra de vaidades. Cada um veste a camisa de seu grupelho. E brigam por seus interesses, que às vezes são tão mesquinhos. "Por que fulano está na cadeira especial? Quem deu?" Querem saber quem ganhou ingresso, quem não ganhou estacionamento.


Na realidade tudo isso é muito triste! Deplorável!
Esperamos que nesta quinta-feira, não seja aprovada nenhuma "REUNIÃO SECRETA",
pois caso seja, recomendamos que ela seja realizada no "ESGOTO".

Saudações Tricolores

Nenhum comentário:

Postar um comentário

OBRIGADO PELO COMENTÁRIO! SE QUISER PARTICIPAR DE NOSSOS EVENTOS, SORTEIOS E BOLETINS, BASTA ENVIAR UM EMAIL PARA A CONTA CIDADAOFLU@GMAIL.COM