segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Carlos Henrique Corrêa revela 'nomes' e 'sobrenomes'

No final do ano passado, Carlos Henrique Corrêa deixou o Fluminense. E foi uma pessoa – quer queiram alguns ou não – que marcou sua passagem pelo Fluminense. Carlos Henrique Corrêa teve uma participação bastante ativa no Fluminense nos últimos vinte anos.

Carlos Henrique Corrêa era o Superintendente Geral do Fluminense. Execrado por alguns grupos políticos, mas adorado por muitos sócios do Clube, Carlos Henrique Corrêa era uma espécie de ‘faz tudo’ no Fluminense. Isso era fruto de mais de vinte anos desempenhando as mais diversas funções em nosso Clube. Carlos Henrique Corrêa acabaria ficando marcado publicamente, pelo episódio que ficou conhecido como a “FARRA DOS INGRESSOS” ocorrido no dia 21/06/08.

Acompanhando sempre atentamente este caso, sempre ficava intrigado sobre este caso. E perguntava: Como uma única pessoa poderia ter sido responsável por tamanho escândalo? Considerei o episódio da “FARRA DOS INGRESSOS” como uma das maiores e piores vergonhas da História do Fluminense. A outra grande vergonha da História do Fluminense foi à triste e lamentável cena do “ESTOURO DE CHAMPAGNE” nas Laranjeiras, comemorando a infeliz ‘virada de mesa’ de 1996. Nos dois momentos, a ética e o respeito por nossa História foram jogados no lixo como se não tivessem o menor valor.

Na ocasião do 'primeiro aniversário' da “FARRA DOS INGRESSOS” (21/06/09), o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” – como não poderia ser diferente – organizou uma ‘manifestação pacífica e cidadã’ em frente a porta principal do Fluminense. Na semana seguinte (28/06/09), foi realizada outra manifestação dentro do Maracanã, antes e durante o intervalo do Fla x Flu. E na outra semana (05/07/09), organizamos a terceira manifestação, novamente na porta principal do Fluminense, durante a Olimpíada Tricolor.

Nesta última manifestação, tive a oportunidade de abordar gentilmente o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, sr° Eduardo Paes, quando se preparava para entrar em nosso Clube e participar da abertura da Olimpíada Tricolor. De forma gentil e atenciosa, o prefeito Eduardo Paes ouviu atentamente meus relatos e apoiou a manifestação sobre a “FARRA DOS INGRESSOS”. Logo em seguida ao prefeito Eduardo Paes entrar em nosso Clube, ‘convidaram-me’ para me posicionar na calçada ‘do outro lado da rua’ Álvaro Chaves. Recusei-me e resolvi entrar no Clube. E neste momento um ‘segurança’ tentou me agredir e me impedir de entrar no Clube. E isso, mesmo eu sendo um Sócio Proprietário do Fluminense Football Club. E no segundo aniversário da “FARRA DOS INGRESSOS” (21/06/10), o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE” mais uma vez, organizou uma manifestação em frente a porta principal do Fluminense. Em todas as manifestações, foram distribuídas cópias do "ESTATUTO DE DEFESA DO TORCEDOR".

Logo após a realização da manifestação pelo ‘primeiro aniversário’ da “FARRA DOS INGRESSOS” o site Globosporte.com convidou Carlos Henrique Corrêa para a realização de uma entrevista. A entrevista de Carlos Henrique Corrêa para o site Globoesporte.com foi realizada em 13/07/09 e publicada no dia 15/07/09. Após a ‘entrevista bombástica’ de Carlos Henrique Corrêa, no Fluminense não se falava em outra coisa. E este seria o principal assunto da reunião do Conselho Deliberativo realizada em 16/07/09. Alguns ‘senhores membros do Conselho’ ficaram muito incomodados com algumas palavras de Carlos Henrique Corrêa na entrevista. Mas, como disse anteriormente: Como uma única pessoa poderia ter sido responsável por tamanho escândalo???

Portanto, após a saída de Carlos Henrique Corrêa do Fluminense, convidei-o para conceder uma entrevista para o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”. Conclui que seria importante ouvi-lo, para que pudéssemos relembrar aquele ‘triste episódio’ e observar detalhes ainda não revelados. E Carlos Henrique Corrêa revela alguns ‘nomes’ e ‘sobrenomes’ sobre a “FARRA DOS INGRESSOS”. Veja a entrevista com Carlos Henrique Corrêa.



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE": Fale sobre a sua história como torcedor do Fluminense.

CARLOS HENRIQUE CORRÊA: Eduardo, eu vou repetir uma música do Heitor D’Alincourt... ‘Era tricolor meu avô. Era tricolor o pai’. É o meu caso. Meu avô era tricolor, meu pai é tricolor. Minha mãe era flamenguista. Eu tenho mais três irmãos. Duas irmãs e um irmão. E todos eles são flamenguistas. Menos eu que sou tricolor. Se eu falar pra você, que com 10, 11 anos viajava, assistia aos jogos ao lado da Força-Flu, conhecendo as pessoas. O Fluminense e Corinthians, aquele jogo que foi muito triste pra gente, da invasão corinthiana, foi o dia do enterro do meu avô que era flamenguista. Eu estava no Maracanã. Não fui ao enterro porque eu fui ao Maracanã de geral. Ver aquele jogo que... Pôxa, pra mim foi um dia... Não vou dizer que foi o dia mais triste da minha vida. Mas, foi um dia muito triste. Além de enterrar o meu avô, estava sendo enterrado e eu não estava. Eu fui ao Maracanã e o Fluminense não passou pelo Corinthians.



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE: Desde quando você é sócio do Clube e como foi a sua trajetória como profissional do Fluminense?

CARLOS HENRIQUE CORRÊA: A data precisa eu não lembro. Mas, eu sou sócio do Fluminense na década de 80. Não mais distante que 86. A minha trajetória no Fluminense é muito interessante e gozada. Eu trabalhava no Clube de Engenharia quando fui convidado a trabalhar no Fluminense por uma pessoa que estava mudando a gestão do Gil Carneiro de Mendonça. Aí, quando me convidaram para trabalhar com o Gil, foi um processo, sei lá, de uns quatro meses pra me convencer pra ir lá. Eu trabalhava no Clube de Engenharia, tinha lá curso de inglês, curso da COPPEAD. Foi um lugar em que eu conheci muitas pessoas. Aí, eu tomei a decisão de trabalhar no Fluminense. Eu me despedi numa sexta-feira, teve uma festa no Clube de Engenharia. O presidente era o Raimundo de Oliveira. Fez uma festa para a minha despedida. E eu saí na sexta-feira. Sábado, eu abro o jornal e vejo a notícia que o Gil Carneiro de Mendonça renunciou. E foi o cara que me contratou. Eu falei: “Pô, eu estou desempregado”. Aí, agora vai uma inconfidência. O Gil assinou um contrato com data de sexta-feira, pra eu trabalhar no Fluminense. Entrei no Fluminense e o Fluminense naquele momento foi rebaixado. Aquele final de semana eu fui pra Vitória. Foi aquele jogo fatídico lá em Vitória. O Flamengo jogando aqui contra o Bahia, que teve aquela coisa mais triste que eu vi na minha vida, que foi o Washington Rodrigues e o Kléber Leite. E o Washington Rodrigues virou e, “que se ele fosse goleiro, ele se escalaria para ser o goleiro”. Aí botou o Fábio Noronha, se não me engano, que era o segundo goleiro do juniores pra agarrar aquele jogo. Só para o Fluminense cair! Eu estava lá em Vitória junto com outros tricolores. Aí, depois assumiu o Álvaro Barcelos. E trabalhei com Álvaro Barcelos durante um ano e um mês. Saí do Fluminense porque quando eu vi que as coisas estavam mal, virei para o Álvaro e falei: “Álvaro, o caminho que você está tomando, está completamente errado”. Tinha um Vice-presidente de Finanças, era o Arlindo Vergaços, que era do Banco Central, que segurava toda a questão financeira. Foi um momento que o José Roberto Wright foi ser Supervisor de Futebol. Foi outra coisa também triste que fazia parte: Paulo Roberto, lateral-direito que era do Vasco; o Nonato, que era lateral-esquerdo; o Renato Gaúcho. E Zé Roberto afastou todos que não iam viajar com autorização do presidente, na minha frente, eu estava na sala. Aí, o Fluminense estava treinando na Escola de Educação Física do Exército. A imprensa pressionava muito o Edgard Hargreaves, que era o Vice-presidente de Futebol, o ‘careca’. E o ‘careca’ reintegrou todo mundo. E nisso o José Roberto Wright pediu demissão que não podia (continuar)... O Fluminense ali perdeu a oportunidade de ter melhorado muito, ter alavancado muito com o José Roberto Wright. Naquele momento o José Roberto Wright saiu pela questão que... Pôxa, o presidente voltou atrás em função do que tinha sido combinado. Depois em voltei ao Fluminense em janeiro de 99, como Superintendente Geral do Fluminense, cargo que exerci até 15 de dezembro de 2010. Se puder falar de realizações, hoje as pessoas chegam no Fluminense e encontram um clube médio. Mas, não conheceram como é que era em 1999, no ano 2000. O que foi feito por este Clube patrimonialmente. Eu cansei de ver em reportagens, que o vestiário do Fluminense era uma pocilga. E que o Parreira que fez. Não é verdade! O Vice-presidente de Patrimônio era o Luciano Pereira de Almeida, junto comigo. Nós quebramos aquilo tudo e fizemos tudo. Hoje, o Fluminense precisa de melhorias e muitas. Mas, que as pessoas não lembram ou não conhecem como era antes.



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: E a sua participação política?

CARLOS HENRIQUE CORRÊA: Eduardo, no final de 1990, eu fui convidado pra ser Diretor do Fluminense. Então, há 21 anos atrás, eu fui Diretor Administrativo durante uns dois ou três meses. Depois disso, eu virei Vice-presidente Administrativo. Então, eu fui Vice-presidente Administrativo do Fluminense em 1991 e 1992. O primeiro micro-computador que o Fluminense teve, que a folha de pagamento era com aqueles cartões, eu tirei do meu filho e levei para o Fluminense para rodar a folha de pagamentos. Depois disso, eu fui do Conselho Fiscal na época do Gil Carneiro de Mendonça. Na época do Arnaldo (Santhiago) era do Conselho Fiscal. Na época do Gil Carneiro de Mendonça, eu era Primeiro Secretário do Conselho Deliberativo. Fui um dos fundadores da ‘Vanguarda’. Foram 10 pessoas que fundaram a Vanguarda. Eu tenho orgulho de ser um deles. A Vanguarda efetivamente oxigenou o Fluminense. Eu só tenho uma tristeza em relação a isso. A Vanguarda ganhou, mas não levou. A Vanguarda ganhou a eleição no Fluminense para o Conselho. Mas, a Vanguarda nunca colocou um presidente dela. A Vanguarda nunca exerceu o poder de fato! De ter um presidente da Vanguarda. Por ‘n’ fatores acabou, brigas internas, política pequena. Se você pegar, você vê hoje, o presidente atual, Peter, entrou no Fluminense pela Vanguarda. Se você pegar, outras lideranças de grupos políticos sem ser da “Democracia”, o Ivan Proença, pai, o Ivan Proença, filho, o Ademar. Todos entraram na época da Vanguarda. Foram todos meus parceiros políticos naquele momento. Eu não esqueço que no dia 7 de setembro, eu abri o Clube de Engenharia, no terraço, pra pintar faixas contra o então presidente Gil Carneiro de Mendonça, pela Vanguarda, sem nenhuma ofensa. Foi um momento diferente dá gente mudar. Aquele momento tinha coisas difíceis. O Palmeiras estava também num momento muito difícil. A torcida do Palmeiras quebrou a sala de troféus. Nós estávamos numa reunião no Bar do Tênis, o Fluminense tinha perdido de 4 ou 6 do São Paulo. E a discussão era se quebrava o que, no Fluminense. Que era aquele momento dos ‘caras pintadas’. E eu dei a idéia que, em vez de quebrar, nós íamos chegar no Fluminense de preto, de luto. Porque torcedor não pode quebrar nada no Fluminense. Porque o patrimônio é nosso. Então, cansei de ouvir críticas por estar de preto, por não estar de preto. A idéia foi minha no Bar do Tênis. Estava eu, Marcos Furtado, Nelson Rodrigues Filho, uma série de outras pessoas. O preto foi uma manifestação pacífica. Porque queriam fazer a mesma manifestação do Palmeiras. Uma manifestação violenta, agressiva, coisa que eu sou completamente contrário. E depois disso, acabou confundindo a parte do empregado com político. Por eu ter exercido os cargos que exerci politicamente, quando eu virei empregado do Fluminense misturaram. Quando o Gil renunciou, assumiu o presidente Manoel Schwartz durante seis meses. Eu estava no Conselho Diretor dele. Então, vivenciei os piores momentos do Fluminense, infelizmente. Mas, vivenciei agora a alegria de nós sermos tricampeões brasileiros.



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Conte-nos tudo sobre a “FARRA DOS INGRESSOS”.

CARLOS HENRIQUE CORRÊA: Eduardo, a “FARRA DOS INGRESSOS” é... A ‘Farra’ é uma frase forte. O Fluminense foi muito covarde, as pessoas que estavam lá em relação a este episódio. Por quê? Houve uma reunião de diretoria da qual eu participei, onde foram definidos determinados parâmetros de como seria feito a divisão dos ingressos. E tinha gente que queria 500, 600, 700. Eu dei uma sugestão que cada Vice-presidência pudesse ficar com 200 ingressos. Para atender todos os Vice-presidentes e todas as pessoas de seu relacionamento. Naquele jogo nós dobramos o preço do ingresso. As Torcidas Organizadas tinham uma quantidade. E eu sugeri que reduzisse a metade a quantidade da Torcida (Organizada). Até por que... “Olha Torcida, não me bata, não”. Mas, é fato! O ‘Futebol’ ficou com quase cinco mil ingressos. Eu tenho lá, o Léo Rabello comprando ingressos. Pega hoje está lá, o Alexey (Alexey Dantas atual Vice-presidente de Relações Institucionais do “NOVO FLUMINENSE”) comprando ingresso. O presidente Silvio Kelly que reclama, ele não entrou na fila. Ele comprou ingresso lá na sala com a Sandra. Então, as pessoas reclamam, mas todas elas se beneficiaram disso. Eu quero conhecer uma pessoa que, diga que comprou ingresso através de mim e que pagou um centavo a mais. Todos se beneficiaram por conhecimento da facilidade. Houve um grande erro de não ter divulgado quantos ingressos iam pra torcida. Eu reclamei. Tive uma reunião na sala do Departamento Jurídico. Estava lá a Drª Roberta, que continua no Fluminense. Estava lá o Humberto Palma. Foi lá com uma pessoa da BWA, dizendo que ia dar problema, que tinha que mudar o sistema de venda de ingresso. E a resposta que eu obtive é que ‘não podia mudar’, que isso tinha sido decidido numa reunião do Conselho Diretor. No dia da venda, sábado (21/06/08), eu procurei o então Vice-presidente Administrativo, Marcos Lenz, e falei: “Olha, isso vai dar problema, vamos mudar”. Ele simplesmente virou pra mim e disse: “Eu estou viajando”. Foi embora. Eu fui na casa do presidente (Horcades), discuti esse assunto. O resumo é que várias pessoas se beneficiaram disso e ninguém assumiu. Vou dar um exemplo. Pessoas de Brasília, o João Venâncio me ligou, comprou 50 ou 60 ingressos. Está lá hoje, o Marcus Vinicius foi comprar não sei quantos ingressos. Olha só, não é crítica, não. Foi a forma como estava sendo feita. Só que ninguém assumiu sua parcela de culpa nisso. Com culpa ou sem culpa, mas ninguém se posicionou. Aí, acabou estourando na minha mão. Até porque eu não comprei ingresso nenhum. Porque eu não precisava de ingresso para ir no Maracanã.



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Alguns grupos políticos de oposição ao presidente Horcades tentaram marcá-lo como o principal culpado pela “FARRA DOS INGRESSOS”. Como você analisa essa questão?

CARLOS HENRIQUE CORRÊA: Eduardo, olha não sei se a resposta anterior foi adequada. Eu tenho muita coisa pra falar! Eu talvez vá acabar a sua fita pra contar essa história toda. Mas, as pessoas são covardes, são omissas. Volto a repetir, o Dr° Silvio Kelly que vai lá pra falar, não entrou em fila pra comprar ingresso. Comprou, não sei se foram 10 ou 15 ingressos. O Sérgio Galvão (atual Vice-presidente Médico do “NOVO FLUMINENSE”) não foi pra fila pra comprar ingresso. O Alexey não foi pra fila pra comprar ingresso. Eu tenho lá um cheque do Alexey de R$ 5 mil (reais). Eu que tenho cópia do cheque do Alexey e do Sérgio Galvão. Então, não vejo essas pessoas com moral pra criticar isso. Porque elas foram às beneficiadas da “FARRA DOS INGRESSOS”. Todo mundo se beneficiou e eu fiquei com a culpa. Eu nunca ouvi falar essas pessoas, o Dr° Silvio Kelly, o Sérgio Galvão, o Alexey, falar que compraram o ingresso de forma privilegiada. Compraram! O Dr° Silvio pagou em dinheiro. Mas, do Sérgio Galvão e do Alexey, eu tenho lá a cópia do cheque. E de outras pessoas. Então, eu acho que cada um tem que chegar... Foi tudo muito mal feito, tudo errado. Assumo a minha parcela. Agora, as pessoas que se beneficiaram disso... Quando eu digo se beneficiaram, não é que ganharam dinheiro, não. Mas, compraram sem entrar na fila. Chegar no microfone e criticar? É demais pra mim!



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Você foi ‘satanizado’ por estes setores de oposição. Você guarda alguma mágoa do Fluminense? Você voltaria a trabalhar no Fluminense?

CARLOS HENRIQUE CORRÊA: Olha, guardar mágoa do Fluminense, nunca. O Fluminense é uma paixão! Jamais! Eu acho que a questão de voltar a trabalhar no Fluminense, acho que o meu ciclo acabou em relação a trabalhar. Agora, não vou dizer “dessa água não beberei”. Mas, o meu ciclo terminou. Eu acho que posso se solicitado, ajudar o Fluminense. Que é uma coisa que me norteia. É paixão! Só quem é apaixonado sabe o que é isso. Mágoa do Fluminense? Jamais! Até porque o Fluminense é instituição. De pessoas? Também não guardou mágoas no meu coração, nem ódio, nem rancor. De algumas eu tenho até pena, que continuam vivendo na mediocridade de tentar fazer alguma coisa. Tem um ex-Grande Benemérito do Fluminense que faleceu que tem uma frase que pra mim retrata muito o Fluminense: “As pessoas vão para o Fluminense pra fazer trampolim pra vida. E degrau para a notoriedade”. Essa frase é do Everardo Luiz Alves da Cruz Filho, pai hoje do Diretor de Water-polo, o Raul. Uma pessoa que foi super polêmica. Mas, uma pessoa que fez essa frase e é verdade. As pessoas vão para o Fluminense para aparecer, para serem conhecidas. Poucas vão para querer ajudar efetivamente.



Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”: Como você avalia as perspectivas e possibilidades da gestão Peter Siemsen que está se iniciando?

CARLOS HENRIQUE CORRÊA: Olha, avaliar não dá pra avaliar. Você bem falou, está se iniciando. Ele (Peter) acertou na colocação de dois Vice-presidentes de forma vital. O Financeiro e o Jurídico. O Vice-presidente Financeiro (Marcelo Adler Cheniaux), não o conheço pessoalmente. Mas conheço de nome. As pessoas falam da atuação dele no mercado. Uma pessoa que está acostumada a se envolver com o volume de dinheiro que o Fluminense tem. Aliás, o volume de dinheiro que o Fluminense manipula e até que deve, pra ele é troco. Então, uma pessoa que consegue ter essa visão, coisa que o Fluminense nunca teve. Acho que, se o Vice-presidente Financeiro continuar é muito bom, excelente para o Fluminense. Outro gol, pra mim, dessa gestão, é ter colocado o Cacá, o Carlos Eduardo (Lopes Cardoso) como Vice-presidente Jurídico. Além de ser um técnico, um bom advogado, é uma pessoa que tem trânsito na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). E através da CBF tem trânsito na Federação (de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Então, eu acho que o Cacá é o “três em um”. Porque ele é um bom técnico, é um bom cara de relacionamento na CBF e na Federação. Então, são as duas áreas vitais que o Fluminense pelo perfil de sua dívida, Financeira e Jurídica. Então, o Fluminense marcou... O Peter marcou um “gol de placa” com esses dois. Agora, o resto como é que vai ser... Não sei. Torço que seja Campeão Carioca, Tetra Campeão Brasileiro, Campeão da (Taça) Libertadores, todos os campeonatos. Eu tenho uma filha de quatro anos, tricolor, que entra em campo. Tenho filho de 25 a 4 (anos). Todos tricolores! Eu tive essa competência nos piores momentos do Fluminense. Então, se eu tenho alguma coisa pra dizer ao presidente Peter: “Boa sorte! Muito boa sorte! Muito sucesso!” Eu vou fazer um parêntesis. Na gestão dele, eu tenho dois grandes amigos, que é o Ricardo Martins, o que precisar ajudar eu estou à disposição. E o Sandro (Sandro Pinheiro Lima, Vice-presidente de Esportes Olímpicos). Infelizmente, parece que eu não sou uma pessoa muito bem quista nisso. Mas, não vou deixar de ser tricolor. Vão me ver no Maracanã direto. Vou estar lá. Sou torcedor como sempre fui.







21 comentários:

  1. Fala sério! Essas quantidades citadas não chegam a cinco mil ingressos. Aonde foram parar os outros 70 mil? Eu estava nas Laranjeiras e entrei na frente armas de policiais (chamados pelo clube) apontadas para garotos, que justamente reclamavam daquela vergonha. Cambistas saindo de dentro dos guichês do Fluminense com sacos de ingressos. Agrediram um, que teve o saco arrebentado e os ingressos foram "distribuídos". Ali não foram vendidos nem 3 mil ingressos. Quero ver ele explicar isso! Assim como tantos turistas compraram seus ingressos em pacotes de agências. Encontrei no metrô gente que veio de Belém, que comprou o pacote específico para a final, incluindo avião, hotel e ingresso. Lembrando que cada pessoa só podia comprar 3 ou 4 ingressos. O meu eu só consegui comprar, graças a intervenção de uma pessoa querida, com um dirigente de um outro clube carioca. Com certeza não foram essas pessoas citadas que promoveram isso. Podem não ter moral, mas não são os responsáveis. Melhor fazer outra entrevista.

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  2. Prezada Sª Verônica,

    Aqui neste Blog só se “fala sério”!

    Coloco o quadro abaixo, no intuito de ajudá-la a entender um pouco melhor o que ocorreu.
    As pessoas citadas – que a senhora parece defender – não foram responsáveis??? Se elas tem moral ou não, não me compete e não me interessa julgar.

    Mas, que foram coniventes com este absurdo, infelizmente, não resta a menor dúvida. Portanto, elas também “são responsáveis sim”!!!
    Então, por que se esgotaram os ingressos??? Porque muita gente comprou ‘dentro do Clube’ de forma 'privilegiada', sem entrar na fila.

    Se ninguém comprasse ingressos de maneira “privilegiada”, os ingressos não se esgotariam tão rapidamente e “todas as pessoas que comandam o Fluminense” não iriam expor o Clube a tamanha “VERGONHA”.

    E sobre a sua opinião sobre a entrevista, respeito muito. E já que a senhora acha melhor fazer outra entrevista, deixo como sugestão “que a senhora faça outra entrevista” sobre o caso. Com toda certeza, a senhora deve possuir múltiplos talentos que propiciarão uma bela entrevista sobre este caso.

    Como digo sempre em todos os lugares... “NÃO BASTA EMOÇÃO, TEM QUE ROLAR AÇÃO”. A minha (AÇÃO) já foi feita. Agora, faça a sua!

    Reserva para venda interna

    Categoria Quantidade

    Sócios 18.000
    Torcidas Organizadas 4.600
    Departamento de futebol 2.000
    Conselhos Diretor/Fiscal/Deliberativo 5.200
    Patrocinadores Conmebol 1.917
    LDU 1.000
    Unimed 600
    Agência de viagens 3.000

    TOTAL 36.317


    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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  3. Sr Eduardo Coelho,
    Por ser amigo pessoal do "Carlinhos", forma carinhosa com o sr Carlos Henrique é tratado até pelos seus opositores.

    Acredito que o mesmo tenha passado ensinementos a muitos dos dirigentes da nova gestão, pois, a sua grande maioria ou estágiou ou passou pela sua sala em busca de ensinamentos e orientação de como proceder.
    Se chamado for para contribuir para o engrandecimento do nosso Fluzão, com certeza o Carlinhos, não se furtara em contribuir.
    A sua visão é coorporativa, macro e não de atacadar a honra das pessoas, como muitos fazem os que hoje estão no poder.
    Para terminar, gostaria de resumir a sua saída: Vai fazer falta os seus trabalhos, pois muitos da que estão ai, não vão conseguir enganar a todos muito tempo, sem a orientação e ensinamentos do Carlinhos.
    Anteciosamente
    Willian Pires.

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  4. Eduardo,

    Com a palavra os atuais Vice-Presidentes da gestão Peter...Serve tb assessores ou algo parecido para se pronunciar. Eu, posso garantir e provar, não participei de farra nenhuma. Eu tinha o passaporte.

    Eterna Paixão

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  5. O que eu gostaria de saber é porque o "Carlinhos" foi demitido no último dia da gestão Horcades. O que eu queria saber é porque o "Carlinhos" formatou o seu computador no Fluminense antes de sair. Eu queria saber se na demissão do "Carlinhos", ele recebeu todos os seus direitos trabalhistas de imediato ou se, tal qual todos os outros funcionários, jogadores e afins demitidos nos seis anos de Horcades, virou mais uma dívida trabalhista. Talvez o dinheiro do prêmio do título brasileiro tenha ajudado a pagar as contas do "Carlinhos", não sei.
    Seria interessante também que o "Carlinhos" citasse na entrevista os seus amigos pessoais que encabaçavam a chapa de Júlio Bueno no último pleito, e que também retiraram ingressos "na fonte".

    Também seria interessante o "Carlinhos" explicar o episódio da venda de ingressos em Buenos Aires para o jogo contra o Boca Juniors. Na ocasião ele vendia no hotel em Buenos Aires ingressos estampados CORTESIA (se era cortesia, porque tinhamos que pagar por ele), recebia o dinheiro e nem contava (afinal, era tudo cortesia mesmo) e botava dentro de um saco plástico preto. Inclusive nesse dia recebeu o filho do Julio Bueno, Diogo Bueno, já com seus ingressos separados e não cobrou nada. Seria o Diogo Bueno tão "criminoso" quanto os acusados nessa entrevista, já que recebeu benefícios e tratamento diferenciado?

    "Carlinhos" foi tarde do Fluminense. Que volte pro clube de engenharia. E se a gestão Peter encontrar qualquer "furo" deixado pelo "Carlinhos", espero que tenha peito de responsabiliza-lo judicialmente, e que sirva de exemplo para que ninguém mais use o Fluminense em benefício pessoal e de amigos.

    Saudações Tricolores,
    Marcelo TYF

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  6. Pois é...eu que na época da eleição cheguei a ler comentário no site da Flusócio que eu estaria de olho num "carguinho no conselho", seja lá o que isso for, me deparo com a notícia que VPs da gestão atual se locupletaram na "farra"?
    Peraí!!!! Esse pessoal não está aí para moralizar o clube? Então são dois pesos e duas medidas? Imoral é só o Horcades?
    Eu, que tinha o passaporte, fiquei 10 horas para comprar ingressos para meus primos do sul enquanto que os arautos da moralidade farrearam à vontade?

    VERGONHA!!!!! VERGONHA!!!!!

    ps. Ainda estou aguardando o currículo do nosso novo e bravo cardiologista, já que eu não posso criticá-lo por não saber o seu histórico... Transparência? Passou longe...

    STs revoltadas
    Clark

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  7. Prezado Marcelo TYF,

    Não quero me intrometer no seu comentário (ou desabafo) em relação ao "Carlinhos", sobre: "Se a gestão Peter encontrar qualquer 'furo' deixado pelo 'Carlinhos', espero que tenha peito de responsabilizá-lo judicialmente, e que sirva de exemplo para que ninguém mais use o Fluminense em benefício pessoal e de amigos", mas vou tentar ajudar.

    Não vou dizer pra você que pessoas, da Diretoria do "NOVO FLUMINENSE" já tiveram uma conversa 'muito amigável' com o "Carlinhos" solicitando seus contatos e ajuda, pois você não acreditaria mesmo e ainda poderia ficar aborrecido comigo.

    Não vou dizer pra você que, uma pessoa "muito importante" da gestão Peter (seria ele???) tentou marcar um almoço com o "Carlinhos", pois você não acreditaria mesmo e ainda poderia ficar aborrecido comigo.

    Agora, falando "muito mais sério" ainda...

    Você realmente acredita que alguém nesta Diretoria "tem peito de responsabilizá-lo judicialmente"?????

    E com todo respeito, só mais uma pergunta: Você conhece o Fluminense por dentro ou só pela internet?????


    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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  8. Eh, Eduardo.
    O sr Marcelo tem que ter muito cuidado com as suas acusações. O ônus da prova cabe ao acusador.
    Eu tenho certeza que ele não conhece nada do clube , fica somente em sua casa se informando pela internet.
    Mais uma vez, cuidado com a suas acusações Marcelo, quem pode ser processado é você e todos que ficam de forma leviana acusando o Carlinhos.

    Se você tem certeza das suas acusações, o que está faltando para ir a justiça processar o Carlinhos, não espere os outros descobrirem alguma coisa, vá você.
    Saudações Tricolores.
    Antonio Carlos

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  9. Eduardo, uma dúvida quanto a sua tabela: por que separaram somente 36'317 ingressos se no Maracanã entraram 90 mil pessoas. Digamos que fossem 70 mil ingressos, por que na tabela consta somente 36'317?

    No mais, veja: acho que nem é o fim do mundo que conselheiros, ex-presidentes, etc, tenham preferência na hora de comprar ingressos. Claro, deveria ser limitado a um nr razoável, tipo 10, ou mesmo até 20. Mas parando por aí.

    Nada disso apaga o papelão que ocorreu nas bilheterias, sendo que tinhamos um MARACANA a disposição. Certamente não caberia a torcida toda do Flu, mas caberia muuuuuuita gente.

    Com certeza o CH não é santo nessa história, convenhamos. Até pq eu não acredito em Papai Noel. Agora certamente o maior culpado de todos foi o Horcades pelo simples fato de que ele era o chefe e poderia dar as ordens (ou não) que bem entendesse. Se deixou rolar é porque estava tudo ok...

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  10. Caro Eduardo Coelho,
    você está dizendo então que a diretoria atual encabeçada por Peter Siemsen não tem peito?

    Legal, você está deixando de lado a "pose" de "neutro", "imparcial", e se posicionando abertamente.

    Acho ótimo, perfeito. Muito mais justo com seu leitor. Que fique claro que esse é um blog que acha que Peter Siemsen e sua diretoria não tem peito, pelo bem do compreedimento deste blog por parte do leitor. É assim que se faz.

    Um abraço,
    Marcelo TYF

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  11. Sr. Clark,
    não costumo ler os comentários no blog da Flusócio, apenas os posts, mas li no do PavTri que você teria deixado o grupo para entrar na chapa do Júlio Bueno.

    Não é portanto um fato que você "estava de olho em um carguinho no conselho"? A parte o lado malicioso, maldoso, desse comentário, claro, que aí vai da interpretação de cada um, ele representa um fato.

    Um abraço,
    Marcelo TYF

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  12. Caro Marcelo TYF,

    Aqui neste Blog ninguém fica fazendo 'pose' de nada. Portanto, não sou eu que estou deixando alguma coisa de lado. E sim quem fez um discurso pra ganhar votos e na hora de assumir o poder exerce outra prática contrária ao discurso. Quer um exemplo... "A PERMANÊNCIA DE ALCIDES ANTUNES NO CARGO DE VICE-PRESIDENTE DE FUTEBOL".

    Sobre ser "IMPARCIAL", o grande Nelson Rodrigues dizia... "AQUELE QUE SE JULGA IMPARCIAL QUE XINGUE A PRÓPRIA MÃE". Ninguém aqui neste Blog fica fazendo 'pose' de nada. Muito pelo contrário! Você errou de endereço. O Blog onde ficam fazendo 'pose' é outro, não aqui.

    Mas aqui neste Blog tem muita "INDEPENDÊNCIA" pra falar sobre a política do Fluminense. Por isso, aqui sempre teve posicionamento aberto pra falar sobre qualquer tipo de assunto relacionado ao Fluminense. Inclusive pra "defender o atual presidente do Fluminense", quando ainda em campanha "LEVOU TAPA NA CARA" numa reunião confusa.

    Mas parece que alguns blogs por aí, fingiram que "ESTE FATO" não existiu. Uma pena!!! Foram injustos com seus leitores.

    Acho ótimo, que você ache ótimo! E fique tranquilo que, os leitores deste Blog compreendem muito bem o que escrevo. Eu sei como se faz!

    E pra terminar... Com todo respeito, melhore um pouco seus argumentos... Eles estão muito fracos.

    Agora é pra terminar mesmo... O Carlos Henrique Corrêa seria "DEMITIDO PELO HORCADES". A carta de demissão já estava até pronta...

    Adivinha quem não permitiu que ele fosse demitido do Fluminense??????

    RESPOSTA: O atual Vice-presidente Geral do Fluminense, Ricardo Pereira Martins, muito amigo do Carlos Henrique Corrêa.

    E você ainda aparece aqui com essas coisinhas de... "espero que tenha peito de responsabilizá-lo judicialmente, e que sirva de exemplo"

    FAZ FAVOR, NÉ!!!

    Procure saber melhor sobre as coisas que acontecem no Fluminense. E não apenas aquelas que te permitem saber.


    Saudações Tricolores,

    EDUARDO COELHO

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  13. Ao Sr. Marcelo TYF,

    Não costumo responder a pessoas que não assinam o próprio nome ao fazer uma crítica, mas vamos lá... pela última vez.

    Primeiro defina o que é "carguinho no conselho".

    O que é estar de olho numa cadeira do conselho?

    Para mim, fazer parte do conselho não é cargo nenhum. É aporrinhação não remunerada, por amor ao clube.

    Bem ao contrário dos seus amiguinhos hoje no poder, inchando a folha salarial do clube com salários fora da realidade do mercado e de um clube totalmente endividado. Você não vai reclamar deles não? Ou vc também já seu bem?

    Porque eu aderi à campanha do Julio e saí do Pavtri? (onde deixei portas abertas e tenho contato pessoal com a maioria) Use suas maravilhosas fontes e descubra.

    Te peço que avance mais nesse seu raciocínio bisonho. Você insinua que eu queria me dar bem? Você vai me acusar de alguma coisa? Você tem o que para falar de mim? Insinua sem embasamento nenhum. Você insinua porque não sabe.

    Porque você não usa o seu recalque para acusar os caras que mamaram nas tetas da farra e hoje fazem parte das vice-presidências do Fluminense? Será que esses caras tão de olho em que? Num “carguinho”? Porque vc não tenta descobrir, já que vc gosta de farejar essas coisas?

    Ao contrário deles, eu nunca me dei bem em cima do clube. Pelo contrário, ainda comprei esse pacote de ingressos que é uma verdadeira exploração ao torcedor. Você não vai criticá-los não? Ou é conivente com más práticas, desde que sejam feitas pelos seus amigos?

    Ah, já sei, pelo seu “sobrenome”, você deve ser dos que ganham ingresso para ir a jogo, né?

    E eu é que queria me dar bem...

    Eu faço minhas críticas em cima de fatos. Somente fatos. Tudo que eu falei sobre o ruim e incoerente da gestão atual, ainda na época da eleição, como a permanência do AA, está acontecendo.

    Então te pergunto: Você faz parte dos que enganaram o eleitorado ou dos que foram enganados pelo nosso presidente, que rasgou esse compromisso (entre outros) de campanha.

    Por isso que fazer política no Fluminense é uma merda, você está sujeito a esse joguinho escroto de insinuações sem base ou nexo. A baixaria que vocês protagonizaram na campanha estão arrastando para este fórum... É uma vergonha mesmo...

    Mas se engana se vc vai achar que me intimida ou algo assim. Pessoas como vc me dão mais pilha para continuar.

    Carlos Clark

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  14. Sr. Clark,
    não adianta ficar nervoso. Meu nome está aí: Marcelo. Se você quiser me passa seu e-mail que te dou nome, sobrenome, endereço e telefone.
    Não seja preconceituoso. Sou da TYF e nunca deixei de pagar para ir a um jogo do Fluminense.

    Você poderia citar nominalmente quem são os "meus amiguinhos hoje no poder, inchando a folha salarial do clube com salários fora da realidade do mercado"?

    Senão fica uma insinuação vazia, uma denúncia vazia, algo que, no seu texto você afirmou que é contra.

    E afinal, no fim das contas, você queria um cargo de conselheiro ou não? Afinal, você estava na chapa. Foi contra a sua vontade?

    Marcelo TYF

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  15. É claro que é uma insinuação vazia, não lhe conheço. Insinuação vazia como a que fizeram comigo. Sentiu o gosto ruim de ser acusado por ter uma opinião diferente da minha? Assim fui tratado lá naquele site do maior grupo de situação. Lá, opinião contrária ou cobrança era respondida com ofensa. Por isso, desde então jamais postei ou postarei nada lá, nem quando achar que estão certos.

    Só queria saber o que você acha dos VPs recém-empossados que pagaram pelos ingressos da farra com cheque... Vai cobrar postura deles também? Isso vc não respondeu.

    Eu é que gostaria de saber qual o problema em se fazer parte do conselho, como insinuaram. Como se eu estivesse "me dando bem". Fiquei muito puto na época. Pessoas que desconhecem o meu caráter ou história de vida. Quis ser e seria conselheiro com muita honra e dedicação.

    Seu nome e sobrenome, você pode colocar aqui mesmo, não se envergonhe, seria mais honesto com as pessoas que debatem neste espaço e com você mesmo. Não é meu costume responder a pessoas que não se identificam propriamente, mesmo que mandem "abraços".

    Clark

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  16. Marcelo,

    Fiquei curioso de saber, e, logicamente, se vc não se importar em responder, gostaria de tirar umas dúvidas.

    1. Vc assina com TYF porque faz parte da diretoria da torcida?
    2. É algo institucional?
    3. Já que vc entra em blog/forum de discussões utilizando um username que tem o nome da maior torcida organizada do Fluminense, vc está colocando seu ponto de vista ou está escrevendo em nome daquela famosa torcida organizada?
    4. A Torcida Organizada Young Flu sabe que vc utiliza o nome dela nos blogS/foruns?

    Desculpe minha curiosidade, é pq fui - há muitos anos - integrante da Young Flu (Diretor de faixa, inclusive) e nunca usei o nome da torcida quando expunha minha posição pessoal sobre o Clube, a não ser, é lógico, quando representava o interesse da própria torcida.

    Joao Alberto
    Eterna Paixão

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  17. Clark e João,
    como tive um comentário meu censurado, um comentário sem qualquer ofensa a ninguém, me abstenho do debate. O espaço fica livre pra vocês. Talvez o autor desse espaço não goste tanto de um debate livre quanto afirma em sua retórica. Assim fica fácil disseminar suas "verdades".

    Me abstenho do debate mas mantenho a vontade de saber quem são "meus amiguinhos hoje no poder, inchando a folha salarial do clube com salários fora da realidade do mercado". É só citar os nomes que eu vou atrás

    Marcelo TYF

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  18. Marcelo TYF,

    Não foi aqui neste espaço que você teve "seu comentário censurado". Deve ter sido em outro blog já tão acostumado com essa prática.

    Se você não tem capacidade pra enfrentar o debate com o Clark e o João e quer se abster do debate, que o faça. Mas, não vai ficar contando historinha do boitatá, não. E muito menos arrumando "desculpa esfarrapada".

    Com todo respeito, mas sua colocação é simplesmente "ridícula". Se existe um espaço onde as pessoas são tratadas com respeito para colocarem suas idéias, é aqui. Aqui o debate não só é "LIVRE", como é "DEMOCRÁTICO".

    E eu não teria motivo algum para censurá-lo. Primeiro, porque não é do meu feitio censurar ninguém. Minha filosofia de vida e política é "LIBERTÁRIA". Mas talvez você não saiba o que signifique isso. Desculpe-me.

    E segundo... Censurar você??? Pra quê???

    Como disse anteriormente, considero seus argumentos muito fracos.

    Você deve ficar um pouco incomodado com o que escrevo, não??? Sinto muito! É uma pena! Mas tem muita gente que gosta. E o pior (pra você) cada vez mais aumentam os leitores deste Blog. Mas aqui, não é preciso ficar "inebriando o povo" com assuntos pouco reflexivos ou alienantes.

    Aqui neste espaço, por mais que eu tenha uma "PROFUNDA PAIXÃO E AMOR PELO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB", jamais contribuirei para aquela velha e famosa frase... "O FUTEBOL É O ÓPIO DO POVO". E também, jamais contribuirei para transformar pessoas em "IDIOTAS".

    Não tenho "verdades" pra disseminar, não. Muito pelo contrário! Sou um questionador de "verdades"! Principalmente, aquelas que querem transformar em 'absolutas'. Nunca gostei dos 'absolutistas' (peguei pesado, né?).

    Estude um pouco de Filosofia (peguei pesado de novo, né?) e você verá que esse papo de "verdade" é muito relativo. O que pode ser "verdade" para 'A', pode ser mentira para 'B' (isso pra não escrever os nomes de dois grandes rivais da mesma cidade).

    E aos companheiros Clark e João... Fiquem tranquilos sobre os currículos! Na hora certa, eles aparecerão! Com todas as vírgulas, parágrafos e 'coisas cabeludas' que poderão surgir e deixar algumas pessoas "crentes" muito constrangidas. Outras pessoas não, pois a "malandragem" já está no sangue.

    Espero que compreendam o que escrevi. E que os "crentes" não vistam nenhuma 'carapuça'. Pois, os "malandros" fingirão que, "não é com eles".


    EDUARDO COELHO

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  19. Eduardo Coelho, se você diz que não censura, vou escrever de novo. Vamos ver se dessa vez passa....

    Você escreveu: "Procure saber melhor sobre as coisas que acontecem no Fluminense. E não apenas aquelas que te permitem saber"

    Quais são as coisas que me permitem e não me permitem saber?
    Quais são as coisas que te permitem e não te permitem saber?
    Quais são as coisas que você permite e você não permite aos seus leitores saber?

    Considero todas essas perguntas muito pertinentes, do contrário, os leitores que nos lêem podem chegar a uma precipitada conclusão de que você fala verdades absolutas (cuidado com o absolutismo hein) e eu, apenas o que me permitem saber. O que seria deveras arrogante de sua parte, creio eu.

    Se você não censurar, a gente pode continuar a conversa, que eu considero saudável, apesar de você e o Clark me transparecerem uma certa irritação.

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  20. João Alberto,
    óbviamente não escrevo em nome da torcida. Escrevo com o nome que meus amigos me conhecem.

    Curioso que você também não costuma colocar seu sobrenome, e nem por isso sua opinião é menosprezada pelo Sr. Clark.

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  21. Marcelo TYF,

    Você assinou seu comentário e ele passou. É muito simples!

    Se eu lhe transpareço uma certa irritação, por que você insiste em aparecer por aqui???

    É algum tipo de "masoquismo"???


    EDUARDO COELHO

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