A perda de FÉLIX MIELE VENERANDO para nós tricolores é equivalente a perda de um familiar. FÉLIX sempre foi da nossa família. FÉLIX sempre foi da família tricolor. FÉLIX é um dos grandes nomes da história gloriosa do inigualável FLUMINENSE FOOTBALL CLUB. FÉLIX está muito bem escrito entre “OS DEZ MAIS DO FLUMINENSE”.
Quando eu ainda usava chupetas, lá estava o FÉLIX envergando o nosso querido manto tricolor. Quando larguei as chupetas e comecei a comprar as minhas primeiras figurinhas, lá estava o FÉLIX com a “CAMISA NÚMERO 1 DO FLUMINENSE”. Quando larguei as figurinhas e comecei a jogar futebol de botão lá estava o FÉLIX no meu time titular. Quando larguei o futebol de botão e comecei a frequentar o MARACANÃ – minha segunda casa – lá estava o FÉLIX vestindo a camisa do Fluminense.
FÉLIX é realmente uma lenda para várias gerações de tricolores, que tiveram o prazer, a honra e a glória de vê-lo jogar no time de Álvaro Chaves. E saborear inúmeros títulos com o nosso querido “PAPEL” no gol tricolor. FÉLIX era um goleiro que crescia muito nas partidas decisivas, nos jogos importantes.
Não esqueço jamais um defesa que fez na decisão de 1971 num chute de Paulo César Caju aos 34 minutos do segundo tempo. E o empate era do Botafogo. A falta foi cobrada magistralmente, mas FÉLIX fez uma ponte maravilhosa espalmando com extrema beleza para escanteio. Neste mesmo jogo, desde os 30 minutos do segundo tempo, FÉLIX que era um dos mais experientes do time tricolor, vinha cantando o jogo para o time tricolor. FÉLIX vinha procurando manter a calma dos companheiros para que não se afobassem, pois só assim o gol sairia. FÉLIX sempre acreditou que o gol sairia. E o gol da redenção saiu aos 43 minutos do segundo tempo. O gol heróico de LULA!
Renê Santana, Eduardo Coelho e Félix |
E todos os companheiros de time, lembram da importância de FÉLIX nos momentos finais daquela partida histórica. No final do jogo: FLUMINENSE CAMPEÃO.
Tive o prazer de conhecer FÉLIX pessoalmente no Cinefoot em 2010. O encontro ocorreu no Cine Artplex em Botafogo. Na ocasião FÉLIX foi o homenageado. E lá fui eu com a camisa do Fluminense para prestigiá-lo. Para minha grata surpresa lá estava RENÊ SANTANA filho do grande TELÊ. Em 1969, TELÊ foi o treinador de FÉLIX no inesquecível título de campeão carioca conquistado pelo Fluminense. Ainda tive o prazer de encontrar o amigo e companheiro VALTERSON BOTELHO, que faz um trabalho maravilhoso filmando e entrevistando (de forma abnegada) vários ídolos do Fluminense.
Nosso encontro foi fantástico. Eu, Renê, Valterson e FÉLIX. Falávamos muito sobre o Fluminense, sobre Telê, sobre o time de 1969 e sobre futebol em geral. Foi um momento inesquecível. E o FÉLIX era uma simpatia só. Quando foi chamado para discursar antes da exibição dos filmes, fez questão de exaltar seu amor pelo Fluminense.
Ainda no ano de 2010, tive outra oportunidade de estar com FÉLIX. Foi na ocasião da festa dos “40 ANOS DO CAMPEONATO BRASILEIRO de 1970”, organizada pelo tricolor Julio Bueno. Como estava proibido de entrar na sede do Fluminense, arrumei um jeito de encontrar-me com os jogadores do time de 1970. Eu não perderia um encontro com eles por nada desse mundo.
No encontro com FÉLIX eu estava com a camisa do CASTILHO, que era uma forma de homenagear todos os grandes goleiros do Fluminense, posição que historicamente nosso clube ficou famoso por possuir grandes jogadores, incluindo o “PAPEL”. FÉLIX ficou feliz ao ver que eu vestia a camisa de goleiro do CASTILHO. FÉLIX estava muito feliz no encontro e principalmente em poder reencontrar vários de seus amigos da conquista do título de campeão brasileiro de 1970.
Eduardo Coelho e Félix |
Porém, na última sexta-feira, dia 24/08, nós tricolores tivemos a notícia de que FÉLIX não resistiu a complicações de saúde e veio a falecer. Triste! Muito triste! O clima entre os tricolores (pelo menos para os que viram FÉLIX jogar) era de extrema tristeza. Entretanto, “FÉLIX SEMPRE ESTARÁ NO CORAÇÃO DOS TRICOLORES”.
O maior goleiro da minha geração!!! Infelizmente, teve que sair pela porta dos fundos do clube, quando os piscineiros tomaram o poder no final dos 70 no clube...
ResponderExcluirMas para nós ARQUIBALDOS DA GERAÇÃO 69, FÉLIX, O PAPEL, SERÁ SEMPRE O NÚMERO 1!!!
Simplesmente Lindo!! A saudade que invade o meu peito é enorme mas se acalma com a alegria de saber que tive esse grande PAI, HERÓI que me ensinou a lutar, sempre acreditando na vitória!! Sempre essa pessoa maravilhosa e especial!!! Ele dizia que o Caju perguntou a ele como defendeu aquele escanteio cobrado com perfeição?? Fui eu que te ensinei...finge que vai chutar por cima da barreira e chuta no lado do goleiro, pega ele no contrapé....fiz que ia pra um lado e voltei...defendi!! rsrsrsr
ResponderExcluirGrande abraço!!!