José Carlos Vilella Rabello nasceu em 8 de março de 1928, na cidade de Belém no estado do Pará. José Carlos Vilella tornou-se sócio do Fluminense Football Club em 1943, primeiro como juvenil e posteriormente como proprietário. José Carlos Vilella jogou futebol no juvenil do Fluminense na década de 1940. José Carlos Vilella sempre foi extremamente apaixonado pelo futebol do Fluminense.
José Carlos Vilella foi casado por mais de trinta anos com a Srª Vânia. O casal teve dois filhos, Amanda e José Carlos Vilella Rabello Jr°. O Dr° José Carlos Vilella foi casado antes. E desse casamento teve dois filhos, Luiz Felipe Rabello, o primogênito, e Marcia Rabello. O magnífico advogado José Carlos Vilella foi proprietário de um grande escritório por mais de trinta anos, mesmo período em que exerceu a função de Procurador do Estado. Antes de se tornar Procurador do Estado, José Carlos Vilella trabalhou no BEG (Banco do Estado da Guanabara).
José Carlos Vilella era um homem educado, culto, preparado e muito erudito. José Carlos Vilella desenvolvia ótimos textos e uma irretocável oratória na tribuna. José Carlos Vilella sempre foi de uma dedicação extrema ao Fluminense. José Carlos Vilella “varava a madrugada” muitas vezes trabalhando pelo Fluminense.
Brilhante advogado, o Dr° José Carlos Vilella foi Vice-Presidente de Relações Externas do Fluminense na gestão de Luiz Saldanha da Gama Murgel (1966 a 1969), Vice-Presidente de Publicidade e Relações Públicas na gestão de Francisco Leitão Cardoso Laport (1969 a 1972), membro do Conselho Deliberativo de 1972 a 1975, Vice-Presidente de Interesses Legais na gestão de Francisco Luiz Cavalcanti da Cunha Horta (1975 a 1978). E novamente Vice-Presidente de Interesses Legais na gestão de Manoel Schwartz (1984 a 1987).
Em 1976, José Carlos Vilella recebeu como prêmio à sua dedicação ao futebol o troféu “Bola de Ouro” de melhor Dirigente Esportivo brasileiro. Em 1977, José Carlos Vilella passou à categoria de sócio Benemérito do Fluminense.
Em setembro de 1977, José Carlos Vilella participou da fundação da Associação Nacional de Presidentes dos Clubes de Futebol Profissional do Brasil. Após a realização de quatro simpósios em diferentes capitais do país, a Associação era fundada na cidade de Porto Alegre. Eram 56 clubes de futebol de todo Brasil. José Carlos Vilella ficou encarregado de elaborar o Estatuto da Associação.
José Carlos Vilella tornou-se Secretário da Associação e Francisco Horta – presidente do Fluminense na época – o presidente da Associação Nacional de Presidentes dos Clubes de Futebol do Brasil. A Associação questionava as Federações e a CBD (atual CBF) que gastavam muito dinheiro com o futebol. E a Associação reivindicava mais recursos para os clubes. Um dos objetivos da Associação era criar a Liga Nacional de Futebol. Mas o desinteresse político e pressão da CBD, fez com que a Associação perdesse muito de sua força inicial. A idéia da Associação Nacional de Presidentes dos Clubes de Futebol daria anos mais tarde na origem do “Clube dos 13”.
Em 1978, José Carlos Vilella foi derrotado por Silvio Vasconcellos na disputa pela presidência do Fluminense Football Club. O apoio do Dr° João Havelange – então presidente da FIFA – ao candidato Silvio Vasconcellos seria um fator determinante na derrota de José Carlos Vilella nas eleições indiretas do Fluminense. No início da década de 1980, José Carlos Vilella tornou-se Auditor do Tribunal de Justiça da FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro).
O brilhante Dr° José Carlos Vilella se notabilizou pelo excessivo número de vitórias a favor do Fluminense nos tribunais. Isto faria com que o Dr° José Carlos Vilella ficasse conhecido no futebol brasileiro como o “Rei do Tapetão”. O fato é que José Carlos Vilella era uma pessoa extremamente inteligente. O mais correto seria chamar José Carlos Vilella de “Rei da Sabedoria”. A “poderosa inteligência” de José Carlos Vilella sempre esteve a serviço do Fluminense. E isto, indubitavelmente, incomodava todos os nossos adversários.
No dia 8 de janeiro de 1987, o Dr° José Carlos Vilella disputou outra eleição presidencial no Fluminense. O Dr° José Carlos Vilella obteve 41 votos. O presidente eleito foi Fábio Egypto com 133 votos. E o candidato Luiz Antonio Barbosa de Castro obteve 86 votos.
No dia 19 de dezembro de 1995, após uma tumultuada campanha eleitoral, mais uma vez o Dr° José Carlos Vilella disputava as eleições indiretas pela presidência do Fluminense Football Club. E mais uma vez José Carlos Vilella seria derrotado nas eleições indiretas do Fluminense. O Dr° José Carlos Vilella obteve 112 votos contra 156 de José Gil Carneiro de Mendonça nas eleições indiretas para presidente do Fluminense.
O “eterno” Dr° José Carlos Vilella era um grande apaixonado pelo Fluminense e de uma dedicação ímpar. O “inigualável” e “incomparável” José Carlos Vilella é “uma figura única na gloriosa História do Fluminense”. O fato é que jamais teremos outra pessoal igual ao Dr° José Carlos Vilella. O Dr° José Carlos Vilella trabalhou muito pelo Fluminense sem horário, sem salário e sem jamais ter estabelecido qualquer tipo de 'contrato milionário' com o nosso querido Clube. O Dr° José Carlos Villella, com seu 'notório saber jurídico' enobreceu muito o nosso querido Fluminense.
O “inigualável” e “incomparável” Dr° José Carlos Villela faleceu em 6 de setembro de 2000. Em setembro de 2007, o Fluminense Football Club com toda justiça promoveu uma homenagem ao Dr° José Carlos Vilella Rabello, colocando uma placa e batizando com seu nome a Sala do Departamento Jurídico do Fluminense. E no dia de hoje, 8 de março, a data de seu aniversário, o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” homenageia “O ETERNO DR° JOSÉ CARLOS VILELLA”. O "INIGUALÁVEL” E “INCOMPARÁVEL” DR° JOSÉ CARLOS VILELLA.
Saudações Tricolores
terça-feira, 8 de março de 2011
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Excelente lembrança e homenagem a um dos maiores defensores do Fluminense em toda a história e com quem tive a honra de conviver por alguns anos.
ResponderExcluirInfelizmente não foi eleito Presidente pois no Flu é bem comum o melhor candidato não se eleger. Em todas as vezes que ele se candidatou, foi derrotado pelo candidato dos piscineiros, que hoje usam outro nome.
Que Vilella nos proteja, lá de cima.
SDS TRICOLORES
Cassio Miranda
bem gostaria de criticar a publicação em dois pontos fundamentais:
ResponderExcluirPonto 1 - O nome dele era : JOSÉ CARLOS VILELLA RABELLO - O REI DO TAPETÃO
Ponto 2 - Fala-se apenas do segundo casamento e filhos dessa união
Dr Vilella foi casado antes e desse casamento teve 2 filhos:
Luiz Felipe Rabello o primogênito e Marcia Rabello. eu que venho manifestar minha indignação!!!! Ficaria bastante grata se houvesse a correção.
Obrigada pela atenção
Marcia Rabello
Prezada Marcia Rabello,
ResponderExcluirAceito sua crítica.
Ponto 1 – Sobre o nome do Dr° Vilella, logo na primeira linha do texto escrevi seu nome completo: JOSÉ CARLOS VILELLA RABELLO. A partir daí, passei a escrever apenas JOSÉ CARLOS VILELLA, pois foi desta forma que ele se tornou mais conhecido. Ficou conhecido também como “VILELLA”, “DR° VILELLA” ou “DR° JOSÉ CARLOS VILELLA”. Mas aí, a culpa não é minha.
Ponto 2 – Não tinha esta informação que você me passou. Portanto, desculpe-me. A única intenção deste texto, foi fazer uma singela homenagem ao Dr° José Carlos Vilella Rabello, por tudo o que ele fez e representou para o Fluminense Football Club. Sinto muito por sua indignação. Tenho que reconhecer agora, que não estava suficientemente bem informado sobre a vida pessoal de José Carlos Vilella. Mas procurei me informar com algumas pessoas que frequentaram o Fluminense junto com ele. Tenha certeza que a partir de agora, quando eu fizer algum texto sobre o Dr° José Carlos Vilella Rabello, relatarei tudo o que você me informou. Tenho muito interesse em pesquisar sobre a história do Fluminense. E o Dr° José Carlos Vilella faz parte desta bela história. Caso queira colaborar, faça contato através de meu email: cidadaoflu@gmail.com
Saudações Tricolores,
EDUARDO COELHO
Caro Eduardo, tens razão absoluta, quando reivindicas que a imensa e grandiosa torcida tricolor, o conhecia e o chamava, apenas por Vilella, daí a indignação de nossa querida tricolor, estou certo disso, Márcia Rabello, cometer uma injustiça com voçê e seu brilhante texto. Ficou faltando tu mencionares, de que, Vilella, de uma habilidade ímpar, conseguira liminar para Flávio, o Minuano, ídolo eterno, jogasse contra o América e, êle, de falta, nos levaria à disputar o FLA x FLU, de 1969, onde, ademais, decidiria a partida, já quase em seu final...Saudações Tricolores e permaneça à frente de seu excelente Site, Cidadão Fluminense...
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