terça-feira, 28 de julho de 2009

Peter Siemsen e o Pavilhão Tricolor

Estive presente nesta segunda-feira, dia 27 de julho, no Flex Center, para prestigiar a palestra do advogado Peter Siemsen, candidato a presidente do Fluminense Football Club. Estou sempre presente em todos os encontros políticos do Fluminense, “sem qualquer tipo de preconceito”. Fui convidado por alguns membros do grupo político Flusócio. O encontro era organizado pelo Pavilhão Tricolor.

No início do encontro, o grande líder do Pavilhão Tricolor, o sr° Mário Vitor disse que, “é bom ver a sala cheia (eram cerca de 70 pessoas). Significa que o Fluminense ainda tem chance. O Pavilhão está dando a chance do Peter se expor. O Julio Bueno não representa a mudança. Nem o Deley. Ouvimos o Rodrigo Nascimento. O ambiente aqui é de sabatina. Queremos saber do Peter sobre Política e Gestão”.

Peter de forma simpática e gentil lembrou que, “Mário Vitor é uma pessoa polêmica”. Falou sobre “a Vanguarda que já era sócia do clube e falava em mudanças. A Legião Tricolor surgiu e não foi aproveitada corretamente pelo clube. A Legião Tricolor é um marco. A Legião Tricolor está motivando a torcida”. Peter disse que foi candidato na outra eleição, sem planejamento.

Peter disse: “eu não devo aceitar cargo no clube, quando não confiar administrativamente na pessoa. Na minha candidatura, o mais importante não é o power-point e sim as propostas. A situação hoje não é tão ruim quanto em 1998. Quanto mais tricolores entrarem no Fluminense, menos não-tricolores vão ter influência no Fluminense”. Peter referiu-se a matéria intitulada, “DIRETOR SOCIAL DO FLUMINENSE ‘TORCE PELO FLAMENGO”, publicada no “CIDADÃO FLUMINENSE”.

Peter abordou a importância da mudança de pessoas e transparência absoluta. Disse que, “temos que trazer tricolores que possam fazer a diferença. O Fluminense precisa passar por uma transição muito séria. A transição precisa de um planejamento muito forte. Não há espaço para politicagem”.

Peter lembrou que, “o Fluminense está com a imagem ruim perante a mídia”. Afirmou que, “no Fluminense R$ 1,00, tem que valer por R$ 1.000,00”. Peter mencionou o caso do clube holandês: “Olha o Ajax, o que era nos anos 1980 e o que é hoje. O Ajax sumiu”! Peter mencionou que, “se a diferença entre o Fluminense e o Flamengo, Corinthians, São Paulo, etc, se tornar enorme, pode ficar irreversível”. Peter lembrou que, “a missão é transformar o torcedor em sócio. Existe uma concentração da torcida do Fluminense nas classes A e B. O futebol tem que ser gerido independentemente do lado social do clube.

Peter demonstrou estar se articulando dentro do clube e disse: “tenho conversado com o pessoal da natação. Eles tem se virado. A natação do Fluminense recebe R$ 105.000,00 por ano. É pouco! O Fluminense não dá nenhum aporte. O tênis é a mesma coisa. Tudo isso é viável? Sim! Mas isso vai requerer um esforço muito grande”.

Peter lembrou suas articulações fora do Rio de Janeiro: “Já tive duas reuniões em São Paulo (e prepara-se para uma reunião em Brasília, no final de julho) e que estão loucos para ajudar. São empresários em nível de excelência, que querem ajudar a tornarem o Fluminense, em empresa”.

Neste momento, os organizadores do evento (o sr° Mário Vitor e outro rapaz que estava na mesa) encontravam-se um pouco aborrecidos pelo simples fato de que, eu me encontrava em pé encostado na parede. Estava em pé, sem atrapalhar a visão de ninguém como sempre faço em vários encontros, reuniões, seminários, etc. Gosto de me colocar numa posição onde posso observar atentamente a platéia, o palestrante, suas expressões faciais, ou seja, todos os detalhes.

Um senhor, bem mais velho que os jovens organizadores, se incumbiu pessoalmente de advertir-me para que sentasse na cadeira. Eu lhe disse que, estava muito bem em pé, e que não estava atrapalhando a visão de ninguém. Mas, o senhor insistentemente disse: “Você tem que ficar sentado”! Achei aquilo tão ridículo que, em respeito, só ao Peter e a platéia, resolvi sentar-me. Em mais de duas décadas participando de inúmeros encontros como este, jamais presenciei algo tão estapafúrdio. Agora entendo um pouco, porque em duas ocasiões, neste mesmo encontro, o Peter denominou o sr° Mário Vitor como “uma pessoa polêmica”.

Entretanto, para todos que pretendem participar da política no nosso querido Fluminense, recomendo que visitem “de vez em quando” a nossa sede. Na intenção de colaborar deixamos o endereço de nosso clube: Rua Álvaro Chaves, n° 41 – Laranjeiras – Rio de Janeiro.

Saudações Tricolores

4 comentários:

  1. É isso aí, Eduardo. Já havia presenciado umas cenas meio ridículas desse Mário Vitor nas arquibancadas amarelas do Fluminense, onde fica a Legião Tricolor. Infelizmente tem gente que acha que é mais Fluminense que outros, ou que talvez seja mais "dono" do Fluminense do que outros, e que por isso pode distribuir ordens e exigências de maneira "pouco cordial", digamos assim. Daquele tamaninho, devia ser mais humilde e ter mais cuidado para não dar de cara com alguém mais esquentado... esse episódio de mandá-lo sentar foi típico. Acho que pra eles você estava aparecendo demais, esse foi o problema.

    Enfim, não tem como num universo de 9 milhões de tricolores, todos agradarem, não é?

    De "polêmico", já basta o Horcades.

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  2. O encontro foi muito bom tb não entendi a insistencia com o fato do eduardo ficar em pé...vlw tb a conversa pos encontro no bar ao lado do flex center

    Abraços Eduardo

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  3. O que esperar de um cara "polêmico" que já chamou o nosso Estádio das Laranjeiras de "chiqueiro"?!?

    Rogério Pecegueiro
    super_flu100@hotmail.com

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  4. Concordo que o Fluminense tem que ser administrado só por torcedores do clube.

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