terça-feira, 27 de outubro de 2009

"A ONDA" (DIE WELLE)

Recentemente, numa aula de História sobre a 2ª Guerra Mundial, após uma indagação de um jovem aluno ávido por informações, lembrei-me de um filme que assisti na TV há alguns anos atrás. Feito para a televisão “A Onda” (The Wave - 1981) foi baseado em um incidente real ocorrido em uma escola secundária norte-americana em 1967, em Palo Alto, na Califórnia (EUA). Antes de virar filme foi romanceado em livro. Foi um dos filmes que mais me marcou.

“A Onda” ganhou uma nova versão, feita na Alemanha, em 2008. Este filme alemão foi um dos frissons de 2008 pela temática e pela brilhante atuação dos atores. “A Onda” (Die Welle) tem Direção e Roteiro de Dennis Gansel. E no elenco: Jürgen Vogel (Rainer Wenger), Frederick Lau (Tim Stoltefuss), Max Riemelt (Marco), Jennifer Ulrich (Karo), Christiane Paul (Anke Wenger), Jacob Matschenz (Dennis), Cristina do Rego (Lisa). Gênero: Drama.

“A Onda” (Die Welle) é um dos grandes filmes da nova safra de bons filmes alemães do momento. Por trás de sua excelente história temos uma extraordinária mensagem à respeito da possibilidade de urgir novos movimentos.

Rainer Wenger é um daqueles professores modernos e que todos os alunos gostam. O professor decide dar uma aula diferente do convencional. Surge uma discussão na classe, de como a insanidade proveniente da história da Alemanha nos anos 1930 poderia ser explicada. Na dificuldade de utilizar palavras, Rainer Wenger decide iniciar uma experiência para demonstrar como se constitui uma legião de seguidores.

Todos passam a gostar da brincadeira, afinal todos falam a mesma língua e todos sentem fazer parte de um todo maior. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Todos procuravam por uma grande causa, uma idéia. O poder através da união. O poder do grupo deixaria todos envolvidos. Então, criam um nome para o grupo, “A Onda” (Die Welle) e passam a usar “camisas brancas”. E o professor Wenger torna-se "o grande líder".

Os alunos começam a fazer do grupo um estilo de vida e transformam o grupo no “maior grupo da escola”. E levam a experiência para fora da escola. Passam a ajudar qualquer um que seja do grupo, começam a pregar a filosofia e o estatuto do grupo, participam de festas e reuniões. Logo o orgulho e a satisfação em fazer parte do grupo, de algo maior, fazem com que eles comecem a propagar o grupo por toda a cidade.

Um dos integrantes do grupo, alerta outros integrantes que teriam um grande inimigo para administrar que seria o próprio crescimento do grupo e suas proporções imprevisíveis. Ou seja, uma simples experiência de sala de aula se torna aos poucos num grupo fora de controle. E, como mostra a história, é impossível que todos saiam ilesos de qualquer condicionamento subliminar.

O filme é muito bom pelo caráter social e psicológico que envolve a trama. Preste atenção do início ao fim, a história é fantástica. O “CIDADÃO FLUMINENSE” deixa como dica cultural e recomenda o filme “A Onda” (Die Welle). O filme está em cartaz na cidade do Rio de Janeiro.

É imprescindível trabalhar com os jovens desde cedo, a ética da tolerância, o respeito à diversidade cultural, a liberdade de expressão, bem como o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, onde a paz e a liberdade devem ser ativas. Portanto, sugere-se a exibição do filme "A Onda" (Die Welle) nos mais diversos locais onde se concentram jovens, como escolas, universidades, clubes e etc.

O “CIDADÃO FLUMINENSE” deixa aqui imagens do trailer legendado do filme “A Onda” (Die Welle). Bom filme! Boa reflexão! E Saudações Tricolores.


http://www.youtube.com/watch?v=JJC9j1r_S7g

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