Algumas características da República Velha no Novo Fluminense

A “REPÚBLICA VELHA” no Brasil foi o período entre 1889 a 1930. Mas parece que foi ontem. A República Velha também ficou conhecida como “REPÚBLICA DOS BACHARÉIS”.

Na República Velha era muito forte o poder dos “CORONÉIS”, termo utilizado para designar os fazendeiros ou comerciantes mais ricos das cidades. O Brasil era basicamente um país rural.

Em torno dos coronéis giravam os membros das oligarquias locais e regionais. O seu poder residia no controle que exerciam sobre os eleitores. Todos eles tinham o seu “CURRAL ELEITORAL”, isto é, eleitores cativos que votavam sempre nos candidatos por eles indicados, em geral através da troca de favores estabelecidos em relações de compadrio. Desta forma, os votos despejados nos candidatos dos coronéis ficaram conhecidos como “VOTOS DE CABRESTO”.

Mas o tempo passou... E no terceiro milênio tais coisas não devem ocorrer mais no Brasil. Agora, existe a preocupação com a transparência, com a ética, com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com o nepotismo e etc. Então, o toma lá da cá tradicional da política nacional, está sendo cada vez mais vigiado e fiscalizado. Aí, já viu nossos políticos são obrigados a ter que rebolar um pouco mais.

E em um clube de futebol não é diferente. E o presidente Peter Siemsen de vez em quando, também tem que rebolar. Tanto é que, o presidente Peter Siemsen através de um assessor, tentou “fazer um agrado” para alguns “fidalgos tricolores”. Sabe como é que é, né? Em momentos de turbulência política, o “jeitinho” é fazer um agrado na base aliada. E foi enviada uma mensagem para um grande “fidalgo tricolor” pertencente ao grupo Ideal Tricolor.

O objetivo da mensagem, enviada através de um assessor do presidente, era disponibilizar para o grupo político 3 (TRÊS) CONVITES (INGRESSO) PARA O CAMAROTE NÚMERO 3 DO ESTÁDIO JOÃO HAVELANGE, O ENGENHÃO, PARA A PARTIDA ENTRE FLUMINENSE X CEARÁ. Teve gente que ficou muito empolgada com os convites. Outros, quase aceitaram. Alguns queriam de qualquer maneira. A resposta era para ser dada ao assessor até o sábado à noite.

Entretanto, uma liderança do grupo disse que não era o momento de aceitarem por causa da última reunião do Conselho Deliberativo e sua eleição. Podia pegar mal! Mas esta mesma liderança disse que, futuramente pode ser que aceitem. Responderam que ficaram muito felizes pelo convite, mas por enquanto ainda não podem aceitar. Mas numa próxima oportunidade, caso o convite se repita, possivelmente, não terão problema em prestigiar. No entanto, agradeceram ao presidente pela lembrança.

Neste camarote é oferecido um “coquetel farto”. E também, como ninguém é de ferro, rola uma biritinha. Tudo da melhor qualidade. Mas não tinha aquela história, por exemplo, de que todos tinham que pagar o estacionamento nas Laranjeiras porque o Clube está falido???

E o camarote é no amor??? Não custa nada??? O camarote caiu do céu??? O farto coquetel e a birita não custam dinheiro??? O clube está falido para certas coisas e para outras coisas não??? Para quem gosta de frequentar camarote, o que é preciso fazer para receber um convite desses??? Ser amigo do presidente Peter Siemsen??? Fazer política no Clube??? Ser conselheiro do Clube??? Ser aliado político do presidente Peter Siemsen??? Será por isso que todos os membros do Ideal Tricolor estão coesos e firmes no apoio irrestrito e incondicional a todas as ações do presidente Peter Siemsen na defesa incondicional dos interesses do Fluminense??? Ou será por isso que, se escuta no Clube que, "o Ideal Tricolor tem discurso de PSOL com prática de PSDB???