domingo, 30 de janeiro de 2011

SYLVIO KELLY PRESIDENTE - "30 ANOS"

No dia 30 de janeiro de 1981há exatos 30 anos – tomava posse como presidente do Fluminense Football Club, o Dr° SYLVIO KELLY DOS SANTOS. Era o ponto alto de uma trajetória que havia se iniciado no dia 3 de março de 1945, quando entrou para o quadro social do Fluminense junto com seu irmão MÁRVIO KELLY DOS SANTOS.

1950 - Sylvio Kelly dos Santos, ainda aspirante, após vencer uma prova dos 800 metros
Sylvio Kelly dos Santos associou-se ao Fluminense com apenas 8 anos de idade e se tornou um atleta quase perfeito, proporcionando inúmeros títulos ao Clube na natação  e water pólo. Sylvio Kelly dos Santos, carioca e criado nas Laranjeiras.

Em 1946, Sylvio Kelly dos Santos alcançou a categoria de sócio-atleta, pois já competia na natação infanto-juvenil e despontava como um dos destaques do Fluminense nas provas de longa distância. Em 1951, começou a disputar water polo, esporte em que se destacou ao conquistar os títulos de Campeão Carioca, Brasileiro, Sul-Americano, Mundial Universitário e o terceiro lugar no Pan-Americano. Sylvio Kelly dos Santos participou das Olimpíadas de Helsinque,em 1952, e Melbourne, em 1956, além do Pan-Americano do México (1955).
1949 - Sylvio Kelly dos Santos, Ana Lucia Santa Ritta, Talita de Alencar Rodrigues, em companhia do técnico Helio Lobo.
Sylvio Kelly dos Santos é advogado desde 1958 e esta foi a única atividade profissional a que se dedicou. Casado com Lygia Kelly dos Santos desde 1973. E teve duas filhas, Cynthia e Sylvia. O primeiro cargo exercido no Fluminense foi o de Vice-presidente de Desportos Amadores, na gestão de Francisco Horta. Voltou como Vice-presidente Jurídico na gestão de Silvio Vasconcellos. Sua atividade política iniciou-se, em 1959, quando foi convidado e aceitou o cargo de diretor da CBDU (Confederação Brasileira de Desportos Universitários). Eleito presidente da CBDU em 1960, organizou o Mundial de 1963, em Porto Alegre. Em 1961, torna-se Conselheiro Nato do Fluminense e então passa a dedicar-se também a política do Fluminense.

Sylvio Kelly era amigo fiel e aliado político no esporte do Dr° João Havelange, ex-presidente da FIFA. Sylvio Kelly e João Havelange fizeram parte do histórico time de water polo do Fluminense que permaneceu invicto 104 jogos, entre dezembro de 1951 e janeiro de 1962.
1981 - O Presidente do Fluminense, Sylvio Kelly dos Santos em seu escritório, ao fundo a Bandeira do Fluminense e na parede um quadro com a foto de João Coelho Netto, o nosso saudoso Preguinho
Um fato marcante aprofundaria de vez a amizade entre Sylvio Kelly e João Havelange. Certa vez, Sylvio Kelly encontrou-se num verdadeiro dilema, entre participar do Campeonato Sul-Americano, em Viña Del Mar, no Chile, e fazer o vestibular da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em datas que coincidiam. Entre nadar e tentar a faculdade, Sylvio Kelly preferiu a PUC.
A preferência de Sylvio Kelly pela PUC levou o chefe da delegação brasileira pedir a intervenção de João Havelange. Sylvio Kelly foi chamado à CBD, onde encontrou um Havelange determinado. João Havelange estava decidido a levar Sylvio Kelly para o Campeonato Sul-Americano no Chile. João Havelange queria que Sylvio Kelly fosse para o Chile, pois acreditava que sem ele as chances de vitória se reduziriam. Mas, Sylvio Kelly estava firme na sua opção, já que para ele, em primeiro lugar estava o vestibular que representava sua vida profissional.
1981 - Sylvio Kelly recebendo abraços e cumprimentos

Entretanto, João Havelange não se dava por vencido diante da decisão do amigo e companheiro de natação. João Havelange prometeu a Sylvio Kelly que fosse e quando voltasse ele arranjaria um lugar para o amigo. Sylvio Kelly, não se sentiu em condições de ponderar com novas argumentações. Resignado pela perda de um ano inteiro de vida estudantil, Sylvio Kelly foi para o Chile. E o esforço acabaria sido em vão, pois Sylvio Kelly saiu das piscinas de Viña del Mar sem nenhuma medalha. Sylvio Kelly só tinha uma certeza ao voltar ao Brasil, que o vestibular da PUC já tinha terminado.
O esforço de Sylvio Kelly não teria sido em vão para João Havelange. João Havelange conseguiu para Sylvio Kelly uma prova de segunda chamada em Petrópolis, na PUC local. João Havelange convenceu Sylvio Kelly a fazer a prova em Petrópolis com a promessa que, se aprovado no ano seguinte transferiria Sylvio Kelly para o Rio de Janeiro. Sylvio Kelly foi para Petrópolis fez a prova e passou. Um ano depois, Sylvio Kelly cobrou a promessa de João Havelange querendo voltar para o Rio. E assim foi feito. Três anos depois, em 1958, Sylvio Kelly se formaria em Direito pela PUC do Rio.
1981 - Sylvio Kelly recebendo os cumprimentos das atletas do Fluminense.



Em 1978, o então presidente do Fluminense, Francisco Horta, encontrava dificuldades para entrar em acordo com os diversos grupos influentes do Fluminense para fazer seu sucessor. Incentivado por alguns companheiros da turma da natação, Sylvio Kelly se lança candidato sem avisar João Havelange. João Havelange já estava apoiando a candidatura de Silvio da Silva Vasconcellos. Sylvio Kelly já estava conseguindo conquistar alguns apoios importantes até encontrar-se com João Havelange. João Havelange argumentou que se Sylvio Kelly e Silvio Vasconcellos saíssem como candidatos, Francisco Horta tranquilamente ganharia com o candidato dele. João Havelange argumentou que Silvio Kelly e Silvio Vasconcellos dividiriam os votos. E que um dos dois desistisse e quem desistisse, Havelange apoiaria na próxima eleição. E Havelange acreditava que, como Sylvio Kelly era o mais novo, deveria retirar sua candidatura.
Sylvio Kelly desistiu e no final, resultou na vitória de Silvio Vasconcellos. Como foi combinado, Sylvio Kelly atuou por três anos como Vice-presidente Jurídico de Silvio Vasconcellos, aguardando a sua vez. Em 1981, também como fora combinado, Sylvio Kelly se lançou candidato, mas encontrou resistências entre algumas chamadas lideranças boas de voto. E começaram a chamá-lo de “piscineiro”, em referência às suas origens da natação. Procurado por algumas lideranças que não queriam Sylvio Kelly na presidência, João Havelange resistiu.
1978 - A srª Maria José Kelly dos Santos entre seus filhos, os grandes nadadores Sylvio e Márvio, beneméritos do Fluminense e glória da natação brasileira.

Em um encontro entre João Havelange e Sylvio Kelly, Havelange tentou mostra-lhe que estava difícil. Perguntou se Sylvio Kelly queria mesmo ser presidente. E Sylvio Kelly estava firmemente decidido.  E Havelange respondeu: “Então está bom. Você vai ser eleito”.
Os descontentes com o desfecho do encontro entre Sylvio Kelly e João Havelange, resolveram então trocar o candidato que queriam no lugar de Sylvio Kelly, José Gil Carneiro de Mendonça, por outro ilustre tricolor, Manoel Schwartz. Os descontentes com a candidatura de Sylvio Kelly, acreditavam que, com esta manobra, fariam João Havelange abandonar o barco de Sylvio Kelly. Foi quando Manoel Schwartz foi a Roma. Sylvio Kelly não sabia que Manoel Schwartz tinha ido a Roma conversar com Havelange, para tentar convencê-lo a mudar de lado. João Havelange, não só manteve sua posição como fez questão de relatar toda a conversa num telex para Sylvio Kelly, que pediu para usar o telex na campanha. E Sylvio Kelly teve a permissão concedida por João Havelange para usar o telex. Sylvio Kelly distribuiu dezenas de cópias do telex aos sócios do Fluminense e à imprensa carioca. Manoel Schwartz mesmo assim resolveu desafiar o poder de João Havelange.
1981 - Sylvio Kelly dos Santos e João Havelange, na solenidade de posse

E Havelange ainda enfatizaria que o que fosse preciso, Sylvio Kelly poderia contar com ele. A conversa de Manoel Schwartz com João Havelange foi tão ruim, que Havelange não queria que Sylvio Kelly apenas vencesse. João Havelange queria uma vitória de goleada, e estava disposto a se empenhar pessoalmente, até pagando viagem de eleitor do Fluminense que estivesse fora do Rio de Janeiro, para garantir a Sylvio Kelly uma votação consagradora. João Havelange queria dar uma surra e disse a Sylvio Kelly para levar ao Fluminense no dia da eleição, quem ele quisesse. O compromisso de João Havelange com a candidatura de Sylvio Kelly já vinha de três anos.   
O nome de Manoel Schwartz foi apresentado há 32 dias antes da eleição. Até então, a eleição de Sylvio Kelly parecia garantida, quando então a situação começou a se alterar e existir algum equilíbrio e até certa vantagem para Manoel Schwartz, que tinha o apoio de muitos membros do Conselho Diretor da época. Manoel Schwartz teve um substancial apoio ao receber a sinalização de voto de Emílio Ibrahim. Ainda declarando apoio ao candidato Manoel Schwartz tinha Wilson Xavier, Nelson Duque, Ailton Machado e Hugo Molinaro.
1978 - O Benemérito e Vice-Presidente Sylvio Kelly dos Santos e suas filhas Cynthia e Sylvia, que desfilaram na abertura da XIV Olimpíada Tricolor

Emílio Ibrahim foi jogador de futebol do Fluminense e gozava de muito prestígio no Clube, sendo um dos conselheiros mais respeitados pela sua condição ímpar de sempre colocar o Fluminense acima das vaidades pessoais. Emílio Ibrahim jogou no time principal de futebol do Fluminense entre 1948 e 1949. Emílio Ibrahim quando jogava no Fluminense era conhecido apenas como Emílio. Em 1948Emílio Ibrahim foi campeão do Torneio Municipal e destacou-se como artilheiro do time, com 9 gols. Emílio Ibrahim já teve seu nome ventilado para ser presidente, mas sempre recusou-se em favor daquilo que considerava melhor para o Clube.
Emílio Ibrahim era Secretário de Obras do Estado do Rio de Janeiro. E ele próprio achou que o apoio ao candidato Manoel Schwartz deveria ser feito publicamente. No encontro em que ele confirmou seu apoio a Manoel Schwartz, estiveram presentes diversos conselheiros e dirigentes. Dentre eles estavam: João Boueri, Hugo Molinaro, Edgard Hargreaves, Angelo Chaves, Oswaldo Cochrane Filho, Carlos Edmundo Xavier de Oliveira, Raphael Adauto Costa, Nilton Graúna, Nelson Vaz Moreira, Povina Cavalcanti e Hugo Vanderlei.
1978 - Casal Sylvio Kelly dos Santos

Em uma determinada ocasião Raphael Adauto Costa deu sua opinião sobre Schwartz: “Ao eleger Manoel Schwartz o Conselho Deliberativo estará apenas promovendo por merecimento aquele que foi o mais eficiente colaborador de Silvio Vasconcelos”. O candidato Manoel Schwartz era Vice-presidente de Finanças na gestão Silvio Vasconcellos. O Vice-presidente de Relações Públicas e Divulgação, Raphael Adauto Costa era um dos fundadores do conhecido ‘Grupo da Sauna’.
O presidente Silvio Vasconcellos resolveu tirar férias no trabalho para se dedicar no mês de janeiro as suas duas grandes missões: Preparar as eleições do Fluminense e acompanhar de perto a organização de um jantar aos Campeões de 1980. O jantar para os campeões no Salão Nobre do Fluminense realizou-se no dia 6 de janeiro de 1981. As eleições estavam marcadas para o dia 13 de janeiro de 1981. Seria o último encontro dos administradores da gestão Silvio Vasconcellos com os atletas.
Silvio Vasconcellos não queria influenciar por vontade própria no resultado do pleito, porque manifestou-se neutro em face dos dois concorrentes terem sido membros do seu Conselho Diretor: Sylvio Kelly e Manoel Schwartz. E além desses dois, existia um terceiro candidato, o advogado criminal Mário Figueiredo. Silvio Vasconcellos seria como um magistrado nas eleições que iria escolher o seu sucessor.
Mário Figueiredo tinha como lema “perder dignamente”. Ele era o candidato considerado com menor chance nas eleições. Muitos boatos surgiram de que ele abandonaria a disputa. Entretanto, Mário Figueiredo foi até o final da eleição. Mário Figueiredo também não se considerava um candidato de oposição. Sabendo que não estava sendo apontado como favorito, mas se mantendo firme na sua candidatura, Mário Figueiredo afirmava que tinha como objetivo principal dar tudo o que podia em termos de trabalho para o Fluminense. Tanto assim que enviou uma mensagem ao Conselho Deliberativo do Clube explicando que não prometia nada a não ser muito trabalho, sempre ao lado do seu Conselho Diretor e do Conselho Deliberativo, caso fosse o eleito. Ainda neste documento, Mário Figueiredo afirmava que saberia encarar a derrota com dignidade, já que considerava que o Fluminense tinha que estar sempre acima de tudo. Essa mensagem terminava com um agradecimento aos que votassem nele e também o respeito e a compreensão para todos os que votassem nos demais candidatos.  
Faltando dois dias para a eleição, Sylvio Kelly estava com tudo preparado para a vitória nas eleições do dia 13 de janeiro, terça-feira. Sylvio Kelly já estava com seu Conselho Diretor definido, após a aceitação de Raphael de Almeida Magalhães em ser o Vice-presidente de Futebol.
O Conselho Diretor da gestão Sylvio Kelly:
Vice-presidente de Futebol: Raphael de Almeida Magalhães
Vice-presidente de Relações Públicas e Divulgação: Guilherme Vidal
Vice-presidente de Interesses Legais: Zenildo Costa Araújo
Vice-presidente de Esportes Amadores: Coaracy Nunes
Vice-presidente Administrativo: Francisco Homem de Carvalho
Vice-presidente Médico: Vicente Rondinelli
Vice-presidente Social: Jorge Silva
Vice-presidente de Finanças: Moacir Pereira da Silva

Sylvio Kelly acreditava que o apoio que vinha recebendo de grandes figuras do Clube era a prova de que sua vitória seria tranquila, principalmente porque havia um “esquema militar” armado, para evitar a ausência de voto de pessoas que o apoiavam. Seu “esquema militar” contava com automóveis para buscar e levar pessoas que votassem com ele. A meta da campanha era atingir 200 votos. Até pessoas de fora do Rio de Janeiro, como César Bacchi. Bacchi era ponta-esquerda tricolor dos velhos tempos, e mandaram buscar para votar em Sylvio Kelly. Bacchi era o ponta-esquerda tricampeão carioca de futebol de 1919. Bacchi veio de Campo Grande (MS), para apoiar a eleição de Sylvio Kelly. Bacchi e Marcos Carneiro de Mendonça eram os dois últimos integrantes vivos da gloriosa campanha do primeiro tricampeonato. Os dois apoiavam Sylvio Kelly.
A eleição começaria às 21 horas do dia 13, mas na véspera o Fluminense já vivia o clima de eleição. Era esperada a presença de aproximadamente 230 conselheiros. Além do equilíbrio entre os dois candidatos, a eleição apresentava uma característica interessante, que era o fato de não haver um candidato de oposição propriamente dito.
Sylvio Kelly recebia o apoio de João Havelange, que foi quem indicou o seu nome, desde julho de 1980, quando então sua candidatura era considerada como certa. Na reunião em que Havelange indicou Sylvio Kelly, estavam presentes vários conselheiros, houve a aprovação e assinatura de todos. O nome de Sylvio Kelly, com o apoio de João Havelange, tinha também um grande número de adeptos. E Sylvio Kelly citava que, o então presidente Silvio Vasconcellos era um deles.
A eleição foi presidida pelo ministro Álvaro Dias, que era o presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense. Ele chamaria nominalmente os conselheiros, que receberiam a cédula única e a depositariam na urna contendo seu voto. Após o término da votação o resultado:
VOTOS APURADOS:  267 VOTOS
SYLVIO KELLY DOS SANTOS:  195 VOTOS
MANOEL SCHWARTZ:  60 VOTOS
MÁRIO FIGUEIREDO:  7 VOTOS

O presidente Silvio Vasconcellos passaria o cargo no dia 30 de janeiro de 1981, ao presidente eleito Sylvio Kelly dos Santos, em solenidade iniciada às 20 horas. Silvio Vasconcellos, o presidente que deixava o cargo, fez um balanço dos três anos de sua administração. Ao ser empossado, Sylvio Kelly dos Santos declarou que se sentia “como se fosse disputar a prova de natação de 1.500 metros na hora da largada”. Sylvio Kelly ainda diria que “iria trabalhar com a mesma garra com que defendeu a camisa tricolor como atleta”.  Após a transmissão da presidência do Clube, os dirigentes do Fluminense, ofereceram um coquetel aos convidados. E em seguida vieram os abraços dos amigos e convidados.
Ao ser interpelado por Sylvio Kelly, a respeito de seu voto, Silvio Vasconcellos declarou: “Fique tranquilo. Sou um homem leal, que jamais desonrou a palavra que empenhou. Se fosse o caso, admitindo que surgissem apenas dois votos em seu nome, na apuração final, pode acreditar que um deles era o meu”.
No dia 30 de janeiro de 1981, faltava apenas uma pessoa: João Coelho Neto, o “Preguinho”. A eleição do presidente Sylvio Kelly dos Santos, na histórica noite de 13 de janeiro de 1981, com o maior percentual de presença de conselheiros já verificados numa eleição do Fluminense até então, era a maior diferença de votos obtida por um candidato, marcava também outro fato importante na vida do Clube: a invencibilidade de João Coelho Neto, o nosso saudoso Preguinho, em pleitos tricolores.
Preguinho emprestou seu apoio a 15 candidatos em eleições no Fluminense e permaneceu invicto. Conseguiu levá-los, sem uma exceção sequer, à honrosa posição de presidente do Fluminense Football Club. E Sylvio Kelly dos Santos entrava para a lista vitoriosa de presidentes eleitos com o apoio de Preguinho.
Infelizmente, Preguinho não pôde assistir ao histórico pleito e a consagradora posse de Sylvio Kelly dos Santos, candidato que escolheu como seu. Embora falecido a 30 de setembro de 1979, a mensagem de Preguinho, tal como antes, tinha sido seguida. Nos dias 13 e 30 de janeiro, os conselheiros do Fluminense ao se manifestarem a favor de Sylvio Kelly dos Santos reverenciavam a memória de João Coelho Neto, o Preguinho. O último candidato a presidente – Sylvio Kelly dos Santos – dos que ele pôde escolher para representar o Fluminense, obteve a mais expressiva vitória da história tricolor. Foi mais um recorde do invicto Preguinho. E esta seria, de fato, mais uma das honras obtidas na vida de Sylvio Kelly dos Santos.

Saudações Tricolores



3 comentários:

  1. Carlos Henrique Ferreira31 de janeiro de 2011 às 10:12

    Brilhante narrativa, rica em detalhes, acerca da eleição presidencial de uma das figuras mais ilustres da história do Fluminense FC. Este texto traduz bem a galhardia dos áureos tempos do nosso Clube e o "poder de decisão e influencia" das figuras notáveis do esporte mundial.

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  2. Infelizmente o Flu trocou Manoel Schwartz por Silvio Kelly. Alguns anos depois o Schwartz teve que assumir para consertar todos os erros da administração Kelly.
    Quantos anos o Flu perdeu nisto?

    SDS TRI
    Cassio Miranda

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  3. BRILHANTE TODA A HISTÓRIA RICA E PRINCIPALMENTE O INICIO ONDE NÃO ESQUECERAM DO SAUDOSO HÉLIO LOBO NOSSO TÉCNICO TÃO QUERIDO E AMADO.

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