segunda-feira, 28 de março de 2011

A reunião na casa de Sérgio Galvão

Neste último sábado, dia 26/03, no Fluminense, não se falava em outra coisa no Clube, que não fosse a tal reunião que aconteceria na casa de Sérgio Galvão. Sérgio Galvão é o atual Vice-Presidente Médico do Fluminense Football Club.

Sobre a tal reunião muitos diziam neste sábado no Clube: “Eu fui convidado, mas não vou. O que vou fazer lá?” Outros falavam queixosos: “Eu não fui convidado. Como podem fazer uma reunião dessas sem me convidarem? Depois pedirão o meu apoio político. Eu tenho 598 votos”. Alguns diziam: “Reunião sábado à noite, em residência domiciliar, é conchavo puro. Reunião política pra tratar de assuntos do Clube tem que ser realizadas dentro do Fluminense”.

O certo é que a reunião convocada por Sérgio Galvão seguia os mandamentos da cartilha do “brilhante” presidente Peter Siemsen. É aquela cartilha que todo ‘Golbery de plantão’ fornece aos seus clientes. Mas, o presidente Peter Siemsen sendo o “gênio da política” que é não precisa de cartilha alguma. Afinal, ele só queria reencontrar-se com seus bons amigos.

A reunião na casa de Sérgio Galvão estava marcada para iniciar-se às 18:00 hs. Mas, o “brilhante” presidente Peter Siemsen chegou às 19:10 hs, acompanhado de seu ‘fiel escudeiro’, o Vice-Presidente de Esportes Olímpicos, sr° Sandro Lima, também conhecido como “SANDRÃO” (futuro Vice-Presidente de Futebol do Fluminense).

Estavam presentes na tal reunião: Paulo Mozart e Alexey Dantas (representado o grupo “TRICOLOR DE CORAÇÃO”); Braz Mazullo (atual presidente do Conselho Deliberativo); Dr° Sylvio Kelly (ex-presidente do Fluminense); David Fischel (ex-presidente do Fluminense); Marília Mandelblatt e Milton Mandelblatt (ex-presidente do Conselho Deliberativo na gestão David Fischel). O ilustre tricolor, sr° TOTE MENEZES (ex-Vice-Presidente de Futebol do Fluminense) também foi convidado para a tal reunião, mas não compareceu. TOTE MENEZES não compareceu, tendo em vista que não está falando mais com o presidente Peter Siemsen, desde o recente episódio da notícia de que ele voltaria para o futebol do Fluminense. E o presidente Peter Siemsen voltou atrás na decisão de que havia tomado, devido à pressão da Flusócio.

O “brilhante” presidente Peter Siemsen discursou durante uma hora sem parar. Peter Siemsen falou com relação a tudo o que está fazendo no Fluminense. Falou sobre as obras no Clube (???) e Parque Aquático. Falou sobre o CT que já está quase tudo certo segundo ele. Falou das obras de Xerém. E disse que já está pensando na reforma estatutária.

E após falar por uma hora, o “brilhante” presidente Peter Siemsen justificou a questão do futebol, aonde alega ter conseguido “tomar posse” no futebol após o último Fla x Flu. E o “brilhante” presidente Peter Siemsen ainda disse: “Agora é comigo, antes eu não tinha tido a oportunidade de ver como eram difíceis as coisas. Agora é que consigo ter entrada nos assuntos que dizem respeito ao futebol. Só não sei por quanto tempo.”

Após falar neste período, Paulo Mozart disse que ‘estava muito feliz em ter duas pessoas da “Tricolor de Coração” na atual gestão'. E que havia necessidade de se ter uma “AUDITORIA JÁ”, não só para a parte administrativa, como para a financeira e no esporte olímpico. E mesmo que custasse caro, teria de pagar uma “AUDITORIA JÁ”. E esta fala de Paulo Mozart foi endossada pelo Dr° Sylvio Kelly.

O presidente do Conselho, Braz Mazullo também se pronunciou e “reclamou que não tem conhecimento de nada do que acontece no Clube. Tendo em vista a presidência e o Conselho Diretor não lhe darem satisfação de absolutamente nada do que ocorre no Fluminense”. Durante a reunião foi sugerido que outras reuniões como esta que foi realizada na casa de Sérgio Galvão, acontecessem com mais frequência. Porém, com outros grupos afins, nem tanto ou não.

2 comentários:

  1. Transparência, não é repetir o jargão: AUDITORIA JÁ! E sim criar mecanismos de controle para que o CONSELHO DIRETOR não realize gastos sem a prévia autorização do CONSELHO DELIBERATIVO.
    Autorização para despesas imediatas até certo valor, sim!Mas contratos vultosos teriam obrigatoriamente que passar pelo CONSELHO DELIBERATIVO.
    Há que ter planejamento!O resto é pura retórica... Não foi somente as gestões anteriores responsáveis pelo descalabro geral.
    Esta gestão a partir do momento que repete o modus operandi de gestões passadas, também não está inovando em práticas de CONTROLE e GESTÃO.

    Souto Maior.

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  2. Caro Professor Eduardo Coelho,

    Para análise e a utilização que melhor entender, visto que seu blog é o espaço que reputo o mais adequado para tratar desse assunto.
    A respeito da entrevista do presidente do Fluminense ao Renato Maurício Prado, em O Globo de 03.04.2011, cabem os seguintes comentários:
    a) Em destaque especial, além da confissão de ter sido um pouco ingênuo na demissão do Antunes e do Muricy, os trechos a seguir transcritos: “ ... A presença do presidente, entendi agora, é fundamental no processo.”; E, “..me assustei. O quadro “é bem pior do que eu pensava...” . Para quem se dizia o mais preparado para administrar o Fluminense é estarrecedor;
    b) O desconhecimento da apuração de prejuízo em uma empresa, revelado por advogado militante, é espantoso. Como é sabido, por qualquer cotista, associado, acionista de empresa de porte ou não, os administradores são responsáveis pelos prejuízos por eles causados. Acusar a última gestão é de primarismo assustador O prejuízo apresentado, atualmente, pelo Fluminense, ou seja, o desequilíbrio patrimonial, onde se verifica que o clube deve mais do que tem de ativos, mostra o déficit econômico. Mas o mais grave é o desequilíbrio financeiro, quando o que clube ganha não permite o pagamento do que deve. Ora, a situação econômico-financeira do Fluminense está ruim por causas estruturais, que não foram enfrentadas pelas sucessivas administrações, há mais de trinta anos. Até 1994, mercê da alta inflação vivida, o clube conseguiu equilibrar-se, em termos de atender as despesas correntes. Com o produto da venda de jogadores aplicado em bancos, bastava atrasar seus compromissos e com parte do mesmo dinheiro recebido por efeito da inflação, pagá-los, em procedimento que sempre lesou o credor. Depois dessa data, desaparecido o truque, restava contabilizar o prejuízo diário. O grande “pecado” da gestão Horcades foi atualizar a dívida, feita nas sucessivas anteriores gestões. Nesses poucos meses da gestão Peter o prejuízo, pelo critério apontado, é o maior que o Fluminense já teve. Chega de falácias. Como diria o Bussunda: FALA SÉRIO!!!
    c) É tocante a candidez que o Presidente Peter aborda aspectos da dívida, ignorando episódios em que, como advogado contratado pelo Fluminense, assessorou suas gestões nos casos do treinador Osvaldo de Oliveira e Docas de Santos, dentre outros, nos quais o Fluminense obrigou-se a pagar as vultosas indenizações.
    d) Por enquanto o Presidente Peter tem feito exatamente o que outras gestões fizeram: pagar dívidas com venda de jogadores, conforme revelou sobre o atacante Pernão e os laterais Ronan e Wallace, jovens promessas, reveladas na base e demissões maciças de empregados e contratados, sem indenizá-los, o que certamente resultarão em novas reclamações trabalhistas aumentando o passivo do clube.
    e) Em termos de gestão de empresa em dificuldades financeiras, como recomenda a boa doutrina administrativa, é de toda conveniência que haja esforço de contenção de despesas, em processo de reorganização, até encolher-se a empresa para crescer-se racionalmente. Mas, em confusa teoria administrativa, “olhando para o futuro, além das obras que já começam a ser feitas nas Laranjeiras e em Xerém, dos planos para o CT e do saneamento financeiro” sonha o novel Presidente com planos ambiciosos, que não informa quais são, mas baseados em parceria com os presidentes do Flamengo e do Vasco, irão inaugurar nova era no futebol, impondo-se sobre “essa forma alucinada de administrar o futebol que encontrei nas Laranjeiras”. Nesse sentido,ao que parece, a única ação concreta foi a contratação de empresa de marketing por R$1, 5 milhão adiantados,segundo se fala à boca pequena nos corredores do clube.

    SAUDAÇÕES TRICOLORES

    Luiz Antônio Barbosa de Castro

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