No sábado, dia 18 de agosto, saiu uma nota interessante sobre esportes na coluna “Negócios & Cia” do jornal O Globo. A nota é intitulada “Capital do Esporte”. Veja a nota na íntegra:
O Rio tem 0,71% do total de empregos da capital ligados a esportes. Está acima da média das capitais do país, de 0,41%. No estado, a taxa é de 0,58%, contra 0,32%de média nacional. O estudo da Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico avaliou dados do Ministério do Trabalho e IBGE. Será anunciado segunda, na Alerj.
Na condição de estudioso em gestão e marketing esportivo me empenhei para conseguir alguns números que fizeram parte da apresentação do Secretário Julio Bueno. Os números fazem parte de um estudo do “Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio – Economia Criativa”.
Economia Criativa pode ser definida como:
“os ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários”.
Estabeleceu-se que a cadeia da indústria criativa é composta por três grandes áreas:
1. Núcleo Criativo – Atividades que tem a criatividade como parte principal do processo produtivo.
2. Atividades relacionadas – Segmentos de provisão direta de bens e serviços ao núcleo.
3. Apoio – Atividades que englobam provisão de bens e serviços de forma indireta.
Setores
Setores que mais empregam no Rio de Janeiro:
Arquitetura – 514.023
Moda – 193. 540
Design – 50.472
Software e Tecnologia – 42.635
Mercado editorial – 40.759
Televisão – 22.991
Filme e vídeo – 14.117
O Rio de Janeiro, por sua história de destaque na história do Brasil tem claras potencialidades para a maioria das atividades núcleo da economia criativa.
As seguintes atividades incluídas no conceito de economia criativa têm significativa potencialidade no Rio.
– Edição de jornais, livros e outros produtos gráficos;
– Consultoria em Tecnologia da Informação;
– Telecomunicações;
– Pesquisas e ensaios técnicos;
– Setor de seguros.
Também possuem significativa presença no Rio as seguintes atividades vinculadas à economia do conhecimento, turismo, entretenimento e esporte:
– Bibliotecas e arquivos;
– Hotéis;
– Bares e restaurantes;
– Parques de diversão e temáticos;
– Cinema, vídeo e televisão, gravação e edição de música;
– Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares;
– Esportes.
No Estado do Rio de Janeiro, cerca de 85% do emprego formal no Setor de Esporte se concentra em clubes sociais/esportivos e academias.
Distribuição do emprego do Setor Esporte no Estado do RJ (2010)
Clubes sociais, esportivos e similares – 46.6%
Atividades de condicionamento físico – 38,1%
Atividades físicas não especificadas anteriormente – 12,6%
Ensino de esportes – 2,4%
Gestão de instalações de esportes – 0,2%
Participação (%) do emprego no Setor Esporte sobre o total de emprego nas capitais mais representativas do Setor (2010).
Rio de Janeiro – 0,71%
Porto Alegre – 0,56%
Curitiba – 0,50%
Belo Horizonte – 0,44%
Brasília – 0,44%
São Paulo – 0,42%
Salvador – 0,30%
Média das 26 capitais e DF – 0,41%
Concentração do emprego no Setor Esporte nas Unidades da Federação mais representativas do Setor (2010).
Rio de Janeiro – 0,58%
Distrito Federal – 0,44%
São Paulo – 0,38%
Minas Gerais – 0,36%
Paraná – 0,32%
Rio Grande do Sul – 0,31%
Santa Catarina – 0,20%
Brasil – 0,32%
A Lei 12.485 obriga os canais de filmes, séries e documentários a dedicar 3 horas e 30 minutos semanais à veiculação de conteúdos audiovisuais brasileiros, sendo que pelo menos metade deverá ser produzido por produtora brasileira independente.
Esta iniciativa abre um novo nicho de mercado para as produtoras brasileiras.
A ANCINE estima em R$ 400 milhões anuais de recursos extras para o setor de produção audiovisual.
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